Questões de Concurso
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Atualmente, todos os vestígios deixados pelas gerações passadas são fontes históricas que podem ser analisadas pelos historiadores para produzir conhecimento histórico, constituindo um amplo campo documental constituído por diferentes tipos de registros (1ª parte). No século XIX, com o reconhecimento da História como uma disciplina acadêmica, assim como da profissão de historiador, as fontes históricas consideradas pelos historiadores constituíam apenas os registros escritos, especialmente aqueles de cunho cotidiano como cartas e diários (2ª parte). A partir da segunda metade do século XX, o conceito de fonte histórica mudou consideravelmente, passando-se a admitir toda a produção realizada pelos seres humanos como acervo documental, incluindo diferentes tipos de vestígios arqueológicos, monumentos, fotografias, pinturas, instrumentos de trabalho, vestimentas, entre outros (3ª parte).
Quais partes estão corretas?
I. Os mitos e as lendas sobre a origem do homem, que trazem a crença de que a humanidade foi criada por um ser superior, fazem parte de uma corrente de pensamento chamada criacionismo.
II. Com o desenvolvimento das ciências, a partir do século XVIII, surge o racionalismo, uma linha de pensamento que explica a origem humana através de explicações racionais, sendo a obra “A origem das espécies”, de Alfred Russell Wallace, uma das principais referências.
III. O criacionismo no mundo ocidental é baseado na tradição judaico-cristã. As teorias dessa interpretação criacionista são encontradas no Livro do Gênesis, no Antigo Testamento da Bíblia.
Quais estão corretas?
É inquestionável que o ouvidor Teotônio Segurado defendia o desmembramento da Comarca do Norte da Comarca do Sul da província de Goiás, e que a sua viagem para Lisboa contribuiu para enfraquecer o projeto autonomista, abrindo espaço para as dissidências. Muito embora, além de Segurado, houvesse outros indivíduos nos arraiais do norte que também repudiavam a situação de abandono político administrativo dessa região e almejavam a autonomia.
VIEIRA, Martha. O movimento separatista do norte goiano (1821-1823): desconstruindo o discurso fundador da formação territorial do estado do Tocantins. Revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais. V.3, n. 1, p. 70.
A adesão ao movimento mencionado no texto buscava superar qual característica socioeconômica de Goiás?
Bem no início da colonização, o Conde de Sarzedas, em 1732, para conter a violência entre os escravos, proibiu a venda de aguardentes, o que acabou provocando fugas e revoltas. Parece que a “Lei Seca” – reativada também em 1750 por Dom Marcos Noronha – não foi muito obedecida em Goiás, nem em nenhum outro lugar do mundo. Em 1743, Dom Luiz de Mascarenhas proibiu indígenas domesticados, escravos, negros forros e mulatos de portarem armas, como se a ínfima minoria dos brancos conseguisse, sozinha, enfrentar a guerra com os indígenas; como era de se esperar, tal lei foi ignorada em Goiás.
OLIVEIRA, Eliézer Cardoso. “O medo do outro”: conflitos entre brancos, negros e mestiços em Goiás nos séculos XVIII e XIX. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, vol. 10, n. 2, ago.-dez., 2017, p. 286.
As medidas descritas no texto foram tomadas com o objetivo de
Um dia, em um desses passeios, o carrinho do governador Brasil Caiado, barulhento e fumacento, encontrou uma tropa, composta unicamente de éguas, que deixava o Mercado, com as bruacas carregadas de farinha de trigo. Aqueles animais não conheciam outro barulho senão o feito pelas patas no chão duro, e nunca, nem de longe, tinham ouvido o estouro de um motor a explosão. Estavam saindo pelo lado da Carioca. Quando penetraram em um caminho estreito, quase um corredor, com barrancos bem altos aos lados, surge o governador em seu automóvel barulhento, mais parecendo uma metralhadora ambulante, pois, além de tudo, estava solto o cano do escapamento. Aquela novidade foi fatal para a tropa. O tropeiro, homem habituado a enfrentar todos os percalços do sertão, fez o possível para manter as éguas em ordem. Mas, qual o quê! Houve um esparramar de éguas e farinha por todos os lados, num estouro selvagem dos animais em pânico.
ORTENCIO, Waldomiro Bariani. Sertão: o rio e a terra. Brasília, DF: Trampolim, 2017. p. 96 e 97. [Adaptado].
O acontecimento do texto apresenta qual dificuldade para a introdução dos veículos automotores em Goiás?
