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Q1289503 Enfermagem
Quando nos referimos à Equipe de Saúde da Família (ESF), falamos em uma equipe formada por profissionais de diversas áreas que atuam de forma articulada. Essa articulação das informações e ações da ESF, caracteriza sua forma de atuação:
Alternativas
Q1289502 Enfermagem
As ações que visam contribuir para proporcionar autonomia ao indivíduo e à família, com informações que os tornem capazes de escolher comportamentos que vão favorecer sua saúde, condições de trabalho, lazer e cultura são denominadas ações de:
Alternativas
Q1289501 Direito Sanitário
A Conferência de Saúde se reúne a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde. É convocada pelo:
Alternativas
Q1289499 Direito Constitucional
O artigo 198 da Constituição define que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e devem constituir um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
Alternativas
Q1289498 Direito Constitucional
Segundo o artigo 196 da Constituição Federal, e a lei 8080/90, o direito que deve ser garantido mediante políticas sociais e econômicas com acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação e para reduzir o risco de doença e de outros agravos é o direito à:
Alternativas
Q1289497 Direito Constitucional
A Constituição Federal é a lei maior de um país, superior a todas as outras leis. Em 1988, o Brasil promulgou a sua 7ª Constituição, também chamada de Constituição:
Alternativas
Q1289496 Saúde Pública
É vedada a contratação temporária ou terceirizada de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias, salvo:
Alternativas
Q1289495 Enfermagem
Entre as diretrizes dos planos de carreira dos ACS (Agente Comunitário de Saúde), está o estabelecimento de critérios de:
Alternativas
Q1289494 Enfermagem
Previsto em lei, baseado no piso salarial, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) deve atuar em sua região em uma jornada de:
Alternativas
Q1289448 Psicologia
Em relação a postura Ética do profissional de psicologia (RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05), no que concerne ao sigilo das informações em seu código de Ética, marque a alternativa falsa:
Alternativas
Q1289447 Psicologia
Visto que, frente à morte, não há o que ser feito, muitas vezes, o que as pessoas enlutadas precisam é, principalmente em um hospital, apenas a compreensão da sua forma de externalizar o luto (Silva, 2003). Por isso, é importante ao profissional de psicologia oportunizar ao paciente e familiares, EXCETO: 
Alternativas
Q1289446 Psicologia
O sofrimento do paciente terminal, bem como o das pessoas que o cercam, abrange os aspectos biopsicossociais. Este paciente necessita e é capaz de compreender que sua vida ainda não acabou na ocasião da notícia, ele ainda terá planos a realizar. No ambiente hospitalar o paciente torna-se a doença e deixa de ter seu próprio nome, passa a ser alguém portador de uma determinada patologia, criando assim, o estigma do doente-paciente, até no mesmo sentido de sua própria passividade perante novos fatos e perspectivas existenciais (Domingues, et al 2013).
Analise as proposições abaixo:
I. O primeiro dos trabalhos do psicólogo no atendimento hospitalar é entender que é necessário uma boa identificação entre ele e seus pacientes. Não é demais conferir bem o nome com o número do leito no início da consulta e depois buscar mais dados que o levem a conhecer melhor o paciente. Cabe ao psicólogo também apresentar-se ao doente a cada novo dia, a fim de evitar confusões.
II. Deve ajudar o paciente na busca de mecanismos, de enfrentamento que o ajudarão a manter sua autoestima e estabilidade diante do quadro patológico, jamais se esquecendo de que religião e espiritualidade são aspectos importantes para o paciente e seus familiares.
III. Quanto à intervenção antes da morte, é relevante comunicar e informar ao paciente sobre sua doença e atuação de medicações e tratamento, para que transtornos físicos e emocionais sejam evitados. É desejável que o terapeuta tenha conhecimento da forma de comunicabilidade da família para com o paciente em relação ao seu estado e sua doença.
IV. O psicólogo precisa de um ambiente determinado e separado para operar sua profissão dentro de um ambiente hospitalar, até mesmo porque se trata de um tipo de ambiente que favorece a atividade psicoterapêutica em termos de espaço físico.
