Há 4 bilhões de anos, a superfície da Terra estaria coberta por grande quantidade de água […] chamada
caldo primordial. Essa massa líquida era rica em moléculas inorgânicas e continha em solução os gases
que constituíam a atmosfera daquela época (vapor d'água, amônia, metano, hidrogênio, sulfeto de
hidrogênio e gás carbônico). Sob a ação do calor e da radiação ultravioleta, vindo do Sol, e de descargas
elétricas, oriundas das tempestades, as moléculas presentes no caldo primordial combinaram-se
quimicamente” (Adaptado de: Junqueira LC, Carneiro J. Biologia Celular e Molecular. 8ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011).
Na década de 50, Stanley L.Miller, supervisionado por Harold Urey, ambos da Univerisade de Chicago,
projetou um aparelho capaz de recriar, artificialmente, a atmosfera terrestre primitiva citada no texto. Esse
experimento é considerado um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, pois: