Questões de Concurso Para instituto unifil

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Q1817172 Enfermagem
A Linha Guia Mãe Paranaense estabelece como rotina para o acompanhamento pré-natal de baixo risco:
Alternativas
Q1817171 Enfermagem
O eletrocardiograma é um registro gráfico da atividade elétrica do coração. Sobre as alterações básicas desse exame, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. Nas taquicardias supraventriculares, o complexo QRS é estreito e semelhante ao QRS observado no ritmo sinusal normal. II. Na taquicardia atrial, observa-se presença de onda P com morfologia diferente do ritmo sinusal e complexos QRS regulares ou não. III. A linha de base com aspecto serrilhado é característica do Flutter atrial. IV. Na fibrilação atrial observa-se ausência de onda T, devido aos múltiplos focos elétricos em ambos os átrios.
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Q1817170 Enfermagem
Diante de uma prescrição médica com 250ml de uma solução, para correr em 4 horas, assinale a alternativa que apresenta o gotejamento aproximado que a solução deverá ser instalada.
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Q1817169 Enfermagem
Utilizando-se o frasco de 5.000.000U de penicilina cristalina, após diluição do frasco com 8ml de água destilada, assinale a alternativa que apresenta o volume que deverá ser administrado para seguir uma prescrição de 4.000.000U.
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Q1817168 Enfermagem
Assinale a alternativa que apresenta qual é o órgão mais acometido no trauma abdominal contuso.
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Q1817167 Enfermagem
Em relação à técnica de amamentação, assinale a alternativa incorreta.
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Q1817166 Enfermagem
Durante o atendimento inicial de uma jovem vítima de acidente automobilístico, o socorrista evidencia os seguintes sinais: dispneia, desvio de traqueia, turgência jugular, diminuição dos murmúrios vesiculares e timpanismo à percussão torácica. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico mais adequado para o caso.
Alternativas
Q1817165 Enfermagem
O estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação decorrente de movimentos além do seu limite habitual é um tipo de trauma chamado de
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Q1817164 Enfermagem
O teste do pezinho faz parte dos exames de triagem neonatal, que deve ser realizado ainda no alojamento conjunto, preferencialmente entre o terceiro e sétimo dia de vida do recém-nascido. Assinale a alternativa que apresenta quais doenças são investigadas pelo teste do pezinho no estado do Paraná.
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Q1817163 Enfermagem
Assinale a alternativa que apresenta a principal causa de óbito em idosos acima de 80 anos no Brasil.
Alternativas
Q1817162 Enfermagem
Em relação ao exame físico na primeira consulta do recém-nascido, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1817161 Enfermagem
De acordo com a Resolução Cofen nº 545/2018, o uso de carimbo pelo profissional de Enfermagem é
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Q1817160 Enfermagem
Em casos de parada cardiorrespiratória, está bem estabelecido que a maioria dos casos está associado à fibrilação ventricular. Por este motivo a desfibrilação cardíaca é uma manobra fundamental, que aumenta em até 80% as chances de sobrevida. Assinale a alternativa que apresenta o posicionamento adequado dos eletrodos do desfibrilador externo automático.
Alternativas
Q1817159 Enfermagem
Sobre a notificação de doenças, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. Consiste na comunicação de determinado agravo ou doença, com o objetivo de instituir medidas de intervenção pertinentes. II. Deve ser realizada apenas por profissionais da saúde, mantendo o sigilo das informações. III. A notificação deverá ser realizada mesmo na simples suspeita de doença ou agravo. IV. Na ausência de casos, a notificação não deverá ser realizada.
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Q1817158 Enfermagem
Lactente de 2 meses é trazido no posto de saúde pela mãe para realizar a atualização das vacinas e gostaria de saber se o filho pode receber outra dose da vacina BCG, pois não apresentou a cicatriz. Assinale a alternativa que apresenta a orientação mais adequada para o caso.
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Q1817152 Português

O último ano de John Lennon

John morreu há 40 anos e estaria completando 80 neste mês.

Embarque aqui numa viagem pelos últimos 12 meses de vida do beatle,

quando a velha rivalidade com Paul renasceu, e lhe deu energia

para compor o último capítulo de sua obra.

