Questões de Concurso Comentadas para uftm

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Ano: 2018 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2018 - UFTM - Técnico em Enfermagem |
Q952741 Português

   Saúde Mental: Precisamos falar sobre depressão

   Mais de 11 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a depressão, segundo a Pesquisa Nacional

de Saúde. Os jovens estão entre os mais afetados pela doença que, segundo previsão da Organização

Mundial da Saúde (OMS), poderá ser a mais incapacitante do mundo até 2020.

A juventude enfrenta desafios muitas vezes sem amparo da família ou do poder público, incluindo o

trabalho, a pressão pela sua formação escolar e escolhas de vida. Consequentemente, a saúde mental é

afetada desencadeando doenças como a depressão e a ansiedade. Frases como “fica bem”, “você precisa se

esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa

todos os dias por isso.

A escola pode ser um dos grandes motores para esse problema na vida dos estudantes. Números indicam

que 56% dos alunos brasileiros ficam mais estressados durante os estudos, de acordo com o Programa de

Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). Os baixos investimentos em uma educação pública de qualidade e a falta de suporte aos jovens

ampliam ainda mais esse número.

A população ainda desconhece, na prática, a doença e confunde muitas vezes como mera “tristeza” ou

“baixo astral”. Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria

e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que "depressão não é frescura

nem falta de religiosidade. É transtorno psiquiátrico e precisa ser diagnosticado e tratado como tal".

Antônio Geraldo ressalta que é preciso quebrar o preconceito relacionado às questões de saúde mental,

levando informações corretas à população. “A psicofobia (discriminação contra os portadores de

transtornos e deficiências mentais) é um grande obstáculo a ser transpassado para que a população não

tenha vergonha de procurar ajuda”, afirma o psiquiatra.

De acordo com Antônio, alguns cuidados podem ser tomados para que se tenha uma boa saúde mental:

aumentar a frequência de exercícios físicos, mantendo a prática regular; cuidar da alimentação; aumentar a

frequência de atividades prazerosas, sozinhas ou em grupo, tudo isso ajuda a manter uma boa saúde mental.

“O isolamento social é comprovadamente adoecedor”, ressalta o psiquiatra.

Antônio destaca que “quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da depressão e/ou ansiedade, mais

fácil de se tratar e devolver ao paciente uma vida sem prejuízos”.

A situação deve ser tratada como questão de saúde pública para prevenir que os jovens aumentem as

estimativas sobre a doença. Para quem sofre com a depressão e a ansiedade, a vida perde cores, levando

muitos a tirarem a própria vida como única solução. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de

óbito entre os jovens de 10 a 24 anos, de acordo com a OMS.

A vida se torna um peso a ser carregado por quem sofre dos estágios mais avançados da doença. A taxa

de suicídios de jovens subiu 10% desde 2002, entre a população de 15 a 29 anos no Brasil de acordo com

o Mapa da Violência de 2017, publicado com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade

(SIM) do Ministério da Saúde.

As mortes por suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais diagnosticados ou não, tratados

de forma inadequada ou não tratados de forma alguma. De acordo com Antônio Geraldo, “quanto mais as

pessoas tiverem acesso à informação, entendendo que o suicídio é uma emergência médica, mais chances

teremos de diminuir os números relacionados a essa triste realidade”.

“Pensar em saúde mental de qualidade é entender que o psiquiatra não é ‘médico de loucos’,

incentivando a busca por auxílio psiquiátrico sempre que observados os sintomas iniciais de quaisquer

transtornos”, conclui Antônio.

(GUAGLIANOME, Diego. #SaúdeMental: Precisamos falar sobre depressão. Disponível em https://ubes.org.br/2018/saudemental-precisamos-falar-sobre-depressao/ . Acessado em 26/09/2018)
No trecho “Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que ‘depressão não é frescura nem falta de religiosidade’”, as vírgulas foram empregadas para:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2018 - UFTM - Técnico em Enfermagem |
Q952740 Português

   Saúde Mental: Precisamos falar sobre depressão

   Mais de 11 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a depressão, segundo a Pesquisa Nacional

de Saúde. Os jovens estão entre os mais afetados pela doença que, segundo previsão da Organização

Mundial da Saúde (OMS), poderá ser a mais incapacitante do mundo até 2020.

A juventude enfrenta desafios muitas vezes sem amparo da família ou do poder público, incluindo o

trabalho, a pressão pela sua formação escolar e escolhas de vida. Consequentemente, a saúde mental é

afetada desencadeando doenças como a depressão e a ansiedade. Frases como “fica bem”, “você precisa se

esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa

todos os dias por isso.

A escola pode ser um dos grandes motores para esse problema na vida dos estudantes. Números indicam

que 56% dos alunos brasileiros ficam mais estressados durante os estudos, de acordo com o Programa de

Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). Os baixos investimentos em uma educação pública de qualidade e a falta de suporte aos jovens

ampliam ainda mais esse número.

