Questões de Concurso
Comentadas para trt - 4ª região (rs)
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- segurança de incêndio: trata exclusivamente da proteção contra incêndio e pânico, das instalações e seus ocupantes, seguindo fielmente a NR-23.
- segurança física: trata exclusivamente da segurança corporativa das instalações e seus ocupantes, seguindo as normas de segurança física e corporativa.
Esses ramos possuem questões de interesse comum. Uma delas deve ser tratada em conjunto, uma vez que influenciará direta e imediatamente na segurança das pessoas em caso de ocorrência de um evento indesejado, como um incêndio onde houver necessidade de uma evacuação de emergência. A questão em comum a ser tratada envolve ambos os segmentos de segurança dessa empresa que são:
necessidade apresentada.
I. Dispositivo específico responsável por gerar as imagens que aparecem na tela do monitor.
II. Dispositivo específico que permite que o computador transmita e receba dados de outros computadores por meio de linha telefônica.
I e II são, respectivamente,
I. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado.
II. O direito de requerer prescreve em cinco anos quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
III. Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, dentro ou fora da repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
Assim, como exemplos, tem-se:
2 Δ 6 = 5; 4 Δ (5 Δ 3) = 4 Δ 1 = 4 e (5 Δ 5) Δ (6 Δ 4) = 4 Δ 3 = 5
Sabe-se que a função do primeiro grau d, dada pela expressão d (t) = v . t, permite calcular d (t), a distância percorrida, em quilômetros, por um automóvel à velocidade média v, em km/h, decorridas t horas de sua partida.
De acordo com essas informações e considerando t = 2 Δ [(5 Δ 6) Δ (4 Δ 5)] horas, então, se um automóvel trafegar por uma rodovia à velocidade média de 90 km/h, a distância que terá percorrido, em quilômetros, será igual a
– M era igual a 80% dos marcados com E.
– V era igual a 150% dos marcados com M.
Com base nessas informações e chamando de T o total de impressos disponíveis para uso, é correto afirmar que a quantidade de impressos identificáveis pela letra
É famosa – ou não tão famosa, pois não me lembro do
autor – a história da mulher que se queixava de um dia particu-
larmente agitado nas redondezas da sua casa e do que o movi-
mento constante de cavaleiros e carroças fizera à sua roupa es-
tendida para secar, sem saber que estava falando da batalha de
Waterloo*, que mudaria a história da Europa. Contam que fa-
mílias inteiras da sociedade de Washington pegaram suas ces-
tas para piquenique e foram, de carruagem, assistir à primeira
batalha da Guerra Civil americana, em Richmond, e não tiveram
baixas. A Primeira Grande Guerra, ou a primeira guerra moder-
na, mutilou uma geração inteira, mas uma geração de homens
em uniforme de combate. Mulheres e crianças foram poupadas.
Só 5 por cento das mortes na Primeira Guerra foram de civis.
Na Segunda Guerra Mundial, a proporção foi de 65 por cento.
Os estragos colaterais da Segunda Guerra se deveram
ao crescimento simultâneo de duas técnicas mortais, a do bom-
bardeio aéreo e a da guerra psicológica. Bombardear popula-
ções civis foi adotado como uma “legítima” tática militar, para
atingir o moral do inimigo. Os alemães é que começaram, com
seus ataques aéreos sobre Londres, que tinha importância
simbólica como coração da Inglaterra, mas nenhuma importân-
cia estratégica. Mas ingleses e americanos também se dedi-
caram com entusiasmo ao bombardeio indiscriminado, como o
que provocou a tempestade de fogo que arrasou a cidade de
Dresden**, por nenhuma razão defensável salvo a do terror. E
os “estragos colaterais” chegaram à sua apoteose tétrica, claro,
em Hiroshima e Nagasaki***.
* Batalha de Waterloo = Histórica batalha em 1815, entre as forças
britânicas e as de Napoleão Bonaparte, da qual os franceses saíram
derrotados.
** Dresden = Cidade da Alemanha, capital do estado da Saxônia.
*** Hiroshima e Nagasaki = Cidades japonesas dizimadas por bombas
atômicas em1945.
(Luis Fernando Veríssimo. O mundo é bárbaro. Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2008, p. 123-124)
É famosa – ou não tão famosa, pois não me lembro do
autor – a história da mulher que se queixava de um dia particu-
larmente agitado nas redondezas da sua casa e do que o movi-
mento constante de cavaleiros e carroças fizera à sua roupa es-
tendida para secar, sem saber que estava falando da batalha de
Waterloo*, que mudaria a história da Europa. Contam que fa-
mílias inteiras da sociedade de Washington pegaram suas ces-
tas para piquenique e foram, de carruagem, assistir à primeira
batalha da Guerra Civil americana, em Richmond, e não tiveram
baixas. A Primeira Grande Guerra, ou a primeira guerra moder-
na, mutilou uma geração inteira, mas uma geração de homens
em uniforme de combate. Mulheres e crianças foram poupadas.
