Questões de Concurso Para if-mt
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Nas próximas eleições municipais, João, servidor público do Instituto Federal Alfa, pretende disputar uma vaga de vereador. Com efeito, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, caso João seja eleito para exercer o referido mandato eletivo, é correto afirmar que:
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
I- A disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
II- A eliminação de formalidades e de exigências cujo custo econômico ou social seja igual ao risco envolvido.
III- As de reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços.
IV- A adequação entre meios e fins, permitida a imposição de exigências, obrigações, restrições e sanções não previstas na legislação.
V- O acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no artigo 5º, incisos X e XXXII, da Constituição.
Está correto o que se afirma em:
O texto | serve de base para responder às questões 1 e 2.
TEXTO |
6 tendências para a educação em 2024
A valorização da saúde mental é um aspecto fundamental que deve ser trabalhado tanto em professores quanto em estudantes. Ambos desempenham papéis essenciais no ambiente educacional e, portanto, precisam estar com a mente saudável para garantir um aprendizado efetivo. Professores lidam diariamente com desafios como a pressão por resultados, a sobrecarga de trabalho e a responsabilidade de educar e orientar os estudantes. Essas demandas podem levar ao estresse, ansiedade e até mesmo ao esgotamento emocional. Portanto, é crucial que tenham um cuidado especial com sua saúde mental, buscando estratégias de autocuidado, como a prática de exercícios físicos, meditação e o estabelecimento de limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal. Além disso, é importante que as instituições de ensino ofereçam suporte psicológico e programas de capacitação para lidar com o estresse e a pressão do ambiente escolar.
Já no caso dos estudantes, a saúde mental também desempenha um papel fundamental no seu desempenho acadêmico e bem-estar geral. A pressão por resultados, a competição entre os colegas e as expectativas familiares podem gerar ansiedade, depressão e outros problemas emocionais. Portanto, é necessário que as escolas promovam um ambiente acolhedor e seguro, no qual os estudantes se sintam à vontade para expressar suas emoções e buscar ajuda quando necessário. Além disso, é importante que sejam ofertados programas de educação emocional que ensinem habilidades de gerenciamento do estresse, resiliência e autoconhecimento.
Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/12/18/tendencias-para-a-educacao-em-2024/(Adaptado). Acesso em: 22 dez. 2023.
Segundo o texto, assinale a alternativa correta:
O texto Ill serve de base para as questões de 8 a 10.
TEXTO III
Se determinado efeito, lógico ou artístico, mais fortemente se obtém do emprego de um substantivo masculino apenso a substantivo feminino, não deve o autor hesitar em fazê-lo. Quis eu uma vez dar, em uma só frase, a ideia — pouco importa se vera ou falsa — de que Deus é simultaneamente o Criador e a Alma do mundo. Não encontrei melhor maneira de o fazer do que tornando transitivo o verbo “ser”; e assim dei à voz de Deus a frase:
— Ó universo, eu sou-te, em que o transitivo de criação se consubstancia com o intransitivo de identificação.
Outra vez, porém em conversa, querendo dar incisiva, e portanto concentradamente, a noção verbal de que certa senhora tinha um tipo de rapaz, empreguei a frase “aquela rapaz”, violando deliberadamente e justissimamente a lei fundamental da concordância.
A prosódia, já alguém o disse, não é mais que função do estilo.
A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela.
PESSOA, Fernando. A língua portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 72-73. (Adaptado).
Valendo-se dos conhecimentos linguísticos acerca da colocação pronominal, de acordo com a norma culta, analise as sentenças a seguir:
I- Em “Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos”, no termo em destaque não há justificativa para uso de próclise ou de mesóclise, pois o verbo está no início da oração. Portanto a ênclise é justificada.
II- Em “Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na frase: — Ó universo, eu sou-te ”, o uso da próclise, no início da frase, e da ênclise, no final, todas em destaque, está correto de com a norma culta padrão.
III- Em “Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: — Ó universo, eu sou-te”, o uso das ênclises, nos termos em destaque, está de acordo com a norma culta padrão.
IV- Em “Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na frase”, a mesóclise é exigida se quisermos colocar o pronome de acordo com a norma padrão.
Assinale a alternativa correta;
O texto Ill serve de base para as questões de 8 a 10.
TEXTO III
Se determinado efeito, lógico ou artístico, mais fortemente se obtém do emprego de um substantivo masculino apenso a substantivo feminino, não deve o autor hesitar em fazê-lo. Quis eu uma vez dar, em uma só frase, a ideia — pouco importa se vera ou falsa — de que Deus é simultaneamente o Criador e a Alma do mundo. Não encontrei melhor maneira de o fazer do que tornando transitivo o verbo “ser”; e assim dei à voz de Deus a frase:
— Ó universo, eu sou-te, em que o transitivo de criação se consubstancia com o intransitivo de identificação.
Outra vez, porém em conversa, querendo dar incisiva, e portanto concentradamente, a noção verbal de que certa senhora tinha um tipo de rapaz, empreguei a frase “aquela rapaz”, violando deliberadamente e justissimamente a lei fundamental da concordância.
A prosódia, já alguém o disse, não é mais que função do estilo.
A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela.
PESSOA, Fernando. A língua portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 72-73. (Adaptado).
“Quis eu uma vez dar, em uma só frase, a ideia — pouco importa se vera ou falsa — de que Deus é simultaneamente o Criador e a Alma do mundo. Não encontrei melhor maneira de o fazer do que tornando transitivo o verbo 'ser'; e assim dei à voz de Deus a frase: — Ó universo, eu sou-te, em que o transitivo de criação se consubstancia com o intransitivo de identificação.”
No excerto em destaque, temos a relação de transitividade e intransitividade do verbo estabelecida pelo narrador e que, metaforicamente, pode ser entendido a partir do fato de que: