Questões de Concurso
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Há significativa carência nos registros preservados da música brasileira no período colonial.
O padre José Maurício Nunes Garcia é considerado um dos maiores compositores do período colonial brasileiro.
Apesar de com o avanço tecnológico ter surgido uma grande variedade de frequência de quadros (fotogramas) por segundo na produção audiovisual, o cinema clássico, tradicional, faz uso de uma frequência de 30 qps (quadros por segundo).
A música brasileira do período colonial tinha como principal propósito a integração e a socialização entre colonizadores e escravos.
Relacione a coluna 2 com a coluna 1 abaixo:
Coluna 1
I. Victor Meirelles
II. Cultura Indígena
III. Ready-made
IV. Barroco
V. Bichos
VI. Cildo Meirelles
VII. Surrealismo
Coluna 2
( ) Estilo de arte muito ornamentado, sobrecarregado, exuberante.
( ) Construções articuladas por dobradiças de vários planos, com as quais o observador interage.
( ) Cenas históricas, paisagens e dentre os retratos, “A Morta”.
( ) Mistura as fronteiras entre sonho e realidade, mergulhando no inconsciente em busca de um estado poético.
( ) Objetos do cotidiano, geralmente produzidos em série pela indústria, retirados de seu uso habitual e elevados à categoria de arte.
( ) “Zero Cruzeiro” e mensagens em garrafas de coca-cola.
( ) Esculturas zoomórficas, os bichinhos ra`ngã i. Animais entalhados, na sua maioria pertencentes à fauna da Mata Atlântica.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, assinalada de cima para baixo.
Segundo definição da Sociedade Norte-Americana de Psicologia, a resiliência é definida como a capacidade psicológica de se adaptar às circunstâncias estressantes e se recuperar de eventos adversos. Na Física, resiliência é compreendida como a propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original, após sofrer algum choque ou deformação. A palavra deriva do latim resilio, que significa saltar para trás, reduzir-se e afastar-se.
Os primeiros estudos sobre resiliência foram conduzidos há mais de 40 anos e enfatizaram a influência da genética nesse traço de personalidade, alegando que o indivíduo nasceria com ou sem essa característica. Embora o papel da genética deva ser considerado, pesquisas mais recentes indicam que a resiliência – em crianças e adultos – pode ser aprendida, e a escola é um espaço privilegiado para isso. Atualmente, defende-se que a resiliência resulta de uma conjunção de fatores genéticos, pessoais e ambientais. Norman Garmezy, norte-americano pioneiro na pesquisa sobre resiliência e desenvolvimento cerebral, defendeu que a resiliência em crianças que vivem em contexto de vulnerabilidade e adversidade ocorre de maneira mais próspera quando elas podem contar com um adulto com quem mantenham uma relação de proximidade e confiança. Além disso, em um estudo sobre o desenvolvimento da resiliência desde a infância até a adolescência conduzido por mais de dez anos em uma comunidade urbana, pesquisadores concluíram que os fatores que mais influenciam o quanto um indivíduo se torna resiliente são, principalmente, a existência de relacionamentos positivos, o desafio intelectual e o bom desempenho acadêmico. Esses resultados reforçam a importância de se concentrar nos processos que promovem e facilitam a resiliência e iluminam o papel dos educadores como potenciais adultos de referência nesse processo.
Viktor Frankl, autor do livro Em busca de sentido, narra a sua experiência como sobrevivente de um campo de concentração. Para ele, o principal elemento que permite a um ser humano buscar significado é eleger um propósito e criar metas concretas para si mesmo que vão além do sofrimento momentâneo. Ao construir uma ponte para o futuro, o indivíduo pode encontrar a direção para um cenário que lhe pareça possível e aliviar a sensação de que o presente é tão avassalador que não pode ser administrado. Ainda que ser criativo diante das adversidades possa ser muito desafiador, é importante construir o hábito de ser inventivo, fazer uso dos recursos disponíveis de formas inexploradas e visualizar possibilidades que muitas vezes não estão claras no início.
Há uma ideia geral de que é responsabilidade de cada um administrar as próprias emoções. Considerando que a escola é um espaço propício para o aprendizado, troca entre pares e desenvolvimento pessoal, seria interessante que diretores, coordenadores pedagógicos e outros gestores incentivassem os professores a desenvolver a resiliência como uma das habilidades socioemocionais. Isso pode ser feito priorizando essa habilidade como parte do treinamento de professores e explorando seu desenvolvimento em reuniões pedagógicas. Se os professores precisam se adaptar às mudanças trazidas pelo advento da tecnologia e se manter emocionalmente equilibrados para lidar com os desafios da profissão, a base desse processo deve se fundamentar nos aspectos emocionais e de bem-estar dentro do ambiente profissional.
Disponível em: <https//novaescola.org.br/conteudo/15537/resiliencia-na-escola-traz-desafios-mas-tambem-muitas-possibilidades>. Acesso em: 25 fev. 2019.
Considere o trecho “[...] os professores precisam se adaptar às mudanças trazidas pelo advento da tecnologia [...]” e assinale a alternativa em que a substituição da palavra em destaque NÃO exigiria a manutenção da crase.
1. O processo de modernização foi, inicialmente, impulsionado pelo resultado de um importante ciclo de atividades amadoras, como o trabalho do grupo Os Comediantes, do Rio de Janeiro. 2. O processo de modernização esteve fortemente amparado na produção do Teatro Brasileiro de Comédias, de São Paulo, idealizado pelo empresário Franco Zampari. 3. O processo de modernização, segundo historiadores, teve seu início associado à encenação do texto Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, com encenação de Z. Ziembinski. 4. O processo de modernização encontrou na teledramaturgia a sua renovação temática.
Assinale a alternativa correta.
O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países.
Com base nessa definição, observe os exemplos a seguir.
I. Sala Villa Lobos, Teatro Nacional (Brasília).
II. Teatro do SESC Pompeia (São Paulo).
III. Teatro Santa Isabel (Recife).
IV. Teatro Jayme Zeiger (Ribeirão Preto)
São exemplos de espaços cênicos baseados no palco italiano:
O uso da palavra arte para designar manifestações estéticas de sociedades arqueológicas é visto com reserva pelos arqueólogos, porque se sabe que as sociedades indígenas não consideram seus objetos de uso cotidiano, festivo ou cerimonial como obras de arte. Por isso, denominações como “arte indígena” ou “etnoarte” têm sido usadas para diferenciar a arte dos povos indígenas da arte da sociedade ocidental. Mas talvez essa distinção não seja tão necessária. Costuma-se entender que a arte na sociedade ocidental incentiva a criatividade (como algo contrário à tradição), mas na verdade também os ocidentais produzem a arte para o público e, nesse sentido, são de alguma forma também sujeitos à aceitação social de suas produções estéticas. (Denise P. Schaan, "A arte da cerâmica marajoara: encontros entre o passado e o presente" in Habitus, V. 5, n. 1, 2007, p. 99.)
A partir do texto, assinale a opção que interpreta corretamente o sentido das manifestações artísticas nas sociedades indígenas e ocidentais.