Alternativas
Q1289445 Psicologia
No âmbito hospitalar, a falta de clareza quanto às atribuições dos diferentes profissionais, principalmente em profissões emergentes, é um dos fatores que dificulta o trabalho em equipe. O hospital é uma instituição complexa, que envolve um grande número de especialidades. Esses profissionais são preparados para tomar decisões importantes em curto espaço de tempo. Tradicionalmente, tais decisões competem aos médicos. No entanto, com o aparecimento de novas especialidades, os médicos contam hoje com o auxílio de diversos profissionais de campos emergentes. Um desses campos é a Psicologia (Bucher, 2003).
Analise as proposições em relação a atuação do psicólogo no contexto hospitalar e marque a alternativa falsa:
Alternativas
Q1289444 Psicologia
“A psicologia social da saúde configura-se como um campo de conhecimento e prática que trata das questões psicológicas com enfoque mais social, coletivo e comunitário voltado para a saúde.” (Aguiar, 2007.) Considerando a definição da psicologia social da saúde, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(____) Todas as atividades da psicologia social da saúde devem se centrar tanto na busca de saúde integral quanto na busca da saúde mental. (____) De acordo com a visão da autora Spink, a psicologia social da saúde é como um campo ampliado de atuação do psicólogo nas instituições de saúde. (____) A psicologia social da saúde reconhece a saúde como um fenômeno multidimensional em que interagem aspectos biológicos, psicológicos e sociais; sendo assim, ela não tem como objetivo trabalhar dentro de um modelo integrado, apenas busca caminhar para uma compreensão mais holística do processo saúde-doença-cuidado.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1289443 Psicologia
Sobre a atuação do psicólogo no contexto hospitalar, verifica-se a importância do mesmo no trabalho interdisciplinar (Lima, 2011). Analise as afirmativas e marque a alternativa falsa:
Alternativas
Q1289442 Psicologia
O conhecimento na área da saúde tem crescido muito nas últimas décadas, levando a um incremento considerável dos conteúdos, artigos e relatos clínicos ou científicos sobre as mais diversas especialidades e disciplinas em saúde. Desta forma, cada vez mais um único problema de saúde tem contado com a assistência conjunta de vários profissionais em prol da recuperação de um paciente. Então torna-se necessário o estabelecimento de políticas éticas para o relacionamento entre estes profissionais, com o objetivo de diminuir possíveis atritos que possam interromper um sincronismo e uma harmonia vitais para a saúde e a qualidade de vida dos pacientes (Lima, 2011).

Quais das premissas abaixo não se refere ao cumprimento da conduta ética na equipe multidisciplinar:
Alternativas
Q1289441 Psicologia
Estudo de caso (Brito & Duarte, 2004): 

    O nome adotado no Estudo de caso é fictício. Helena, uma mulher de 53 anos de idade, era casada com um administrador de empresa desempregado e tinha três filhos, sendo duas mulheres e um homem. Era a filha mais velha de cinco irmãos. Descreveu o pai como uma pessoa rígida, verbalmente abusiva, perfeccionista. Já a mãe, descreveu como sendo uma pessoa dócil, dependente, passiva, prestativa e sem ambições.
    Relatou que se casou aos dezesseis anos para sair de casa, pois até então, não tivera liberdade. Só quando colocou uma aliança no dedo” pôde sair só com o noivo, e, mesmo assim, com longas admoestações do pai que temia que ela se perdesse na vida. Depois que concluiu o primeiro grau, empregou-se numa empresa pública que estava para ser privatizada. 
    Esta questão deixou Helena indecisa se deveria aposentar proporcionalmente ou não. Adiou a decisão, pois gostava do trabalho e dos colegas.
    Helena e a família estavam passando por dificuldades financeiras devido à demissão do marido. Esta situação a incomodava bastante, pois o filho queria se casar e na sua avaliação o momento não era propício. Recentemente Helena experimentara uma ligeira tontura. Com o passar do tempo sua tontura piorou e ela começou a sentir o aumento de sua freqüência cardíaca, juntamente com tremores e transpiração excessiva. Sua respiração estava cada vez mais ofegante, sentia a boca seca e dores e pressão no peito.
    Com o agravamento dessas manifestações, ela deixara de sair de casa. Não ia a bancos e supermercados, não fazia compras e não ia à casa das filhas visitar os netos. Quando um deles se machucou, ela correu, tirou o carro da garagem, mas quando se viu na rua, teve a sensação de que ia morrer. Voltou com o carro para a garagem e solicitou ao esposo que a levasse até o neto. Ainda assim, experimentou um intenso pavor durante o trajeto, pavor esse que se repetia a cada dia quando saía de casa para o trabalho na companhia do marido. Helena deixou de dirigir.
    Após realizar exames médicos de rotina, foi diagnosticada como sofrendo de distúrbio neurovegetativo. A qual foi orientada a tomar a medicação prescrita e não levar as coisas da vida tão sério. Não satisfeita com o diagnóstico, procurou um cardiologista e a seguir um psiquiatra com o qual se tratou farmacologicamente por seis meses sem sucesso.
    Procurou uma psicóloga, onde na ocasião nas duas primeiras sessões do processo terapêutico foram usadas para reunir informações. A queixa inicial incluía descrições de taquicardia, sudorese, tonturas, tremores, perda de controle, sensações de morte iminente, pavor e sufoco. Também relatou problemas no sono, dificuldades de concentração, receio de ficar só, e comportamentos de evitação que incluíam a recusa em dirigir. Como parte da avaliação, Helena respondeu ao Questionário de História Vital (Lazarus, 1980) que confirmou os eventos relatados na entrevista inicial.
    Em seguida, Helena foi orientada a praticar o relaxamento em casa pelo menos três vezes ao dia. A hiperventilação foi usada na presença da terapeuta para evocar os sinais característicos dos respondentes fisiológicos, tais como palpitações, tremores, tonteiras, sensações de falta de ar, vertigens e sudorese. A aplicação desta técnica pode ser compreendida através do fragmento de sessão abaixo:
    T = Helena, gostaria de fazer uma demonstração para ajudá-la a compreender os sinais de ansiedade que tanto te incomodam.
     C = Ah, não! Só de pensar nisso tudo, tenho medo.
    T =Isso poderia ajudá-la a controlar aquelas sensações desagradáveis... 
    C = Ah, meu Deus! Eu não vou conseguir...(começa a chorar) Após várias considerações e hesitações, Helena concordou.
    Antes de realizar a técnica de hiperventilação, a terapeuta aproximou-se de Helena, tomou-lhe a mão e perguntou: Vamos começar?”.
    T = Agora, gostaria que você respirasse muito rápido, inalando o ar através da boca como se estivesse realmente sem fôlego. Observe como eu estou fazendo (a terapeuta começa, então, a respirar pela boca demonstrando a Helena como ela deveria proceder).
    T = Está pronta?
     C = Sim.
    T = Então comece a respirar da maneira que lhe demonstrei. Vamos iniciar juntas. Está bem?
    A terapeuta acompanhou Helena no princípio do exercício de hiperventilação e a encorajou a concluí-lo sozinha por um minuto e meio a dois minutos. Ao final do exercício, soltou sua mão e retornou ao seu lugar.
    T = Muito bem. Agora, levante-se.
    C = Oh, meu Deus? Estou ofegante. 
Parece que vou desmaiar.
    C = Meu coração bate muito forte, estou tonta... Acho que se não estivesse sentada, iria desmaiar aqui mesmo.
    T = Penso que realmente é muito desagradável para você sentir-se assim. Agora, feche os olhos e comece a respirar lentamente, suavemente... Isso... Muito bem! Continue assim, respirando lenta e suavemente da maneira que você aprendeu no relaxamento. Pausa... Você se sentirá bem melhor. Pausa... Continue a respirar assim: inalando o ar pelo nariz e exalando-o pela boca... Pausa...
    T = E, então? Como está se sentindo agora?
    C = Acho que se você não estivesse aqui comigo, eu teria desmaiado.
    T = Você não desmaiou. Isso já ocorreu durante estes momentos em que experimentou tais sensações?
    C = Não, nunca desmaiei.
    As sessões prosseguiram e Helena começou a obter resultados verificando que os pensamentos disfuncionais acerca do medo de sair de caso estavam diminuindo e já conseguia ir na padaria e em outros locais.
O Problema de Helena foi acompanhado por vários profissionais. Considerando o estudo de caso pode-se verificar que Helena:
Alternativas
Q1289440 Psicologia
Estudo de caso (Brito & Duarte, 2004): 

    O nome adotado no Estudo de caso é fictício. Helena, uma mulher de 53 anos de idade, era casada com um administrador de empresa desempregado e tinha três filhos, sendo duas mulheres e um homem. Era a filha mais velha de cinco irmãos. Descreveu o pai como uma pessoa rígida, verbalmente abusiva, perfeccionista. Já a mãe, descreveu como sendo uma pessoa dócil, dependente, passiva, prestativa e sem ambições.
