Questões de Concurso

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Q2373488 Conhecimentos Gerais
“Presidiu a legenda a partir de 1979, que se tornaria PDS no início de 1980, mas deixou o partido e ingressou no PMDB em 1984, onde se tornou candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves para a eleição presidencial de 1985. Eleitos indiretamente por um Colégio Eleitoral, deveriam assumir a posse em março daquele ano; contudo, o presidente Tancredo Neves, adoeceu gravemente e faleceu pouco antes de tomar posse do cargo. Assim, [...] assumiu a presidência da República em abril. Durante seu mandato, foram restabelecidas as eleições diretas para presidente, prefeito e governador. Foi aprovado pelo Congresso o direito de voto dos analfabetos e foi promulgada a Constituição brasileira de 1988 por uma Assembleia Nacional Constituinte.” 
(Fonte: http://presidentes.an.gov.br/index.php/arquivo-nacional/60-servicos/registro- de-autoridade

O conteúdo mencionado anteriormente explora detalhes da trajetória política, eventos e fatos marcante de qual ex-presidente do Brasil? 
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Q2373025 História e Geografia de Estados e Municípios

Considere, a seguir, o excerto de uma canção do cantor e compositor Pedro Mendes. 



Essa é uma terra de um deus mar

De um deus mar que vive para o sol

E esse sol está muito perto daqui

Venha e veja tanto quanto pode se curtir


Linda terra para a mãe gentil

Belo cai o sol sobre esse rio

E esse rio também está perto daqui Venha e veja tanto quanto é o nosso Potengi

[...]


Mendes, Pedro. Linda baby. disponível em: https://www.letras.mus.br/pedro-mendes/968978/. acesso em 1 de novembro de 2023.



Associando-se esses versos com a construção das identidades das cidades norte-rio-grandenses identifica-se que

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Q2373024 História
A professora almeja compreender a África a partir do imaginário europeu ocidental, representada nos relatos de viajantes portugueses na época Moderna, contidos nos documentos a seguir.


Imagem associada para resolução da questão



Com base nos relatos, a professora deverá expor que a leitura europeia sobre a África foi
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Q2373023 História
Ao analisar o Estado brasileiro nas décadas iniciais da República, a professora Cláudia Viscardi, afirmou:

1) Muito embora os setores relacionados direta ou indiretamente a exportação do café fossem politicamente hegemônicos, oligarquias ditas de segunda ou terceira grandeza (elites fluminenses, gaúchas, baianas, etc.) tiveram importância significativa nos processos de decisão política em curso;

2) Muito embora a aliança entre Minas e São Paulo tenha sido hegemônica, ela não impediu a construção de eixos alternativos de poder por parte de outros setores a ela não vinculados;

3) A despeito do Estado Nacional ter a sua sustentação vinculada ao contínuo fluxo de capital estrangeiro para o país - cujo principal meio era a exportação do café - a política econômica implantada visava também garantir a estabilidade das finanças públicas e o atendimento a compromissos financeiros junto aos credores internacionais, o que muitas vezes fez com que os interesses corporativos dos cafeicultores fossem contrariados.
VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O federalismo oligárquico brasileiro: uma revisão da "política do café-com-leite". In: Anuario IEHS: Instituto de Estudios histórico Sociales. n. 16, 2001, p. 74


Considerando as reflexões de Viscardi, pode-se observar que, nas primeiras três décadas do século XX,
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Q2373022 História
O professor pretende discutir com a turma os significados do documento símbolo da autonomia estadunidense, a Declaração de Independência de 1776. Para tanto, disponibiliza o seguinte fragmento textual:


Na última carta pública que escreveu antes de sua morte em 1826, Thomas Jefferson apresentou uma visão ampla da Declaração de Independência, documento que ele havia redigido meio século antes. Ao recusar o convite para comparecer à comemoração do quinquagésimo aniversário da independência americana em Washington, o terceiro presidente do Estados Unidos chamou a Declaração de “um instrumento prenhe do nosso próprio destino e do destino do mundo”. Lamentou que a doença o impedisse de se reunir “ao restante daquele grupo ilustre que se juntou a nós naquele dia, na ousada e incerta eleição que estávamos prestes a realizar por nosso país, entre a submissão e a espada”. Ele teria então: [...] desfrutado com eles o reconfortante fato de que nossos compatriotas, depois de meio século de experiência e prosperidade, continuam a aprovar a escolha que fizemos. Que isso seja, para o mundo – o que acredito que será (para algumas partes em breve, para outras, mais tarde, e finalmente para todas) –, o sinal para que homens inspiradores rompam os grilhões sob os quais a ignorância e a superstição monacais os têm persuadido a se restringir, e assumam as bênçãos e a segurança do autogoverno.
Thomas Jefferson apud ARMITAGE, David. Declaração de Independência: uma história global. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.7- 8.

Considerando o papel do referido documento na história global, o docente deve evidenciar que
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Q2373021 História
O movimento pelas “Diretas Já” (1983-184) fez emergir experiencias novas na vida cotidiana da sociedade brasileira. Segundo Edison Bertoncelo,


As oposições simbólicas construídas ou reinterpretadas nos processos de ritualização (de um lado, verde e amarelo = massas = democracia = sociedade melhor; de outro, preto = elites políticas = autoritarismo = sociedade injusta) impactaram fortemente sobre os padrões dominantes de classificação que informavam as estruturas políticas e relações sociais. Questionou-se o discurso incrustado na sociedade brasileira que associava as “massas” à desordem e à falta de autoridade e que fazia da tutela política sobre a sociedade um princípio básico dos regimes políticos (categorias essas que foram centrais às reivindicações de legitimidade do golpe militar de 1964). Por outro lado, erigiu-se a praça pública como lugar fundamental da luta política e da constituição autônoma de atores coletivos.

BERTONCELO, E. R. E. "Eu quero votar para presidente": uma análise sobre a Campanha das Diretas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 76, 2009, p. 191.


À luz da interpretação contida nesse fragmento textual e nas informações sobre o tema, o movimento pelas “Diretas já” 
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Q2373020 História
Uma professora da escola básica pretende discutir com seus alunos o papel da mulher no período medieval. Para trabalhar a temática, a professora apresentou para a turma um poema redigido no século XII por Bemard de Morlas, um monge de Cluny (ordem religiosa surgida na cidade francesa de Cluny e vinculada a Ordem de São Bento). Avalie a seguir o poema utilizado pela professora.

A mulher ignóbil, a mulher pérfida, a mulher vil Macula o que é puro, rumina coisas ímpias, estraga as ações. A mulher é fera, seus pecados são como a areia. Não vou entretanto caluniar as boas a quem devo abençoar. Toda mulher se regozija de pensar no pecado e de vivê-lo. Nenhuma, por certo, é boa, se acontece no entanto que alguma seja boa. A mulher boa é coisa má, e quase não há nenhuma boa. A mulher é coisa má, coisa malmente carnal, carne toda inteira. Dedicada a perder, e nascida para enganar, perita em enganar. Abismo inaudito, a pior das víboras, bela podridão.

MORLAS, Bernad de. Apud DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente 1300-1800: uma cidade sitiada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p.485-486.


Após ler o documento com a turma, a professora deve demonstrar que, na Idade Média, em geral, 
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Q2373019 História
Analisando as relações entre o Estado e os trabalhadores durante o período em que Vargas esteve no poder, Ângela de Castro Gomes afirmou que

o sucesso do projeto político estatal – do trabalhismo – pode ser explicado pelo fato de ter tomado do discurso articulado pelas lideranças da classe trabalhadora, durante a Primeira República, elementos-chave de sua autoimagem e de os ter investido de novo significado em outro contexto discursivo.
GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 24)

