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Q2737381 Noções de Informática

Observe a imagem a seguir, que representa uma planilha desenvolvida no Microsoft Office Excel 2007.


Imagem associada para resolução da questão

Na célula D11 foi inserida uma fórmula para indicar a maior pontuação (no intervalo de D4 à D8) entre os países mencionados na planilha.

Assinale a alternativa correta que indica a fórmula inserida.

Alternativas
Q2737380 Noções de Informática

O Painel de Controle, em um Sistema Operacional Windows 7 (64 bits versão em português), tem a função de

Alternativas
Q2737379 Noções de Informática

Observe a imagem abaixo.

Imagem associada para resolução da questão

No Internet Explorer (versão 11 em português), para que as opções em destaque fiquem ocultas no navegador , deve­-se desabilitar a opção

Alternativas
Q2737378 Noções de Informática

Observe a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão

No Microsoft Office Word 2007 (versão em português), o ícone indicado pela sela se refere à ferramenta Formatar Pincel, que

Alternativas
Q2737377 Noções de Informática

Observe a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


No Sistema Operacional Windows 7 (64 bits versão em português), a opção de economia de energia que permite ao computador reiniciar rapidamente a operação para o estado em que foi deixado antes do desligamento, ficando pronto para o usuário continuar o trabalho é

Alternativas
Q2737376 Matemática

Um automóvel flex pode usar gasolina, que custa R$ 3,40/1, ou álcool (etanol) que custa R$ 2,40/l. Com um litro de gasolina esse veículo percorre uma distância 50% maior do que com um litro de álcool, caso em que seu consumo é de 10 Km/l.

Considerando uma viagem de 5 mil Km se o proprietário do veículo optar por usar gasolina em vez de álcool ele irá

Alternativas
Q2737375 Matemática

Uma quadra de vôlei deve ter 18 m de comprimento por 9 m de largura, mas, para oferecer mais segurança aos jogadores, o administrador do ginásio a ser construído decidiu oferecer um espaço de 4 metros em cada um lados da quadra e de 6 metros em cada fundo da quadra de forma que o terreno necessário aumentou em relação ao estritamente necessário para a quadra oficial numa faixa

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Q2737374 Matemática

Um mapa estelar usa uma escala em que cada centí­metro corresponde a 100 anos-luz. Dessa forma, um corpo celeste que no mapa está a 38 cm da Terra deverá estar, na realidade, a uma distância da Terra, em anos-luz, numa faixa

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Q2737373 Matemática

Uma geladeira vendida à vista por R$ 3 500,00 pode ser vendida com uma entrada de R$ 500,00 e em mais 3, parcelas mensais com juros simples de 10% ao mês. O montante a ser despendido nessa hipótese de venda parcelada estará numa faixa

Alternativas
Q2737372 Matemática
O volume de uma esfera pode ser calculado pela fórmula 4/3 x  π   x R3 onde R é o raio da mesma. Uma esfera com raio 20% inferior a outra terá um volume inferior em relação à primeira numa faixa
Alternativas
Q2737371 Matemática

A superfície de um hexágono regular de lado=30 cm pode ser considerada como a soma das superfícies de seis triângulos equiláteros com lado = 30 cm. Dessa forma, pode-se dizer que a superfície lotai desse hexágono está numa faixa

Alternativas
Q2737370 Matemática

Um triângulo com 50 m de base e 20 m de altura tem uma superfície, em relação à superfície de um retângulo com 100 m de base e 20 m de altura, numa faixa

Alternativas
Q2737369 Matemática

A construção de uma ponte está utilizando 150 pessoas já há 6 meses, mas essa equipe concluiu apenãs 25% da obra estimada para ser entregue em um ano. Sabendo-se que a produção é diretamente proporcional à quantidade de trabalhadores e que a produtividade esperada será a mesma da atual, pode-se concluir que a quantidade de pessoas a serem agregadas às existentes para entregar a obra no prazo estará numa faixa

Alternativas
Q2737368 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

Assinale a alternativa que apresenta ERRO em relação ao uso do "porquê".

Alternativas
Q2737367 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

Assinale a alternativa correta na qual o uso do "que" tenha valor de pronome relativo.

Alternativas
Q2737366 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

"O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de 'Gaúcho"'.

O termo destacado pode ser substituído, sem que haja prejuízo semântico, por

Alternativas
Q2737365 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

As alternativas abaixo apresentam preposições destacadas, EXCETO, uma. Assinale-a.

Alternativas
Q2737363 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

Na frase: "Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente", usa-se o "porquê" de forma separada, pois

Alternativas
Q2737361 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

As alternativas abaixo apresentam trechos adaptados do texto. Analise as afirmativas a respeito dos verbos.

I. "O apelido foi instantâneo e, sem que ela esperasse, naquele excepcional dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho'". O termo destacado é um verbo na forma nominal do gerúndio.

II. "Variava a pronúncia , porém o idioma é o mesmo. E os alunos não achavam espetacular que num país do tamanho do Brasil todos falassem em consonância a mesma língua". O termo destacado é um verbo na forma nominal do particípio.

III. A professora sorriu, porém arrependeu-se e achou que não era caso para sorrir. O termo destacado é um verbo na forma nominal do infinitivo.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Q2737360 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de Conjunção explicativa.

Alternativas
Respostas
161: B
162: C
163: A
164: B
165: D
166: B
167: D
168: A
169: B
170: C
171: B
172: A
173: C
174: D
175: B
176: B
177: D
178: A
179: C
180: B