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Q3056280 Farmácia
INSTRUÇÃO: Considere o trecho a seguir, para responder a esta questão.

Falhas na etapa de prescrição, sejam elas na redação da prescrição ou no processo de decisão terapêutica, são consideradas erros de medicação. Associadas a vários outros fatores, aumenta-se o risco de incidentes relacionados ao processo de utilização de medicamentos, impactando na segurança do paciente. Esta, por sua vez, é essencial em qualquer Rede de Atenção à Saúde. Dessa forma, como consequência, aumenta-se a ocorrência de eventos adversos.
Fonte: LIMA, Rodrigo Fonseca et al. Análise de prescrições de uma unidade básica de saúde na perspectiva da segurança do paciente. Disponível em: http://gg.gg/1brby6. Acesso em: 19 ago. 2024.

Quando se trata das prescrições, algumas práticas não adequadas são frequentes, aumentando o risco de incidentes relacionados ao processo de utilização de medicamentos. Nesse contexto, foram descritos a seguir alguns erros dos prescritores que podem ser encontrados na etapa da análise de uma prescrição medicamentosa. Analise-os.

I- Uso de abreviaturas, siglas e símbolos inadequados.
II- Letras e palavras ilegíveis e apresentando rasuras.
III- Falha na compreensão do nome do princípio ativo.
IV- Dados incompletos como ausência da posologia.
V- Ausência do nome e assinatura do prescritor.

Está CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Q3056272 Farmácia
O farmacêutico gestor é aquele profissional que valoriza o lado técnico e humano, dividindo seu tempo entre estar à frente do negócio, mantendo-se a par das inovações, atualizando-se constantemente, não obstante, mantendo o foco no cuidado ao paciente/cliente, promovendo saúde através dos serviços farmacêuticos prestados.
Fonte: CRFMG. Gestão farmacêutica: depoimentos. Disponível em: https://crfmg.org.br/facadiferenca/gestao.php. Acesso em: 19 ago. 2024.

Em relação às competências e habilidades do farmacêutico gestor, analise as asserções I e II, a seguir:

I.O farmacêutico gestor deve aplicar os conceitos da economia, dos custos da terapia medicamentosa ao estudo dos medicamentos, otimizando os gastos financeiros sem prejuízo ao tratamento do paciente e para a sociedade em geral.
PORQUE
II.O farmacêutico deve saber identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos comercializados no mercado brasileiro, com o objetivo de garantir que os benefícios do uso desses produtos sejam maiores que os riscos por eles causados.

Acerca das asserções, pode-se afirmar que:  
Alternativas
Q3054780 Odontologia
Uma alternativa comum à instrumentação mecânica manual para a terapia periodontal não cirúrgica é o uso de instrumentos sônicos ou ultrassônicos. O instrumento sônico converte a pressão do ar em uma vibração mecânica, a qual é levada para o inserto (ponta do instrumento), e o instrumento ultrassônico converte a energia elétrica em vibração na ponta do inserto. Com base em seus conhecimentos sobre esses instrumentos, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q3054778 Odontologia
A periodontite agressiva é uma forma severa de doença periodontal que se caracteriza pela rápida perda de inserção e destruição óssea, afetando principalmente indivíduos jovens e saudáveis. Essa condição pode ser influenciada por fatores genéticos, como indicado pela agregação familiar observada em alguns casos. O tratamento precoce e eficaz é crucial para evitar a perda dentária e preservar a saúde bucal. É importante que indivíduos com histórico familiar de periodontite agressiva busquem avaliação periodontal regular e adotem práticas rigorosas de higiene oral. Sobre a periodontite agressiva, analise as afirmativas a seguir.

I- A periodontite agressiva, localizada ou generalizada, em sua grande maioria, não está associada à presença do Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) nos sítios afetados.
II- A periodontite agressiva, localizada ou generalizada, em sua grande maioria, está associada à presença do Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) nos sítios afetados.
III- O tratamento da periodontite agressiva, geralmente, considera o uso de antibióticos sistêmicos, os quais geram um benefício clínico para o caso, e recomenda-se somente o uso de amoxicilina, após a terapia mecânica.
IV- O tratamento da periodontite agressiva, geralmente, considera o uso de antibióticos sistêmicos, os quais geram um benefício clínico para o caso, e recomenda-se a administração associada de amoxicilina e metronidazol como complemento da terapia mecânica convencional.
V- O tratamento da periodontite agressiva envolve somente a terapia mecânica convencional ou acesso cirúrgico, uma vez que a desorganização do biofilme já elimina por completo o Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) nos sítios afetados, sem a recorrência das lesões nesses locais.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3054777 Odontologia
A terapia periodontal busca alcançar vários objetivos essenciais para a saúde bucal do paciente. O controle da infecção periodontal e a restauração da saúde dos tecidos são fundamentais para evitar a progressão da doença e promover a regeneração das áreas afetadas. A terapia mecânica, que inclui procedimentos como raspagem e alisamento radicular, é considerada o tratamento de primeira linha devido à sua eficácia comprovada ao longo dos anos. No entanto, o sucesso a longo prazo do tratamento periodontal não depende apenas da habilidade técnica do profissional, mas também de uma série de fatores complementares. A adesão do paciente à higiene oral diária, o controle efetivo da microbiota patogênica e uma resposta imunológica adequada são cruciais para manter a saúde periodontal. Em alguns casos, o uso de antibióticos sistêmicos pode ser recomendado como um complemento ao tratamento mecânico, visando potencializar o controle da infecção e auxiliar na eliminação de bactérias periodontopatogênicas. É importante que o plano de tratamento seja personalizado para cada paciente, considerando as particularidades de sua condição periodontal e a resposta ao tratamento inicial. Dessa forma, assinale a alternativa, segundo a literatura, que apresenta o padrão-ouro para o uso de antibióticos em paciente com periodontite. 
Alternativas
Q3054775 Odontologia
Quando já há uma lesão estabelecida (estágio final da gengivite) e o eprocesso inflamatório, juntamente com a agressão, tendem a aumentar, o tecido conjuntivo periodontal tende a se romper, gerando uma perda de inserção do tecido conjuntivo no dente, que leva a uma migração na direção apical do epitélio juncional, com o crescimento de um epitélio com inúmeras invaginações no tecido conjuntivo adjacente, com o objetivo de formar uma barreira entre os tecidos e o biofilme bacteriano. Com base no processo de patogênese da periodontite, a alteração descrita denomina-se: 
Alternativas
Q3054773 Odontologia
O diabetes mellitus é uma condição clínica, que se estima afetar cerca de 463 milhões de pessoas no mundo na faixa etária de 20 a 79 anos. As alterações metabólicas decorrentes do diabetes mellitus estão associadas a uma gama de alterações agudas e crônicas no organismo e a periodontite é uma dessas condições por ela modificadas. Considere as afirmativas a seguir sobre o diabetes e a periodontite.

I- Os pacientes diabéticos não controlados possuem uma suscetibilidade maior à periodontite.
II- Os pacientes diabéticos não controlados podem apresentar abscessos periodontais com maior frequência
III- O estado de hiperglicemia oriundo do diabetes promove um aumento do processo inflamatório (sistêmico) que leva a um aumento do estresse oxidativo o que pode levar a uma alteração da composição do biofilme subgengival.
IV- Os estudos demonstram que o tratamento periodontal promove somente melhorias na saúde periodontal, sem qualquer promoção de melhoria na saúde sistêmica.

Estão CORRETAS, as afirmativas 
Alternativas
Q3054771 Odontologia
O exame periodontal deve ser sistematizado, sendo de fundamental importância para a detecção precoce das alterações periodontais o diagnóstico, a avaliação da progressão e a resposta ao tratamento periodontal. O gráfico periodontal ou periograma é um conjunto de dados clínicos que englobam a mobilidade dentária, envolvimento de furca, sangramento na sondagem, profundidade de sondagem, margem gengival e nível de inserção clínica. Ao realizar o periograma, o parâmetro clínico que deve ser aferido para identificar e mensurar a progressão da destruição do periodonto de sustentação associada com a periodontite é 
Alternativas
Q3054770 Odontologia
Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, tabagista, sem alteração sistêmica, procurou atendimento odontológico com queixa de sangramento durante a escovação, em múltiplos locais da boca. Ao exame clínico, foi observado aumento gengival sem perda de inserção e cálculo supragengival no primeiro, terceiro e quinto sextantes. O diagnóstico foi gengivite associada ao biofilme como fator local. Para esse diagnóstico, o tratamento deve ser:

1. Orientação de higiene oral e motivação.
2. Reavaliação.
3. Manutenção.
4. Raspagem supragengival.
5. Aconselhamento contra o tabagismo.

