Questões de Concurso Para fundep (gestão de concursos)

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Q2722562 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


O Brasil registrou crescimento exponencial no número de mulheres presas. Entre 2000 e 2016, o encarceramento feminino passou de 6 mil para 42.355, impactantes 656% de aumento. Os dados foram compilados pelo Departamento Penitenciário Nacional, órgão ligado ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Desse total, metade tem até 29 anos e 62% dos crimes estão relacionados ao tráfico de drogas.

“Há um crescimento industrial das prisões no país e, em geral, falamos dos presos homens. Os números alarmantes mostram a urgência em falar da condição da mulher no sistema carcerário”, afirmou Henrique Apolinário, advogado e assessor do programa de violência institucional da Conectas.

O Brasil é o quarto país que mais encarcera mulheres no mundo – atrás de Estados Unidos, China e Rússia. Divulgado na quinta-feira (10 de maio), o relatório foi retirado da página do Depen logo depois, apesar de o link para acessá-lo permanecer ativo. Por nota, o Ministério “confirma a necessidade de equilíbrio entre a priorização das políticas de alternativas penais e a construção e/ou reforma de unidades prisionais” diante do crescimento da população encarcerada. O impacto “afeta diretamente a possibilidade de oferta de serviços adequados, desde a falta de vagas até a oferta das assistências.”.

Os dados evidenciam a superlotação dos presídios. Em junho de 2016, havia apenas 27.029 vagas no sistema prisional para acomodar as mais de 42 mil detentas.

Seguindo o parâmetro do International Centre for Prision Studies, o número de mulheres encarceradas para cada grupo de 100 mil habitantes é maior no estado de Mato Grosso. Lá, são 113 mulheres presas para cada grupo de 100 mil. A média nacional é 40,6.

Há, ainda, uma disparidade entre o aprisionamento de mulheres brancas e negras. No país, o número de mulheres brancas presas é de 40 a cada 100 mil. Entre as negras, o total é de 62 para cada 100 mil.

Mais que um retrato do encarceramento feminino, o levantamento enumera as fragilidades do sistema. Quase metade das mulheres, 45%, estão detidas sem julgamento ou condenação – em 2014, eram 30,1%. No Amazonas, são 81%; em Sergipe, 79%; e, na Bahia, 71%. No Rio de Janeiro e em São Paulo, são 45% e 41%, respectivamente.

Na avaliação de especialistas, a mudança na política de combate às drogas, adotada em 2006, foi o combustível para o aumento das prisões femininas. A legislação mudou o jeito de lidar com usuários e traficantes. Enquanto o usuário tem pena alternativa ao invés de ser preso, o traficante é punido com prisão – na prática, afirmam, todos os casos passaram a ser enquadrados como tráfico. “A legislação é imprecisa, e usuárias ou mulheres em posições marginais no tráfico acabam encarceradas como traficantes em vez de terem a prisão preventiva substituída pela medida cautelar ou, em última instância, pela domiciliar” afirmou Roberta Canheo, pesquisadora do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania no Programa Justiça Sem Muros.

A taxa de suicídio entre presas é 20 vezes maior que a média nacional. Muitos fatores influenciam o sofrimento psicológico atrás das grades. Entre eles, está a falta de informação sobre a situação prisional e o tempo da pena, a violência física e emocional a que são submetidas e o abandono da família e dos amigos. “É uma fonte inesgotável de angústia”, disse Canheo. Em nota, o Depen afirmou que “está construindo projeto específico para combate ao suicídio de mulheres nas cadeias brasileiras, incluindo também a população de mulheres trans.”

O relatório mostrou que três em cada quatro mulheres presas são mães. “As mulheres são arrimo de família. O encarceramento delas impacta filhos, avós”, afirmou Apolinário, da Conectas. E há ainda as gestantes. Nos estados de Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não existem celas ou dormitórios adequados para grávidas. E apenas 14% das unidades prisionais femininas ou mistas têm berçário ou um centro de referência materno-infantil. O Depen afirmou que tem trabalhado pela implementação de penas alternativas e monitoramento eletrônico.

