Questões de Concurso
Foram encontradas 51.462 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Paciente C.A.R.C., 46 anos, branco, agente prisional, casado, natural e procedente de Aparecida de Goiânia – GO. Veio a unidade de saúde apresentando quadro de dor, limitação funcional e edema importante em joelho direito, de início há oito meses. Há duas semanas houve piora do quadro, deixando de deambular. Relatava rigidez matinal em joelho direito, com duração de quatro horas. Há quatro meses apresentou tosse com expectoração amarelada, sudorese noturna e febre no final da tarde (38 °C), além de perda ponderal de 12Kg em oito meses. Nega história prévia de uretrite ou diarreia com muco, pus ou sangue. Nega etilismo e tabagismo. Está em uso de diclofenaco 50 mg 8/8 h – prescrito por médico plantonista do CAIS.
Ao exame físico destaca-se, joelho direito= Sinal da tecla positivo, limitação a mobilização passiva e ativa, temperatura discretamente aumentada; sem outras alterações.
Exames laboratoriais: hemograma normal, VHS 60 mm, ácido úrico normal, PCR 48 mg/dL, Fator reumatoide= negativo, Anti-CCP negativo, FAN= negativo, anti-HIV e VDRL= negativos. Radiografia do Joelho direito= aumento de partes moles e a Ressonância Magnética do Joelho direito= derrame articular volumoso com sinovite (sem caracterizar presença de Pannus).
Com base na história descrita, qual seria a hipótese diagnóstica principal e a terapêutica adequada correspondente?
Um paciente de 26 anos, do sexo masculino e sem comorbidades prévias, procurou a unidade básica de saúde alegando que teve relação sexual desprotegida há uma semana, procurou o serviço de saúde para a realização de testes rápidos. Os resultados dos testes rápidos para HIV e sífilis foram não reagentes, ao exame físico não apresentava lesões cutâneas.
Qual seria a conduta médica mais adequada diante dessa situação?
Considerando a diversidade e complexidade das situações com as quais a atenção básica lida, um atendimento integral requer a presença de diferentes formações profissionais trabalhando com ações compartilhadas, assim como, com processo interdisciplinar centrado no usuário, incorporando práticas de vigilância, promoção e assistência à saúde, bem como matriciamento ao processo de trabalho cotidiano. É possível integrar também profissionais de outros níveis de atenção.
(BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 2.436/2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.)
Quais estratégias são fundamentais para fortalecer a relação médico-família-criança e promover a adesão ao tratamento?
1. Realização de consultas periódicas que incluam discussões abertas com a família sobre as preocupações e expectativas em relação ao tratamento normalmente não atinge os resultados esperados.
2. Envolvimento da escola no plano de cuidados da criança, estabelecendo uma comunicação contínua entre os professores e o médico. Apesar de ser importante, é inviável na implantação.
3. Implementação de uma abordagem centrada na família, que valorize o papel dos pais como parceiros ativos no processo terapêutico.
4. Oferta de recursos de apoio psicológico para a família, ajudando-os a lidar com o estresse relacionado à condição da criança.
5. Adaptação do plano de tratamento conforme necessário, levando em consideração as preferências e as necessidades da família.
Alternativas:
Quais são as principais perguntas e procedimentos que devem ser realizados para um diagnóstico diferencial eficiente?
1. Investigar a regularidade dos ciclos menstruais anteriores e a intensidade dos sangramentos atuais.
2. Realizar toque vaginal bimanual para avaliar o tamanho, mobilidade e sensibilidade uterina.
3. Perguntar sobre histórico de uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal (TRH).
4. Avaliar a presença de fatores de risco para neoplasias, como idade, obesidade e nuliparidade.
5. Realizar colposcopia e biópsia endometrial para excluir a possibilidade de malignidade.
Alternativas:
Selecione o regime terapêutico mais indicado para esta paciente:
1. Ceftriaxona IM associada à azitromicina por via oral, respeitando a contraindicação à penicilina.
2. Substituir a ceftriaxona por gentamicina, com base em estudos que indicam sua eficácia em casos de alergia à penicilina.
3. Tratar a paciente com doxiciclina e metronidazol para cobrir uma possível coinfecção por Chlamydia trachomatis e anaeróbios.
4. Encaminhar a paciente para teste de sensibilidade bacteriana, para ajuste personalizado da antibioticoterapia.
5. Suspender o uso de antibióticos até que a reação alérgica seja controlada com antihistamínicos e corticoides.
Alternativas:
Considere as afirmativas abaixo:
1. O tratamento imediato para a picada de jararaca inclui a administração de soro antiofídico específico, preferencialmente iniciado nas primeiras 4 horas após o acidente, para neutralizar o veneno.
2. O manejo psiquiátrico do paciente deve incluir a administração de benzodiazepínicos para controlar a ansiedade extrema e evitar a piora do quadro clínico.
3. A monitorização contínua dos sinais vitais e a avaliação de complicações locais e sistêmicas, como coagulopatia e necrose tecidual, são essenciais para o manejo adequado do paciente.
4. A profilaxia com antibióticos é indicada em todos os casos de picada por serpente para prevenir infecções secundárias na área afetada.
5. A administração de atropina é recomendada para controlar a taquicardia induzida pela ansiedade e pela resposta ao envenenamento.
Alternativas: