Questões de Concurso Para imparh

Sobre a importância da Escola dos Annales como corrente historiográfica podemos afirmar.

Acompanhando a evolução da pesquisa histórica, a História, enquanto disciplina escolar reestruturou-se nos últimos anos. Com a democratização dos anos 80, o ensino de História entrou em processo de mudanças significativas em seu conteúdo e método, bem como do papel docente. Em vista disso, o presente trabalho traz uma discussão sobre a evolução tanto da pesquisa quanto do ensino de História – pautando uma aproximação entre os Annales e os PCN, sobretudo no que diz respeito à ampliação do conceito de fonte e às críticas ao exclusivismo do documento escrito. De igual modo, será reanalisado o papel do professor/historiador sugerido a partir dos PCN e sua provável função enquanto mediador no trabalho de construção do conhecimento histórico em sala de aula a partir da utilização de documentos. Sobre a relação PCN e ensino de história são verdadeiros todos os itens, EXCETO.

Na relação espaço e tempo abordada dentro de sala de aula, o Historiador deve propor, EXCETO.

Sobre a relação entre a História e o tempo, podemos dizer.

A Escola dos Annales ocupa um lugar privilegiado na produção historiográfica contemporânea, desde o seu início no final dos anos de 1920 até a atualidade, vem influenciando várias gerações de historiadores que buscam compreender a história em suas múltiplas dimensões de abordagem. Sobre o pensamento dos Annales, podemos afirmar, exceto.

Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes. Por isso, ao aceitar as ideias passadas pela escola à classe dos trabalhadores cria uma falsa consciência, que a impede de perceber os interesses de sua classe. Assim, Marx concebia uma educação socializada e igualitária a todos os cidadãos. Sobre os conceitos do marxismo, pode-se dizer, EXCETO. 

Corrente teórica que defende a concepção dos três estágios. No primeiro estágio, o “Teológico”, a humanidade atribuía ao sobrenatural à causalidade dos fenômenos. Há neste estágio uma evolução interna: do animismo para o politeísmo e deste ao monoteísmo. Ele equivale, pois, à infância da humanidade que, temendo os trovões, raios e tempestades e incapaz de atribuir causas materiais às doenças, à morte e a outros fenômenos, escondia-se atrás de fábulas e mitos. No segundo estágio, o homem está desenvolvendo sua capacidade intelectual, a humanidade, ou partes dela, conseguiu evoluir para um estágio superior, o “Metafísico”. Nesse estágio, as explicações sobre os fenômenos deixam de se basear em deuses e demais forças sobrenaturais. No terceiro estágio, também chamado de Científico. É quando o espírito humano amadurece a ponto de reconhecer-se capaz de, sem o concurso de outros meios a não ser sua própria experiência, solucionar gradativamente os mistérios da vida e da natureza. Chamamos essa corrente da história de:

“A Teoria da História tem por objetivo analisar o que sempre foi a base do pensamento histórico em sua versão científica e que, sem a explicitação e a explicação por ela oferecidas, nunca passaria de pressupostos e de fundamentos implícitos”. (Rüsen, 2001, p. 14) 

A partir dos anos 30 e 40 deste século, as Ciências Humanas no Brasil encontraram enorme renovação, com os trabalhos de Gilberto Freire, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo. Com a fundação da Universidade de São Paulo e a vinda de pesquisadores estrangeiros do porte de Roger Bastide, Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Jacques Lambert, Jean Tricart, dentre outros, tais estudos encontraram um campo fértil, dando origem a seguidas gerações de sociólogos, economistas, historiadores, antropólogos e cientistas políticos, que se dedicaram ao estudo da sociedade brasileira, em uma perspectiva de forte engajamento político, que acabaria esbarrando no enrijecimento da reação, no período que se seguiu a 1964.
Sobre o ensino de história na ditadura militar no Brasil, marque a opção FALSA.

