Questões de Concurso
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A organização Y.P. adotou as seguintes ações para se destacar no mercado: investimento em instalações para produção em larga escala e monitoração da eficiência operacional.
As ações adotadas pela organização Y.P. se enquadram em uma estratégia genérica de
Leia a charge a seguir.
A diretriz organizacional caracterizada pelas falas dos
personagens da charge acima é denominada de
A cadeia vertical de comando constitui-se em um meio de controle, mas seu ponto frágil é jogar a autoridade para o topo da hierarquia organizacional. Com o intuito de delegar autoridade e obter o comprometimento dos colaboradores em todos os níveis da organização, novas estruturas organizacionais passam a ser implementadas nas organizações. Um exemplo de estrutura organizacional que se opõe à cadeia vertical de comando é a
A diretora B.T. está à frente da organização JKL desde o início de sua criação. Nos últimos anos, B.T. vem recebendo inúmeras críticas dos seus colaboradores e até mesmo de alguns clientes de que a JKL está vivendo ainda em plena era da Revolução Industrial, não tendo acompanhado as mudanças ao longo do tempo. B.T. está disposta a mudar essa realidade e, para tal, buscou aplicar na JKL a abordagem da Teoria da Contingência.
Dessa forma a intenção da diretora B.T. é tornar a JKL uma organização voltada para
A jovem organização FGH experimentou uma rápida expansão no último ano devido ao aumento da demanda pelos seus serviços. A ampliação do quadro de colaboradores acompanhou o seu crescimento, porém a organização vem enfrentando problemas relacionados à divisão das tarefas entre os colaboradores e ao alinhamento dos processos administrativos. Como solução, a diretoria da FGH optou pela contratação de uma empresa de consultoria.
Considerando a necessidade da FGH, a empresa de consultoria contratada deverá atuar prioritariamente
Há quatro anos, C.B. ocupa um cargo operacional na ASD, organização que sempre oferece oportunidades de crescimento para os seus funcionários. Em uma reunião com a diretoria, C.B. ficou sabendo de sua futura promoção para o cargo de gerente do departamento de gestão de pessoas. A primeira preocupação de C.B. foi “estou realmente preparado para assumir o novo cargo?”.
Qual das competências C.B. deverá ter desenvolvido para ocupar o novo cargo de gerente?
Texto 2
Pesquisadores elaboram política de cuidado para jovens e adolescentes
Resultado de uma parceria entre a Agenda Jovem Fiocruz e o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSEB), da Universidade de São Paulo (USP), oficina que reuniu pesquisadores e gestores da saúde e de políticas de juventude de Recife, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como da Secretaria de Promoção de Igualdade Racial da Bahia, para elaborar políticas de Linha de Cuidado para a Saúde na Adolescência e Juventude (LCA&J) para o Sistema Único de Saúde (SUS). O encontro teve como base a implementação da Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes no estado de São Paulo, com objetivo de expandir esse tipo de política pública para outros estados.
“A tarefa principal da oficina é pensar uma metodologia de prospecção, reconhecendo as particularidades locais das redes de atenção, estimulando a adaptação e a criatividade no desenho dessa proposta, que só pode ser realizada reunindo os esforços de diferentes atores: pesquisadores, gestores de políticas públicas de saúde e de juventude e os próprios jovens”, afirmou André Sobrinho, coordenador da Agenda Jovem Fiocruz.
Linha de Cuidado é uma metodologia de planejamento em saúde desenvolvida como uma estratégia do SUS para estabelecer um “percurso assistencial” ideal dos pacientes em todos os níveis de atenção. Para isso, é preciso padronizar e organizar a oferta de ações de saúde para um segmento, criando orientações, descrevendo as rotinas do paciente e criando canais de comunicação entre diferentes serviços e equipes. Essa metodologia, quando voltada para a adolescência e juventude, inclui diretrizes e estratégias de operação, recomendações práticas e indicadores de avaliação dos resultados. O objetivo é garantir o cuidado integral à saúde de adolescentes e jovens em serviços ambulatoriais do SUS, a partir de uma visão que os considera como sujeitos participantes do cuidado.
A Agenda Jovem articula a prospecção e fornece dados e subsídios para que a linha de cuidado atenda às necessidades do público jovem, composto de pessoas entre 15 e 29 anos. Esse público é contemplado pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013), legislação de 2013 que ainda é pouco implementada pelas políticas de saúde. Isso porque muitas dessas políticas acabam deixando de atentar para as diferenças entre adolescentes (entre 12 e 18 anos) e jovens com idades mais elevadas.
Experiências nos estados
A Linha de Cuidado para Jovens e Adolescentes (LCA&J) no estado de São Paulo foi montada pela equipe do CSEB/USP, liderada pela pesquisadora Mariana Nasser. De acordo com ela, a LCA&J foi sendo construída por etapas de pesquisa, de modo participativo, através de uma metodologia que buscou pesquisadores, gestores e profissionais da saúde para entender às demandas do público jovem e adolescente. "Queríamos fazer algo que fosse útil para essas pessoas. Uma política que de fato atendesse às necessidades dos próprios adolescentes e jovens, mas também que fosse exequível pelos profissionais. Que tivesse a ver com o que o coordenador do serviço pudesse justificar, e algo compatível com a realidade dos gestores", afirmou a pesquisadora. Um dos desafios, segundo a pesquisadora, foi romper a descrença sobre o desejo dos jovens e adolescentes de procurar serviços de saúde. Em geral, os equipamentos têm pouca presença desse público. "O jovem não procura porque não tem uma política pública, ou um programa e atividades instaladas. Esse é o motivo", afirma Nasser.
Segundo ela, foi necessário atentar a várias especificidades do público adolescente e jovem, como a preservação do sigilo entre pacientes e profissionais, e adoção de uma linguagem menos “sisuda” no atendimento. Além disso, a ideia é pensar a saúde de forma ampliada, ou seja, como algo que vai além da cura de doenças. “A primeira coisa que o adolescente traz é a dúvida”, afirma a pesquisadora. Muitas vezes essas dúvidas têm a ver com questões como trabalho, raça, religião e vida sexual. “Esse é o primeiro momento, que seria a promoção da saúde. No segundo momento, tem a prevenção de questões como DSTs, Aids, gravidez indesejada e abuso de substâncias como álcool e drogas”.
“É preciso pensar a própria juventude na diversidade do que é ser jovem, o que é uma complexidade muito grande”, afirma Gilmara Silva de Oliveira, pesquisadora que participará da prospecção da LCA&J na Bahia. “Há questões de saúde específicas para transexuais, travestis e não-binários. É preciso capacitar os profissionais para entenderem que esses são corpos que demandam cuidado. Dentro da instituição, todo mundo tem que saber como atender a essas pessoas. Não só o médico, mas o porteiro, recepcionista. Na unidade de saúde, todo mundo atende. Essa é uma demanda que vem dos jovens”. Na Bahia, a Secretaria de Saúde participa do projeto em parceria com a Secretaria de Promoção à Igualdade Racial.
Disponível em: <http://www.fiocruz.gov.br>. Acesso em: 16 dez. 2023.
[Adaptado].