Questões de Concurso
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No computador o firewall é um dispositivo de:
Considere as seguintes assertivas acerca do navegador Mozzila Firefox:
I- esse navegador tem por característica aceitar somente sites que utilizam o protocolo HTTPS, aumentando assim, o nível de segurança do computador;
II – ao realizarmos a instalação padrão do Windows XP este navegador é automaticamente instalado;
III – nesse navegador é possível bloquear a gravação de cookies no computador do usuário, se ele assim optar.
Assinale:
O atalho de CTRL + T permite que o Internet Explorer faça?
Em relação ao navegador Internet Explorer da Microsoft apertar a tecla ALT do seu teclado faz com que?
O Microsoft Office XP apresenta várias versões, de acordo com as alternativas abaixo marque V para Verdadeiro e F para Falso nos tipos de instalações existentes deste produto e assinale a alternativa correta.
( ) Microsoft Office XP Developer ( ) Microsoft Office XP Professional ( ) Microsoft Office XP Professional com FrontPage ( ) Microsoft Office XP Standard
Para abrir o Editor de Diretiva de Grupo Local no Windows XP, clique em Iniciar e em Executar e digite?
Qual a função do protocolo DHCP?
Active Directory é um software para gerenciamento de serviços de diretórios e pode ser instalado em qual (is) sistema(s) operacional (is) da Microsoft?
O Windows Server 2003 é um sistema operacional da família de produtos da empresa em relação ao suporte do produto e suas atualizações (críticas, de segurança e melhorias) assinale a alternativa correta.
São exemplos de distribuições Linux, assinale a alternativa correta
Uma das principais diferenças entre o Linux e o Windows é?
O desafio de educar na era digital faz com que o professor repense e atualize seus métodos de ensino. Nas alternativas abaixo marque com V para verdadeiro e F para quais podemos fazer uso da tecnologia para auxiliar o ensino nos dias atuais.
( ) Utilizar jogos virtuais para estimular o raciocínio lógico; ( ) Criação de páginas na internet para publicação de textos dos alunos; ( ) Execução de Projetos Pedagógicos na sala de informática; ( ) Realização de videoconferência pela rede mundial de computadores; ( )Trabalhar gêneros textuais com ajuda tecnológica com o objetivo de desenvolver a fala e a escrita; ( )Planejar atividades com a utilização de redes sociais
O NARIZ
Era um dentista respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes, mas de uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles narizes de borracha com óculos de aros pretos, sobrancelhas e bigodes que fazem a pessoa ficar parecida com Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho Marx. Sentou-se à mesa de almoço — sempre almoçava em casa— com a retidão costumeira, quieto e algo distraído. Mas com um nariz postiço.
— O que é isso? — perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos.
— Isto o quê?
— Esse nariz.
— Ah, vi numa vitrina, entrei e comprei.
— Logo você, papai...
Depois do almoço ele foi recostar- se no sofá da sala como fazia todos os dias. A mulher impacientou-se.
— Tire esse negócio.
— Por quê?
— Brincadeira tem hora.
— Mas isto não é brincadeira.
Sesteou com o nariz de borracha para o alto. Depois de meia hora, levantou-se e dirigiu-se para a porta.
A mulher interpelou:
— Aonde é que você vai?
— Como, aonde é que eu vou? Vou voltar para o consultório.
— Mas com esse nariz?
— Eu não compreendo você — disse ele, olhando-a com censura através dos aros sem lentes. — Se fosse uma gravata nova, você não diria nada. Só porque é um nariz...
— Pense nos vizinhos. Pense nos clientes.
Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risada: ("Logo o senhor, doutor..."), fizeram perguntas, mas terminaram a consulta intrigados e saíram do consultório com dúvidas.
— Ele enlouqueceu?
— Não sei — respondia a recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos.
— Nunca vi "ele" assim.
Naquela noite, ele tomou seu chuveiro, como fazia sempre antes de dormir. Depois, vestiu o pijama e o nariz postiço e foi se deitar.
— Você vai usar este nariz na cama? — perguntou a mulher.
— Vou. Aliás, não vou mais tirar este nariz.
— Mas, por quê?
— Porque não.
Dormiu logo. A mulher passou a metade da noite olhando para o nariz de borracha. De madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava acabado. Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo trocado por um nariz postiço.
— Papai...
— Sim, minha filha.
— Podemos conversar?
— Claro que podemos.
— É sobre esse seu nariz...
— O meu nariz, outra vez? Mas vocês só pensam nisso?
— Papai, como é que nós não vamos pensar? De uma hora para outra, um homem como você resolve andar de nariz postiço e não quer que ninguém note?
— O nariz é meu e vou continuar a usar.
— Mas por que, papai? Você não se dá conta de que se transformou no palhaço do prédio? Eu não posso mais encarar os vizinhos, de vergonha. A mamãe não tem mais vida social.
— Não tem porque não quer...
[...]
A mulher e a filha saíram de casa. Ele perdeu todos os clientes. A recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos, pediu demissão. Não sabia o que esperar de um homem que usava nariz postiço.
Evitava aproximar-se dele. Mandou o pedido de demissão pelo correio. Os amigos mais chegados, numa última tentativa de salvar sua reputação, o convenceram a consultar um psiquiatra.
— Você vai concordar — disse o psiquiatra depois de concluir que não havia nada de errado com ele — que seu comportamento é um pouco estranho...