    Relatou que se casou aos dezesseis anos para sair de casa, pois até então, não tivera liberdade. Só quando colocou uma aliança no dedo” pôde sair só com o noivo, e, mesmo assim, com longas admoestações do pai que temia que ela se perdesse na vida. Depois que concluiu o primeiro grau, empregou-se numa empresa pública que estava para ser privatizada. 
    Esta questão deixou Helena indecisa se deveria aposentar proporcionalmente ou não. Adiou a decisão, pois gostava do trabalho e dos colegas.
    Helena e a família estavam passando por dificuldades financeiras devido à demissão do marido. Esta situação a incomodava bastante, pois o filho queria se casar e na sua avaliação o momento não era propício. Recentemente Helena experimentara uma ligeira tontura. Com o passar do tempo sua tontura piorou e ela começou a sentir o aumento de sua freqüência cardíaca, juntamente com tremores e transpiração excessiva. Sua respiração estava cada vez mais ofegante, sentia a boca seca e dores e pressão no peito.
    Com o agravamento dessas manifestações, ela deixara de sair de casa. Não ia a bancos e supermercados, não fazia compras e não ia à casa das filhas visitar os netos. Quando um deles se machucou, ela correu, tirou o carro da garagem, mas quando se viu na rua, teve a sensação de que ia morrer. Voltou com o carro para a garagem e solicitou ao esposo que a levasse até o neto. Ainda assim, experimentou um intenso pavor durante o trajeto, pavor esse que se repetia a cada dia quando saía de casa para o trabalho na companhia do marido. Helena deixou de dirigir.
    Após realizar exames médicos de rotina, foi diagnosticada como sofrendo de distúrbio neurovegetativo. A qual foi orientada a tomar a medicação prescrita e não levar as coisas da vida tão sério. Não satisfeita com o diagnóstico, procurou um cardiologista e a seguir um psiquiatra com o qual se tratou farmacologicamente por seis meses sem sucesso.
    Procurou uma psicóloga, onde na ocasião nas duas primeiras sessões do processo terapêutico foram usadas para reunir informações. A queixa inicial incluía descrições de taquicardia, sudorese, tonturas, tremores, perda de controle, sensações de morte iminente, pavor e sufoco. Também relatou problemas no sono, dificuldades de concentração, receio de ficar só, e comportamentos de evitação que incluíam a recusa em dirigir. Como parte da avaliação, Helena respondeu ao Questionário de História Vital (Lazarus, 1980) que confirmou os eventos relatados na entrevista inicial.
    Em seguida, Helena foi orientada a praticar o relaxamento em casa pelo menos três vezes ao dia. A hiperventilação foi usada na presença da terapeuta para evocar os sinais característicos dos respondentes fisiológicos, tais como palpitações, tremores, tonteiras, sensações de falta de ar, vertigens e sudorese. A aplicação desta técnica pode ser compreendida através do fragmento de sessão abaixo:
    T = Helena, gostaria de fazer uma demonstração para ajudá-la a compreender os sinais de ansiedade que tanto te incomodam.
     C = Ah, não! Só de pensar nisso tudo, tenho medo.
    T =Isso poderia ajudá-la a controlar aquelas sensações desagradáveis... 
    C = Ah, meu Deus! Eu não vou conseguir...(começa a chorar) Após várias considerações e hesitações, Helena concordou.
    Antes de realizar a técnica de hiperventilação, a terapeuta aproximou-se de Helena, tomou-lhe a mão e perguntou: Vamos começar?”.
    T = Agora, gostaria que você respirasse muito rápido, inalando o ar através da boca como se estivesse realmente sem fôlego. Observe como eu estou fazendo (a terapeuta começa, então, a respirar pela boca demonstrando a Helena como ela deveria proceder).
    T = Está pronta?
     C = Sim.
    T = Então comece a respirar da maneira que lhe demonstrei. Vamos iniciar juntas. Está bem?
    A terapeuta acompanhou Helena no princípio do exercício de hiperventilação e a encorajou a concluí-lo sozinha por um minuto e meio a dois minutos. Ao final do exercício, soltou sua mão e retornou ao seu lugar.
    T = Muito bem. Agora, levante-se.
    C = Oh, meu Deus? Estou ofegante. 
Parece que vou desmaiar.
    C = Meu coração bate muito forte, estou tonta... Acho que se não estivesse sentada, iria desmaiar aqui mesmo.
    T = Penso que realmente é muito desagradável para você sentir-se assim. Agora, feche os olhos e comece a respirar lentamente, suavemente... Isso... Muito bem! Continue assim, respirando lenta e suavemente da maneira que você aprendeu no relaxamento. Pausa... Você se sentirá bem melhor. Pausa... Continue a respirar assim: inalando o ar pelo nariz e exalando-o pela boca... Pausa...
    T = E, então? Como está se sentindo agora?
    C = Acho que se você não estivesse aqui comigo, eu teria desmaiado.
    T = Você não desmaiou. Isso já ocorreu durante estes momentos em que experimentou tais sensações?
    C = Não, nunca desmaiei.
    As sessões prosseguiram e Helena começou a obter resultados verificando que os pensamentos disfuncionais acerca do medo de sair de caso estavam diminuindo e já conseguia ir na padaria e em outros locais.
Qual a psicoterapia utilizada no caso de Helena?
Alternativas
Q1289439 Psicologia
Estudo de caso (Brito & Duarte, 2004): 

    O nome adotado no Estudo de caso é fictício. Helena, uma mulher de 53 anos de idade, era casada com um administrador de empresa desempregado e tinha três filhos, sendo duas mulheres e um homem. Era a filha mais velha de cinco irmãos. Descreveu o pai como uma pessoa rígida, verbalmente abusiva, perfeccionista. Já a mãe, descreveu como sendo uma pessoa dócil, dependente, passiva, prestativa e sem ambições.
    Relatou que se casou aos dezesseis anos para sair de casa, pois até então, não tivera liberdade. Só quando colocou uma aliança no dedo” pôde sair só com o noivo, e, mesmo assim, com longas admoestações do pai que temia que ela se perdesse na vida. Depois que concluiu o primeiro grau, empregou-se numa empresa pública que estava para ser privatizada. 
    Esta questão deixou Helena indecisa se deveria aposentar proporcionalmente ou não. Adiou a decisão, pois gostava do trabalho e dos colegas.
    Helena e a família estavam passando por dificuldades financeiras devido à demissão do marido. Esta situação a incomodava bastante, pois o filho queria se casar e na sua avaliação o momento não era propício. Recentemente Helena experimentara uma ligeira tontura. Com o passar do tempo sua tontura piorou e ela começou a sentir o aumento de sua freqüência cardíaca, juntamente com tremores e transpiração excessiva. Sua respiração estava cada vez mais ofegante, sentia a boca seca e dores e pressão no peito.
    Com o agravamento dessas manifestações, ela deixara de sair de casa. Não ia a bancos e supermercados, não fazia compras e não ia à casa das filhas visitar os netos. Quando um deles se machucou, ela correu, tirou o carro da garagem, mas quando se viu na rua, teve a sensação de que ia morrer. Voltou com o carro para a garagem e solicitou ao esposo que a levasse até o neto. Ainda assim, experimentou um intenso pavor durante o trajeto, pavor esse que se repetia a cada dia quando saía de casa para o trabalho na companhia do marido. Helena deixou de dirigir.
    Após realizar exames médicos de rotina, foi diagnosticada como sofrendo de distúrbio neurovegetativo. A qual foi orientada a tomar a medicação prescrita e não levar as coisas da vida tão sério. Não satisfeita com o diagnóstico, procurou um cardiologista e a seguir um psiquiatra com o qual se tratou farmacologicamente por seis meses sem sucesso.
    Procurou uma psicóloga, onde na ocasião nas duas primeiras sessões do processo terapêutico foram usadas para reunir informações. A queixa inicial incluía descrições de taquicardia, sudorese, tonturas, tremores, perda de controle, sensações de morte iminente, pavor e sufoco. Também relatou problemas no sono, dificuldades de concentração, receio de ficar só, e comportamentos de evitação que incluíam a recusa em dirigir. Como parte da avaliação, Helena respondeu ao Questionário de História Vital (Lazarus, 1980) que confirmou os eventos relatados na entrevista inicial.
    Em seguida, Helena foi orientada a praticar o relaxamento em casa pelo menos três vezes ao dia. A hiperventilação foi usada na presença da terapeuta para evocar os sinais característicos dos respondentes fisiológicos, tais como palpitações, tremores, tonteiras, sensações de falta de ar, vertigens e sudorese. A aplicação desta técnica pode ser compreendida através do fragmento de sessão abaixo:
    T = Helena, gostaria de fazer uma demonstração para ajudá-la a compreender os sinais de ansiedade que tanto te incomodam.
     C = Ah, não! Só de pensar nisso tudo, tenho medo.
    T =Isso poderia ajudá-la a controlar aquelas sensações desagradáveis... 
    C = Ah, meu Deus! Eu não vou conseguir...(começa a chorar) Após várias considerações e hesitações, Helena concordou.
    Antes de realizar a técnica de hiperventilação, a terapeuta aproximou-se de Helena, tomou-lhe a mão e perguntou: Vamos começar?”.
    T = Agora, gostaria que você respirasse muito rápido, inalando o ar através da boca como se estivesse realmente sem fôlego. Observe como eu estou fazendo (a terapeuta começa, então, a respirar pela boca demonstrando a Helena como ela deveria proceder).
    T = Está pronta?
     C = Sim.
    T = Então comece a respirar da maneira que lhe demonstrei. Vamos iniciar juntas. Está bem?
    A terapeuta acompanhou Helena no princípio do exercício de hiperventilação e a encorajou a concluí-lo sozinha por um minuto e meio a dois minutos. Ao final do exercício, soltou sua mão e retornou ao seu lugar.
    T = Muito bem. Agora, levante-se.
    C = Oh, meu Deus? Estou ofegante. 
Parece que vou desmaiar.
    C = Meu coração bate muito forte, estou tonta... Acho que se não estivesse sentada, iria desmaiar aqui mesmo.
    T = Penso que realmente é muito desagradável para você sentir-se assim. Agora, feche os olhos e comece a respirar lentamente, suavemente... Isso... Muito bem! Continue assim, respirando lenta e suavemente da maneira que você aprendeu no relaxamento. Pausa... Você se sentirá bem melhor. Pausa... Continue a respirar assim: inalando o ar pelo nariz e exalando-o pela boca... Pausa...
    T = E, então? Como está se sentindo agora?
    C = Acho que se você não estivesse aqui comigo, eu teria desmaiado.
    T = Você não desmaiou. Isso já ocorreu durante estes momentos em que experimentou tais sensações?
    C = Não, nunca desmaiei.
    As sessões prosseguiram e Helena começou a obter resultados verificando que os pensamentos disfuncionais acerca do medo de sair de caso estavam diminuindo e já conseguia ir na padaria e em outros locais.
Qual a hipótese diagnóstica para o problema de Helena?
Alternativas
Q1289438 Psicologia
As Teorias da Aprendizagem são modelos teóricos desenvolvidos cientificamente para explicar como ocorrem os processos de ensino-aprendizagem no transcorrer da história da Psicologia do Desenvolvimento Humano e da Psicologia da Educação, buscando dar respostas às perguntas e indagações surgidas nas instituições de ensino (Bock, Furtado & Teixeira, 2000). Diante do exposto analise as afirmativas em verdadeiras ou falsas:

I. Para Wallon, a aprendizagem está relacionada com o desenvolvimento da individualidade como unidade afetiva e cognitiva dos sujeitos. O estudo do desenvolvimento humano deve ser feito na sucessão das etapas e dos conflitos no decorrer da vida, sendo a linguagem e a cultura que fornecem ao pensamento as ferramentas para a sua evolução; a sua interação com o mundo biológico não depende apenas do seu amadurecimento intelectual, mas de habilidades mais complexas para interagir com a cultura existente entre o sujeito e seu meio.
II. Segundo Vygotsky, a aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende a ideia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando com passar do tempo. O desenvolvimento é pensado como um processo em que estão presentes a maturação do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem.
III. Para Rogers o professor tem a função de facilitador e deverá contar com o desejo de participação do aluno. Ele não exigirá a participação do grupo, que poderá aceitar ou recusar sua intervenção. O docente deve colocar recursos à disposição da turma, em interação grupal, num clima de liberdade, ficando atento às ideias e aos variados sentimentos dos alunos.

Dentre as afirmativas são verdadeiras:
Alternativas
Respostas
1921: C
1922: D
1923: B
1924: A
1925: E
1926: C
1927: B
1928: A
1929: D
1930: E
1931: D
1932: A
1933: E
1934: B
1935: D
1936: A
1937: C
1938: C
1939: E
1940: B