Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de timon - ma

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Q1735491 Educação Física
As articulações do corpo humano suportam peso, são submetidas a cargas pelas forças dos músculos e, ao mesmo tempo, possibilitam que os segmentos corporais excursionem por uma amplitude de movimento. Lesões causadas pelo deslocamento ou rotação anormal dos ossos que se articulam, resultam em estiramento ou ruptura dos ligamentos, tendões e tecidos conjuntivos que atravessam determinada articulação. O texto se refere, sobretudo, a
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Q1735450 História
TESE VIII  

A tradição dos oprimidos ensina-nos que o “estado de exceção” em que vivemos é a regra. Temos de chegar a um conceito de história que corresponda a essa ideia. Só então se perfilará diante dos nossos olhos, como nossa tarefa, a necessidade de provocar o verdadeiro estado de exceção; e assim a nossa posição na luta contra o fascismo melhorará. A hipótese de ele se afirmar reside em grande parte no fato de seus opositores o verem com uma norma histórica, em nome do progresso. O espanto por as coisas a que assistimos “ainda” poderem ser assim no século vinte não é espanto filosófico. Ele não está no início de um processo de conhecimento, a não ser o de que a ideia de história de onde provém não é sustentável. (BENJAMIN, Walter. O anjo da história. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2016, p.13.)
Segundo Michael Lowy (2005), estamos acostumados a classificar as diferentes teorias da história conforme seu caráter progressista e conservador, revolucionário ou nostálgico em relação ao passado. Esse tipo de etiqueta não se aplicaria ao pensamento de Walter Benjamim, para o qual
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Q1735448 Conhecimentos Gerais
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FONTE:https://www.google.com/search. Acesso em 10/12/2019
A violência contra a mulher é reconhecida em muitos países como um problema social e tem sido alvo de políticas públicas, legislações e ações de organizações não governamentais, com o objetivo de coibi-la e proteger suas vítimas. Tratados e convenções internacionais, formulados a partir de meados de 1970, têm procurado sensibilizar um número cada vez maior de governos e sociedades, visando ampliar adesão a essa causa. (LAGE, Lana e NADER, Maria Beatriz. Violência contra a mulher: da legitimação à condenação social. In:PINSKY, Carla Bassanezi e PEDRO, Joana Maria (Orgs.) Nova História das mulheres no Brasil, 2012. p.286).
As imagens acima se referem ao famoso caso do assassinato da socialite brasileira Ângela Diniz, por seu amante, o empresário Raul Fernando Amaral Street, o “Doca Street”, como era conhecido. O fato muito divulgado pela imprensa nacional do período é uma evidência de que, na história do Brasil, a violência em relação à mulher esteve sempre presente, independente do grupo social que ela integre, tendo sido
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Q1735447 Conhecimentos Gerais
O cenário político brasileiro é perpassado por expressões como “lulismo”, “carlismo”, “malufismo”, “sarneyismo”, “brizolismo”, “getulismo”, “janismo” etc.Esses “ismos” possuem uma função muito mais avaliativa do que denotativa (COLLOVALD, 1991), isto é, julgamentos pejorativos e leituras consagradoras mesclam-se em um universo de personificação do capital político como forma de capital simbólico. (BOURDIEU, 1989). Tais termos fixam igualmente uma idéia (sic) de unidade e de continuidade, a partir da associação reivindicada ou denunciada entre agentes atuantes no espaço político. (GRILL, 2012, p.193).
Dois indivíduos tiveram seus “nomes” e suas “lideranças” como bases da constituição de “etiquetas políticas” que dominaram a cena eleitoral maranhense ao longo do período 1945- 2010, sucedendo-se nas posições de poder político no estado: Victorino Freire e José Sarney. Em torno de ambos constituíram-se redes de seguidores e, em oposição aos mesmos e às facções que dirigiram, consolidaram-se facções rivais (“frentes oposicionistas” articuladas em nome do objetivo comum de derrotar o “grupo” dominante). (GRILL, 2012, p.197).