LAZZERI, Thais. The Intercept. Disponível em: < https://bit.ly/2Kp6La8 >. Acesso em: 22 maio 2018 (fragmento adaptado).

O título mais adequado para o texto é

Alternativas
Q2722561 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 10.


O Brasil registrou crescimento exponencial no número de mulheres presas. Entre 2000 e 2016, o encarceramento feminino passou de 6 mil para 42.355, impactantes 656% de aumento. Os dados foram compilados pelo Departamento Penitenciário Nacional, órgão ligado ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Desse total, metade tem até 29 anos e 62% dos crimes estão relacionados ao tráfico de drogas.

“Há um crescimento industrial das prisões no país e, em geral, falamos dos presos homens. Os números alarmantes mostram a urgência em falar da condição da mulher no sistema carcerário”, afirmou Henrique Apolinário, advogado e assessor do programa de violência institucional da Conectas.

O Brasil é o quarto país que mais encarcera mulheres no mundo – atrás de Estados Unidos, China e Rússia. Divulgado na quinta-feira (10 de maio), o relatório foi retirado da página do Depen logo depois, apesar de o link para acessá-lo permanecer ativo. Por nota, o Ministério “confirma a necessidade de equilíbrio entre a priorização das políticas de alternativas penais e a construção e/ou reforma de unidades prisionais” diante do crescimento da população encarcerada. O impacto “afeta diretamente a possibilidade de oferta de serviços adequados, desde a falta de vagas até a oferta das assistências.”.

Os dados evidenciam a superlotação dos presídios. Em junho de 2016, havia apenas 27.029 vagas no sistema prisional para acomodar as mais de 42 mil detentas.

Seguindo o parâmetro do International Centre for Prision Studies, o número de mulheres encarceradas para cada grupo de 100 mil habitantes é maior no estado de Mato Grosso. Lá, são 113 mulheres presas para cada grupo de 100 mil. A média nacional é 40,6.

Há, ainda, uma disparidade entre o aprisionamento de mulheres brancas e negras. No país, o número de mulheres brancas presas é de 40 a cada 100 mil. Entre as negras, o total é de 62 para cada 100 mil.

Mais que um retrato do encarceramento feminino, o levantamento enumera as fragilidades do sistema. Quase metade das mulheres, 45%, estão detidas sem julgamento ou condenação – em 2014, eram 30,1%. No Amazonas, são 81%; em Sergipe, 79%; e, na Bahia, 71%. No Rio de Janeiro e em São Paulo, são 45% e 41%, respectivamente.

Na avaliação de especialistas, a mudança na política de combate às drogas, adotada em 2006, foi o combustível para o aumento das prisões femininas. A legislação mudou o jeito de lidar com usuários e traficantes. Enquanto o usuário tem pena alternativa ao invés de ser preso, o traficante é punido com prisão – na prática, afirmam, todos os casos passaram a ser enquadrados como tráfico. “A legislação é imprecisa, e usuárias ou mulheres em posições marginais no tráfico acabam encarceradas como traficantes em vez de terem a prisão preventiva substituída pela medida cautelar ou, em última instância, pela domiciliar” afirmou Roberta Canheo, pesquisadora do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania no Programa Justiça Sem Muros.

A taxa de suicídio entre presas é 20 vezes maior que a média nacional. Muitos fatores influenciam o sofrimento psicológico atrás das grades. Entre eles, está a falta de informação sobre a situação prisional e o tempo da pena, a violência física e emocional a que são submetidas e o abandono da família e dos amigos. “É uma fonte inesgotável de angústia”, disse Canheo. Em nota, o Depen afirmou que “está construindo projeto específico para combate ao suicídio de mulheres nas cadeias brasileiras, incluindo também a população de mulheres trans.”

O relatório mostrou que três em cada quatro mulheres presas são mães. “As mulheres são arrimo de família. O encarceramento delas impacta filhos, avós”, afirmou Apolinário, da Conectas. E há ainda as gestantes. Nos estados de Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins não existem celas ou dormitórios adequados para grávidas. E apenas 14% das unidades prisionais femininas ou mistas têm berçário ou um centro de referência materno-infantil. O Depen afirmou que tem trabalhado pela implementação de penas alternativas e monitoramento eletrônico.

