Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de vitória - es

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Q2465581 História
Como já foi dito, os vínculos com a historiografia acadêmica são apenas um aspecto da história escolar. No entanto, o diálogo entre as duas é relevante e devemos manter o questionamento sobre ele. E a exploração dessa questão pode ser uma contribuição mútua. A História escolar pode alertar para a necessidade de a historiografia acadêmica dispor de ferramentas mais densas e complexas, menos acomodatícias à análise do passado, voltada para a formação política das jovens gerações. Por sua vez, a história escolar pode apontar para a historiografia acadêmica que é preciso que ela amplie e diversifique seus registros e linguagens para uma divulgação mais ampla de suas contribuições, de forma que alcancem o mundo educacional (e além) – sem ignorar que são necessários espaços e experiências que possibilitem produções como as promovidas pelo Ministério da Educação até 2015. Essa ampliação e disseminação de seus avanços permitiriam à historiografia acadêmica dar conta (mais uma vez) do vínculo entre história e política. Porque educação é um ato político. (GONZALEZ, Maria Paula. Historiografia acadêmica e história escolar: convergências e distanciamentos na abordagem da última ditadura no ensino médio na Argentina. In: ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo (orgs).
Em defesa do ensino de História: a democracia como valor. Rio de Janeiro: FGV. P. 227) Ao analisar as relações entre a história escolar e a acadêmica, a autora sugere que os saberes históricos
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Q2465580 História
A Nova História, que se propagou nos meios acadêmicos nos anos 60 e 70, tinha em suas origens duas inspirações básicas – a dos Annales e a do marxismo. Naquele período, a influência da Nouvelle Histoire assentava-se principalmente no prestígio então alcançado pela chamada história quantitativa, ou serial, cujos êxitos em campos como o da história econômica, social e demográfica, levavam muitos historiadores crer que aquele era o caminho rumo a uma História realmente científica. (FALCON, Francisco José Calazans. Estudos de teoria da História e historiografia: teoria da História. São Paulo; Hucitec, 2011. p. 62).
Apesar das diferenças entre as três gerações dos Annales, é possível identificar um chão comum. Para analisar os pontos em comum que marcam a trajetória da produção historiográfica das três gerações dos Annales, devemos considerar 
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Q2465579 Pedagogia
O campo da filogenia digital traz diversas aproximações com o método histórico. Parte do método histórico se estabeleceu por meio da comparação entre diferentes manuscritos, de modo a apontar, mediante o exame minucioso de suas características particulares quais eram as famílias e linhagens documentais que haviam chegado até o presente. Além disso, com comparação entre manuscritos, buscava-se eliminar os equívocos ocasionados pela passagem do tempo para chegar à versão mais próxima às intenções originais do autor. (PEREIRA, Mateus Henrique de Faria; NICODEMO, Thiago Lima; ARAUJO, Valdei Lopes de. A indústria das fakenews como um problema historiográfico: atualismo e política em um presente agitado. In: IEGELSKI, Francine; MÜLLER, Angélica (orgs). História do Tempo presente: mutações e reflexões. Roi de Janeiro: FGV, 2022. p. 178)

O ensino de História vem sendo impactado pela presença da cultura digital. A filogenia digital oferece possibilidades de diálogos com as práticas historiadoras no âmbito da academia e do ensino básico, uma vez que
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Q2465578 História
Como mestre do espetáculo, Trump normaliza, por meio da repetição contínua, suas tentativas incessantes de alimentar o ódio, as divisões raciais e a destruição dos laços sociais – tudo o que é necessário para que a política fascista floresça. Na era Trump, a linha entre a violência letal e a retórica de uma política fascista é perigosamente tênue e, à medida que a memória histórica se desvanece e a alfabetização cívica é menosprezada, a barbárie e a brutalidade ascendem. Abordar criticamente a linguagem de Trump é um ato crucial de resistência política. Sua odiosa retórica demonstra que a educação é central para a política, porque é através da linguagem e de diversas formas de comunicação que o poder se materializa para moldar a consciência, o desejo, a identidade e os valores. (GIROUX, Henry Armand. Educação e lutas pela democracia: escritos contemporâneos sobre o maquinário neoliberal. Rio de Janeiro: UFRJ, 2023. p. 65).
Para a análise do fenômeno político do trumpismo, o autor sugere
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Q2465577 História
Embora os historiadores tenham assinalado as preocupações da Igreja católica de catequização dos negros no Brasil, não há registros de uma ação educativa que os iniciasse na árdua tarefa da leitura dos evangelhos. A palavra escrita lhes era inacessível. Como eram então doutrinados? No catolicismo imposto às classes populares “a figura do Cristo Revelado no Novo Testamento é praticamente desconhecida “. São os “santos” que estão na base do catolicismo popular. Assim, a catequese dos africanos no Brasil não se fez acompanhar de um processo que pressupusesse, antes de mais nada, a aquisição da leitura. Na realidade, não se buscava decifrar no Novo testamento as mensagens do Cristo Revelado; o catolicismo dos negros, no período colonial, foi estruturado a partir de suas devoções aos santos e à Virgem Maria. O que de fato eram as irmandades? Que função preenchiam na vida colonial? (GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. Negros e Educação no Brasil. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011)
Para responder as questões propostas pelo autor, cumpre analisar que as irmandades foram 
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Respostas
16: D
17: C
18: A
19: D
20: B