A sequência CORRETA em que ocorre o processo é: 
Alternativas
Q3054769 Odontologia
Indivíduo de 40 anos de idade procura o atendimento odontológico queixando-se de dor e gengiva inchada na região inferior, posterior do lado esquerdo. Ao exame clínico, observou-se que o dente 46 apresentava restauração em resina, envolvendo as superfícies distal, oclusal e mesial satisfatória, presença de tumefação com formato ovoide circunscrita na região do terço médio radicular por vestibular e com dor a percussão vertical e ausência de corpo estranho no sulco gengival. Ao exame radiográfico, verificou-se perda óssea do tipo angular, acometendo do terço cervical ao médio da superfície mesial e envolvendo a região de furca. O teste de sensibilidade pulpar para todos os dentes foi positivo para polpa normal. Em relação à situação descrita para o dente 46, assinale a alternativa CORRETA para provável diagnóstico. 
Alternativas
Q3054768 Odontologia
O tecido gengival e ligamento periodontal contam com a presença de fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos, que compõem as fibras gengivais e o ligamento periodontal. Embora muitas fibras colágenas na gengiva e no ligamento periodontal possam estar distribuídas aleatoriamente, boa parte delas tende a se dispor em feixes de grupos com orientações e inserções bem definidas, sendo subdivididas em grupos. Considerando esse assunto, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira coluna:

A- Fibras circulares
B- Fibras dentogengivais
C- Fibras dentoperiostais
D- Fibras transeptais E- Fibras horizontais e oblíquas

( ) 1. São feixes de fibras localizados na gengiva livre e que circundam o dente como se fosse um anel ou bainha.
( ) 2. Estendem-se entre o cemento supra-alveolar de dentes vizinhos e seguem um trajeto retilíneo através do septo interdental, e estão inseridas no cemento de dentes adjacentes.
( ) 3. Estão integradas ao cemento de porção supra-alveolar da raiz e se projetam a partir do cemento, em forma de leque, para o tecido gengival livre das superfícies vestibular, lingual e interproximal.
( ) 4. Estão integradas ao cemento de porção supra-alveolar da raiz, porém fazem a trajetória em sentido apical sobre a crista óssea vestibular e lingual, projetando-se do cemento para a gengiva inserida.
( ) 5. São fibras que compõe o ligamento periodontal, organizadas de acordo com a sua direção, juntamente com fibras da crista alveolar e apicais.

Assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA, considerando a segunda coluna, de cima para baixo. 
Alternativas
Q3054767 Odontologia
Paciente JBL, 18 anos, sexo feminino, compareceu à clínica odontologia com a seguinte queixa principal: “Minha gengiva sangra ao escovar e alimentar”. Durante a anamnese, a paciente relatou não apresentar nenhuma comorbidade, estar há cerca de 2 anos sem comparecer à consulta odontológica de rotina, não fazer o uso de fio dental e escovar os dentes somente 1 vez ao dia. Ao exame clínico intraoral, foi observada a presença de placa visível em todos os dentes e, na avaliação periodontal, foi possível observar grande quantidade de cálculo supragengival e subgengival em todos os sextantes da boca, com profundidade de sondagem de 3mm em todos os sítios e com índice de sangramento na sondagem em 60% dos sítios. Com base no caso clínico descrito, a paciente apresenta qual condição clínica: 
Alternativas
Q3054766 Odontologia
Paciente B. A., 22 anos de idade, sexo feminino, ausência de comorbidades, compareceu à clínica do Centro de Especialidades Odontológicas, encaminhado pela Unidade Básica de Saúde, com queixa de hálito fétido e dor intensa na região gengival dos dentes anteriores do arco inferior e relato de uma piora muito rápida do quadro. A paciente relata estar vivenciando momentos de estresse, devido a conflitos familiares. No exame clínico, foi observada a presença de ulceração das papilas interdentais e margens gengivais, com aspecto característico de membranas branco-amareladas e presença de eritema por toda a faixa afetada.
Esse quadro clínico é compatível com o diagnóstico de 
Alternativas
Q3054755 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.

