Questões de Concurso
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BASILE, Marcelo. O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840). In.: GRINBERG, K.; SALLES, R. [org.]. O Brasil imperial. Vol. II, 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 55.
A respeito do processo político que se estendeu da abdicação de d. Pedro I, em 1831, ao Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Embora orquestrado pelos moderados, o Ato Adicional de 1834, como movimento conciliatório, também buscou conferir margem maior de poder e autoridade às elites das províncias, especialmente com a criação das assembleias provinciais.
BASILE, Marcelo. O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840). In.: GRINBERG, K.; SALLES, R. [org.]. O Brasil imperial. Vol. II, 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 55.
A respeito do processo político que se estendeu da abdicação de d. Pedro I, em 1831, ao Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
No Período Regencial, os políticos moderados, leitores de Rousseau e Paine, pretendiam transformações sociais mais profundas com a ampliação da cidadania política e civil a todos os segmentos livres da sociedade, o fim gradual da escravidão e até propostas de reforma agrária e instalação de um sistema federativo de governo.
BASILE, Marcelo. O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840). In.: GRINBERG, K.; SALLES, R. [org.]. O Brasil imperial. Vol. II, 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 55.
A respeito do processo político que se estendeu da abdicação de d. Pedro I, em 1831, ao Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
“Desquite amigável”, como definira Joaquim Nabuco, a abdicação foi um notável pacto intraelites e não teve nenhum potencial de mobilizar a participação ativa de setores populares ou da soldadesca, nem mesmo da imprensa, na sociedade aristocrática e escravista da época.
BASILE, Marcelo. O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840). In.: GRINBERG, K.; SALLES, R. [org.]. O Brasil imperial. Vol. II, 1831-1870. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 55.
A respeito do processo político que se estendeu da abdicação de d. Pedro I, em 1831, ao Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Em 1831, a vacância do trono deu lugar a um período de agitações de rua, movimentação na imprensa e acirradas disputas pelo poder regencial, envolvendo ainda grande pressão popular.
VILLALTA, Luiz Carlos. O Brasil e a crise do Antigo Regime português (1788-1822). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016, p. 233.
Acerca dos anos 1820-1822 e da emancipação do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
Em Pernambuco, um arraigado e disseminado sentimento de repulsa e desconfiança com o governo do Rio de Janeiro inviabilizou a adesão dessa província ao projeto separatista liderado pelo príncipe do Brasil, d. Pedro, em 1822.
VILLALTA, Luiz Carlos. O Brasil e a crise do Antigo Regime português (1788-1822). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016, p. 233.
Acerca dos anos 1820-1822 e da emancipação do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
Em províncias como Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Pará, a elite colonial, composta por nobres e grandes comerciantes, assim como populares, queriam restabelecer a centralidade geopolítica e econômica de Lisboa no conjunto do Império.
VILLALTA, Luiz Carlos. O Brasil e a crise do Antigo Regime português (1788-1822). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016, p. 233.
Acerca dos anos 1820-1822 e da emancipação do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
Para parte das elites coloniais, as ideias do constitucionalismo liberal foram aclimatadas com vistas a aniquilar o residual e subjacente estatuto colonial e fortalecer a autonomia das províncias, inclusive dentro dos quadros do Reino Unido e sob uma monarquia constitucional.
VILLALTA, Luiz Carlos. O Brasil e a crise do Antigo Regime português (1788-1822). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016, p. 233.
Acerca dos anos 1820-1822 e da emancipação do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.
A partir do Rio de Janeiro, com a integração de São Paulo e Minas Gerais, um movimento, nacional na essência, aglutinou e consolidou, sem maiores embaraços, a aliança entre as diversas forças políticas do restante da América portuguesa.
A Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em parceria com outros grupos como a Aliança Cívica das Brasileiras e a Aliança Nacional de Mulheres, atuou intensamente para que o Código Eleitoral, aprovado em 1932, definisse como eleitor todo cidadão maior de 21 anos de idade, sem distinção de sexo. Após a vitória de 1932, era necessário assegurar que a nova Constituição também garantiria a igualdade de direitos políticos às mulheres. Uma forma de, seguramente, intervir no texto constitucional seria participar de sua criação. Assim, Bertha Lutz, com o apoio da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, e Nathercia Silveira, líder da Aliança Nacional de Mulheres, participaram da comissão organizadora do anteprojeto constitucional. Nas eleições para a Constituinte, ocorridas em 1933, Bertha Lutz (Rio de Janeiro) e Carlota Pereira de Queiroz (São Paulo) concorreram. Bertha Lutz foi eleita, sendo a primeira deputada federal do Brasil e única representante do sexo feminino na Constituinte de 1933/1934.
