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Uma senhora de 76 anos de idade vem apresentando um quadro clínico caracterizado por prejuízo progressivo de memória há aproximadamente três anos. Recentemente, retornando de uma feira, perdeu-se nas imediações de sua residência e não conseguia encontrar o caminho para casa. Na consulta inicial, verificaram-se alterações visuoespaciais, humor deprimido, anomia e perda do insight. Os filhos que a trouxeram ao consultório negaram alterações da sensopercepção ou depressão pregressa. O exame clínico e o neurológico não evidenciaram anormalidades. Do ponto de vista laboratorial, verificou-se apenas atrofia difusa na tomografia de crânio. O diagnóstico mais provável para esse caso é
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
Texto I - Desperdício de Água
Hoje, no Dia Mundial da Água, os brasileiros precisam refletir sobre uma triste realidade: o desperdício de água potável em todos os setores, desde as empresas de saneamento até o cotidiano das famílias e das indústrias. O número é alarmante, mas 35,7% de toda água tratada se perdem em virtude de vazamentos, ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo. A pesquisa “Perdas de Água: Entraves ao Avanço do Saneamento Básico e Riscos de Agravamento à Escassez Hídrica no Brasil”, realizada pelo Instituto Trata Brasil, aponta que a simples economia de 10% da água perdida geraria uma receita extra anual de R$ 1,3 bilhão, valor equivalente a 42% do investimento realizado em abastecimento de água em todo o Brasil em 2010.
O mapa do desperdício revela que na Região Norte 51,55% de toda água tratada acaba se perdendo, enquanto na Região Nordeste o índice fica em 44,93%, na Região Centro-Oeste está em 32,59% e no Sudeste é de 35,19%. O menor desperdício está na Região Sul, com 32,29% de toda água tratada se perdendo. O fato é que o planeta não tem muito o que comemorar no Dia Mundial da Água, data criada em 1993, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de dar vida à proposta apresentada um ano antes, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu no Rio de Janeiro e culminou com a elaboração da Agenda 21.
Lamentavelmente, desde o dia 22 de março de 1993, pouca coisa tem mudado em relação ao desperdício de água no planeta e, mais grave, os governantes têm feito muito pouco para preservar os mananciais hídricos, tanto que até mesmo em regiões bem abastecidas já começam a ocorrer ações de racionamento em virtude do uso indevido da água potável. A iniciativa da ONU é louvável, mas não gera resultados práticos por falta de vontade e, sobretudo, de comprometimento governamental com as políticas públicas de preservação das riquezas naturais.
(Em: <http://www.progresso.com.br/editorial/desperdicio-de-agua-21-03-2013-17, com adaptações.> Acesso em: 14/05/13.)
Do ponto de vista sintático, marque a alternativa correta sobre a oração: “A iniciativa da ONU é louvável”.
Em relação à síndrome de Stevens-Johnson NÃO é correto afirmar que:
Paciente do sexo feminino, 45 anos de idade, apresenta queixas de dor crônica, insônia, fadiga e depressão. O diagnóstico mais provável é:
Dentre as patologias autoimunes, listadas, aquela que cursa frequentemente com hemoptise é:
As manifestações clínicas mais presentes nos pacientes com mal de Parkinson são:
É contraindicado o exame de ressonância magnética contrastada com gadolínio, para paciente:
Em relação a demências, pode-se afirmar que:
“A atribuição da nacionalidade como um ato de vontade (adesão política ou escolha de local para viver) ou um pertencimento étnico e cultural está presente em todos os Estados modernos. Isso nem sempre se apresenta de forma clara.”
[REIS, Rossana Rocha. Soberania, Direitos Humanos e Migrações
Internacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 19, n. 55, jun.
2004, p. 156]
Na atualidade essa atribuição, em relação aos imigrantes, pode combinar diferentes tradições, sendo uma delas aquela baseada no direito decorrente do local de nascimento, que é o jus:
Considerem-se as proposições P, Q e R e a seguinte linha de uma tabela-verdade, em que V representa o valor lógico verdadeiro, F, o falso.
P |
Q |
R |
P → ∼Q |
R ∨ (P → ∼Q) |
V |
V |
F |
X |
Y |
Os valores lógicos que substituem corretamente as letras X e Y, respectivamente, são:
Contemplando o rosto do outro
asd Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).
asd Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.
asd Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia.
asd Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício.
asd [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).
asd A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anônimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.
asd Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas.
asd Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradição nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...]
Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015.
1º Caderno. Opinião. Excerto.
“Nem tem razão para isso” (8º parágrafo). Nesse contexto, a conjunção em destaque explicita a seguinte relação de sentido:
Segundo a Lei no 8.080, de 19/09/1990 são objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
II - A fiscalização na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
III - Formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.
IV - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
V - Executar as ações de vigilância nutricional e a orientação alimentar.
Esta correto o que se afirma em:
Paciente masculino, 59 anos, é submetido à colonoscopia e é encontrada lesão deprimida com 10 mm em colon transverso com padrão de cripta Vn.
Assinale a opção que indica a melhor conduta para o caso descrito.
Paciente masculino, com câncer de esôfago e disfagia, necessita de algum procedimento para ser alimentado.
Em relação à gastrostomia endoscópica, assinale a afirmativa correta.
Em relação às gastrectomias, assinale a afirmativa correta.
A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa idiopática são doenças inflamatórias de etiologia ainda não completamente esclarecidas.
A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.
Leia o fragmento a seguir.
“Há cerca de 30 anos, as lesões serrilhadas dos colons e reto eram consideradas sem potencial de malignidade.”
As opções a seguir apresentam afirmativas corretas sobre o assunto tratado no fragmento acima, à exceção de uma. Assinale-a.
A lesão de Dieulafoy caracteriza-se por uma artéria anômala, calibrosa, localizada na submucosa do trato digestório, associada a um pequeno defeito na mucosa, que pode erodir e sangrar.
Em relação a essa lesão, assinale a afirmativa correta.
Sobre os pequenos pólipos de colon e reto, assinale a afirmativa correta.