Texto

O mundo precisa da sua originalidade – e você também

Patrícia Cotton


      A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?

      Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.

      Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
     
      [...]

      Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.

      Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.

      O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.

     Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.


Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado. 
Tendo em vista a construção do texto, verifica-se

I - uso reiterado de estrangeirismos.
II - diferentes usos das aspas.
III - uso de citação direta.
IV - frequente uso de arcaísmos.
V - uso de neologismos.

Estão CORRETOS os itens 
Alternativas
Q3054039 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.

Texto

O mundo precisa da sua originalidade – e você também

Patrícia Cotton


      A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?

      Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.

      Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
     
      [...]

      Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.

      Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.

      O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.

     Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.


Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado. 
Sobre o processo de formação das palavras “autoprodutização”, “autoexperimento” e “autorrealização” usadas no texto, é CORRETO afirmar que foram formadas pelo processo de 
Alternativas
Q3054022 Odontologia
Paciente do sexo feminino, 27 anos, grávida há 28 semanas, vai ao dentista queixando-se de sangramento ao escovar os dentes. No exame físico, o dentista observa a presença de gengivite nas arcadas superior e inferior. O dentista aferiu a pressão arterial da paciente que estava em 110/70 mmHg. Optou então em realizar orientação de higiene bucal e curetagem gengival. Para isso, a paciente foi posicionada em decúbito lateral esquerdo e o encosto da cadeira levemente elevado,
Considerando as recomendações para atendimento à pacientes gestantes, analise as assertivas I e II a seguir.

I. A paciente foi posicionada de forma adequada na cadeira odontológica, promovendo um leve deslocamento do peso fetal para o lado esquerdo, a fim de diminuir as chances de redução da pressão arterial durante o atendimento.
PORQUE
II. Na posição de decúbito lateral esquerdo, há redução da compressão da região abdominal sobre a veia cava inferior, localizada no lado direito do corpo, permitindo que se mantenha retorno venoso e débito cardíaco adequados, e consequentemente, a pressão arterial em nível satisfatório.

A respeito dessas assertivas, assinale a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Q3054020 Odontologia
Nas estratégias de programação em saúde bucal, é necessário realizar a reestruturação de serviços tradicionalmente voltados para a atenção apenas das crianças em idade escolar de ensino fundamental, para proporcionar cuidados preventivos e curativos a adultos jovens e a idosos. Existem várias justificativas em favor da implantação de serviços odontológicos públicos para a população economicamente ativa urbana e, de modo especial, para o segmento dos trabalhadores.
São justificativas de investimento para esse grupo populacional de trabalhadores:

I- prevalência alta de problemas relacionados com a cárie dentária e o periodonto, ao comparar com crianças.
II- possibilidade de detecção precoce de lesões relacionadas com o câncer bucal e manifestações orais de AIDS e outras doenças de relevância vital.
III- grande número de empresas interessadas em disponibilizar plano de saúde odontológico para seus empregados.
IV- redução potencial do absenteísmo, do número de horas perdidas na produção e dos gastos empresariais e pessoais por questões de saúde.

Está CORRETO o que se afirma apenas em 
Alternativas
Q3054018 Odontologia
A Portaria GM/MS n.º 960, de 17 de julho 2023, aborda o pagamento por desempenho da Saúde Bucal na Atenção Primária à Saúde (APS), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a ser aplicado às equipes de Saúde Bucal (eSB), vinculadas às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). Este pagamento está relacionado à quantidade de indicadores estratégicos de saúde bucal atingidos pelas eSB, que devem ser de conhecimento do cirurgião-dentista que atende na APS.
Nesse contexto, são considerados indicadores estratégicos:

I- proporção de exodontias em relação ao total de procedimentos preventivos e curativos realizados.
II- proporção de próteses totais em relação ao total de pessoas edêntulas cadastras na eSB.
III- proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado na APS em relação ao total de gestantes.
IV- proporção de pessoas beneficiadas em ação coletiva de escovação dental supervisionada em relação ao total de pessoas cadastradas na eSB.

