Questões de Concurso
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Texto II
Vou te contar
(Tom Jobim)
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez era a cidade
Da segunda, o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Vou te contar
Texto I
Demasiadamente
(Eneida Costa de Morais)
Quem conta um conto, acrescenta um ponto, diz o ditado. No caso presente não precisaremos acrescentar nada, tantos os pontos existentes: Aníbal Vicente foi preso porque é marido de cinco mulheres e noivo de mais de uma dezena de jovens.
Buscar, no retrato que os jornais estamparam, as razões desse tão grande prestigio de Vicente, é tolice: homem feio - muito feio, mesmo - o D. Juan magro, de rosto marcado pelas bexigas ou espinhas, nada oferece para que possamos imaginá-lo usando luares em declarações de amor, ou dizendo de maneira pessoal e pessoal encantamento, as sempre novas palavras que prenderam nossos tataravôs, avós, pais e a nós mesmos.
O caso aconteceu em S. Paulo, se bem que todo o Brasil esteja envolvido na ação amorosa de Aníbal. Cinquenta anos de idade, sem residência fixa - mudava muito de casa -, o herói do “conto do noivado” casava para lesar suas vítimas. Seu método mais usado era simples: entabulava namoro através de correspondência sentimental de revistas especializadas no assunto. “Homem só, profundamente só, com uma enorme riqueza sentimental, conhecendo todas as palavras de amor, sabendo empregá-las no momento preciso, capaz de emocionar-se com a lua cheia, usando ternura, sempre ternura para com aquela que amar, precisa encontrar senhora só”, etc., etc. O anúncio devia ser assim e, por ele, Aníbal ia colhendo as respostas, analisando-as, conhecendo mulheres antes de encontrá-las pessoalmente, mandando para esta carta, para a outra telegrama, até o final: encontro, casamento.
Assinava “Ouro Branco”, pois era de ouro que precisava Aníbal. Muito ouro para bem viver, bem comer, andar e dar golpes em outras românticas incautas.
A sede de amar e ser amada é tão grande nas mulheres que Aníbal continuaria seus trabalhos até o fim da vida, não fosse o ciúme de uma das esposas enganadas. A mais sofredora de todas, talvez, porque a que mais amasse, levou-o à polícia, e à prisão. [...]
A prisão se deu sem que o amoroso ladrão pressentisse. Estava calmamente à porta de uma casa, esperando a chegada de uma de suas noivas, a destinada futura esposa. Preso, sobre ele caiu o ódio de cento e cinco mulheres enganadas; esqueceram que a culpa não era apenas dele, esqueceram que atendendo ao apelo de Aníbal Vicente eram também culpadas. O homem está preso e uma centena de mulheres ficou sem noivo e sem esposo.
Casou muito, amou demais, eis a definição de Aníbal; naturalmente a Justiça acrescentará: roubou muito. Mas ninguém poderá negar a Vicente o título de criador de uma nova forma do conto-do-vigário: o ‘conto do amor”, o “conto do noivado” e do “casamento”, o “conto sentimental”.
Aqui para nós, digam, Vicente, mesmo roubando suas enamoradas, não lhes terá dado alguma felicidade?
Texto I
Demasiadamente
(Eneida Costa de Morais)
Quem conta um conto, acrescenta um ponto, diz o ditado. No caso presente não precisaremos acrescentar nada, tantos os pontos existentes: Aníbal Vicente foi preso porque é marido de cinco mulheres e noivo de mais de uma dezena de jovens.
Buscar, no retrato que os jornais estamparam, as razões desse tão grande prestigio de Vicente, é tolice: homem feio - muito feio, mesmo - o D. Juan magro, de rosto marcado pelas bexigas ou espinhas, nada oferece para que possamos imaginá-lo usando luares em declarações de amor, ou dizendo de maneira pessoal e pessoal encantamento, as sempre novas palavras que prenderam nossos tataravôs, avós, pais e a nós mesmos.
O caso aconteceu em S. Paulo, se bem que todo o Brasil esteja envolvido na ação amorosa de Aníbal. Cinquenta anos de idade, sem residência fixa - mudava muito de casa -, o herói do “conto do noivado” casava para lesar suas vítimas. Seu método mais usado era simples: entabulava namoro através de correspondência sentimental de revistas especializadas no assunto. “Homem só, profundamente só, com uma enorme riqueza sentimental, conhecendo todas as palavras de amor, sabendo empregá-las no momento preciso, capaz de emocionar-se com a lua cheia, usando ternura, sempre ternura para com aquela que amar, precisa encontrar senhora só”, etc., etc. O anúncio devia ser assim e, por ele, Aníbal ia colhendo as respostas, analisando-as, conhecendo mulheres antes de encontrá-las pessoalmente, mandando para esta carta, para a outra telegrama, até o final: encontro, casamento.
Assinava “Ouro Branco”, pois era de ouro que precisava Aníbal. Muito ouro para bem viver, bem comer, andar e dar golpes em outras românticas incautas.
A sede de amar e ser amada é tão grande nas mulheres que Aníbal continuaria seus trabalhos até o fim da vida, não fosse o ciúme de uma das esposas enganadas. A mais sofredora de todas, talvez, porque a que mais amasse, levou-o à polícia, e à prisão. [...]
A prisão se deu sem que o amoroso ladrão pressentisse. Estava calmamente à porta de uma casa, esperando a chegada de uma de suas noivas, a destinada futura esposa. Preso, sobre ele caiu o ódio de cento e cinco mulheres enganadas; esqueceram que a culpa não era apenas dele, esqueceram que atendendo ao apelo de Aníbal Vicente eram também culpadas. O homem está preso e uma centena de mulheres ficou sem noivo e sem esposo.
Casou muito, amou demais, eis a definição de Aníbal; naturalmente a Justiça acrescentará: roubou muito. Mas ninguém poderá negar a Vicente o título de criador de uma nova forma do conto-do-vigário: o ‘conto do amor”, o “conto do noivado” e do “casamento”, o “conto sentimental”.
Aqui para nós, digam, Vicente, mesmo roubando suas enamoradas, não lhes terá dado alguma felicidade?
Texto I
Demasiadamente
(Eneida Costa de Morais)
Quem conta um conto, acrescenta um ponto, diz o ditado. No caso presente não precisaremos acrescentar nada, tantos os pontos existentes: Aníbal Vicente foi preso porque é marido de cinco mulheres e noivo de mais de uma dezena de jovens.
Buscar, no retrato que os jornais estamparam, as razões desse tão grande prestigio de Vicente, é tolice: homem feio - muito feio, mesmo - o D. Juan magro, de rosto marcado pelas bexigas ou espinhas, nada oferece para que possamos imaginá-lo usando luares em declarações de amor, ou dizendo de maneira pessoal e pessoal encantamento, as sempre novas palavras que prenderam nossos tataravôs, avós, pais e a nós mesmos.
O caso aconteceu em S. Paulo, se bem que todo o Brasil esteja envolvido na ação amorosa de Aníbal. Cinquenta anos de idade, sem residência fixa - mudava muito de casa -, o herói do “conto do noivado” casava para lesar suas vítimas. Seu método mais usado era simples: entabulava namoro através de correspondência sentimental de revistas especializadas no assunto. “Homem só, profundamente só, com uma enorme riqueza sentimental, conhecendo todas as palavras de amor, sabendo empregá-las no momento preciso, capaz de emocionar-se com a lua cheia, usando ternura, sempre ternura para com aquela que amar, precisa encontrar senhora só”, etc., etc. O anúncio devia ser assim e, por ele, Aníbal ia colhendo as respostas, analisando-as, conhecendo mulheres antes de encontrá-las pessoalmente, mandando para esta carta, para a outra telegrama, até o final: encontro, casamento.
Assinava “Ouro Branco”, pois era de ouro que precisava Aníbal. Muito ouro para bem viver, bem comer, andar e dar golpes em outras românticas incautas.
A sede de amar e ser amada é tão grande nas mulheres que Aníbal continuaria seus trabalhos até o fim da vida, não fosse o ciúme de uma das esposas enganadas. A mais sofredora de todas, talvez, porque a que mais amasse, levou-o à polícia, e à prisão. [...]
A prisão se deu sem que o amoroso ladrão pressentisse. Estava calmamente à porta de uma casa, esperando a chegada de uma de suas noivas, a destinada futura esposa. Preso, sobre ele caiu o ódio de cento e cinco mulheres enganadas; esqueceram que a culpa não era apenas dele, esqueceram que atendendo ao apelo de Aníbal Vicente eram também culpadas. O homem está preso e uma centena de mulheres ficou sem noivo e sem esposo.
Casou muito, amou demais, eis a definição de Aníbal; naturalmente a Justiça acrescentará: roubou muito. Mas ninguém poderá negar a Vicente o título de criador de uma nova forma do conto-do-vigário: o ‘conto do amor”, o “conto do noivado” e do “casamento”, o “conto sentimental”.
Aqui para nós, digam, Vicente, mesmo roubando suas enamoradas, não lhes terá dado alguma felicidade?
A organização por processos consiste em administrar as estruturas permanentes como processos interligados, e não como um conjunto de departamentos independentes. Dando seqüência ao tema, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. São muito poucos os instrumentos administrativos que devem estar sustentados por processos estruturados e interligados.
II. Desenho de processos é a metodologia estruturada de identificar, ordenar em seqüência lógica e otimizada, implementar e avaliar as atividades que contribuem, direta ou indiretamente, para o maior valor agregado para as organizações, bem como seus diversos públicos (clientes, fornecedores, funcionários, governos, comunidade).
III. Processo é o conjunto estruturado de atividades seqüenciais que apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de atender e, preferencialmente, suplementar as necessidades e as expectativas dos clientes externos e internos das organizações.
A organização como um todo, é um sistema complexo que precisa ser integrado de forma a encorajar os subsistemas a trabalhar juntos o mais eficiente e eficazmente possível. Para tal pode-se fazer uso do DO Desenvolvimento Organizacional. Sobre o tema, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. Desenvolvimento Organizacional é um processo sistemático, administrado, e planejado de mudança de cultura, sistemas e comportamentos de uma organização, a fim de melhorar a eficácia da organização na solução dos problemas e no alcance dos seus objetivos.
II. O DO se centra na mudança casual, em oposição ao processo de mudança planejada que eventualmente as organizações experimentam.
III. DO é um processo de mudança planejada, visando alcançar determinada condição.
Um ambiente econômico saudável é condição básica para estimular investimentos na criação de empresas. Sobre o assunto, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. O ambiente econômico é saudável quando há incentivo para a iniciativa privada, e os empreendedores potenciais percebem que, vale a pena correr riscos, porque há chance razoável de recuperar seu investimento com lucro.
II. A taxa de juros representa o custo do empréstimo de dinheiro. Ela pode ser um fator determinante na viabilização de empreendimentos.
III. O governo pode diminuir os riscos dos novos negócios por meio do aumento da carga tributária.
O Escritório de Projetos (Project Office - PMO), tem
como objetivo orientar e dar suporte aos gerentes
de projetos permitindo à empresa desenvolver seus
projetos da forma mais eficiente e eficaz possível.
Sobre Escritório de Projetos, leia as sentenças abaixo
e assinale a alternativa incorreta:
“PMBOK Guide” é de autoria do Standards Committee (Comitê de Padronização) do Project Management Institute - PMI. Ele procura contemplar os principais aspectos que podem ser abordados no gerenciamento de um projeto genérico. Sobre o PMBOK e os conceitos que o permeiam, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. O PMBOK trata-se de uma padronização, identificando e nomeando processos, áreas de conhecimento, técnicas, regras e métodos. Ele foi reconhecido, como um padrão de gerenciamento de projetos.
II. O PMBOK não distingue os diferentes tipos de projeto. Não utiliza peculiaridades de linguagem que respeitem a cultura de diferentes tipos de empresas e não apresenta modelos específicos de documentos a serem preenchidos.
III. O PMBOK é um manual que descreve o universo de conhecimentos para o Gerenciamento de Projetos. Todavia, pela sua imensa importância internacional, ele se transformou num padrão e é fonte de inspiração para quase todas as metodologias existentes.
O ciclo de vida do gerenciamento do projeto descreve o conjunto de processos que devem ser seguidos para que o projeto seja bem gerenciado. Sobre o tema, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. Os processos de gerenciamento de projetos podem ser classificados em: iniciação, planejamento, execução, monitoramento/ controle e encerramento.
II. O gerenciamento de projetos possui natureza integradora, apesar de exigir a independência do grupo de processos de monitoramento e controle dos demais grupos de processos.
III. Um projeto é um empreendimento único, com início e fim determinados, que utiliza recursos e é conduzido por pessoas, visando atingir objetivos predefinidos.
Projetos são um instrumento fundamental para qualquer atividade de mudança e geração de produtos e serviços. Um projeto se caracteriza por ser temporário, exclusivo e progressivo. Leia as sentenças abaixo que conceituam estas características, e assinale a alternativa correta:
I. Ser temporário é uma característica importante dos projetos, porque todo projeto tem um início e um fim definidos. Todos os projetos têm o mesmo período de duração.
II. Os projetos envolvem a realização de alguma coisa que jamais tenha sido realizada anteriormente e, portanto, é único, exclusivo.
III. À medida que o projeto é mais bem compreendido, maior é o seu detalhamento. Isto o torno progressivo.
Um grupo é um conjunto de pessoas que compartilha alguma característica, como um objetivo, um interesse, um comportamento ou uma localização. Dentro de uma empresa, as equipes são grupos organizados que visam atingir um objetivo comum. Baseado no tema, leia as sentenças e assinale a alternativa correta:
I. O desempenho de uma pessoa depende apenas de sua competência, motivação e da forma como o trabalho está organizado. Os processos sociais que ocorrem nos grupos dos quais ela participa influenciam apenas no seu convívio social dentro da empresa.
II. A clareza de objetivos é uma condição essencial para a eficácia do trabalho de um grupo. Sem objetivos claros, os integrantes do grupo ficam sem saber para onde ir e o esforço se perde.
III. Coesão é o resultado do desejo de cada integrante de permanecer no grupo, defendê-lo e continuar trabalhando com as mesmas pessoas. Os integrantes percebem-se como parte de um conjunto e têm interesse em continuar assim.