Fundamentado no raciocínio contido nesse fragmento textual e nas informações sobre o período Vargas, deve-se concluir que a classe operária aderiu ao trabalhismo varguista 
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Q2373017 História
O professor objetiva analisar, historicamente, a experiência humana nas cidades. Para tanto, recorre ao uso de desenhos da polis grega antiga e seus significados, apresentados a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Com base nas imagens e informações cedidas, o professor deve especificar que
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Q2373016 História

Analisando o processo de colonização da América, Laura de Melo e Souza afirmou:


Se para o Novo Mundo deslocaram-se projeções do imaginário europeu, se expansão da fé e colonização caminharam juntas, nada mais natural que o descobridor da América fosse também o seu primeiro “edenizador”. [...] Colombo inaugurou assim o movimento duplo que iria perdurar por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a desconsideração dos homens-bárbaros, animais, demônios. Esta veemência – associar os homens da colônia a animais ou a diabos – se agudizaria posteriormente

[...].


SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 36



Um professor de História do 7º ano usou o fragmento da textual da professora Laura de Melo e Souza para mostrar aos seus alunos que

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Q2373015 História
Para trabalhar as relações do homem com a natureza, uma professora da escola básica optou por discutir o tema da paisagem do sertão nordestino a partir do fragmento do poema Secas de Março (versos sem os tons jobinianos) a seguir.

É pau é pedra é o fim do caminho É um metro é uma légua é um pobre burrinho  É um caco de vida é a vida é o sol  É a dor é a morte vindo com o arrebol  É galho de jurema é um pé de poeira  Cai já, bambeia é do boi a caveira  É pé de macambira invadindo a cachoeira  É vaqueiro morrendo é a reza brejeira  É angico é facheiro é aquela canseira  É farelo é um cisco é um resto de feira  É a fome na porta é um queira ou não queira  Na seca de março é a fuga estradeira  É o pé é o chão é a terra assadeira  É menino na mão e mais dez na traseira  É um Deus lá no céu Padre Cíço no chão  É romeiro rezando dentro dum caminhão  É o filho disposto partindo sozinho  [..] QUIRINO, Jessier. Prosa Morena. Recife: Bagaço, 2001, p. 89-90.

Após a leitura dos versos, a professora explicou aos alunos que a relação entre paisagem e história se faz presente, uma vez que, no texto, 
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Q2373014 História

Ao discutir a sociedade brasileira durante o século XIX, a historiadora Lilia Schwarcz analisa:



A valorização do pitoresco da paisagem e das gentes, do típico em vez de genérico, encontrava no indígena o símbolo privilegiado. [...] Por oposição ao negro, que lembrava a escravidão, o indígena permitia identificar uma origem mítica e unificadora. [...]

A natureza brasileira também cumpriu função paralela. Se não tínhamos castelos medievais, templos da Antiguidade ou batalhas heroicas para lembrar, possuíamos o maior dos rios, a mais bela vegetação. [...] Por mais que tenha partido de d. Pedro I e de Bonifácio a tentativa de elaborar – junto com Debret e outros participantes da Missão Francesa – uma ritualística local, foi com d. Pedro II e seu longo reinado que se tornaram visíveis a originalidade do protocolo e o projeto romântico de representação política do Estado.


SCHWARCZ, Lilia. As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.140.



Considerando esse fragmento, percebe-se que a identidade nacional brasileira, no século XIX, foi construída

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Q2373013 História
Um professor da escola básica propõe à turma estudar os usos da terra em diferentes tempos e espaços, optando por iniciar a discussão pela antiguidade clássica, a partir da leitura do texto a seguir. 

         A lei agrária nunca foi revogada, mas foi sendo modificada em etapas sucessivas. Apiano descreve brevemente três leis que lhe alteraram o alcance, demolindo a reforma agrária dos Graco.     Os lotes distribuídos eram inalienáveis; esta precaução destinava-se a proteger a pequena propriedade. O primeiro passo contra a reforma foi abolir esse vínculo; os ricos puderam então expulsar os camponeses comprando seus pequenos lotes. Uma segunda lei proibiu novas distribuições de terras; a maior parte do ager publicus consistia de terras ocupadas e estas eram deixadas aos que detinham sua posse desde a lei de Tibério; mas os ocupantes ficavam obrigados a pagar um imposto cujo rendimento seria destinado às distribuições de trigo à plebe. Finalmente, o último passo: este imposto foi suprimido, declarando-se propriedade privada as terras já distribuídas e as ocupadas.         Apenas as terras que não estavam ocupadas continuavam sendo consideradas ager publicus; este foi liberado para o uso como pastagem; com o tempo, provavelmente terminou sendo ilegalmente cercado e apropriado pelos ricos.
CORASSIM, Maria Luiza. A reação senatorial. In: A reforma agrária na Roma Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 73-74.

Considerando o texto e a finalidade da Lei Agrária, na antiguidade clássica, o professor explica aos alunos que os irmãos Graco
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Q2373012 História
O historiador italiano Alessandro Portelli, ao desenvolver uma pesquisa fundamentada na história oral, realizou uma entrevista com Alfredo Filipponi, antigo operário e secretário da resistência comunista contra o fascismo entre 1943 e 1944. A entrevista ocorreu em 1973, quando Filipponi já se encontrava muito doente e faleceu pouco tempo depois. No decorrer da entrevista ocorreu o seguinte diálogo:

Portelli: Durante a resistência, você pensava apenas na liberdade nacional ou desejava alguma coisa mais?
Filipponi: Pensavámos na libertação nacional do fascismo e, após isso tínhamos esperança de alcançar o socialismo, o qual ainda não havíamos atingido. Depois que a guerra terminou - Terni foi onze meses mais cedo do que o resto do país -, o camarada Palmiro Togliatti [secretário do Partido Comunista italiano no pós-guerra] convocou uma reunião com os líderes do Partido em todas as províncias da Itália. Togliatti fez um discurso e adiantou que haveria eleições e pediu o meu apoio para ganharmos a eleição. Houve aceitação ao discurso feito, mas eu levantei minha mão: “Camarada Togliatti, eu discordo”, porque, como Lenine disse: quando o tordo voa, é o momento de atirar nele. Hoje o tordo está voando: todos os chefes fascistas estão se escondendo ou fugindo, tanto em Terni como em qualquer outro lugar. Este é o momento: nós atacamos e construímos o socialismo. Togliatti colocou a sua moção e a minha em votação e a dele obteve quatro votos a mais do que a minha, e assim foi vencedora.
Adaptado de: PORTELLI, Alessandro. Sonhos Ucrônicos, Memória e Possíveis Mundos dos Trabalhadores. Projeto História, n. 10, São Paulo: Educ, 1993. p. 42-43.


Segundo Portelli, a confrontação entre Filliponi e Togliatti nunca aconteceu. Com base nos estudos atuais sobre a oralidade como fonte de pesquisa, essa constatação indica que a História Oral
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Q2373011 História

O escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) escreveu em O Jornal e suas metamorfoses:


Um senhor pega um bonde depois de comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.

Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco de praça.

Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.

Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. Depois, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de acelga, que é para o que servem os jornais depois dessas excitantes metamorfoses.


CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 63.


Um professor leu com os seus alunos esse texto de Cortázar, o que fez com que toda a turma concluísse que, na escola básica, os documentos históricos

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Q2372880 Atualidades
Os desastres naturais são fenômenos naturais que impactam diretamente a sociedade humana de maneira negativa. Esses fenômenos naturais representam o ciclo natural da Terra. No entanto, atualmente, essas ocorrências têm aumentado de maneira significativa. Um desses desastres naturais são os terremotos, 
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Q2372845 História
Há que se fazer uma diferenciação entre esses movimentos de contestação e os chamados movimentos nativistas que ocorreram em várias capitanias durante o Período Colonial. Estes revelaram, embora não se pretendesse uma ruptura efetiva com a Coroa Portuguesa, as crescentes contradições entre os interesses metropolitanos e os coloniais. Alguns autores viram nesses movimentos o resultado de choques momentâneos decorrentes dos entraves criados pelo sistema colonial aos interesses das elites coloniais, como grandes proprietários de terra e grandes mineradores. Ao mesmo tempo, outros perceberam, mesmo que de forma tímida, o surgimento de um “sentimento nativista”.
(MARQUES, 2006.)

