Questões de Concurso
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Os conflitos organizacionais originam-se dentro dos limites corporativos, de modo que a organização e os indivíduos, ao alterarem constantemente as relações a sua volta, criam as condições necessárias para o surgimento do conflito.
Atitude é uma predisposição do indivíduo para reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Dessa forma, as atitudes de um indivíduo influenciam seu comportamento diante de situações específicas.
O comportamento do indivíduo é determinado tanto pelas diferenças individuais quanto pela interação entre o indivíduo e o ambiente no qual ele está inserido. Apesar das características das pessoas não se alterarem em ambientes distintos, suas reações podem sofrer alterações de acordo com o local onde se encontram.
A composição das equipes é fundamental para o processo de produção de ideias criativas, sendo imprescindíveis para esse processo aspectos como abordagens variadas do trabalho, combinação única de ideias, identificação com as metas da equipe e estilos semelhantes de solução de problemas.
São características de uma equipe nas organizações o pequeno número de pessoas, o vínculo interpessoal, o engajamento pessoal, a formação de uma unidade particular, a intencionalidade comum dirigida para um objetivo coletivo, o estabelecimento de normas e obrigações, os papéis bem definidos e a distribuição do trabalho.
De acordo com a teoria de estágios de desenvolvimento de equipes, no estágio de tempestade, a equipe provavelmente passará por incertezas quanto a sua forma de funcionamento, ao passo que, no estágio de formação, ocorrerá, entre os membros da equipe, a coesão, o sentido de identidade, o companheirismo e a definição de comportamentos aceitos.
Nos grupos, os membros têm tarefas mais intercambiáveis e trabalham juntos por um objetivo preciso, entretanto, nas equipes, os membros têm funções mais bem estabelecidas e, juntos, constroem uma história e um futuro direcionado aos ambientes sociais e organizacionais.
De acordo com a teoria situacional, o líder deverá adotar um comportamento em função das condições ambientais em que estão inseridas as pessoas que ele deseja influenciar.
Por meio da teoria contingencial, busca-se relacionar os estilos de liderança voltados para a tarefa e para o relacionamento, levando em consideração as relações entre líder e liderados, a estrutura da tarefa e o poder de posição.
A liderança transacional diz respeito ao carisma, à visão, à inspiração motivada por altas expectativas e ao estímulo intelectual, ao passo que a liderança transformacional diz respeito às recompensas atribuídas aos seguidores, a depender de seu desempenho nas tarefas.
Segundo a teoria caminho-meta, para não gerar frustrações futuras, o líder deve motivar seus liderados, estimulando-os com expectativas positivas no que se refere aos objetivos da organização. Entretanto, é necessário que os subordinados confiem nos caminhos pelos quais os líderes os guiam, de modo que tais objetivos sejam alcançados.
Joana, servidora pública de trinta e nove anos de idade, perdeu subitamente seu cônjuge devido a um acidente de trânsito. Após o retorno às atividades de trabalho, encontrava-se impaciente e agressiva com os colegas, além de sentir, diariamente, fortes dores de cabeça, o que afetou sua produtividade no trabalho. Orientada por seu diretor, procurou auxílio de um psicólogo, que lhe explicou os estágios do luto e informou-lhe que ela se encontrava na fase da raiva. Nesse caso clínico, a abordagem terapêutica foi adequada, pois, de acordo com Kubler Ross, o fornecimento de informações a respeito da situação vivida transmite maior segurança no enfrentamento da perda.
Miguel, sessenta e oito anos de idade, divorciado, pai de três filhos, encontra-se prestes a adquirir aposentadoria compulsória, o que implicará diminuição da sua renda e a perda do status que o trabalho lhe confere. Há dois anos, encontra-se em processo terapêutico, iniciado após o casamento de sua ex-esposa. Relata que se sente derrotado e desonrado, sem ver sentido na vida, além de apresentar ideações suicidas. Ao perceber sintomas de depressão, o psicólogo o encaminhou para tratamento medicamentoso com psiquiatra e iniciou uma intervenção terapêutica denominada autópsia psicológica de Schneidman. Nesse caso clínico, a intervenção terapêutica foi bem empregada, uma vez que, por meio dela, utiliza-se a reconstrução narrativa e exalta-se o contexto sócio-histórico das pessoas com comportamentos depressivos e tendências suicidas, de modo a direcioná-las ao restabelecimento da saúde física e mental.
O psicólogo institucional deve investigar o papel das instituições no desenvolvimento da personalidade dos indivíduos que nelas atuam.
Na psicologia institucional, o trabalho é concebido como um fator etiológico importante no processo de saúde mental, haja vista que alguns problemas de saúde devem ser compreendidos à luz das condições e dos contextos do ambiente de trabalho.
As práticas socioassistencias corroboram com a perspectiva da tutela, haja vista que a proteção direcionada aos usuários de álcool e outras drogas, bem como aos seus familiares, é a melhor ação a ser realizada a curto prazo.
Por intermédio do modelo de atuação psicoeducativo, busca-se promover a compreensão do comportamento disfuncional do indivíduo, além de capacitar seus familiares para a identificação dos pródromos de um evento adverso.
A estratégia da redução de danos constitui prática emancipatória, uma vez que estimula o protagonismo e a autonomia do usuário para o resgate de sua condição de sujeito.
Práticas religiosas podem configurar estratégias de enfrentamento orientadas para o problema ou para a emoção, assim como podem influenciar positiva ou negativamente o tratamento de doenças crônicas.
O repasse de informações relacionado a fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais do processo de adoecimento auxilia na desmistificação de crenças errôneas difundidas pela cultura em que o indivíduo está inserido e que podem impactar no sucesso do tratamento das doenças crônicas não transmissíveis.