Texto: Alexandre Carvalho


     “Você sabe quem sou eu?”, perguntou o cliente embriagado à garçonete da casa de shows Troubadour, em Los Angeles. “Você é só um babaca com um absorvente enrolado na cabeça”, respondeu a atendente, já cansada das grosserias naquela mesa. O ano era 1974, e, de fato, John Lennon tinha achado uma boa ideia sair à noite com um absorvente menstrual na testa. Em outra ocasião, novamente bebaço, o beatle seria expulso da mesma casa por trocar socos com o empresário de uma banda que tentava se apresentar em meio aos gritos e palavrões de Lennon. Foram 18 meses de esbórnia na costa oeste dos Estados Unidos, uma fase que mais tarde o músico chamaria de lost weekend – “fim de semana perdido”, uma referência ao nome original do filme Farrapo Humano (1945), que conta a tragédia de um alcoólatra. John havia sido chutado no ano anterior por Yoko Ono, que não aguentava mais as infidelidades do marido. Pela primeira vez, se via na condição de solteiro milionário mais famoso do mundo. Então se juntou a uma gangue de bebuns, da qual faziam parte o também beatle Ringo Starr, o baterista Keith Moon, do The Who, e o músico Harry Nilsson – uma turma que o cantor Alice Cooper chamava de The Hollywood Vampires Drinking Club. 

    A farra durou até 1975, quando Yoko chamou Lennon de volta para casa, e ele topou na mesma hora. A reconciliação seria o fato mais marcante da vida de John naquele ano se não houvesse outro ainda mais transformador: a gravidez de Yoko, que daria à luz o único filho do casal, Sean – nascido exatamente no aniversário do pai, 9 de outubro.

    À época, John já tinha um herdeiro, o pré-adolescente Julian, de seu primeiro casamento, com Cynthia Powell. E Lennon tinha consciência de que sempre fora um pai ausente para seu primogênito. “Hey Jude”, a canção que Paul McCartney compôs para consolar Julian do divórcio dos pais, sempre o lembraria disso. Então, ainda na ressaca moral de seu lost weekend, Lennon decidiu que com Sean seria diferente. E mudou completamente de vida, tornando-se um recluso no apartamento 72 do Edifício Dakota, em Nova York, onde John e Yoko decidiram se estabelecer ainda no início daquela década. A partir do nascimento de seu caçula, o beatle mais rebelde e antissistema deixaria a vida pública para se dedicar à família. Pelo menos até o epílogo de sua história, meia década depois, em 1980. E é para esse ano, o último da vida de John, que vamos agora.  

    Quarentenado

    Minha “lareira eletrônica”. Era como John Lennon chamava seu aparelho de TV, de tanto que ficava ligado, sem som, sintonizado em novelas. Naquele início de 1980, no ano em que se tornaria quarentão, o músico passava a maior parte do dia sentado de pernas cruzadas em sua cama, lendo o que lhe caísse na mão. Tinha um apetite eclético para revistas e jornais, que ia de publicações de fofoca a conteúdos mais densos, como Scientific American e The Economist. Via tudo dando goles em até 30 xícaras de chá e café por dia, em meio a cinzeiros com baganas de Gitanes sem filtro. Essa rotina caseira permitia caminhadas pelo Central Park, bem à frente do seu prédio, e levar o filho pequeno para a natação. Mas de resto Lennon preferia se esconder em seu apartamento. As visitas-surpresa do ex-parceiro Paul, que aparecia do nada com um violão quando de passagem por Nova York, tinham parado desde que John insistiu que ele telefonasse antes de ir, lembrando que não estavam mais nos anos 1950, quando eram adolescentes que não se desgrudavam. “Não falei por mal”, explicaria Lennon. “Só quis dizer que estava tomando conta de um bebê o dia inteiro, e não dava para ter um cara batendo na minha porta.”

    [...]

Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/o-ultimo-ano-de-john-lennon/

De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1817151 Português

O último ano de John Lennon

John morreu há 40 anos e estaria completando 80 neste mês.

Embarque aqui numa viagem pelos últimos 12 meses de vida do beatle,

quando a velha rivalidade com Paul renasceu, e lhe deu energia

para compor o último capítulo de sua obra.

Texto: Alexandre Carvalho


     “Você sabe quem sou eu?”, perguntou o cliente embriagado à garçonete da casa de shows Troubadour, em Los Angeles. “Você é só um babaca com um absorvente enrolado na cabeça”, respondeu a atendente, já cansada das grosserias naquela mesa. O ano era 1974, e, de fato, John Lennon tinha achado uma boa ideia sair à noite com um absorvente menstrual na testa. Em outra ocasião, novamente bebaço, o beatle seria expulso da mesma casa por trocar socos com o empresário de uma banda que tentava se apresentar em meio aos gritos e palavrões de Lennon. Foram 18 meses de esbórnia na costa oeste dos Estados Unidos, uma fase que mais tarde o músico chamaria de lost weekend – “fim de semana perdido”, uma referência ao nome original do filme Farrapo Humano (1945), que conta a tragédia de um alcoólatra. John havia sido chutado no ano anterior por Yoko Ono, que não aguentava mais as infidelidades do marido. Pela primeira vez, se via na condição de solteiro milionário mais famoso do mundo. Então se juntou a uma gangue de bebuns, da qual faziam parte o também beatle Ringo Starr, o baterista Keith Moon, do The Who, e o músico Harry Nilsson – uma turma que o cantor Alice Cooper chamava de The Hollywood Vampires Drinking Club. 

    A farra durou até 1975, quando Yoko chamou Lennon de volta para casa, e ele topou na mesma hora. A reconciliação seria o fato mais marcante da vida de John naquele ano se não houvesse outro ainda mais transformador: a gravidez de Yoko, que daria à luz o único filho do casal, Sean – nascido exatamente no aniversário do pai, 9 de outubro.

    À época, John já tinha um herdeiro, o pré-adolescente Julian, de seu primeiro casamento, com Cynthia Powell. E Lennon tinha consciência de que sempre fora um pai ausente para seu primogênito. “Hey Jude”, a canção que Paul McCartney compôs para consolar Julian do divórcio dos pais, sempre o lembraria disso. Então, ainda na ressaca moral de seu lost weekend, Lennon decidiu que com Sean seria diferente. E mudou completamente de vida, tornando-se um recluso no apartamento 72 do Edifício Dakota, em Nova York, onde John e Yoko decidiram se estabelecer ainda no início daquela década. A partir do nascimento de seu caçula, o beatle mais rebelde e antissistema deixaria a vida pública para se dedicar à família. Pelo menos até o epílogo de sua história, meia década depois, em 1980. E é para esse ano, o último da vida de John, que vamos agora.  

    Quarentenado

    Minha “lareira eletrônica”. Era como John Lennon chamava seu aparelho de TV, de tanto que ficava ligado, sem som, sintonizado em novelas. Naquele início de 1980, no ano em que se tornaria quarentão, o músico passava a maior parte do dia sentado de pernas cruzadas em sua cama, lendo o que lhe caísse na mão. Tinha um apetite eclético para revistas e jornais, que ia de publicações de fofoca a conteúdos mais densos, como Scientific American e The Economist. Via tudo dando goles em até 30 xícaras de chá e café por dia, em meio a cinzeiros com baganas de Gitanes sem filtro. Essa rotina caseira permitia caminhadas pelo Central Park, bem à frente do seu prédio, e levar o filho pequeno para a natação. Mas de resto Lennon preferia se esconder em seu apartamento. As visitas-surpresa do ex-parceiro Paul, que aparecia do nada com um violão quando de passagem por Nova York, tinham parado desde que John insistiu que ele telefonasse antes de ir, lembrando que não estavam mais nos anos 1950, quando eram adolescentes que não se desgrudavam. “Não falei por mal”, explicaria Lennon. “Só quis dizer que estava tomando conta de um bebê o dia inteiro, e não dava para ter um cara batendo na minha porta.”

    [...]

Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/o-ultimo-ano-de-john-lennon/

Analise: “Foram 18 meses de esbórnia na costa oeste dos Estados Unidos, uma fase que mais tarde o músico chamaria de lost weekend” e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1817150 Português

O último ano de John Lennon

John morreu há 40 anos e estaria completando 80 neste mês.

Embarque aqui numa viagem pelos últimos 12 meses de vida do beatle,

quando a velha rivalidade com Paul renasceu, e lhe deu energia

para compor o último capítulo de sua obra.

Texto: Alexandre Carvalho


     “Você sabe quem sou eu?”, perguntou o cliente embriagado à garçonete da casa de shows Troubadour, em Los Angeles. “Você é só um babaca com um absorvente enrolado na cabeça”, respondeu a atendente, já cansada das grosserias naquela mesa. O ano era 1974, e, de fato, John Lennon tinha achado uma boa ideia sair à noite com um absorvente menstrual na testa. Em outra ocasião, novamente bebaço, o beatle seria expulso da mesma casa por trocar socos com o empresário de uma banda que tentava se apresentar em meio aos gritos e palavrões de Lennon. Foram 18 meses de esbórnia na costa oeste dos Estados Unidos, uma fase que mais tarde o músico chamaria de lost weekend – “fim de semana perdido”, uma referência ao nome original do filme Farrapo Humano (1945), que conta a tragédia de um alcoólatra. John havia sido chutado no ano anterior por Yoko Ono, que não aguentava mais as infidelidades do marido. Pela primeira vez, se via na condição de solteiro milionário mais famoso do mundo. Então se juntou a uma gangue de bebuns, da qual faziam parte o também beatle Ringo Starr, o baterista Keith Moon, do The Who, e o músico Harry Nilsson – uma turma que o cantor Alice Cooper chamava de The Hollywood Vampires Drinking Club. 

    A farra durou até 1975, quando Yoko chamou Lennon de volta para casa, e ele topou na mesma hora. A reconciliação seria o fato mais marcante da vida de John naquele ano se não houvesse outro ainda mais transformador: a gravidez de Yoko, que daria à luz o único filho do casal, Sean – nascido exatamente no aniversário do pai, 9 de outubro.

    À época, John já tinha um herdeiro, o pré-adolescente Julian, de seu primeiro casamento, com Cynthia Powell. E Lennon tinha consciência de que sempre fora um pai ausente para seu primogênito. “Hey Jude”, a canção que Paul McCartney compôs para consolar Julian do divórcio dos pais, sempre o lembraria disso. Então, ainda na ressaca moral de seu lost weekend, Lennon decidiu que com Sean seria diferente. E mudou completamente de vida, tornando-se um recluso no apartamento 72 do Edifício Dakota, em Nova York, onde John e Yoko decidiram se estabelecer ainda no início daquela década. A partir do nascimento de seu caçula, o beatle mais rebelde e antissistema deixaria a vida pública para se dedicar à família. Pelo menos até o epílogo de sua história, meia década depois, em 1980. E é para esse ano, o último da vida de John, que vamos agora.  

    Quarentenado

    Minha “lareira eletrônica”. Era como John Lennon chamava seu aparelho de TV, de tanto que ficava ligado, sem som, sintonizado em novelas. Naquele início de 1980, no ano em que se tornaria quarentão, o músico passava a maior parte do dia sentado de pernas cruzadas em sua cama, lendo o que lhe caísse na mão. Tinha um apetite eclético para revistas e jornais, que ia de publicações de fofoca a conteúdos mais densos, como Scientific American e The Economist. Via tudo dando goles em até 30 xícaras de chá e café por dia, em meio a cinzeiros com baganas de Gitanes sem filtro. Essa rotina caseira permitia caminhadas pelo Central Park, bem à frente do seu prédio, e levar o filho pequeno para a natação. Mas de resto Lennon preferia se esconder em seu apartamento. As visitas-surpresa do ex-parceiro Paul, que aparecia do nada com um violão quando de passagem por Nova York, tinham parado desde que John insistiu que ele telefonasse antes de ir, lembrando que não estavam mais nos anos 1950, quando eram adolescentes que não se desgrudavam. “Não falei por mal”, explicaria Lennon. “Só quis dizer que estava tomando conta de um bebê o dia inteiro, e não dava para ter um cara batendo na minha porta.”

    [...]

Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/o-ultimo-ano-de-john-lennon/

Assinale a alternativa que apresenta um advérbio de tempo.
Alternativas
Q1817149 Português

O último ano de John Lennon

John morreu há 40 anos e estaria completando 80 neste mês.

Embarque aqui numa viagem pelos últimos 12 meses de vida do beatle,

quando a velha rivalidade com Paul renasceu, e lhe deu energia

para compor o último capítulo de sua obra.

