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Q2273807 Português
A MAIOR CRISE ALIMENTAR DO SÉCULO 1 PODE ESTAR ÀS PORTAS

Uma rápida conferida nos preços internacionais dos alimentos indica que eles estão em falta, parcial ou totalmente, na mesa dos mais pobres, que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los. O (IPA) da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) mostra que estes produtos, em termos reais, fiaram 28% mais caros, entre 2020 e 2021, e 18% mais caros em 2022 (até agosto). Em março deste ano, o IPA atingiu seu pico histórico, desde 1960, em que foi primeiramente divulgado.

Isto atinge mais fortemente os países importadores líquidos de alimentos, como os da África e Ásia. Mas também afeta a população mais pobre dos países exportadores líquidos de alimentos, em decorrência do aumento de seus preços internos. Um triste exemplo é o Brasil, cujas lideranças agrícolas não cansam de diceminar os fatos (reais) de sermos o maior fornecedor mundial de proteínas animais e da elevação contínua de exportações do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, convive com a deterioração, desde antes da Pandemia da Covid 19, de todos os indicadores de insegurança alimentar.

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada. E o quadro pode se tornar ainda mais sério. O Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) lançou um alerta vermelho prevendo elevação do desabastecimento e da desnutrição mundial. Em grande parte, associa tal situação a debilidades da oferta, causadas por conflitos bélicos, eventos climáticos extremos, consequências da Covid 19 e elevação de custos agrícolas (em especial dos fertilizantes) e dos transportes, em associação às cotações do petróleo.

Tem-se destacado bastante os efeitos negativos da Guerra Rússia-Ucrânia na oferta agrícola mundial. Estes dois países vinham, desde o início do presente século, elevado suas exportações agrícolas, transformando-se em importantes fornecedores de trigo, milho e outros produtos, em especial para os países da Europa Ocidental, além de exportarem fertilizantes.

José Giacomo Baccarin. Compilado. Disponível em [https://jornal.unesp.br/2022/10/05/a-maior-crise-alimentar-do-seculo-21-pode-estar-as-portas/#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%20mundial%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o.ainda%20carecem%20de%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20adequada]. Consultado em 17.8.2023.

"Tem-se destacado bastante os efeitos negativos da Guerra Rússia-Ucrânia na oferta agrícola mundial".


Assinale a alternativa em que a frase acima foi reescrita de forma a preservar seu sentido original e com observância aos padrões impostos pela norma culta.

Alternativas
Q2273806 Português
A MAIOR CRISE ALIMENTAR DO SÉCULO 1 PODE ESTAR ÀS PORTAS

Uma rápida conferida nos preços internacionais dos alimentos indica que eles estão em falta, parcial ou totalmente, na mesa dos mais pobres, que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los. O (IPA) da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) mostra que estes produtos, em termos reais, fiaram 28% mais caros, entre 2020 e 2021, e 18% mais caros em 2022 (até agosto). Em março deste ano, o IPA atingiu seu pico histórico, desde 1960, em que foi primeiramente divulgado.

Isto atinge mais fortemente os países importadores líquidos de alimentos, como os da África e Ásia. Mas também afeta a população mais pobre dos países exportadores líquidos de alimentos, em decorrência do aumento de seus preços internos. Um triste exemplo é o Brasil, cujas lideranças agrícolas não cansam de diceminar os fatos (reais) de sermos o maior fornecedor mundial de proteínas animais e da elevação contínua de exportações do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, convive com a deterioração, desde antes da Pandemia da Covid 19, de todos os indicadores de insegurança alimentar.

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada. E o quadro pode se tornar ainda mais sério. O Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) lançou um alerta vermelho prevendo elevação do desabastecimento e da desnutrição mundial. Em grande parte, associa tal situação a debilidades da oferta, causadas por conflitos bélicos, eventos climáticos extremos, consequências da Covid 19 e elevação de custos agrícolas (em especial dos fertilizantes) e dos transportes, em associação às cotações do petróleo.

Tem-se destacado bastante os efeitos negativos da Guerra Rússia-Ucrânia na oferta agrícola mundial. Estes dois países vinham, desde o início do presente século, elevado suas exportações agrícolas, transformando-se em importantes fornecedores de trigo, milho e outros produtos, em especial para os países da Europa Ocidental, além de exportarem fertilizantes.

José Giacomo Baccarin. Compilado. Disponível em [https://jornal.unesp.br/2022/10/05/a-maior-crise-alimentar-do-seculo-21-pode-estar-as-portas/#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%20mundial%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o.ainda%20carecem%20de%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20adequada]. Consultado em 17.8.2023.

O trecho a seguir será utilizado na resolução da questão.

"que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los" - primeiro parágrafo.


No contexto em que está inserido, o elemento em destaque estabelece na frase relação de:

Alternativas
Q2273805 Português
A MAIOR CRISE ALIMENTAR DO SÉCULO 1 PODE ESTAR ÀS PORTAS

Uma rápida conferida nos preços internacionais dos alimentos indica que eles estão em falta, parcial ou totalmente, na mesa dos mais pobres, que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los. O (IPA) da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) mostra que estes produtos, em termos reais, fiaram 28% mais caros, entre 2020 e 2021, e 18% mais caros em 2022 (até agosto). Em março deste ano, o IPA atingiu seu pico histórico, desde 1960, em que foi primeiramente divulgado.

