O sistema de notificação deve estar permanentemente voltado para a
sensibilização dos profissionais e das comunidades, visando melhorar a quantidade e a
qualidade dos dados coletados, mediante o fortalecimento e a ampliação da rede.
Todas as unidades de saúde (públicas, privadas e filantrópicas) devem fazer parte do
sistema, como, também, todos os profissionais de saúde e mesmo a população em
geral. Não obstante, essa cobertura universal idealizada não prescinde do uso
inteligente da informação, que pode basear-se em dados muito restritos, para a tomada
de decisões oportunas e eficazes. Levando em foco os aspectos que devem ser
considerados na notificação. Marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) Notificar a simples suspeita da doença ou evento. Não se deve aguardar a
confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar perda da
oportunidade de intervir eficazmente. ( ) Os resultados laboratoriais vinculados à rotina da vigilância epidemiológica não
complementam o diagnóstico de confirmação de casos e, muitas vezes, descartado da
fonte de conhecimento de casos ou de eventos que foram notificados. ( ) O caráter não compulsório da notificação implica responsabilidades formais para
todo cidadão e uma não obrigação ao exercício da medicina, bem como de outras
profissões na área de saúde. Mesmo assim, sabe-se que a notificação nem sempre é
realizada, o que ocorre por desconhecimento de sua importância e, também, por
descrédito nas ações que dela devem resultar. ( ) A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito
médico-sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de
anonimato dos cidadãos. ( ) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que
funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.