Questões de Concurso Para rbo

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Q966425 Matemática
O prêmio de um concurso é dividido entre os 5 primeiros vencedores. Dos 30 mil reais destinados à premiação, o quinto colocado recebe 1/12 do prêmio; o quarto colocado, 1/10 do prêmio; o terceiro colocado, 1/6 do prêmio; o segundo colocado, 1/4 do prêmio; e o primeiro colocado, o restante do valor destinado à premiação. Com base nesses dados, o valor somado do prêmio do segundo colocado e do quarto colocado é
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Q966423 Matemática
Em um terminal de ônibus, há duas empresas que prestam serviço de transporte. Os ônibus da empresa A partem a cada 30 minutos. Já os ônibus da empresa B partem a cada 40 minutos. Às 20:30, os ônibus das duas empresas saem juntos. O próximo horário que os ônibus das duas empresas sairão juntos novamente é
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Q966422 Matemática
Em uma revista, a página de classificados possui todos os anúncios com tamanho padrão de 3 cm por 6 cm. Se a área útil total para colocação dos anúncios é de 18 cm por 27 cm, a quantidade de anúncios nessa página é de
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Q966421 Matemática

Uma fábrica de embalagens está estudando um novo modelo para disponibilizar ao mercado. Observe a medida das embalagens:


Embalagem 1 – 10 cm de comprimento x 15 cm de altura x 30 cm de profundidade;

Embalagem 2 – 25 cm de comprimento x 5 cm de altura x 15 cm de profundidade;

Embalagem 3 – 40 cm de comprimento x 10 cm de altura x 10 cm de profundidade;

Embalagem 4 – 10 cm de comprimento x 25 cm de altura x 15 cm de profundidade.


A embalagem que possui o maior volume, em centímetros cúbicos, é a

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Q966420 Português
Leia as alternativas abaixo e assinale a que apresenta correta pontuação.
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Q966419 Português
Leia as alternativas abaixo e assinale a que apresenta ERRO de utilização de crase.
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Q966418 Português

Leia o texto abaixo e complete as lacunas:


– Quero saber o _______ de o senhor ter me dito que esse hotel não tinha pernilongo.

– Ora, e não tem mesmo. _________?

– Ah, é? E __________ esses pernilongos me picaram a noite toda?

– _______ esses aí não são do hotel. São do brejo aqui do lado.

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Q966417 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

Logo no início do texto, Mário Prata utiliza o termo “presente de grego”. Segundo o contexto apresentado, assinale a alternativa que melhor explica seu sentido.
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Q966416 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

A partir da leitura da citação abaixo, observe a palavra em destaque e assinale a alternativa que apresenta seu sinônimo, de acordo com o contexto.


“Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá.”

Alternativas
Q966415 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

O termo “Pra lá de Marrakesch”, que dá título ao texto, nos remete a alguém que se sente
Alternativas
Q966414 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

Assinale a alternativa em que a palavra destacada apresenta a mesma classificação morfológica da palavra em destaque no trecho abaixo.


Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática?”

Alternativas
Q966413 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

Com relação ao termo “Logo voltei”, no início do terceiro parágrafo, pode-se dizer que é uma locução adverbial
Alternativas
Q966412 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

Ao ler o texto de Mário Prata, é possível notar que há uma constante utilização de referências a países estrangeiros. Podemos deduzir que a intenção do autor é
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Q966411 Português

                                Pra lá de Marrakesch

                                       (Mário Prata)


       Na noite anterior havia trabalhado feito um mouro.

       Acordei e estava um verdadeiro calor senegalês. Depois de tomar uma boa duma ducha escocesa, quase dormitar num banho turco, fazer a minha ginástica sueca, passar a minha água de colônia, vesti meu terno azul turquesa de casimira inglesa (que fora um presente de grego de uma amante argentina), cuidei do meu pastor alemão, do pequinês, do dinamarquês, do meu gato siamês e, com uma pontualidade britânica, deslizando sobre o tapete persa, sai para fazer um negócio da china.

      Logo voltei. Deveria ter saído com a minha refrescante bermuda, minhas sandálias havaianas e o autêntico chapéu panamá. Evitaria o calor, aquela tortura chinesa que só um bom sorvete de creme holandês refrescaria.

      Ou teria sido melhor o terno príncipe de Gales, para evitar uma gripe espanhola ou uma febre asiática? A polaca gostaria mais.

      Foi bom ter voltado. Meu periquito australiano e o meu canário belga, famintos, pediam semente de maconha colombiana. E minha galinha de angola, o resto da linguiça calabresa, resquício de um sanduíche americano com um pouco de salada russa e molho inglês, cortado com o meu afiado canivete suíço. Hambúrguer, nem pensar, que é para inglês ver.

      Acabei me atrasando, chupei uma mexerica (ou era uma tangerina ou, ainda, uma bergamota?). Brinquei de sombra chinesa e quase dormi. Para acordar, ligo a televisão, vejo um pouco do esporte bretão, descasco uma lima da pérsia, fico em dúvida entre o pão sírio e o pão francês, conto até dez em algarismos romanos e depois em algarismos arábicos e resolvo fazer um filé à parmegiana. Abro a janela veneziana, preparo um uísque paraguaio e ali, numa autêntica noite americana, tal e qual um tigre asiático, dou um sorriso amarelo, brinco com o porquinho da índia de porcelana inglesa e me sirvo à francesa.

      Depois, balanço na poltrona de cana da índia com a cuba libre. Mas, como o pato vai ser à Califórnia, com pimenta malagueta ou pimenta-do-reino, misturado com arroz marroquino (ou à grega?), preparo à milanesa e tudo bem. Vai cravo da índia? Será que o melhor mesmo não seria um filé à cubana, para depois enfrentar uma montanha russa, arrotando couve-de-bruxelas?

      Com a chave inglesa abro a porta emperrada, levo no bolso o meu soco igualmente inglês e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.

      Coisa de primeiro mundo.

https://marioprata.net/cronicas/pra-la-de-marrakesch - acesso em 10/01/2017

Observe o trecho abaixo:


“...e saio ao encontro da minha cidade, do meu Brasil paraguaio.”


Ao utilizar os termos destacados, o autor quer dizer que o Brasil é um país

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Q966410 Matemática
Um produto químico deve ser diluído em água respeitando a proporção de 2 ml por litro. Foi preparada uma solução com 160 ml deste produto químico, respeitando a diluição recomendada. Assim, foram usados para essa solução
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Q966409 Raciocínio Lógico

Analise a sequência a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


Seguindo um padrão lógico, o valor que pode ser substituído por x é

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Q966408 Matemática

O tamanho médio de uma criança, ao nascer, é de 49 a 50 cm e o seu peso fica em torno de 3,3 kg, tendo variação entre 150 a 200 gramas em relação ao sexo, meninos costumam ser mais pesados, segundo o site abc da saúde. Uma mãe, ao observar a variação de crescimento de seu filho que nasceu com 49 cm, anotou-os em uma tabela, ano a ano, sempre em relação ao ano anterior, até os 5 anos de idade.


Imagem associada para resolução da questão


A altura, em metros, que esta criança atingiu aos 5 anos foi de

Alternativas
Q966407 Raciocínio Lógico
Ao abastecer um carro em um posto onde a gasolina custava R$ 3,30, Antônio percebeu que foram colocados 40 litros do combustível. Ao pagar, ele deu 2 notas de R$ 100,00 e recebeu o troco apenas em notas. Sabendo que foi voltado a Antônio a menor quantidade de notas possíveis para fazer jus ao troco, ele recebeu
Alternativas
Q966406 Matemática

Um casal foi a uma loja com o intuito de comprar uma TV, uma geladeira e um armário novo, e o orçamento feito foi o seguinte:


Imagem associada para resolução da questão


O casal gostou dos preços e decidiram levar. Pagaram R$ 800,00 de entrada e dividiram o restante em 3 vezes, sendo que, no 1º mês, eles pagaram 2/5 do que deviam; no 2º mês, eles pagaram 1/3 do que ainda faltava; e, no último mês, pagaram todo o resto, sem incidência alguma de juros. O valor pago na última prestação foi de

Alternativas
Q966405 Matemática
Ao planejar o casamento, Andrew e Paloma listaram 150 convidados e pesquisaram a quantidade de carne que será necessária para fazer um churrasco. Descobriram que o estimado para os homens são 500 gramas de carne, enquanto que para mulheres, 300 gramas. Sabendo que 3/5 dos convidados são homens, a quantidade mínima de carne a ser comprada, em quilos, será de
Alternativas
Respostas
1061: D
1062: B
1063: C
1064: A
1065: B
1066: B
1067: D
1068: C
1069: C
1070: D
1071: B
1072: A
1073: D
1074: B
1075: A
1076: B
1077: C
1078: B
1079: B
1080: C