Só 5 por cento das mortes na Primeira Guerra foram de civis.
Na Segunda Guerra Mundial, a proporção foi de 65 por cento.
Os estragos colaterais da Segunda Guerra se deveram
ao crescimento simultâneo de duas técnicas mortais, a do bom-
bardeio aéreo e a da guerra psicológica. Bombardear popula-
ções civis foi adotado como uma “legítima” tática militar, para
atingir o moral do inimigo. Os alemães é que começaram, com
seus ataques aéreos sobre Londres, que tinha importância
simbólica como coração da Inglaterra, mas nenhuma importân-
cia estratégica. Mas ingleses e americanos também se dedi-
caram com entusiasmo ao bombardeio indiscriminado, como o
que provocou a tempestade de fogo que arrasou a cidade de
Dresden**, por nenhuma razão defensável salvo a do terror. E
os “estragos colaterais” chegaram à sua apoteose tétrica, claro,
em Hiroshima e Nagasaki***.
* Batalha de Waterloo = Histórica batalha em 1815, entre as forças
britânicas e as de Napoleão Bonaparte, da qual os franceses saíram
derrotados.
** Dresden = Cidade da Alemanha, capital do estado da Saxônia.
*** Hiroshima e Nagasaki = Cidades japonesas dizimadas por bombas
atômicas em1945.
(Luis Fernando Veríssimo. O mundo é bárbaro. Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2008, p. 123-124)
É famosa – ou não tão famosa, pois não me lembro do
autor – a história da mulher que se queixava de um dia particu-
larmente agitado nas redondezas da sua casa e do que o movi-
mento constante de cavaleiros e carroças fizera à sua roupa es-
tendida para secar, sem saber que estava falando da batalha de
Waterloo*, que mudaria a história da Europa. Contam que fa-
mílias inteiras da sociedade de Washington pegaram suas ces-
tas para piquenique e foram, de carruagem, assistir à primeira
batalha da Guerra Civil americana, em Richmond, e não tiveram
baixas. A Primeira Grande Guerra, ou a primeira guerra moder-
na, mutilou uma geração inteira, mas uma geração de homens
em uniforme de combate. Mulheres e crianças foram poupadas.
Só 5 por cento das mortes na Primeira Guerra foram de civis.
Na Segunda Guerra Mundial, a proporção foi de 65 por cento.
Os estragos colaterais da Segunda Guerra se deveram
ao crescimento simultâneo de duas técnicas mortais, a do bom-
bardeio aéreo e a da guerra psicológica. Bombardear popula-
ções civis foi adotado como uma “legítima” tática militar, para
atingir o moral do inimigo. Os alemães é que começaram, com
seus ataques aéreos sobre Londres, que tinha importância
simbólica como coração da Inglaterra, mas nenhuma importân-
cia estratégica. Mas ingleses e americanos também se dedi-
caram com entusiasmo ao bombardeio indiscriminado, como o
que provocou a tempestade de fogo que arrasou a cidade de
Dresden**, por nenhuma razão defensável salvo a do terror. E
os “estragos colaterais” chegaram à sua apoteose tétrica, claro,
em Hiroshima e Nagasaki***.
* Batalha de Waterloo = Histórica batalha em 1815, entre as forças
britânicas e as de Napoleão Bonaparte, da qual os franceses saíram
derrotados.
** Dresden = Cidade da Alemanha, capital do estado da Saxônia.
*** Hiroshima e Nagasaki = Cidades japonesas dizimadas por bombas
atômicas em1945.
(Luis Fernando Veríssimo. O mundo é bárbaro. Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2008, p. 123-124)
Quando dizemos que alguém está muito seguro de si,
estamos nos referindo à sua invejável estabilidade psicológica,
ou ao seu equilíbrio emocional, ou à convicção que tem acerca
de suas ideias. Ao comprar um carro, somos aconselhados
(quando não compelidos) a fazer um seguro. E nunca faltará
quem nos lembre que é preciso dirigir com segurança. Travar as
portas e manter os vidros fechados também ajuda a nos sentir
mais seguros.
Todas essas acepções de segurança estão na ordem do
dia, numa época em que os cidadãos se sentem mais e mais
ameaçados. Em outros tempos, a questão da segurança pouco
surgia em discursos de candidatos políticos, e não era tomada
como uma das prioridades na pauta dos desafios nacionais, ao
lado da educação e da saúde. Mas desde que as mais variadas
formas de violência urbana passaram a se multiplicar, adqui-
rindo proporções jamais vistas, o direito à segurança foi para o
centro das preocupações dos governantes.
O grande dilema que costuma acompanhar as medidas
que visam a garantir um patamar mínimo de segurança para os
indivíduos está em que essa busca de garantia implica algumas
restrições à liberdade individual: portas eletrônicas e câmeras
diuturnamente vigilantes, por exemplo, representam um tipo de
controle que muitos julgam abusivo, por ferir a privacidade do
cidadão. O contra-argumento não tarda: “há pior invasão de
privacidade que um assalto ou sequestro?" O fato é que as
normas de segurança estão cada vez mais rigorosas, e há cada
vez menos pessoas que se insurgem contra elas. Somos obri-
gados a reconhecer que os indiscutíveis avanços da ciência e
da tecnologia não estão sendo acompanhados de correspon-
dente aperfeiçoamento do convívio social. Sentir-se seguro con-
tinua sendo um direito de todos, mas é sintomático que hoje
esse sentimento já esteja identificado como uma das metas da
administração pública em todos os seus níveis.
(Tarcísio do Amaral, inédito)
Quando dizemos que alguém está muito seguro de si,
estamos nos referindo à sua invejável estabilidade psicológica,
ou ao seu equilíbrio emocional, ou à convicção que tem acerca
de suas ideias. Ao comprar um carro, somos aconselhados
(quando não compelidos) a fazer um seguro. E nunca faltará
quem nos lembre que é preciso dirigir com segurança. Travar as
portas e manter os vidros fechados também ajuda a nos sentir
mais seguros.
Todas essas acepções de segurança estão na ordem do
dia, numa época em que os cidadãos se sentem mais e mais
ameaçados. Em outros tempos, a questão da segurança pouco
surgia em discursos de candidatos políticos, e não era tomada
como uma das prioridades na pauta dos desafios nacionais, ao
lado da educação e da saúde. Mas desde que as mais variadas
formas de violência urbana passaram a se multiplicar, adqui-
rindo proporções jamais vistas, o direito à segurança foi para o
centro das preocupações dos governantes.
O grande dilema que costuma acompanhar as medidas
que visam a garantir um patamar mínimo de segurança para os
indivíduos está em que essa busca de garantia implica algumas
restrições à liberdade individual: portas eletrônicas e câmeras
diuturnamente vigilantes, por exemplo, representam um tipo de
controle que muitos julgam abusivo, por ferir a privacidade do
cidadão. O contra-argumento não tarda: “há pior invasão de
privacidade que um assalto ou sequestro?" O fato é que as
normas de segurança estão cada vez mais rigorosas, e há cada
vez menos pessoas que se insurgem contra elas. Somos obri-
gados a reconhecer que os indiscutíveis avanços da ciência e
da tecnologia não estão sendo acompanhados de correspon-
dente aperfeiçoamento do convívio social. Sentir-se seguro con-
tinua sendo um direito de todos, mas é sintomático que hoje
esse sentimento já esteja identificado como uma das metas da
administração pública em todos os seus níveis.
(Tarcísio do Amaral, inédito)
Quando dizemos que alguém está muito seguro de si,
estamos nos referindo à sua invejável estabilidade psicológica,
ou ao seu equilíbrio emocional, ou à convicção que tem acerca
de suas ideias. Ao comprar um carro, somos aconselhados
(quando não compelidos) a fazer um seguro. E nunca faltará
quem nos lembre que é preciso dirigir com segurança. Travar as
portas e manter os vidros fechados também ajuda a nos sentir
mais seguros.
Todas essas acepções de segurança estão na ordem do
dia, numa época em que os cidadãos se sentem mais e mais
ameaçados. Em outros tempos, a questão da segurança pouco
surgia em discursos de candidatos políticos, e não era tomada
como uma das prioridades na pauta dos desafios nacionais, ao
lado da educação e da saúde. Mas desde que as mais variadas
formas de violência urbana passaram a se multiplicar, adqui-
rindo proporções jamais vistas, o direito à segurança foi para o
centro das preocupações dos governantes.
O grande dilema que costuma acompanhar as medidas
que visam a garantir um patamar mínimo de segurança para os
indivíduos está em que essa busca de garantia implica algumas
restrições à liberdade individual: portas eletrônicas e câmeras
diuturnamente vigilantes, por exemplo, representam um tipo de
controle que muitos julgam abusivo, por ferir a privacidade do
cidadão. O contra-argumento não tarda: “há pior invasão de
privacidade que um assalto ou sequestro?" O fato é que as
normas de segurança estão cada vez mais rigorosas, e há cada
vez menos pessoas que se insurgem contra elas. Somos obri-
gados a reconhecer que os indiscutíveis avanços da ciência e
da tecnologia não estão sendo acompanhados de correspon-
dente aperfeiçoamento do convívio social. Sentir-se seguro con-
tinua sendo um direito de todos, mas é sintomático que hoje
esse sentimento já esteja identificado como uma das metas da
administração pública em todos os seus níveis.
(Tarcísio do Amaral, inédito)