Isto atinge mais fortemente os países importadores líquidos de alimentos, como os da África e Ásia. Mas também afeta a população mais pobre dos países exportadores líquidos de alimentos, em decorrência do aumento de seus preços internos. Um triste exemplo é o Brasil, cujas lideranças agrícolas não cansam de diceminar os fatos (reais) de sermos o maior fornecedor mundial de proteínas animais e da elevação contínua de exportações do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, convive com a deterioração, desde antes da Pandemia da Covid 19, de todos os indicadores de insegurança alimentar.

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada. E o quadro pode se tornar ainda mais sério. O Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) lançou um alerta vermelho prevendo elevação do desabastecimento e da desnutrição mundial. Em grande parte, associa tal situação a debilidades da oferta, causadas por conflitos bélicos, eventos climáticos extremos, consequências da Covid 19 e elevação de custos agrícolas (em especial dos fertilizantes) e dos transportes, em associação às cotações do petróleo.

Tem-se destacado bastante os efeitos negativos da Guerra Rússia-Ucrânia na oferta agrícola mundial. Estes dois países vinham, desde o início do presente século, elevado suas exportações agrícolas, transformando-se em importantes fornecedores de trigo, milho e outros produtos, em especial para os países da Europa Ocidental, além de exportarem fertilizantes.

José Giacomo Baccarin. Compilado. Disponível em [https://jornal.unesp.br/2022/10/05/a-maior-crise-alimentar-do-seculo-21-pode-estar-as-portas/#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%20mundial%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o.ainda%20carecem%20de%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20adequada]. Consultado em 17.8.2023.

O trecho a seguir será utilizado na resolução da questão.

"que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los" - primeiro parágrafo.


O pronome oblíquo presente no excerto faz referência direta:



Alternativas
Q2273804 Português
A MAIOR CRISE ALIMENTAR DO SÉCULO 1 PODE ESTAR ÀS PORTAS

Uma rápida conferida nos preços internacionais dos alimentos indica que eles estão em falta, parcial ou totalmente, na mesa dos mais pobres, que empregam parcela considerável de suas rendas para comprá-los. O (IPA) da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) mostra que estes produtos, em termos reais, fiaram 28% mais caros, entre 2020 e 2021, e 18% mais caros em 2022 (até agosto). Em março deste ano, o IPA atingiu seu pico histórico, desde 1960, em que foi primeiramente divulgado.

Isto atinge mais fortemente os países importadores líquidos de alimentos, como os da África e Ásia. Mas também afeta a população mais pobre dos países exportadores líquidos de alimentos, em decorrência do aumento de seus preços internos. Um triste exemplo é o Brasil, cujas lideranças agrícolas não cansam de diceminar os fatos (reais) de sermos o maior fornecedor mundial de proteínas animais e da elevação contínua de exportações do agronegócio, mas que, ao mesmo tempo, convive com a deterioração, desde antes da Pandemia da Covid 19, de todos os indicadores de insegurança alimentar.

A população mundial em situação de insegurança alimentar aguda passou de 135 milhões em 2019 para 345 milhões, e atualmente 845 milhões de pessoas no planeta ainda carecem de alimentação adequada. E o quadro pode se tornar ainda mais sério. O Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) lançou um alerta vermelho prevendo elevação do desabastecimento e da desnutrição mundial. Em grande parte, associa tal situação a debilidades da oferta, causadas por conflitos bélicos, eventos climáticos extremos, consequências da Covid 19 e elevação de custos agrícolas (em especial dos fertilizantes) e dos transportes, em associação às cotações do petróleo.

Tem-se destacado bastante os efeitos negativos da Guerra Rússia-Ucrânia na oferta agrícola mundial. Estes dois países vinham, desde o início do presente século, elevado suas exportações agrícolas, transformando-se em importantes fornecedores de trigo, milho e outros produtos, em especial para os países da Europa Ocidental, além de exportarem fertilizantes.

José Giacomo Baccarin. Compilado. Disponível em [https://jornal.unesp.br/2022/10/05/a-maior-crise-alimentar-do-seculo-21-pode-estar-as-portas/#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%20mundial%20em%20situa%C3%A7%C3%A3o.ainda%20carecem%20de%20alimenta%C3%A7%C3%A3o%20adequada]. Consultado em 17.8.2023.
No texto, propositalmente, alteramos a grafia de um vocábulo, redigindo-o em desacordo com as regras ortográficas vigentes. Tal  palavra encontra-se no período reproduzido em qual alternativa?
Alternativas
Q2273803 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.

Avalie as afirmações a seguir.

I. Estudos conduzidos pela revista Nature concluíram que o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, ambientes mais quentes, podem desencadear temperaturas extremas no planeta.