Está CORRETO o que se afirma apenas em 
Alternativas
Q3054014 Odontologia
A cárie e as doenças periodontais são as mais frequentes dentre as patologias que acometem a cavidade bucal e atingem uma grande parcela da população no Brasil e no mundo, sendo consideradas como um problema de saúde pública passível de ser prevenido. Os programas preventivos devem ser norteados em procedimentos compatíveis com o entendimento da etiopatogenia destas alterações, e, assim, torna-se importante entender os fatores envolvidos nesses processos para que orientações adequadas sobre os recursos de higiene bucal possam ser passadas à população.
Avalie as afirmativas a seguir sobre os recursos para higiene bucal, e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Sobre a escovação das próteses removíveis parciais ou totais, os pacientes devem ser orientados a removê-las e usar escovas de cerdas duras, tanto na parte interna como na parte externa e nas regiões de grampos.
( ) Sobre a técnica de uso do fio dental, ele deve ser introduzido cuidadosamente no sulco gengival e usado entre as áreas proximais, através de movimentos cérvico-oclusais para remoção de depósitos bacterianos e alimentos.
( ) Uma técnica de escovação adequada é aquela que utiliza cerdas macias ou extramacias e remove bem a placa sem agredir os tecidos periodontais ou dentários, sendo importante solicitar ao paciente que evite movimentos horizontais e força excessiva.
( ) Os dentifrícios são produtos que auxiliam na remoção da placa, proporcionam um hálito momentaneamente agradável e servem de veículo para flúor, além de poderem agir como antimicrobianos, inibidores da calcificação da placa e dessensibilizantes.
( ) O triclosan, produto químico utilizado em alguns dentifrícios, tem efeito dessensibilizante, por calcificar os canalículos dentinários, e antibacteriano de baixo espectro, útil para prevenir gengivite, mas não deve ser de uso contínuo, pois causa resistência bacteriana.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, levando em conta as afirmativas de cima para baixo. 
Alternativas
Q3054009 Odontologia
Paciente do sexo feminino, 35 anos, compareceu à Unidade Básica de Saúde para uma consulta odontológica com queixa de dor leve em dente. Durante anamnese, paciente relatou que está desempregada há 6 meses e mora com seus três filhos e seu marido, que não apresenta emprego fixo, em um bairro na periferia da cidade. Com a renda mensal limitada, a paciente mencionou que não é fácil manter uma alimentação com frutas e verduras, e compra mais bolachas, e que, às vezes, uma mesma escova de dentes é compartilhada por duas crianças até conseguir comprar outra. Também relata fazer uso de água filtrada, e pela região que a família reside, o dentista sabe que a água consumida é fluoretada. No exame físico, o dentista identificou manchas brancas e algumas lesões de cárie ativa cavitadas, sem sinais evidentes de comprometimento pulpar. Pelo último relatório, o dentista sabe que a cidade possui um índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) de 0,77. O dentista conversou com a paciente sobre a necessidade do tratamento dela, como também de fazer uma avaliação dos outros membros da família para analisar o risco de desenvolvimento da doença cárie. Sabe-se que, no planejamento da demanda de tratamento, os riscos individual (biológico), familiar e coletivo devem ser considerados.
Considerando o caso, em relação aos riscos envolvidos, associe a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. Risco individual.
2. Risco familiar.
3. Risco coletivo.

( ) Lesões de mancha branca.
( ) Fluoretação da água para consumo na cidade.
( ) Número de escova dental por morador na residência.
( ) IDHM.
( ) Desemprego.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, considerando a relação estabelecida de cima para baixo. 
Alternativas
Respostas
101: D
102: D
103: A
104: B
105: C
106: C
107: B
108: A
109: E
110: C
111: A
112: B
113: D
114: E
115: D
116: A
117: B
118: C
119: B
120: B