No início do século XX, a Educação Física Escolar no Brasil teve como predomínio do ensino a utilização dos métodos ginásticos europeus, que tinham como princípio a valorização dos aspectos biológicos, mecânicos, tendo por finalidade fortalecer a força física do trabalhador, melhorar a capacidade produtiva e desenvolver o espírito de cooperação coletiva. Considerando-se os aspectos históricos, culturais e esportivos da ginástica, a Educação Física Escolar na atualidade deve desenvolver esse conteúdo, levando-se como referência: 

Considerando a temática discutida na charge, acerca da dissociação corpo e mente. Na contemporaneidade, a Educação Física ampliou as possibilidades de compreensão sobre o corpo. A Educação Física Escolar deve compreender a corporeidade como:

Leia e analise a seguinte cena apresentada abaixo:
Sala de professores, hora do recreio, comentários soltos, informais sobre alguns alunos e turmas. Ao falar sobre alunos “bagunceiros” e “fracos em rendimento”, algumas frases predominam no ambiente: “Determinados alunos gostam das aulas de Educação Física, mas são péssimos em outras matérias”; “Os professores de Educação Física só deveriam deixar participar das suas aulas os alunos com boas notas”; “Fulano não gosta de estudar, não fica na sala, mas não falta às aulas de Educação Física” (CARVALHO, 2012).
Diante do contexto apresentado, a visão de corpo levantada pelos professores indica que:

O lazer na Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988) é considerado direito social de todo cidadão, assim como a educação e a saúde. De acordo com os dados apresentados pela pesquisa de informações básicas municipais (MUNIC), do IBGE (2001) em relação à infraestrutura cultural dos 5.560 municípios brasileiros, os equipamentos de lazer nas médias e grandes cidades brasileiras e a dificuldade de acesso a esses espaços, por grande parte da população, colaboram para a transformação das periferias, dos morros e das favelas, em extensas áreas desertas de equipamentos voltados, especificamente, para realização de atividades culturais. A partir da análise do texto acima, a Educação Física Escolar em relação ao lazer, deve:

Articular Educação Física e competição implica em qualificar eventos esportivos na escola, dotando-os de diferenças significativas. O esporte em geral é sempre competitivo, e, no que se refere ao caráter educacional/escolar, a questão da competitividade precisa ser qualificada, e não banalizada (SCAGLIA e MONTAGNER, 2013). O papel do professor consiste em ressignificar o esporte para além dos modelos padronizados de ensino dessa prática corporal. Assim, dentre os itens a seguir, assinale aquele que melhor representa a compreensão do ensino do esporte na escola.

É comum em determinadas regiões do Brasil, crianças apontarem como suas brincadeiras preferidas o videogame, a batata-quente e a bolinha de gude. Contudo, uma manifestação pertinente da infância, são as brincadeiras acompanhadas de música. Como exemplo, nesse trecho:
Um homem bateu em minha porta E eu abri Senhoras e senhores: põe a mão no chão Senhoras e senhores: pule de um pé só Senhoras e senhores: dê uma rodadinha E vá pro olho da rua Ra, re, ri, ro, rua.

Essa brincadeira tem como características principais:

A Educação Física, no trato de seus conteúdos específicos, deve ser compreendida e utilizada como um momento real para a construção da motricidade, por meio da produção de abstração pelo aluno, levando-o a relacioná-las com as generalizações, ou seja, a usar o mesmo movimento em diversas e diferentes situações, e estas com os processos de pensamento. Assim, o movimento que acontece nas aulas deve avançar em relação aos aspectos puramente repetitivo e adaptativo, com fim em si mesmo, e ser compreendido pelo professor como uma manifestação viva e complexa da corporeidade (BASSOLI, 2010).
Com base no texto acima, em relação à Educação Física, a avaliação deve apreciar nos alunos potencialmente:

A Educação Física não se respalda em um único modelo de avaliação, se comparado aos demais componentes curriculares, deste modo, apresenta em relação a estes algumas características comuns, mas com especificidades próprias. Com base na indicação dos tipos de avaliação apresentados a seguir, associe as duas colunas referentes às possibilidades de avaliação e suas respectivas características. 
COLUNA A 1. Global. 2. Contínua. 3. Formativa. 4. Integradora.
COLUNA B ( ) Leva em conta as provas, mas baseia-se, também, em lições realizadas no trabalho em grupo, na observação de seu desempenho cotidiano.
( ) Traz benefícios ao aluno, situando seu progresso e seus limites e destacando os pontos em que necessita maior empenho e dedicação.
( ) Oferecem informações não apenas sobre os avanços corporais conquistados pelos alunos, mas também, sobre seus interesses e suas motivações.
( ) Leva em conta a diversidade física e relacional do aluno e sua situação na escola, considerando de forma integrada sua assimilação e progresso em conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

A sequência correta dessa associação é:

Na construção de procedimentos metodológicos de ensino e aprendizagem para a Educação Física no Ensino Fundamental, a busca da execução técnica e desenvolvimento do prazer, constituem elementos essenciais que devem se complementar e ampliar a dinamização das aulas. Nesse sentido é relevante articular os conhecimentos técnicos, a satisfação/prazer e principalmente o interesse dos alunos como motivação para a aprendizagem. Com base no texto, analise as afirmativas a seguir.
I. Valorizar o conhecimento técnico como referência ideal e imutável é desconsiderar o sujeito da aprendizagem e inviabilizar a sua contribuição nessa construção.
II. Nos jogos e esportes as situações de jogo são suficientes para garantir a aprendizagem do próprio jogo e que os exercícios baseados em recortes e aspectos isolados (fundamentos de modalidades esportivas, por exemplo) são suficientes e complementares à aprendizagem de cada uma dessas práticas corporais.
III. A aprendizagem dos aspectos técnicos e táticos, não deve ser vista com a perspectiva hegemônica de exercícios de repetição, descontextualizados, mecânicos, mesmo que em situações específicas. A Educação Física deve acolher atividades significativas, que façam sentido para os alunos.
IV. Existem três eixos motivacionais para a aprendizagem e o ensino da Educação Física: a resolução de problemas, o exercício de soluções por prazer funcional e de manutenção, e a inserção nos grupos de referência social.
É correto apenas o que se afirma em:

Em relação à Educação Infantil, considerando as primeiras etapas da infância, em que identifica-se em um primeiro momento o crescimento físico, nas quais as habilidades motoras são extremamente relevantes, como também, o desenvolvimento da linguagem e, um segundo momento, a percepção do cuidado de si, da conquista da autonomia, intensa criatividade e imaginação. Levando-se em conta, as características descritas no texto acima, assinale a alternativa que contempla o fazer pedagógico da Educação Física para a Educação Infantil.

De acordo com Silva & Darido (2014), a capoeira, como uma das práticas corporais mais presentes no Brasil, na Educação Física vem sendo sugerida como um conteúdo relevante para a escola, para além dos jogos, esportes, danças, ginásticas. Sobre o ensino da capoeira na escola, assinale a seguir a única opção que apresenta o somatório dos itens corretos.
(03) A ginga é o primeiro movimento que deve ser ensinado, pois todos os outros se originarão dele.
(05) A benção, como um dos golpes a ser ensinado no processo de aprendizagem da capoeira, consiste em um chute frontal, com a perna de trás, partindo da posição da ginga. Inicia-se elevando a perna flexionada até o quadril, estendendo depois como se estivéssemos empurrando uma porta, sempre realizado na altura do quadril.
(07) O conteúdo capoeira apresenta potencialidades para o trabalho com o tema transversal pluralidade cultural em virtude de sua origem afro-brasileira, fortemente ligada à história da luta dos negros no Brasil. É importante que a capoeira seja vivenciada e refletida na Educação Física escolar, podendo auxiliar nas discussões acerca da superação das desigualdades sociais que envolvem os negros, africanos, índios, dentre outros.
(09) Além da dimensão procedimental no trato do conteúdo capoeira, é importante o ensino dos aspectos que envolvem a história dos nomes dos movimentos básicos que são utilizados, ampliando os conhecimentos conceituais que os alunos já trazem acerca deste conteúdo, bem como dar destaque à dimensão atitudinal, que pode ser vivida por meio dos jogos e da valorização da diversidade.