Questões de Concurso

Foram encontradas 8 questões

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Q1727214 Conhecimentos Gerais
As manifestações culturais do Estado de Minas Gerais estão, em grande parte, relacionadas à tradição católica mantida desde o período colonial.

Entre as manifestações religiosas relacionadas a essa tradição destaca-se a:
Alternativas
Q1727213 Conhecimentos Gerais
A definição de saneamento básico inclui vários serviços fundamentais para a qualidade de vida de uma população.

De acordo com a Lei 11.445/07 – Lei Federal do Saneamento Básico, os serviços de saneamento básico compreendem:
Alternativas
Q1727211 Português
Analise a imagem a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http://www.portalnews.com.br/_ conteudo/2015/08/opiniao/9265-charge.html>. Acesso em: 22 maio 2019.


Dois dos muitos conceitos da palavra ‘sonho’ são trabalhados nessa charge.
Assinale a alternativa em que se tem um desses conceitos, segundo o dicionário online Michaelis.
Alternativas
Q1727209 Português
Analise este texto.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <encurtador.com.br/crJKV>. Acesso em: 23 maio 2019.

Os gêneros textuais surgem a partir dos tipos textuais.
Considerando o tipo textual de que vem esse texto, pode-se afirmar que ele tem a finalidade de 
Alternativas
Q1727208 Português
Considerando a norma-padrão, assinale a alternativa em que há erro no uso da pontuação.
Alternativas
Q1727207 Português
Analise a propaganda a seguir.
Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: <encurtador.com.br/ryCV1>. Acesso em: 23 maio 2019.

A partir da análise dessa propaganda, pode-se inferir que
Alternativas
Q1727206 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


O cajueiro

Rubem Braga

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo.

Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-sãojorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.

No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera: mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.

A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa.

Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos tombados.

Foi agora, em fins de setembro. Estava carregado de flores.


Setembro, 1954.
Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956. 
A letra “z” na palavra ‘dizendo’ tem som de [z].

Assinale a alternativa em que na palavra, apesar de não ser escrita com “z”, também se tem esse som
Alternativas
Q1727204 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


O cajueiro

Rubem Braga

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro atrás da casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu há muito tempo.

Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-sãojorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.

No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera: mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.

A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa.

Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas foram brincar nos galhos tombados.

Foi agora, em fins de setembro. Estava carregado de flores.


Setembro, 1954.
Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956. 
No trecho “No último verão ainda o vi.”, a palavra ‘o’ substitui
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Respostas
1: B
2: C
3: C
4: A
5: B
6: C
7: D
8: C