Questões de Concurso
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Qual das afirmações sobre a avaliação crítica de obras de arte é verdadeira?
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, (BNCC), quais são as cinco Unidades Temáticas propostas para o Ensino de Arte?
Cidadania envolve o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos pela Constituição, sendo essencial para uma sociedade equilibrada. No Brasil, apesar de conquistas após o Regime Militar, muitos ainda vivem em miséria, com altos índices de desemprego e analfabetismo.
O filme "Quanto vale ou é por quilo?", dirigido por Sérgio Bianchi, ilustra a problemática da cidadania ao comparar o Brasil Colonial com a realidade contemporânea, abordando a exploração social e a corrupção. O filme narra histórias entrelaçadas de épocas distintas, mostrando como a desigualdade e a violência persistem. Arminda, que denuncia superfaturamento em um projeto social e Candinho, que se torna matador de aluguel por necessidade, exemplificam essa luta por sobrevivência em um sistema que favorece os poderosos. A obra critica entidades assistenciais que, apesar de arrecadarem grandes quantias, não oferecem soluções eficazes para os problemas sociais, evidenciando a hipocrisia da solidariedade. Por fim, o filme chama a atenção para a necessidade de refletir sobre cidadania e educação, enfatizando que a responsabilidade por um Brasil mais justo é de todos, que é fundamental formar cidadãos críticos, desde a infância, para promover mudanças reais na sociedade.
O filme "Quanto vale ou é por quilo?" utiliza elementos artísticos para reforçar a crítica à cidadania no Brasil. Todas as alternativas estão corretas, exceto:
Vasculhei as gavetas procurando qualquer coisa para eu ler. A nossa casa não tinha livros.
Era uma casa pobre. O livro enriquece o espírito. Uma vizinha emprestou-me um livro, o romance A Escrava Isaura. Eu, que já estava farta de ouvir falar na nefasta escravidão, decidi que deveria ler tudo que mencionasse o que foi a escravidão. Compreendi tão bem o romance que chorei com dó da escrava. Analisei o livro. Compreendi que naquela época os escravizadores eram ignorantes, porque quem é culto não escraviza e os que são cultos não aceitam o jugo da escravidão. Era uma época de tête-à-tête porque uma pessoa culta prevê as consequências dos seus atos. Os brancos retirando os negros da África não previam que iam criar o racismo no mundo, que é problema e dilema. Eu lia o livro, retirava a síntese. E assim, foi duplicando o meu interesse pelos livros. Não mais deixei de ler, (JESUS, 2014, p. 129).
O trecho reflete uma profunda reflexão sobre a escravidão e o papel da leitura na formação da consciência crítica. A escritora Carolina de Jesus, ao encontrar um livro, descobre não apenas a história da escravidão, mas também a importância da educação e da cultura na luta contra a opressão. Qual é a crítica social implícita na afirmação de que "os que são cultos não aceitam o jugo da escravidão?