A respeito da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Embora as relações diplomáticas já estivessem rompidas
entre o Brasil e o Japão desde janeiro de 1942, e os
cidadãos japoneses aqui residentes já se encontrassem
sofrendo os mesmos controles e as mesmas restrições e
intimidações que os demais cidadãos identificados como
eixistas sofriam, a declaração de guerra em agosto do
mesmo ano não incluía estado de beligerância ou de
guerra com a nação do Extremo Oriente.
A respeito da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item a seguir.
A filiação à causa aliada e a cessão de bases militares no
Norte e no Nordeste contribuíram para a concretização
do principal símbolo do esforço industrialista de Vargas,
que foi a efetivação do projeto de construção da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta
Redonda. O governo chegou a essa realização graças à
tecnologia importada dos EUA e, muito especialmente,
ao empréstimo britânico realizado por meio do
Export-Import Bank.
A respeito da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Contrariando os britânicos, que não desejavam a
participação brasileira direta no conflito, armado e
treinado pelos Estados Unidos da América (EUA), o
Brasil juntou-se aos aliados. No dia 9 de agosto de 1943,
foi criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB). O
primeiro grupo de soldados seguiu para a Itália em junho
de 1944 e integrou-se ao exército norte-americano. Mais
de 25 mil soldados foram enviados à guerra.
A respeito da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item a seguir.
No que dependesse da opinião e da vontade das
lideranças dos aliados, a participação do Brasil na guerra
seria limitada à cooperação produtiva e logística. Mas
Vargas e a diplomacia brasileira compreendiam o direto
envolvimento brasileiro na frente de batalha como uma
oportunidade para o País adquirir prestígio e uma
posição privilegiada no continente – a rival Argentina
permaneceu neutra até praticamente o fim do conflito – e
no mundo, em condições de, segundo almejavam,
sentar-se ao lado das grandes potências vencedoras que
viriam a estabelecer a chamada nova ordem mundial
do pós-guerra
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir.
Em 17 de novembro de 1903, chegou-se ao acordo chamado Tratado de Petrópolis. O Brasil ficaria com metade do território do Acre (cerca de 95 mil km2 ). A Bolívia, por sua parte, incorporaria uma pequena área habitada por bolivianos (de 2.300 km2 ), receberia 2 milhões de libras esterlinas e se beneficiaria de três pequenos ajustes de fronteiras na região do rio Paraguai. Além disso, o Brasil se comprometia a construir a ferrovia Madeira-Mamoré, que criava uma saída boliviana para o Atlântico.
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir.
Vendo as dificuldades que tinha para administrar um território longínquo e habitado por outros nacionais, a Bolívia havia assumido, em 1901, um grande risco. Assinara um acordo com investidores ingleses e norte-americanos, que dava à empresa criada por estes, o Bolivian Syndicate of New York City, a completa administração do Acre, inclusive com poderes de polícia. Era uma espécie de chartered company, uma daquelas sociedades privadas cujas atuações precederam à colonização direta de algumas regiões africanas e asiáticas pelas potências europeias. O perigo de um neocolonialismo nas Américas era evidente, e esse fato foi usado por Rio Branco para fortalecer a posição brasileira para com os governos e a opinião pública dos demais países do continente.
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir.
Somente depois da assinatura do tratado de 1867 é que os seringueiros brasileiros, sobretudo cearenses que fugiam das secas do Nordeste, foram entrando nessas regiões dos afluentes da margem sul do Amazonas, do Madeira, do Purus e do Juruá, onde se encontravam as maiores concentrações da Hevea brasiliensis.
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir.
Ao assumir a pasta das Relações Exteriores em dezembro de 1902, a situação estava em seu ponto crítico. No atual estado do Acre, viviam milhares de brasileiros, em sua maioria nordestinos, que, pela segunda vez em um lustro, haviam-se levantado com armas contra a Bolívia, a quem pertencia toda a área, não por velhos e imprecisos tratados coloniais, mas, sim, por um acordo bilateral de limites, relativamente recente, de 1867.