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Q2217362 Eletrotécnica

A figura abaixo apresenta um arranjo de barra simples, normalmente aplicado a subestações de distribuição.


Imagem associada para resolução da questão


A respeito desse arranjo podemos afirmar, EXCETO:

Alternativas
Q2217361 Eletrotécnica
Em todo sistema de transmissão e distribuição, existem diversos problemas de controle de tensão que podem ter sua origem em quedas ou elevações da tensão ao longo do circuito ou mesmo por mudanças na carga. São técnicas de controle da tensão em sistemas de transmissão e distribuição, EXCETO:
Alternativas
Q2217360 Eletrotécnica
A respeito dos transformadores de corrente (TCs), relacione os diferentes tipos do equipamento e sua definição, numerando os parênteses:
1 TC tipo Barra    2 TC tipo Janela 3 TC tipo enrolado 4 TC tipo núcleo dividido
 
( ) É aquele constituído de uma abertura por meio do núcleo, por onde passa o condutor, fazendo a vez do enrolamento primário. ( ) É aquele em que o primário é constituído por uma barra fixada por meio do núcleo. ( ) É aquele em que o núcleo pode ser separado para permitir envolver um condutor que funciona como enrolamento primário. ( ) É aquele em que o enrolamento primário é constituído de uma ou mais espiras, envolvendo o núcleo.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2217359 Eletricidade
No circuito representado abaixo, dois geradores estão suprindo a carga ligada nos terminais do gerador 2, que está funcionando bem abaixo de sua capacidade nominal. 
Imagem associada para resolução da questão

Num determinado momento, observa-se que o fluxo de potência na linha de transmissão está acima de sua capacidade em MVA. Abaixo estão listadas algumas ações que podem ser tomadas pelo Operador para aliviar o carregamento na linha, ao mesmo tempo em que continua suprindo a carga:
I. Aumentar a geração no gerador 2, reduzindo a geração do gerador 1 na mesma proporção. II. Apenas aumentar a geração no gerador 2.
III. Apenas reduzir a geração no gerador 1. IV. Desligar o gerador 1.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Alternativas
Q2217358 Eletrotécnica
A respeito dos transformadores de corrente (TCs), podemos afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q2217357 Eletrotécnica
A figura abaixo apresenta uma topologia de um sistema elétrico de distribuição, normalmente aplicado em locais com maior densidade de cargas e que emprega rotas alternativas de alimentação das cargas em caso de contingências. 
Imagem associada para resolução da questão
O nome dessa topologia de sistema de distribuição é:
Alternativas
Q2217356 Eletrotécnica
Com relação à topologia em anel de um sistema elétrico de potência, quando comparada com a topologia radial, pode-se afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q2217355 Eletrotécnica
Com relação aos níveis da tensão de atendimento aos consumidores em regime permanente, definidos no Módulo 8 do PRODIST, pode-se afirmar, EXCETO
Alternativas
Q2217354 Eletrotécnica
Com relação ao fenômeno de flutuação de tensão, como definido no Módulo 8 do PRODIST, pode-se afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q2217353 Eletrotécnica
Nas intervenções de manutenção em redes de distribuição aérea, é comum a execução do procedimento de segurança “ASTA”, que significa Abrir / Sinalizar / Testar / Aterrar. Correlacione as etapas desse procedimento com os requisitos estabelecidos pela Norma Regulamentadora NR-10 para considerar uma instalação elétrica como desenergizada:
1 Abrir    2 Sinalizar  3 Testar   4 Aterrar 
( ) Impedimento de reenergização.  ( ) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos. ( ) Constatação da ausência de tensão.  ( ) Seccionamento. 

    

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2217352 Eletrotécnica
A respeito dos esquemas de aterramento definidos na Norma NBR-14039, podese afirmar, EXCETO: 
Alternativas
Q2217351 Eletrotécnica
A Norma Regulamentadora NR-10 estabelece zonas de acesso em instalações elétricas, delimitadas conforme figura abaixo, bem como as competências exigidas dos profissionais autorizados a atuar nas mesmas.

Imagem associada para resolução da questão
Observando a figura acima, NÃO é correto afirmar:
Alternativas
Q2217350 Eletrotécnica
No que se refere à segurança em instalações elétricas energizadas, a Norma Regulamentadora NR-10 estabelece diversas recomendações, EXCETO:
Alternativas
Q2217284 Inglês
PROVA DE INGLÊS INTERMEDIÁRIO
READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:
Saving Energy
Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.
Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.

1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.
2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes
3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.
This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.
(Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The reason why energy conservation is great is that
Alternativas
Q2217265 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Leia o trecho abaixo e complete as lacunas, levando em consideração o uso da crase.

    O iOS 11.3 deve ser liberado para o público em breve. O próximo grande update para o sistema do iPhone e iPad adicionará alguns recursos interessantes. O principal é o "Gerenciamento de desempenho”, uma resposta da Apple para _____ polêmica relacionada ________ bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter ______ performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

(globo.com 28/03/2018)

As lacunas no trecho são preenchidas corretamente por: 

Alternativas
Q2217263 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018
Em: "[...] no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão", as aspas em “certeza” foram usadas com a finalidade de
Alternativas
Q2217262 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018
Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, o é:
Alternativas
Q2217260 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018
Os referentes dos termos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:
Alternativas
Q2217259 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018
Admite-se mais de uma concordância dos verbos destacados em:
Alternativas
Q2217252 Português
PROVA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão
Contardo Calligaris
    Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.
    Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.
    Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calor do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.
     Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.
    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".
    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.
    Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.
    Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.
    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.
    A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.
     Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".
     A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?
    Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?
    Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?
    É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.
    Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.
    A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro
    Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).
    Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.
     Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018
Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:
Alternativas
Respostas
1221: A
1222: B
1223: A
1224: A
1225: C
1226: D
1227: C
1228: C
1229: B
1230: D
1231: B
1232: B
1233: A
1234: A
1235: B
1236: A
1237: C
1238: C
1239: A
1240: B