LAZZERI, Thais. The Intercept. Disponível em: < https://bit.ly/2Kp6La8 >. Acesso em: 22 maio 2018 (fragmento adaptado).

De acordo com o texto, pode-se afirmar que o número de presas aumentou porque

Alternativas
Q2722235 Medicina

Em relação aos anestésicos locais, é possível afirmar que

Alternativas
Q2722234 Medicina

Considere que um novo fármaco com ação cardiovascular foi administrado por via intravenosa em um paciente. Os efeitos cardiovasculares desse fármaco estão apresentados na tabela a seguir.


Variável

Controle

Pico do efeito

Pressão sistólica (mmHg)

120

175

Pressão diastólica (mmHg)

76

132

Débito cardíaco (L/min)

5,0

4,5

Frequência cardíaca (bpm)

75

58


O novo fármaco se assemelha, por seus efeitos, à(ao)

Alternativas
Q2722233 Medicina

Sobre os nervos e os respectivos locais de inervação, numere a coluna II de acordo com a coluna I, associando o nervo ao respectivo local de inervação.


COLUNA 1


1. Safeno

2. Fibular superficial

3. Tibial

4. Sural


COLUNA 2


( ) Face lateral do pé

( ) Face plantar do pé

( ) Face dorsal do pé

( ) Face medial do pé


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q2722232 Medicina

Em relação ao glicopirrolato, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722231 Medicina

Em relação à anestesia no recém-nascido, é possível afirmar que a

Alternativas
Q2722230 Medicina

São alterações observadas na gestante, exceto:

Alternativas
Q2722229 Medicina

Em relação ao fluxo sanguíneo cerebral, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722228 Medicina

Em relação ao bloqueio do plexo braquial por via interescalênica, é possível afirmar que

Alternativas
Q2722227 Medicina

Em relação à anestesia para timectomia no portador de miastenia grave, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722226 Medicina

Considere o caso clínico a seguir.

Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade, é submetida a lise de aderências para tratamento de obstrução intestinal alta. Na sala de recuperação pós-anestésica, desenvolve quadro de dificuldade respiratória acentuada, sibilância difusa e hipoxemia. Radiografia de tórax e eletrocardiograma sem alterações importantes.


Baseado nas informações apresentadas, a causa do quadro clínico apresentado é

Alternativas
Q2722225 Medicina

Considere um paciente vítima de trauma abdominal que se apresenta confuso, taquipneico (25 incursões por minuto), com pressão de pulso reduzida e com perda volêmica estimada de aproximadamente 25% do volume sanguíneo.


Baseado nas informações apresentadas, a classe de choque hemorrágico desse paciente é

Alternativas
Q2722224 Medicina

Considere um paciente em pré-operatório de colecistectomia que apresenta potássio sérico de 5,9 mEq/L.


Assinale a alternativa a seguir que justifica o resultado encontrado.

Alternativas
Q2722223 Medicina

Entre os fatores da coagulação a seguir, o responsável pela polimerização da fibrina é

Alternativas
Q2722222 Medicina

Em relação à raquianestesia, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722221 Medicina

Em relação à hipotermia no perioperatório, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722220 Medicina

Sobre as características dos anestésicos venosos, relacione a coluna II de acordo com a coluna I, associando o anestésico a suas características.


COLUNA 1


1. Midazolam

2. Propofol

3. Tiopental

4. Etomidato


COLUNA 2


( ) Ligação proteica de 75%

( ) Baixo metabolismo hepático

( ) Pancreatite

( ) Metabóilto ativo


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q2722219 Medicina

Em relação à succinilcolina, é correto afirmar que

Alternativas
Q2722218 Medicina

Em relação ao etomidato, é correto afirmar que

Alternativas
Respostas
1701: D
1702: C
1703: B
1704: D
1705: B
1706: D
1707: B
1708: C
1709: A
1710: C
1711: B
1712: D
1713: C
1714: C
1715: D
1716: A
1717: C
1718: B
1719: D
1720: C