I. Na Grécia Antiga, as crianças com deficiência eram consideradas subumanas, por isso eram eliminadas ou abandonadas; em Esparta, a decisão cabia ao Estado, já em Atenas, era uma escolha realizada pelo pai.
II. Na Idade Média, a morte das crianças “não desejadas” passou a ser condenada pela Igreja Católica: sendo alvos de caridade e acolhidas em conventos ou Igrejas, porém, ao mesmo tempo, eram culpadas pela própria deficiência, entendida como um castigo divino pelos pecados cometidos.
III. O Período Moderno começou a mudar os rumos com alguns precursores, como o monge Pedro Ponce de Leon, reconhecido como o primeiro educador de surdos da História, assim como o abade Charles Michel L’Epée, que fundou a primeira escola para surdos em Paris.
Quais estão corretas?
A estudante Taylane Lima, 23, mora na comunidade Manoel Marques, às margens da rodovia AC-90, conhecida como Transacreana, na periferia de Rio Branco. Composta por 15 famílias, a comunidade está localizada a 3 quilômetros de Riozinho do Rôla, um dos principais afluentes do Rio Acre. Sem chuvas e com a diminuição do lençol freático, todos os açudes que abastecem a vila também secaram, afirmam os moradores.(...)
Disponível em: <https://brasil.mongabay.com/2021/12/de-enchentes-a-secaacre-enfrenta-era-dos-extremos-climaticos>. Acesso em: 10 fev. 2024. [Adaptado]
A situação elucidada revela um dos principais problemas ambientais que atinge o bioma amazônico e pantanal nos últimos anos. As transformações em nível global, regional e local afetam de modo contundente a realidade das comunidades acreanas tendo como consequência a falta de água potável. São causadores desses problemas
Interprete o gráfico a seguir, da produtividade agrícola na Paraíba (PB):
Analisando os dados da economia agrícola paraibana, pode-se afirmar que a predominância dos circuitos produtivos
A Paraíba registrou a maior desigualdade econômica do Brasil em 2022, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita paraibano era de R$ 1.086, em 2022, com um crescimento de 13,1% em relação ao verificado no ano anterior (R$ 960). O estado registrou 0,558, ficando acima da média do Brasil (0,518) e do Nordeste (0,517) no índice gini, que mede a concentração de renda e a desigualdade econômica. Quanto mais próximo de zero o número, maior a igualdade de renda.
Fonte: G1 PB, 2023. Paraíba registra maior média de desigualdade econômica do país, aponta IBGE. Disponível em: https://g1.globo.com/ pb/paraiba/noticia/2023/05/11/paraiba-tem-maior-media-de-desigualdade-economica-do-pais-aponta-ibge.ghtml Acesso em 08 jan. 2024.
A partir da notícia sobre a desigualdade na Paraíba, razões que podem explicar, em grande parte, a pobreza estrutural no Estado:
Observe o mapa de relevo e seu respectivo perfil topográfico na imagem a seguir:
Traçando uma linha a partir de um ponto (A), Leste, para um ponto (B), Oeste, os tipos de relevos encontrados seriam, respectivamente
A exclusividade da cana era tamanha que os senhores alimentavam superstições alimentares para inibir o consumo de frutas pelos negros e moradores, verdadeiros tabus sobre a comida, um policiamento moral aos bens que resultavam em barreiras psicológicas contra a prática de comer frutas. De tal maneira que o hábito alimentar do povo do Nordeste se dá em torno do feijão com farinha. O “resto” é capricho, gulodice, mistura. Açúcar de manhã dá lombriga; de noite, estraga os dentes; melancia comida no mato dá febre; manga com leite é veneno; cana verde dá corrimento. Estes e outros mitos foram explorados por Josué de Castro em Fisiologia dos Tabus, na qual se evidencia o poder de tais interdições na dieta da população, o que evidencia a ganância do senhor de engenho em produzir somente cana. O excesso de açúcar presente na mesa do senhor, nos doces e guloseimas da culinária açucareira, em decorrência da cultura da cana, culmina na incidência do diabete nas famílias por gerações. Uma doença do metabolismo sobre os ricos açucarados, mais fracos que os pobres, desprovidos de tudo, expostos, mais do que estes, a tantas doenças provocadas pela grande quantidade de açúcar em seus corpos.
O texto demonstra traços importantes das interações sociais entre senhores de engenho e trabalhadores. As relações sociais, neste contexto, foram impactadas por razões ideológicas e culturais e criaram uma lógica colonial que perdura como estrutura na nação brasileira até os dias atuais. Um dos efeitos do ciclo do açúcar na sociedade: