Questões de Concurso

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Q2801412 Geografia

As consultoras legislativas da Câmara Suely Guimarães de Araújo e Ilídia Martins Juras advertiram para os riscos, envolvendo uma modificação feita pelos deputados no texto do Código Florestal: a supressão do prazo de dez anos na definição de pousio. Elas temiam que, com isso, essas áreas pudessem ser consideradas como consolidadas, para fins de justificar a permanência de ocupações irregulares do ponto de vista da legislação ambiental. Porém, as modificações feitas no projeto pelo Senado removeram esse risco. A nova definição do pousio é ainda mais completa do que a existente no Código Florestal em vigor. Pela proposta, o pousio pode perdurar por, no máximo, cinco anos, limitado a 25% da área produtiva da propriedade ou posse.

Disponível em: <https://www.senado.gov.br>. Acesso em: 01 jun. 2016. (Adaptação)


A técnica agrícola em questão tem como fundamento o seguinte elemento:

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Q2801410 Geografia

De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar, a plataforma continental de um Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br>. Acesso em: 02 jun. 2016.


Na área delimitada com 12 milhas náuticas e no espaço aéreo a ela sobrejacente, um Estado costeiro tem a seguinte prerrogativa:

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Q2801407 Geografia

Repense sobre a questão indígena no Brasil, analisando os seguintes textos:


Texto I

Estatuto do Índio é o nome como ficou conhecida a Lei Nº 6.001. Promulgada em 1973, ela dispõe sobre as relações do Estado e da sociedade brasileira com os índios. Em linhas gerais, o Estatuto seguiu um princípio estabelecido pelo velho Código Civil brasileiro (de 1916): de que os índios, sendo relativamente capazes, deveriam ser tutelados por um órgão indigenista estatal (de 1910 a 1967, o Serviço de Proteção ao Índio/SPI; atualmente, a Fundação Nacional do Índio/Funai) até que eles estivessem integrados à comunhão nacional, ou seja, à sociedade brasileira. A Constituição de 1988 rompe essa tradição secular ao reconhecer aos índios o direito de manter a sua própria cultura. Há o abandono da perspectiva, que entendia os índios como categoria social transitória, a serem incorporados à sociedade brasileira. Eles não teriam que ser incorporados à sociedade brasileira, ou serem forçados a assimilar a nossa cultura. Suas organizações sociais, línguas, tradições e os seus direitos originários às terras que ocupam, passaram a ser permanentemente reconhecidos.

Disponível em: <http://pib.socioambiental.org>. Acesso em: 01 jun. 2016.


Texto II

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: < http://lemad.fflch.usp.br>. Acesso em: 01 de junho de 2016.


No Brasil, o direito de manter a sua cultura e o abandono da perspectiva que entendia os povos mencionados no Texto I como categoria social transitória, esbarra até hoje no problema da

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Q2801406 Geografia

Leia os Textos I e II.


Texto I

A região da Escócia lutou, durante os primeiros séculos de sua existência, para se manter como Estado independente. Foi quando, em 1707, os Ingleses ameaçaram interromper o comércio e a livre circulação na fronteira comum. Os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã- Bretanha. Desde então, a Escócia passou a ser parte do Reino Unido.

Disponível em: <http://lucinhahb.blogspot.com.br>. Acesso em: 16 mai. 2016.


Texto II

Um acordo assinado entre o premier inglês, David Cameron, e o chefe do governo regional escocês, Alex Salmond, garantiu a realização de um referendo na Escócia no outono de 2014 sobre a possível separação do Reino Unido.

O Parlamento inglês é contra a independência da Escócia , afirmando que o Reino Unido é mais forte Junto. Outras questões econômicas tornam a possível independência ainda mais polêmica, tais como os 20 bilhões de barris de petróleo e gás no Mar do Norte, que banha a Escócia. Além disso, existe uma frota de submarinos nucleares na região.

Pesquisas recentes apontam que entre 30% e 40% dos escoceses apoiam a independência.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 16 mai. 2016.


O acontecimento descrito está atrelado à história desses povos. Para explicar o desdobramento atual do processo relatado, é fundamental compreender os seguintes interesses do governo David Cameron:

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Q2801405 Geografia

No Brasil, o grande complexo agroindustrial, atualmente denominado de agronegócio, foi regulamentado e incentivado por políticas estatais de apoio à agricultura. Fizeram-se assim as articulações entre a agricultura e a indústria; a montante e a jusante. Nesse processo, a agricultura perdeu sua autonomia e independência. Os grupos sociais envolvidos perderam a sua capacidade de decisão e são um pequeno elo da grande cadeia produtiva.

MARAFOM, Glaucio José. O Desencanto da Terra: produção de alimentos, ambiente e sociedade. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.


Dentro da dinâmica do agrobusiness, a produção à jusante consiste na seguinte ação:

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Q2801386 Geografia

Até o ano de 1990, apenas 70 acordos preferenciais de comércio estavam em vigor. A partir dos anos de 1990, houve um aumento expressivo dos acordos preferenciais. Em 2013, mais de 500 acordos preferenciais haviam sido notificados à OMC, estando, no ano de 2013, em vigor, 356 deles. Da totalidade de acordos, 390 foram notificados por meio do artigo XXIV (OMC; 2013). Como resultado, atualmente quase todos os membros da OMC participam de, ao menos, um bloco. Esse fenômeno é reconhecido como a segunda onda de regionalismo, em contraste com a primeira onda, ocorrida entre o final dos anos de 1950 e a década de 1960.

Disponível em: <http://www.ppge.ufrgs.br/>. Acesso em: 29 mai. 2016.


Uma ação emblemática que vai ao encontro da ideia central desse texto consiste na

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Q2801383 Geografia

A RJ-081 é popularmente conhecida como Via Light, uma pista expressa do Estado do Rio de Janeiro, que ligará a capital até Nova Iguaçu, atravessando os municípios de São João de Meriti, Nilópolis e Mesquita. Leva esse nome porque ao seu redor estão as torres de alta tensão da concessionária de energia que abastece boa parte dos municípios do Estado.


Imagem associada para resolução da questão


Com a intenção de caracterizar a dinâmica dos fluxos migratórios no município de Nilópolis, um professor salientou com alguns textos a importância da construção de uma obra de infraestrutura para a região metropolitana do Rio de Janeiro, que poderá estimular o seguinte tipo de fluxo populacional:

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Q2801382 Geografia

A Roda de Capoeira, uma das manifestações culturais mais conhecidas no Brasil e reconhecidas no mundo, recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O reconhecimento da Roda de Capoeira pela Unesco é uma conquista muito importante para a cultura brasileira. A capoeira tem raízes africanas que devem ser cada vez mais valorizadas por nós.

Disponível em: <www.cultura.gov.br>. Acesso em: 28 mar. 2016.


A importância do reconhecimento da arte citada como patrimônio cultural imaterial da humanidade se dá pelo fato de que essa manifestação

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Q2801273 Geografia

Leia os Textos I e II.


Texto I

Doutor Roberto é engenheiro. Trabalha na construção de uma das várias rodovias que estão sendo feitas no meio da selva amazônica: a Transamazônica (BR 230). Por esse motivo, ele e a esposa moram num vilarejo, á margem do rio Xingu. Durante o ano letivo, seu filho Ronaldo estuda em Brasília, onde residem seus padrinhos, em cuja casa se hospeda. Agora, que estava de férias, o garoto fora passar um mês na companhia dos pais.

OTTONI, Margarida. Dois Meninos na Transamazônica. Rio de Janeiro: Conquista, 1982, p. 21. (Adaptação)


Texto II

Nomenclatura das rodovias federais é definida pelo Plano Nacional de Viação (PNV). Todas começam pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Disponível em: <http://www.dnit.gov.br>. Acesso em: 12 abr. 2016.


Um professor de geografia explicaria em sua aula sobre os sistemas de transportes no Brasil, que a rodovia em questão no Texto I é definida, pelos critérios do Texto II, como sendo

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Q2801270 Geografia

Um professor de Geografia, querendo tornar suas aulas mais atrativas, usa um trecho do mais novo livro de Dan Brown com a descrição de obras de arte que fazem comparações com questões demográficas atuais.


[...] Uma pintura que mostrava um vasto mar de gente, uma multidão de pessoas doentes amontoadas umas sobre as outras em um denso emaranhado de corpos nus. [...] O grande artista Doré e sua interpretação macabra da visão do Inferno criada por Dante Alighieri. [...] Se pegássemos esse pedaço de papel e o rasgássemos em dois [...]e depois colocássemos as duas metades uma em cima da outra [...] produziríamos uma pilha quatro vezes maior que o papel original [...] Quero chegar à constatação de que a história do nosso crescimento populacional é ainda mais dramática. A população da Terra, assim como a nossa pilha de papel, teve um início bastante inexpressivo, mas seu potencial é alarmante. [...] A cada ano, acrescentamos à população do planeta um pouco mais que o equivalente a toda a população da Alemanha.

Brown, Dan. Inferno. Edição Especial. São Paulo: Arqueiro, 2014,p.106-107 (adaptação)


A teoria demográfica que inspirou o autor nesse conto retratado é denominada de

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Q2797111 Português

TEXTO III

O poeta

O poeta não gosta de

palavras: escreve para se ver livre delas.

A palavra

torna o poeta

pequeno e sem invenção.

Quando,

sobre o abismo da morte,

o poeta escreve terra,

na palavra ele se apaga

e suja a página de areia.

Quando escreve sangue

o poeta sangra

e a única veia que lhe dói

é aquela que ele não sente.

Com raiva,

o poeta inicia a escrita

como um rio desflorando o chão.

Cada palavra é um vidro em que se corta.

O poeta não quer escrever.

Apenas ser escrito.

Escrever, talvez,

apenas enquanto dorme.

COUTO, Mia. Vagas e lumes. Lisboa: Editorial Caminho, 2014.

Considerando-se as funções da linguagem, ao se discorrer sobre o fazer do poeta, dentre os elementos adotados na construção do texto, empregou-se a

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Q2759910 Português

TEXTO I


Ser deficiente é privilégio de ser diferente


___Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?

___Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, vem sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...

___Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí. Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.

___Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.


PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção

Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

No período [...] Olho rápido para a rua e devolvo: [...], a palavra destacada assume o valor gramatical de um

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Q2743662 História

Em geral, a questão da escravidão moderna tem sido corretamente analisada como uma forma específica de exploração da força de trabalho. Mas a instituição da escravidão implicava bem mais que isto. Em todas as sociedades que a conheceram, tal instituição esteve baseada na violência política, fundada na exclusão (real ou simbólica) do escravo da sociedade que o escravizava.


MATTOS, Hebe. Prefácio. In: COOPER, Frederick, HOLT, Thomas C. e SCOTT, Rebecca J. Além da escravidão: investigação sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-emancipação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.


Logo, a partir dessa reflexão mencionada, é CORRETA a seguinte alternativa:

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Q2743661 História

Em 11 de setembro de 1973, militares liderados pelo general Augusto Pinochet derrubaram o governo de Salvador Allende, no Chile, num golpe de Estado que resultou numa ditadura violenta e duradoura.


Sobre a experiência chilena de governo sob Allende, pode ser afirmado que

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Q2743660 História

1850 não assinalou no Brasil apenas a metade do século. Foi o ano de várias medidas que tentavam mudar a fisionomia do país, encaminhando-o para o que então se considerava modernidade.


FAUSTO, Boris. História do Brasil, São Paulo: Edusp, 1995.


Dentre os fatores que marcaram o Segundo Reinado, a partir de 1850, pode-se indicar a

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Q2743658 História

A expansão imperialista e neocolonial está associada às transformações que o capitalismo vivenciou a partir da segunda metade do século XIX.


Sobre esse processo histórico, cujas consequências atingiram o mundo todo e têm resultados até os dias atuais, é CORRETO afirmar que

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Q2743656 História

Dentre os fatores que justificam a importância do tempo histórico em relação ao tempo cronológico para os historiadores, pode-se apontar que

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Q2743654 História

O capitalismo do pós-guerra foi inquestionavelmente [...] um sistema reformado a ponto de ficar irreconhecível, ou, nas palavras do primeiro-ministro britânico Harold Macmillan, uma nova versão do velho sistema.


HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos; o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.


O historiador Eric Hobsbawm, em suas palavras, se refere

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Q2743653 História

Uma análise mais específica e profunda sobre a Inconfidência Mineira (1789) permite revelar alguns apontamentos caros para a história do Brasil.


Sobre essa questão, é correto afirmar que

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Q2743646 História

A Lei Nº 11.645/08 reforça a necessidade dos estudos da cultura e história afro-brasileira e indígena.


Sobre essa legislação, é CORRETO afirmar que ela

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Respostas
1: D
2: A
3: C
4: D
5: D
6: C
7: B
8: C
9: C
10: B
11: B
12: D
13: C
14: D
15: A
16: D
17: A
18: A
19: B
20: D