A população ainda desconhece, na prática, a doença e confunde muitas vezes como mera “tristeza” ou

“baixo astral”. Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria

e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que "depressão não é frescura

nem falta de religiosidade. É transtorno psiquiátrico e precisa ser diagnosticado e tratado como tal".

Antônio Geraldo ressalta que é preciso quebrar o preconceito relacionado às questões de saúde mental,

levando informações corretas à população. “A psicofobia (discriminação contra os portadores de

transtornos e deficiências mentais) é um grande obstáculo a ser transpassado para que a população não

tenha vergonha de procurar ajuda”, afirma o psiquiatra.

De acordo com Antônio, alguns cuidados podem ser tomados para que se tenha uma boa saúde mental:

aumentar a frequência de exercícios físicos, mantendo a prática regular; cuidar da alimentação; aumentar a

frequência de atividades prazerosas, sozinhas ou em grupo, tudo isso ajuda a manter uma boa saúde mental.

“O isolamento social é comprovadamente adoecedor”, ressalta o psiquiatra.

Antônio destaca que “quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da depressão e/ou ansiedade, mais

fácil de se tratar e devolver ao paciente uma vida sem prejuízos”.

A situação deve ser tratada como questão de saúde pública para prevenir que os jovens aumentem as

estimativas sobre a doença. Para quem sofre com a depressão e a ansiedade, a vida perde cores, levando

muitos a tirarem a própria vida como única solução. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de

óbito entre os jovens de 10 a 24 anos, de acordo com a OMS.

A vida se torna um peso a ser carregado por quem sofre dos estágios mais avançados da doença. A taxa

de suicídios de jovens subiu 10% desde 2002, entre a população de 15 a 29 anos no Brasil de acordo com

o Mapa da Violência de 2017, publicado com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade

(SIM) do Ministério da Saúde.

As mortes por suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais diagnosticados ou não, tratados

de forma inadequada ou não tratados de forma alguma. De acordo com Antônio Geraldo, “quanto mais as

pessoas tiverem acesso à informação, entendendo que o suicídio é uma emergência médica, mais chances

teremos de diminuir os números relacionados a essa triste realidade”.

“Pensar em saúde mental de qualidade é entender que o psiquiatra não é ‘médico de loucos’,

incentivando a busca por auxílio psiquiátrico sempre que observados os sintomas iniciais de quaisquer

transtornos”, conclui Antônio.

(GUAGLIANOME, Diego. #SaúdeMental: Precisamos falar sobre depressão. Disponível em https://ubes.org.br/2018/saudemental-precisamos-falar-sobre-depressao/ . Acessado em 26/09/2018)

Observe o emprego do elemento que destacado no trecho a seguir e, depois, assinale a alternativa em que esse elemento exerce diferente função em relação à norma culta:

“Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que ‘depressão não é frescura nem falta de religiosidade’.”

Alternativas
Q947695 Segurança e Saúde no Trabalho
Riscos profissionais são aqueles que decorrem de condições precárias inerentes ao ambiente ou ao processo operacional das diversas atividades profissionais e podem afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador. Com base nessa informação, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q947690 Medicina
Grande parte do material utilizado em anatomia e necropsia é de aplicação cirúrgica. O enterótomo é um instrumento utilizado durante a inspeção e/ou dissecação toracoabdominal. Assinale a alternativa CORRETA relacionada a esse instrumento.
Alternativas
Q947688 Medicina

Preencha a lacuna e assinale a alternativa CORRETA.


Quando um cadáver encontra-se deitado com o peito, a barriga e membros inferiores em contato com a mesa, essa posição é denominada de _______________________.

Alternativas
Q947681 Medicina
Para uma aula de cadeia simpática e seus gânglios, é solicitado ao técnico uma peça para tal visualização. Qual seria a peça anatômica mais apropriada?
Alternativas
Q947677 Ética na Administração Pública
O Decreto n. 1.171/94 aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e determina que:
Alternativas
Q947676 Direito Administrativo
A Lei n. 8.429, de 02 de junho de 1992, trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional. As alternativas abaixo relacionadas estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Q947670 Direito Administrativo
Com base na Lei n. 9.784/99, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q947668 Direito Administrativo

Considerando o disposto na Lei n. 8.112/90, julgue os itens a seguir em V (verdadeiro) e F (falso):


( ) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

( ) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

( ) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

( ) É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

Alternativas
Q947667 Português

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

No fragmento “Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística.”, no primeiro parágrafo do texto, os travessões foram empregados para:
Alternativas
Q947660 Português

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

O vocábulo “desrespeitoso”, em “este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista.”, é um adjetivo formado a partir de um substantivo (respeito). O mesmo processo de formação ocorre nos dois vocábulos listados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q817369 Química

A seguir estão representados 3 alcalóides com suas respectivas ações farmacológicas. Esses alcaloides apresentam fórmulas estruturais semelhantes.

Imagem associada para resolução da questão

Os grupos funcionais presentes na codeína, heroína e morfina que diferenciam suas estruturas são respectivamente:

Alternativas
Q817367 Química
A seguir são apresentadas algumas regras importantes na pesagem e manuseio de balança analítica. Assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q817362 Química

Um frasco de ácido clorídrico concentrado contém 37% de HCl em massa e apresenta uma densidade de 1,20 g mL-1 . Foi transferido 5,00 mL de HCl desse frasco para um balão volumétrico de um litro e avolumado com água deionizada.

Qual o volume necessário dessa solução de HCl diluída para neutralizar 500 mL de NaOH 0,02 mol L-1 ?

Alternativas
Q817355 Química

O cloreto de titânio(IV), TiCl4, é um importante produto químico industrial. Esse pode ser usado tanto na obtenção do TiO2 quanto de titânio metálico. O TiCl4 pode ser obtido a partir de um minério contendo titânio (TiO2 impuro), utilizado em excesso, com carbono e gás cloro, conforme a equação química a seguir.

TiO2(s) + 2 Cl2(g) + C(s) → TiCl4(l) + CO2(g)

Considere que a obtenção do TiCl4 seja feita a partir de 852 g de C e 852 g de Cl2.

Dados: Cl2 (71 g mol-1 ); C (12 g mol-1 ) e TiCl4 (190 g mol-1 )

O reagente limitante e a massa em gramas de TiCl4 obtida são, respectivamente:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2016 - UFTM - Tecnólogo - Licenciaturas |
Q816228 Biologia
Meiose é o processo de divisão celular no qual uma célula-mãe (2n) origina quatro células-filhas (n) geneticamente diferentes entre si e diferente da célula-mãe. A respeito desse processo, julgue as afirmativas a seguir em verdadeiras (V) ou falsas (F) e, após, assinale a alternativa CORRETA: 1. As cromátides-irmãs são separadas durante a Anáfase I. 2. A Prófase I é essencial para que ocorra a permuta gênica entre cromossomos homólogos. 3. Em um organismo 2n=4 cromossomos, o número de cromossomos em Telófase I e Telófase II é o mesmo, ou seja, n=2. 4. Os quiasmas são essenciais para que as cromátides irmãs, durante a Anáfase II, sejam corretamente separadas para os pólos opostos da célula. 5. O processo de sinapse inicia-se durante o Zigóteno da Prófase I e, no Paquíteno, o complexo sinaptômico está totalmente terminado. Tal fato auxilia no processo de crossing over.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2016 - UFTM - Tecnólogo - Licenciaturas |
Q816227 Biologia
A pequena dimensão das células e dos componentes da matriz extracelular faz com que a visualização dessas estruturas dependa do uso de microscópios. No entanto, é necessário que os espécimes biológicos sejam preparados adequadamente para tal finalidade. A respeito disso, as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2016 - UFTM - Tecnólogo - Licenciaturas |
Q816226 Biologia
Espermiogênese inclui todos os eventos que envolvem a transformação de espermatogônias em espermatozoides. Por outro lado, ovogênese é o processo pelo qual a ovogônia se diferencia em ovócitos maduros. A respeito desses processos, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2016 - UFTM - Tecnólogo - Licenciaturas |
Q816223 Biologia
As células eucariontes apresentam duas partes morfologicamente bem distintas: citoplasma, envolto pela membrana plasmática, e o núcleo, envolto pelo envoltório nuclear. Além disso, uma característica importante das células eucariontes é sua riqueza de membranas, formando compartimentos que separam os diversos processos metabólicos existentes. A partir do texto lido e de seus conhecimentos, julgue as afirmativas a seguir em verdadeiras (V) ou falsas (F) e, após, assinale a alternativa CORRETA: 1. O nucléolo apresenta maior tamanho quando as células são ativas no processo de síntese de proteínas. 2. Nas mitocôndrias, a quantidade de cristas mitocondrias está intimamente relacionada com a quantidade de ATP produzido. 3. As cadeias de polipetídeos sintetizadas nos polirribossomos acoplados às membranas do retículo endoplasmático rugoso são transferidas para o interior das cisternas após o término do processo de tradução. 4. Cloroplastos são envolvidos por uma única membrana da qual partem lamelas que formam os tilacoides, que são estruturas que apresentam, na sua membrana, os fotossistemas I e II, implicados com a fotossíntese. 5. O complexo de Golgi, dentre suas muitas funções, é responsável pela destinação e exportação corretas de macromoléculas.
Alternativas
Respostas
141: A
142: C
143: A
144: A
145: C
146: D
147: A
148: D
149: B
150: D
151: B
152: C
153: B
154: B
155: C
156: C
157: D
158: A
159: D
160: C