Texto: Alexandre Carvalho


     “Você sabe quem sou eu?”, perguntou o cliente embriagado à garçonete da casa de shows Troubadour, em Los Angeles. “Você é só um babaca com um absorvente enrolado na cabeça”, respondeu a atendente, já cansada das grosserias naquela mesa. O ano era 1974, e, de fato, John Lennon tinha achado uma boa ideia sair à noite com um absorvente menstrual na testa. Em outra ocasião, novamente bebaço, o beatle seria expulso da mesma casa por trocar socos com o empresário de uma banda que tentava se apresentar em meio aos gritos e palavrões de Lennon. Foram 18 meses de esbórnia na costa oeste dos Estados Unidos, uma fase que mais tarde o músico chamaria de lost weekend – “fim de semana perdido”, uma referência ao nome original do filme Farrapo Humano (1945), que conta a tragédia de um alcoólatra. John havia sido chutado no ano anterior por Yoko Ono, que não aguentava mais as infidelidades do marido. Pela primeira vez, se via na condição de solteiro milionário mais famoso do mundo. Então se juntou a uma gangue de bebuns, da qual faziam parte o também beatle Ringo Starr, o baterista Keith Moon, do The Who, e o músico Harry Nilsson – uma turma que o cantor Alice Cooper chamava de The Hollywood Vampires Drinking Club. 

    A farra durou até 1975, quando Yoko chamou Lennon de volta para casa, e ele topou na mesma hora. A reconciliação seria o fato mais marcante da vida de John naquele ano se não houvesse outro ainda mais transformador: a gravidez de Yoko, que daria à luz o único filho do casal, Sean – nascido exatamente no aniversário do pai, 9 de outubro.

    À época, John já tinha um herdeiro, o pré-adolescente Julian, de seu primeiro casamento, com Cynthia Powell. E Lennon tinha consciência de que sempre fora um pai ausente para seu primogênito. “Hey Jude”, a canção que Paul McCartney compôs para consolar Julian do divórcio dos pais, sempre o lembraria disso. Então, ainda na ressaca moral de seu lost weekend, Lennon decidiu que com Sean seria diferente. E mudou completamente de vida, tornando-se um recluso no apartamento 72 do Edifício Dakota, em Nova York, onde John e Yoko decidiram se estabelecer ainda no início daquela década. A partir do nascimento de seu caçula, o beatle mais rebelde e antissistema deixaria a vida pública para se dedicar à família. Pelo menos até o epílogo de sua história, meia década depois, em 1980. E é para esse ano, o último da vida de John, que vamos agora.  

    Quarentenado

    Minha “lareira eletrônica”. Era como John Lennon chamava seu aparelho de TV, de tanto que ficava ligado, sem som, sintonizado em novelas. Naquele início de 1980, no ano em que se tornaria quarentão, o músico passava a maior parte do dia sentado de pernas cruzadas em sua cama, lendo o que lhe caísse na mão. Tinha um apetite eclético para revistas e jornais, que ia de publicações de fofoca a conteúdos mais densos, como Scientific American e The Economist. Via tudo dando goles em até 30 xícaras de chá e café por dia, em meio a cinzeiros com baganas de Gitanes sem filtro. Essa rotina caseira permitia caminhadas pelo Central Park, bem à frente do seu prédio, e levar o filho pequeno para a natação. Mas de resto Lennon preferia se esconder em seu apartamento. As visitas-surpresa do ex-parceiro Paul, que aparecia do nada com um violão quando de passagem por Nova York, tinham parado desde que John insistiu que ele telefonasse antes de ir, lembrando que não estavam mais nos anos 1950, quando eram adolescentes que não se desgrudavam. “Não falei por mal”, explicaria Lennon. “Só quis dizer que estava tomando conta de um bebê o dia inteiro, e não dava para ter um cara batendo na minha porta.”

    [...]

Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/o-ultimo-ano-de-john-lennon/

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
Alternativas
Q1816803 Serviço Social
De acordo com a Resolução CFESS nº 493/2006, o local de atendimento destinado ao assistente social deve ser dotado de espaço suficiente para abordagens individuais ou coletivas, conforme as características dos serviços prestados, e deve possuir e garantir as seguintes características físicas, exceto:
Alternativas
Respostas
1641: B
1642: A
1643: B
1644: C
1645: B
1646: C
1647: A
1648: A
1649: D
1650: C
1651: A
1652: B
1653: B
1654: A
1655: C
1656: B
1657: C
1658: C
1659: D
1660: A