II. A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta.

III. O CO2, gás liberado na atmosfera a partir do processo de fotossíntese, é um dos responsáveis pela elevação da temperatura no planeta e pelo chamado "efeito estufa".

IV. O aumento das temperaturas globais provocou forte impacto nas árvores das florestas tropicais, que passaram a acelerar descontroladamente o processo de fotossíntese.


Podemos considerar como inferências possíveis da leitura do texto o asseverado em:

Alternativas
Q2273802 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.

Considere os elementos sublinhados em cada uma das proposições seguintes.

I. "Fotossíntese pode estar falhando".

II. "Em meio às mudanças climáticas".

III. "a água captada".

IV. "o maquinário fotossintético".


Podemos afirmar que foram acentuadas em função da mesma norma gramatical os vocábulos:

Alternativas
Q2273801 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.
" A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta" - de modo a preservar o sentido e respeitando-se a norma culta, os elementos enfatizados poderiam ser substituídos por:
Alternativas
Q2273800 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.
Da leitura do texto a seguinte relação de causa e consequência pode ser inferida:
Alternativas
Q2273799 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.
"o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese" - os elementos sublinhados, na ordem em que aparecem, classificam-se, morfologicamente como:
Alternativas
Q2273798 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.
"um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema" - o verbo em destaque assume no período o sentido de:
Alternativas
Q2273797 Português
FOTOSSÍNTESE PODE ESTAR FALHANDO À MEDIDA QUE TEMPERATURAS AUMENTAM

Em meio às mudanças climáticas e às cada vez mais frequentes ondas de calor extremo, um grupo de pesquisadores sugere que o planeta pode começar a sofrer com um novo problema: as falhas na fotossíntese. Segundo o estudo - publicado nesta quarta-feira (23) na revista Nature -, as altas temperaturas parecem dificultar o processo de respiração das árvores, em especial nas florestas tropicais, consideradas, "os pulmões da Terra".

A fotossíntese é um processo no qual a luz do sol é convertida em energia para a planta. Isso se dá a partir de uma reação entre a água captada pelas raízes com o dióxido de carbono (CO2) absorvido pelas folhas, que resulta em glicose (açúcares que servem para o funcionamento do organismo vegetal) e gás oxigênio (O2), que é liberado para a atmosfera.

Como qualquer realçai química, essa troca elementar funciona melhor dentro de uma faixa de temperatura ideal, fora da qual o maquinário fotossintético de uma árvore pode falhar. Por conta do aumento das temperaturas globais, descobriu-se que uma parte das folhas nas copas das florestas tropicais já pode ter atingido um limite.

Compilado. Disponível em [http://reistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/fotossintese-pode-estar-falhando-a-medida-que-temperaturas-aumentam.ghtml]. Consultado em 24.8.2023.
O verbo "poder", no título do texto e no contexto em que está inserido, sinaliza:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254811 Redação Oficial
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
Das alternativas abaixo, aquela que contém a definição correta do que é um ofício é a seguinte: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254810 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. (3º parágrafo)
Se se colocar na terceira pessoa do plural o verbo sublinhado acima, a alternativa que contém a versão correta no que se refere à concordância verbal e nominal é: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254809 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
O tempo verbal predominante no texto é o presente do indicativo. A escolha desse tempo verbal tem relação com o tipo textual do texto em questão, já que:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254808 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. (1º parágrafo)
Se se substituísse a palavra “conversa” pela palavra “diálogo”, a expressão sublinhada seria alterada para: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254807 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. (2º parágrafo)
A palavra sublinhada no trecho acima pode ser substituída, sem prejuízo do sentido global da frase, por:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254806 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).

Quando então o ato muda. (4º parágrafo)


A frase acima divide o texto em duas partes, pois:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254805 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
Leia o trecho abaixo e depois responda à questão.
Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena. (6º parágrafo)
Em relação ao travessão usado no excerto acima, ele foi empregado:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254803 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
Com base no trecho abaixo, responda à questão.
         Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta. (3º parágrafo)
A palavra sublinhada no excerto acima é um termo coesivo que estabelece uma relação de:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBAM Órgão: CAU-RJ Prova: IBAM - 2023 - CAU-RJ - Advogado |
Q2254802 Português
Texto – REDE

        O diário corresponde, na fala, à conversa com os próprios botões. Mas não se pode conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são mestras, indica claramente a presença da falta.
         Um tanto paradoxal esta expressão: “presença da falta”. Porém, precisa. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e lapsos.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta.
        Quando então o ato muda.
        O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito, e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica radicalmente o texto: no visual, no estilo, na sequência, nas informações.
        Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta – cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém, pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem, eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance – cobrando que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.

BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1988 (trecho).
Com base no trecho abaixo, responda à questão.
        Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da autoafirmação. Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer tudo e todos. Logo, não se escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de determinada falta. (3º parágrafo)

Em relação ao trecho acima, é correta a seguinte afirmativa:
Alternativas
Respostas
201: C
202: A
203: C
204: B
205: A
206: C
207: B
208: D
209: A
210: C
211: B
212: B
213: D
214: D
215: C
216: D
217: E
218: E
219: A
220: B