Questões de Concurso Para mgs

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Ano: 2015 Banca: MGS Órgão: MGS Prova: MGS - 2015 - MGS - Auxiliar - Serviços de Copa |
Q595867 Português
O Bicho

“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".

(Manuel Bandeira)
No verso, “Engolia com voracidade", Manuel Bandeira explica que o “bicho":
Alternativas
Ano: 2015 Banca: MGS Órgão: MGS Prova: MGS - 2015 - MGS - Auxiliar - Serviços de Copa |
Q595866 Português
O Bicho

“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".

(Manuel Bandeira)
No poema, O Bicho de Manuel Bandeira, o poeta retrata qual problema da sociedade?
Alternativas
Q494312 Conhecimentos Gerais
Complete o texto a seguir com a resposta correta. Uma das promessas largamente divulgadas na imprensa mundial: Nos próximos anos estarão disponíveis, em termos tecnológicos, o uso de:
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Q494311 Conhecimentos Gerais
Essa personalidade foi advogado radialista, compositor e ator brasileiro. Autor de sambas populares como “Ai que saudades da Amélia” e “Atire a primeira pedra”, ambos em parceria com Ataulfo Alves. Fez-se popular entre as décadas de 40 e 50. Como ator atuou nas novelas “Selva de pedra” e “O casarão”. Assinale a alternativa que apresenta o nome dessa importante personalidade brasileira.
Alternativas
Q494310 Conhecimentos Gerais
Assinale a alternativa que não indica um gênero musical brasileiro.
Alternativas
Q494309 Conhecimentos Gerais
No verão, uma grande ameaça cai sobre muitas cidades brasileiras, ela se chama Dengue. O principal vetor dessa doença é o mosquito conhecido por:
Alternativas
Q494308 Conhecimentos Gerais
Complete o texto com a alternativa correta. Em 2014 a figura de um brasileiro foi muito exposta na imprensa. O nome desse brasileiro é Joaquim Benedito Barbosa Gomes que, durante o referido ano _________________.
Alternativas
Q494307 Conhecimentos Gerais
O Brasil possui, segundo especialistas, uma grande quantidade de partidos políticos. Com base no tema, “Partidos Políticos e Governo Federal”, as duas siglas que governam o país nos últimos 20 anos, no principal cargo executivo (Presidência da República) estão descritas na alternativa:
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Q494306 Matemática
Considerando que um retângulo tem medida de comprimento igual a 14 centímetros e medida da largura igual a 8 centímetros, então o perímetro(soma dos lados) desse retângulo é igual a:
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Q494305 Matemática
Maria caminhou 2500 metros em 50 minutos. Mantendo o mesmo ritmo, se Maria caminhar por mais 30 minutos, ela irá percorrer a distância de mais:
Alternativas
Q494303 Matemática
Marcos pintou ¾ de ¼ de uma tela. Nessas condições, a fração da tela que corresponde ao que falta ainda para Marcos pintar é escrita como:
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Q494302 Raciocínio Lógico
Carlos comprou 3 pacotes com 16 balas cada um e as distribui igualmente entre seus quatro flhos. Desse modo, o número de balas distribuídas para cada flho de Carlos foi:
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Q494301 Matemática
A representação decimal da soma entre os números romanos CXL e XCV é igual a:
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Q494300 Matemática
João tem hoje 12 anos e Maria tem 3 anos a menos que João. A soma das idades de Maria e João hoje é de:
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Q494299 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

A palavra destacada em “No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:“(25º§) tem como sinônimo:
Alternativas
Q494298 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

A frase “- Mas a senhora, como é que pode!” (20º§) é encerrada com um ponto de exclamação. Esse sinal gráfco é usado para marcar sentimentos e emoções. Desse modo, na frase em análise, esse ponto revela:
Alternativas
Q494297 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

Na frase “- Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!“, presente no décimo sexto parágrafo, a única palavra que é um adjetivo é:
Alternativas
Q494296 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

Todas as palavras abaixo, retiradas do texto, possuem encontros vocálicos, menos uma. Assinale-a.
Alternativas
Q494295 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

Ao perceber que estava sendo seguida, a moça corre para seu apartamento. Essa atitude revela que ela estava:
Alternativas
Q494294 Português
Texto

                              Ousadia

                                                            (Fernando Sabino)

            A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
            - A sua passagem já está paga - disse o motorista.
            - Paga por quem?
            - Esse cavalheiro aí.
            E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
            - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
            - Mas já está paga...
            - Faça o favor de receber! - insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fca ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
            O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
            A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
            Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.
            Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
            Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita:
            - Abre! Abre aí!
            A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:
            -       Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
            De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:
            - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem- vergonha. Mas que ousadia!
            Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:
            - Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
            - Marcelo? Que Marcelo? - a moça se voltou, surpreendida.
            - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
            A moça só faltou morrer de vergonha:
            - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
            No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:
            - A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

A “contrariedade” indicada no primeiro parágrafo deve ser entendida como:
Alternativas
Respostas
41: C
42: C
43: B
44: A
45: D
46: C
47: A
48: D
49: C
50: B
51: B
52: D
53: A
54: C
55: D
56: C
57: A
58: B
59: A
60: D