Entre os principais movimentos nativistas destacou-se: 
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Q2372844 História
A globalização poderia ser melhor conceituada se os sociólogos, em vez de darem uma importância indevida à ideia de sociedade, no que ela significa um sistema limitado, a substituíssem por um ponto de partida que se concentrasse em analisar como a vida social é ordenada através do tempo e do espaço na problemática do distanciamento tempo-espaço. Assim, a estrutura conceitual do distanciamento tempo-espaço dirige nossa atenção às complexas relações entre envolvimentos locais e interação à distância. O nível de distanciamento tempo-espaço na era moderna é muito maior do que em qualquer outro período precedente, e as relações entre formas sociais e eventos locais e distantes se tornam correspondentemente ‘alongadas’. A globalização se refere essencialmente a este processo de alongamento, na medida em que as modalidades de conexão entre diferentes regiões ou contextos sociais se enredam através da superfície da Terra como um todo.

(GIDDENS, Anthony. 1991.)

Embora o termo globalização não possa ser considerado por alguns ainda como um conceito preciso, podemos afirmar que: 
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Q2372842 História
Durante mais de uma década, os assuntos relacionados com o Brasil eram tratados pelos escritórios da ONU em Buenos Aires e em Bogotá. Mas, depois de uma dezena de negociação, o governo e a ONU chegariam a um acordo para o desembarque da entidade no país. O alto comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) se estabeleceria no Rio de Janeiro, em 1977. Teria a função de identificar os refugiados, registrá-los e buscar uma forma de retirá-los do Brasil em direção a países europeus. Mas isso tudo com uma condição: ela não poderia usar seu nome e agisse sob o nome de Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), entidade especializada no combate à pobreza.

(CHADE, 2012c, p. 1.)

No caso brasileiro, por exemplo, as restrições à ONU (Organização das Nações Unidas) eram tantas que se pode dizer que o regime militar exigiu que a ONU operasse quase na clandestinidade. Sobre essa postura, é correto afirmar que: 

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Q2372841 História
Em meio àquele turbilhão, surgiu uma maneira de pensar e se expressar: a contracultura. Foi uma resposta às incertezas da época. O impacto sobre a juventude da época era tamanho que os empresários da indústria logo viram a oportunidade de grandes negócios. O que, de fato, ia contra os próprios valores da contracultura. Os grupos sociais formados por “jovens alternativos” rejeitavam os padrões comportamentais e as visões políticas de seus pares da primeira metade do século passado. Rejeitavam os seus símbolos de status e as mercadorias consumidas pela maioria dos jovens, como o carro do ano, as roupas da moda, os cabelos penteados e as músicas românticas. Defendiam uma ruptura com os valores dos adultos – adotados pelos jovens “caretas” – e lutavam pela existência de uma cultura juvenil própria. 
(Leonardo Calvano, 2000. Adaptado.)

Todas as produções humanas podem servir de fontes históricas sobre uma sociedade. Conforme a historiografia foi se desenvolvendo, o conceito de fonte também se ampliou. É o caso, por exemplo, dos meios de expressão e de protesto utilizados pela contracultura na década de 1960, período marcado, respectivamente no Brasil e no mundo, por:

Alternativas
Respostas
5681: D
5682: B
5683: B
5684: A
5685: B
5686: B
5687: D
5688: B
5689: D
5690: D
5691: A
5692: B
5693: C
5694: B
5695: C
5696: D
5697: D
5698: C
5699: D
5700: A