Questões de Concurso Para ipefae

Foram encontradas 3.278 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1358262 Enfermagem
De acordo com o conceito de Biossegurança, analise as afirmativas abaixo:


I - É o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados à biodiversidade pelo uso de agentes químicos, agentes físicos e agentes biológicos. II - É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. III - Está presente em locais como hospitais, indústrias, laboratórios de análises clínicas, universidades, hemocentros, entre outros.
Assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1358261 Enfermagem
A Vigilância Epidemiológica é definida como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. Em relação à Vigilância Epidemiológica, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1358260 Saúde Pública
Haver centros de referência para graus de complexidade diferentes de serviços, significa:
Alternativas
Q1358259 Saúde Pública
A porta de entrada do sistema de saúde deve ser preferencialmente:
Alternativas
Q1358258 Saúde Pública
Assinale a alternativa incorreta sobre o financiamento do SUS.
Alternativas
Q1358256 Português
RITALINA, UMA PERIGOSA "FACILIDADE" PARA OS PAIS
por Ingrid Matuoka

A busca por soluções fáceis, o diagnóstico equivocado e a incompreensão dos pais acerca da agitação natural das crianças elevaram o Brasil ao posto de segundo maior consumidor de Ritalina do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

O dado, do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, é alarmante. Ritalina é o nome comercial do metilfenidato, medicação que promete tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH, e os principais consumidores da droga tarja preta são crianças e adolescentes.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 8% a 12% das crianças no mundo foram diagnosticadas com TDAH, e a suspeita dos pais de que os filhos tenham o transtorno é o principal motivo que os leva aos médicos. Em 2010 foram vendidas 2,1 milhões de caixas de metilfenidato. Em 2013, foram 2,6 milhões.

Para conversar sobre o uso indiscriminado de Ritalina e suas consequências, CartaCapital entrevistou Wagner Ranña, médico psiquiatra com experiência em saúde mental da infância e docente do Sedes Sapietiae, um instituto dedicado à saúde mental, à educação e à filosofia.

CARTACAPITAL: O Brasil é o segundo maior consumidor de Ritalina do mundo. A que se deve isso?

WAGNER RANÑA: No Brasil, a rede voltada para assistência aos problemas de saúde mental da criança e do adolescente é muito precária - o que não é privilégio do Brasil, este problema afeta quase todos os países. As crianças com dificuldades de comportamento, agitadas e irrequietas são vistas como doentes pelos profissionais da psiquiatria biológica e da neurociência, e então eles receitam remédios. Como consequência, temos um número elevadíssimo de crianças recebendo medicação, mas sem se discutir se ela é mesmo necessária ou se é a melhor forma de cuidado.

Na visão do nosso grupo de trabalho no Sedes Sapientiae, que tem um histórico no cuidado com a saúde mental da criança, é preciso tentar entender o sofrimento psíquico e os problemas de comportamento. E não ver isso de pronto como um problema, porque a maioria são só crianças agitadas. E, no mundo da rapidez, ironicamente, elas são colocadas como doentes. Estamos desperdiçando jovens que poderiam ser sujeitos muito ágeis, como atletas e músicos.

CC: Há efeitos colaterais no uso do remédio?

WR: Além de causar dependência, a Ritalina provoca muitos outros efeitos colaterais: as crianças emagrecem, têm insônia, podem ter dor de cabeça e enurese [incontinência urinária]. E, apesar de sua fama, não tenho uma experiência de eficácia da droga, mesmo em casos em que ela deveria ser usada. Percebo que o trabalho de terapia, de orientação e cuidado real com a criança dá muito mais resultado.

Começamos a passar para a criança a cultura de que um comprimido resolve tudo na vida, de que não existe mais solução pelo pensamento, pela conversa, pelo afeto e pela compreensão. O mundo todo é agitado, as pessoas são desatenciosas umas com as outras, e as crianças é que acabam tachadas de hiperativas.

Outra coisa, as crianças falam assim para mim: “eu sou um TDAH” ou “eu sou o da Ritalina”. Elas se colocam nesse lugar de alguém doente, com um déficit. A vida deles vira isso.

Tratar com drogas as crianças agitadas ou com dificuldade de aprendizagem é deixar de questionar o método de ensino, o consenso da escola, e a subjetividade da criança diante do aprendizado. É uma atitude muito imediatista.

CC: E quais são as alternativas ao tratamento com a droga?

WR: Tenho visto muitas crianças que, por trás da agitação, estão submetidas a uma violência, um abuso, ou a uma situação psicopedagógica não adequada. Colocar tudo como sendo um problema do cérebro da criança é muito antiético, é não levar em conta sofrimentos e as necessidades que ela está expressando.

Por exemplo, outro dia atendi uma menina que a mãe dizia ser hiperativa e precisava de Ritalina. Em cinco minutos de conversa descobri que ela tinha vivido uma situação em que o pai tentou matar a mãe. Essa criança estava angustiada, não era hiperatividade. 

É claro que cada caso é um caso, há crianças realmente hiperativas e que precisam de um cuidado. Ainda assim existem muitas medicadas de maneira incorreta. E estamos vivendo uma epidemia de transtornos, ou supostos transtornos. Então além dessa medicalização excessiva, há uma falta de projetos terapêuticos para o sofrimento psíquico na infância, que é grande. Isso facilita a medicalização da infância, pois sem equipes treinadas é mais fácil só dar o remédio.

CC: Há quem exagere ou finja sintomas para conseguir a receita?

WR: Sou totalmente contrário o uso de questionários com pontos para o diagnóstico de sofrimento psíquicos [como fazem muitos psiquiatras]. Isso não é ver a criança eticamente. E os adolescentes podem fingir mesmo, porque querem tomar Ritalina para ter um bom desempenho na prova, ter mais energia para estudar.

A Ritalina é uma anfetamina associada a drogas com ação na atividade cerebral. A cocaína e as anfetaminas são consumidas por atletas que querem mais rapidez, pelos executivos que querem ficar acordados para trabalhar mais, pelos motoristas que querem fazer uma viagem e não dormir. É um verdadeiro doping.

In: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ritalina-uma-perigosa-facilidade-para-pais-8006.html
Para o médico psiquiatra:
Alternativas
Q1358251 Português
RITALINA, UMA PERIGOSA "FACILIDADE" PARA OS PAIS
por Ingrid Matuoka

A busca por soluções fáceis, o diagnóstico equivocado e a incompreensão dos pais acerca da agitação natural das crianças elevaram o Brasil ao posto de segundo maior consumidor de Ritalina do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

O dado, do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, é alarmante. Ritalina é o nome comercial do metilfenidato, medicação que promete tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH, e os principais consumidores da droga tarja preta são crianças e adolescentes.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 8% a 12% das crianças no mundo foram diagnosticadas com TDAH, e a suspeita dos pais de que os filhos tenham o transtorno é o principal motivo que os leva aos médicos. Em 2010 foram vendidas 2,1 milhões de caixas de metilfenidato. Em 2013, foram 2,6 milhões.

Para conversar sobre o uso indiscriminado de Ritalina e suas consequências, CartaCapital entrevistou Wagner Ranña, médico psiquiatra com experiência em saúde mental da infância e docente do Sedes Sapietiae, um instituto dedicado à saúde mental, à educação e à filosofia.

CARTACAPITAL: O Brasil é o segundo maior consumidor de Ritalina do mundo. A que se deve isso?

WAGNER RANÑA: No Brasil, a rede voltada para assistência aos problemas de saúde mental da criança e do adolescente é muito precária - o que não é privilégio do Brasil, este problema afeta quase todos os países. As crianças com dificuldades de comportamento, agitadas e irrequietas são vistas como doentes pelos profissionais da psiquiatria biológica e da neurociência, e então eles receitam remédios. Como consequência, temos um número elevadíssimo de crianças recebendo medicação, mas sem se discutir se ela é mesmo necessária ou se é a melhor forma de cuidado.

Na visão do nosso grupo de trabalho no Sedes Sapientiae, que tem um histórico no cuidado com a saúde mental da criança, é preciso tentar entender o sofrimento psíquico e os problemas de comportamento. E não ver isso de pronto como um problema, porque a maioria são só crianças agitadas. E, no mundo da rapidez, ironicamente, elas são colocadas como doentes. Estamos desperdiçando jovens que poderiam ser sujeitos muito ágeis, como atletas e músicos.

CC: Há efeitos colaterais no uso do remédio?

WR: Além de causar dependência, a Ritalina provoca muitos outros efeitos colaterais: as crianças emagrecem, têm insônia, podem ter dor de cabeça e enurese [incontinência urinária]. E, apesar de sua fama, não tenho uma experiência de eficácia da droga, mesmo em casos em que ela deveria ser usada. Percebo que o trabalho de terapia, de orientação e cuidado real com a criança dá muito mais resultado.

Começamos a passar para a criança a cultura de que um comprimido resolve tudo na vida, de que não existe mais solução pelo pensamento, pela conversa, pelo afeto e pela compreensão. O mundo todo é agitado, as pessoas são desatenciosas umas com as outras, e as crianças é que acabam tachadas de hiperativas.

Outra coisa, as crianças falam assim para mim: “eu sou um TDAH” ou “eu sou o da Ritalina”. Elas se colocam nesse lugar de alguém doente, com um déficit. A vida deles vira isso.

Tratar com drogas as crianças agitadas ou com dificuldade de aprendizagem é deixar de questionar o método de ensino, o consenso da escola, e a subjetividade da criança diante do aprendizado. É uma atitude muito imediatista.

CC: E quais são as alternativas ao tratamento com a droga?

WR: Tenho visto muitas crianças que, por trás da agitação, estão submetidas a uma violência, um abuso, ou a uma situação psicopedagógica não adequada. Colocar tudo como sendo um problema do cérebro da criança é muito antiético, é não levar em conta sofrimentos e as necessidades que ela está expressando.

Por exemplo, outro dia atendi uma menina que a mãe dizia ser hiperativa e precisava de Ritalina. Em cinco minutos de conversa descobri que ela tinha vivido uma situação em que o pai tentou matar a mãe. Essa criança estava angustiada, não era hiperatividade. 

É claro que cada caso é um caso, há crianças realmente hiperativas e que precisam de um cuidado. Ainda assim existem muitas medicadas de maneira incorreta. E estamos vivendo uma epidemia de transtornos, ou supostos transtornos. Então além dessa medicalização excessiva, há uma falta de projetos terapêuticos para o sofrimento psíquico na infância, que é grande. Isso facilita a medicalização da infância, pois sem equipes treinadas é mais fácil só dar o remédio.

CC: Há quem exagere ou finja sintomas para conseguir a receita?

WR: Sou totalmente contrário o uso de questionários com pontos para o diagnóstico de sofrimento psíquicos [como fazem muitos psiquiatras]. Isso não é ver a criança eticamente. E os adolescentes podem fingir mesmo, porque querem tomar Ritalina para ter um bom desempenho na prova, ter mais energia para estudar.

A Ritalina é uma anfetamina associada a drogas com ação na atividade cerebral. A cocaína e as anfetaminas são consumidas por atletas que querem mais rapidez, pelos executivos que querem ficar acordados para trabalhar mais, pelos motoristas que querem fazer uma viagem e não dormir. É um verdadeiro doping.

In: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ritalina-uma-perigosa-facilidade-para-pais-8006.html
Sobre o título da matéria e considerando o contexto, podemos dizer que:
Alternativas
Q1358249 Português

Considere a tirinha abaixo para responder à questão.