— Estranho é o comportamento dos outros! — disse ele. — Eu continuo o mesmo. Noventa e dois por cento do meu corpo continua o que era antes. Não mudei a maneira de vestir, nem de pensar, nem de me comportar. Continuo sendo um ótimo dentista, um bom marido, bom pai, contribuinte, sócio do Fluminense, tudo como antes. Mas as pessoas repudiam todo o resto por causa deste nariz. Um simples nariz de borracha. Quer dizer que eu não sou eu, eu sou o meu nariz? [...]
(Luís Fernando Verissimo. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994. p. 73-6.)
reputação: fama, renome.
repudiar: rejeitar, repelir.
sestear: fazer a sesta, descansar, cochilar
Todas as palavras a seguir têm a mesma regra de acentuação gráfica da palavra respeitadíssimo, retirada do texto, exceto:
O NARIZ
Era um dentista respeitadíssimo. Com seus quarenta e poucos anos, uma filha quase na faculdade. Um homem sério, sóbrio, sem opiniões surpreendentes, mas de uma sólida reputação como profissional e cidadão. Um dia, apareceu em casa com um nariz postiço. Passado o susto, a mulher e a filha sorriram com fingida tolerância. Era um daqueles narizes de borracha com óculos de aros pretos, sobrancelhas e bigodes que fazem a pessoa ficar parecida com Groucho Marx. Mas o nosso dentista não estava imitando o Groucho Marx. Sentou-se à mesa de almoço — sempre almoçava em casa— com a retidão costumeira, quieto e algo distraído. Mas com um nariz postiço.
— O que é isso? — perguntou a mulher depois da salada, sorrindo menos.
— Isto o quê?
— Esse nariz.
— Ah, vi numa vitrina, entrei e comprei.
— Logo você, papai...
Depois do almoço ele foi recostar- se no sofá da sala como fazia todos os dias. A mulher impacientou-se.
— Tire esse negócio.
— Por quê?
— Brincadeira tem hora.
— Mas isto não é brincadeira.
Sesteou com o nariz de borracha para o alto. Depois de meia hora, levantou-se e dirigiu-se para a porta.
A mulher interpelou:
— Aonde é que você vai?
— Como, aonde é que eu vou? Vou voltar para o consultório.
— Mas com esse nariz?
— Eu não compreendo você — disse ele, olhando-a com censura através dos aros sem lentes. — Se fosse uma gravata nova, você não diria nada. Só porque é um nariz...
— Pense nos vizinhos. Pense nos clientes.
Os clientes, realmente, não compreenderam o nariz de borracha. Deram risada: ("Logo o senhor, doutor..."), fizeram perguntas, mas terminaram a consulta intrigados e saíram do consultório com dúvidas.
— Ele enlouqueceu?
— Não sei — respondia a recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos.
— Nunca vi "ele" assim.
Naquela noite, ele tomou seu chuveiro, como fazia sempre antes de dormir. Depois, vestiu o pijama e o nariz postiço e foi se deitar.
— Você vai usar este nariz na cama? — perguntou a mulher.
— Vou. Aliás, não vou mais tirar este nariz.
— Mas, por quê?
— Porque não.
Dormiu logo. A mulher passou a metade da noite olhando para o nariz de borracha. De madrugada começou a chorar baixinho. Ele enlouquecera. Era isto. Tudo estava acabado. Uma carreira brilhante, uma reputação, um nome, uma família perfeita, tudo trocado por um nariz postiço.
— Papai...
— Sim, minha filha.
— Podemos conversar?
— Claro que podemos.
— É sobre esse seu nariz...
— O meu nariz, outra vez? Mas vocês só pensam nisso?
— Papai, como é que nós não vamos pensar? De uma hora para outra, um homem como você resolve andar de nariz postiço e não quer que ninguém note?
— O nariz é meu e vou continuar a usar.
— Mas por que, papai? Você não se dá conta de que se transformou no palhaço do prédio? Eu não posso mais encarar os vizinhos, de vergonha. A mamãe não tem mais vida social.
— Não tem porque não quer...
[...]
A mulher e a filha saíram de casa. Ele perdeu todos os clientes. A recepcionista, que trabalhava com ele há 15 anos, pediu demissão. Não sabia o que esperar de um homem que usava nariz postiço.
Evitava aproximar-se dele. Mandou o pedido de demissão pelo correio. Os amigos mais chegados, numa última tentativa de salvar sua reputação, o convenceram a consultar um psiquiatra.
— Você vai concordar — disse o psiquiatra depois de concluir que não havia nada de errado com ele — que seu comportamento é um pouco estranho...
— Estranho é o comportamento dos outros! — disse ele. — Eu continuo o mesmo. Noventa e dois por cento do meu corpo continua o que era antes. Não mudei a maneira de vestir, nem de pensar, nem de me comportar. Continuo sendo um ótimo dentista, um bom marido, bom pai, contribuinte, sócio do Fluminense, tudo como antes. Mas as pessoas repudiam todo o resto por causa deste nariz. Um simples nariz de borracha. Quer dizer que eu não sou eu, eu sou o meu nariz? [...]
(Luís Fernando Verissimo. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1994. p. 73-6.)
reputação: fama, renome.
repudiar: rejeitar, repelir.
sestear: fazer a sesta, descansar, cochilar
Sobre os trechos abaixo, retirados do texto, marque aquele em que a observação sobre o dentista é feita pelo narrador.
Adjunto adverbial de causa está em:
Assinale a alternativa que corresponde ao período de pontuação correta;
Assinale a frase em que a palavra que funciona como conjunção integrante:
Qual dos hormônios abaixo inicia o processo de contração uterina que teria como consequência o inicio do Parto?
O único teste de triagem, no caso da brucelose, realizado por médicos veterinários habilitados, de acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) é:
Assinale a alternativa incorreta acerca dos termos empregados em relação aos agentes microbianos e seus usos.