In http://tirasdemafalda.tumblr.com

Na fala do terceiro quadrinho, “Eu sei lá para que a gente está neste mundo!”, se houvesse a intenção de estabelecer ideia de causa, o termo em destaque deveria ser substituído pela expressão :
Alternativas
Q1358246 Atualidades
Em junho do ano passado aconteceu um evento importante para a comunidade internacional. O G7 realizou seu 47º encontro, fortemente marcado pela exclusão da Rússia do grupo. Além deste, quais foram os principais assuntos do encontro G7 em 2015?
FONTE: http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/100000755192/encontro-do-g7- termina-nesta-segunda-feira.html
Alternativas
Q1358245 Atualidades
A crise econômica mundial foi intensamente sentida pelos países integrantes da União Europeia. Embora todos foram, de alguma maneira, obrigados a implementar ajustes financeiros e medidas de austeridade fiscal, a fim de amenizar o embate às oscilações do mercado, um deles em especial foi fortemente impactado, a ponto de não conseguir arcar com o pagamento de empréstimos de credores internacionais. Qual foi esse país europeu fortemente afetado pela crise econômica?
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/07/1654658-10-pontos-para- entender-a-crise-*-apos-o-calote-ao-fmi.shtml
Alternativas
Q1358244 Atualidades
Em setembro último, o governo federal encaminhou ao Congresso um projeto de recriação da CPMF, cuja função foi, durante uma década, financiar majoritariamente a área da saúde, porém, desta vez, destinar-se-á a cobrir o déficit da previdência social. Qual o significado da sigla CPMF?
FONTE: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/09/entenda-o-que-e-cpmf-e-como ela-afeta-sua-vida.html
Alternativas
Q1358243 Atualidades
Após o Congresso receber relatório do TCU, alertando sobre as “pedaladas fiscais” do governo federal, veio à tona, em outubro, a possibilidade fundamentada de execução do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Qual seria a motivação desse pedido de impeachment contra a presidente?
FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/10/08/interna_politica,695950/tcu-*- dilma-e-abre-porta-para-impeachment.shtml
Alternativas
Q1358242 Fisioterapia
Assinale a alternativa CORRETA sobre as modificações cardiovasculares na gestação.
Alternativas
Q1358241 Fisioterapia
Algumas diretrizes devem ser observadas para a atuação da fisioterapia em pacientes geriátricos em cuidados paliativos. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1358240 Fisioterapia
Qual teste especial descrito abaixo avalia especificamente o músculo supraespinhoso?
Alternativas
Q1358239 Fisioterapia
Em relação à fisioterapia em pacientes com desordens da articulação têmporo-mandibular (ATM), assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1358238 Fisioterapia
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a estimulação precoce para a recuperação funcional de crianças com microcefalia.
Alternativas
Q1358237 Fisioterapia
Analise as afirmativas abaixo e responda.
I - Síndrome dolorosa crônica de etiopatogenia multifatorial complexa, não totalmente conhecida, que acomete preferencialmente mulheres, sendo caracterizada por dores musculoesqueléticas espalhadas e sítios dolorosos específicos à palpação, associados frequentemente a distúrbios do sono, fadiga, sintomas somáticos e cognitivos, e distúrbios psiquiátricos. II - Desordem regional neuromuscular caracterizada pela presença de locais sensíveis nas bandas musculares tensas/contraídas, ocorrência de dor em queimação, peso ou dolorimento, às vezes em pontadas, dor e diminuição da força muscular, limitação da amplitude de movimento e, em alguns casos, fadiga muscular, produzindo dor referida em áreas distantes ou adjacentes. III - Presença de fadiga intensa que pode piorar com a atividade física ou mental, mas não melhora com o repouso. O paciente sente-se persistentemente cansado sem uma causa aparente, independentemente da quantidade de repouso que realize.
Refere-se ao conceito de Fibromialgia:
Alternativas
Q1358236 Fisioterapia
Antônio, 59 anos, foi acometido por um acidente vascular encefálico isquêmico há 6 meses e chega à fisioterapia para dar início ao atendimento com o seguinte padrão patológico: padrão flexor do membro superior com retração, adução e rotação interna do ombro, flexão de cotovelo, pronação de antebraço, flexão de punho e dedos, e adução de polegar; padrão extensor de membros inferiores com extensão e adução de quadril, extensão de joelho, inversão de tornozelo e flexão plantar e de dedos. Em função desse padrão, Antônio apresenta assimetria de tronco. Assinale a alternativa que apresenta a conduta inadequada para as sessões iniciais de fisioterapia de Antônio.
Alternativas
Q1358235 Fisioterapia
Analise as afirmativas abaixo sobre a técnica de Vibrocompressão torácica.
I - São contrações isométricas repetidas realizadas sobre a parede do tórax do paciente, durante a fase expiratória do ciclo respiratório, associada a manobras de vibração torácica no sentido anatômico dos arcos costais, de forma constante, lenta e moderada. II - É realizada com as mãos espalmadas, acopladas e com certa pressão no tórax do paciente. O punho e o cotovelo do fisioterapeuta durante a realização da vibrocompressão torácica devem permanecer imóveis impulsionando os movimentos vibratórios (tremor energético) III - Tem como objetivo promover fluidificação e deslocamento de secreções pulmonares para as vias aéreas de maior calibre, para posteriormente ser eliminadas pela tosse ou aspiração.
Estão corretas as alternativas:
Alternativas
Respostas
2421: D
2422: D
2423: B
2424: A
2425: C
2426: D
2427: B
2428: C
2429: A
2430: D
2431: A
2432: D
2433: A
2434: C
2435: B
2436: C
2437: A
2438: A
2439: C
2440: D