O autor dos textos acima destaca que os “ismos”, quando se referem ao universo da política, relacionam-se diretamente às condições de elegibilidade, apresentando-se como “instrumentos de localização de agentes em “linhagens” e agentes de associação com patrimônios coletivos”. Fez (fizeram) parte das dinâmicas de estruturação do “vitorinismo” e do “sarneysmo”.
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Q1735446 Geografia
O pensamento moderno ocidental é um pensamento abissal. Consiste num sistema de distinções visíveis e invisíveis, sendo que as invisíveis fundamentam as visíveis. As distinções invisíveis são estabelecidas através de linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos distintos: o universo ‘deste lado da linha’ e o universo ‘do outro lado da linha’. A divisão é tal, que o ‘outro lado da linha’ desaparece enquanto realidade; torna-se inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Inexistência significa não existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível. Tudo aquilo que é produzido como inexistente é excluído de forma radical porque permanece exterior ao universo que a própria concepção aceita de inclusão considera como sendo o Outro. (DOS SANTOS, Boaventura e MENESES, Maria Paula. Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p.31-32).
Para Boaventura dos Santos e Maria Paula Meneses, a existência das linhas abissais por todo o período moderno não significa que elas tenham permanecido fixas. Nos dias atuais, as linhas globais que dividem os dois lados podem ser observadas
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Q1735445 História
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Fonte: https://raquelcardeiravarela.files.wordpress.com/2014/09/mafalda-charge-1.jpg. Acesso em 10/12/19.
A tirinha da Mafalda alude a um contexto histórico conturbado da política internacional, o qual expressa
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Q1735444 História
Década de sessenta. Auge da Guerra Fria. Tempo de viva disputa entre as grandes potências, Estados Unidos e União Soviética. O planeta dividido em dois blocos geopolíticos, espelhados pelos três mundos da Guerra Fria. O Primeiro mundo do capitalismo ocidental, o Segundo Mundo dos países socialistas e o Terceiro Mundo da América Latina, Ásia e África. Capitalismo versus socialismo. O mundo todo é palco da competição. Amplo cenário, ameaçado por temerária corrida armamentista. A situação só vai mudar após a queda do Muro de Berlim, em 1989, marco simbólico do fim do socialismo real. (COUTO, Ronaldo Costa. História indiscreta da ditadura e da abertura: Brasil – 1964-1985. Rio de Janeiro; Record, 2003, p.23).
Tony Judt, ao comentar o legado da Segunda Guerra em sua obra “Pós-guerra: uma história da Europa desde 1945” (2008), pondera que, na sequência desse evento, a perspectiva da Europa era de miséria e de desolamento total. Tudo e todos parecem exauridos. Fizeram parte desse cenário político e social caótico
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Q1735443 História
Um traço peculiar do regime imposto em 1964 gerou efeitos também peculiares para a vida privada de seus opositores. A “Revolução de Março” foi essencialmente uma ordem autoritária pouco institucionalizada. Suas regras eram cambiantes, e móveis as divisas entre o proibido e o permitido. Manteve, distorcidas, instituições e liturgias próprias do sistema democrático: eleições (semicompetitivas), partidos políticos (cerceados), espaço (estreito) para o Congresso, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Por isso, ao tratar do Brasil, o cientista político espanhol Juan Linz preferiu escrever situação autoritária, em vez de regime autoritário. (ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de e WEIS, Luis. Carro Zero e Pau-de-Arara: o cotidiano da oposição de classe média ao regime militar. IN: Scharcz, Lilia Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998,p.327).
A situação acima descrita, sobre a natureza do regime militar instaurado no Brasil entre 1964-1985, permite concluir que
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Q1735442 História
Em vez de enfrentar os japoneses, o Mao aumentou suas forças no norte da China. No fim da guerra, em 1945, Stalin, sempre rígido e pragmático, assinou um tratado de aliança com o Kuomintang, diminuindo as perspectivas de apoio ao comunismo na eventualidade de uma guerra civil. Logo após a rendição do Japão, reiniciou-se a guerra total entre comunistas e nacionalistas, Stalin ficou de lado novamente, chegando até a avisar Mao para tomar cuidado com os Estados Unidos, que apoiaram Chiang Kai-Shek, agora reconhecido como líder mundial na vitória dos aliados contra o Japão. Mao ignorou o aviso. Os comunistas finalmente conseguiam vantagem. Quando chegaram à capital, Nanquim, a União Soviética foi um dos poucos países a permitir que seu embaixador fugisse junto com o Kuomintang. (DIKÖTTER, Frank. A grande fome de Mao: a história da catástrofe mais devastadora da China (1958-1962). Rio de Janeiro: Record, 2017, p.30).
As relações entre a China pós-revolucionária e a União Soviética foram marcadas por
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Q1735441 História
A tentação de negar é constante. Não quero saber que minha mulher (ou meu marido) me trai, que meu filho se droga, que estou com câncer, que a tortura é cotidiana. Quanto ao holocausto, os franceses sabiam? Toda a maquinaria de morte se fundava sobre este único princípio: que as pessoas não sabem para onde vão nem o que as espera” (Richard Glazer, citado em Shoah). Quando a França foi derrotada, moravam no país 300 mil judeus, metade deles estrangeiros. Em 3 de outubro de 1940, é publicado o “Estatuto dos judeus de nacionalidade francesa”. (VINCENT, Gérard. Guerras ditas, guerras silenciadas e o enigma identitário. IN: ARIÉS, Phillipe e DUBY, Georges. História da vida privada: da Primeira Guerra aos nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 215).
A publicação do documento mencionado no texto teve como desdobramento
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Q1735440 História
Provavelmente, a figura mais eminente no estudo do totalitarismo foi Hannah Arendt, que o definiu em seu livro Origens do Totalitarismo, de 1949, como uma “nova forma de governo” propiciada pelo advento da modernidade. Segundo ela, a destruição das sociedades e dos modos de vida tradicionais criou as condições para o desenvolvimento da “personalidade autoritária”, homens e mulheres cujas identidades são inteiramente dependentes do Estado. (APPLEBAUM, Anne. Cortina de ferro: o esfacelamento do leste europeu (1944-1956). São Paulo: Três Estrelas, 2016, p.18).
Entre os anos 40 e os anos 80 do século XX, o “totalitarismo” foi mais que um conceito teórico. Ele adquiriu associações políticas concretas, produzindo diferentes debates e práticas sobre sua natureza e capacidade, estando alguns fundamentados na ideia
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Q1735439 História
Em novembro de 1937 instaura-se no país um regime político que afirma inaugurar uma experiência única na história do Brasil. Assim, o Estado Novo, ou o novo Estado Nacional, procura articular uma política ideológica que assinale toda a grandeza de sua inovação e que legitime seu formato político-institucional perante todos os atores relevantes do sistema. Com este objetivo, mobiliza uma série de recursos específicos que asseguram a produção e a divulgação de um certo conjunto de ideias que conforma o seu projeto político. [...]. (GOMES, Angela Maria de Castro. O redescobrimento do Brasil. p.109-150. In.: OLIVEIRA, Lucia Lippi; VELLOSO, Mônica Pimenta; GOMES, Ângela Maria de Castro. Estado Novo – Ideologia e Poder. Rio de Janeiro: Zahar Ed. 1982. p.109).
O texto de Ângela Maria de Castro Gomes trata da organização do Estado Novo, durante a Era Vargas. São aspectos dessa estrutura
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Q1735437 História
Novos países emergiram da luta contra o colonialismo [...]. Tratava-se de um processo de mudança que teve inicio logo após o término da guerra na Europa, e se intensificou na década de 1950 [...]. Os impérios coloniais construídos, em grande parte, no século XIX, pareciam iniciar, de fato, um processo de liquidação. Na África, na Índia, Indonésia, era como se ingleses, franceses, belgas, portugueses e holandeses começassem a sentir que a dominação do homem branco sobre o planeta terra entrava em fase de extinção. (LINHARES, Maria Yedda. Descolonização e lutas de libertação nacional . IN: REIS, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge e ZENHA, Celeste. O século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p.40-41).
Os processos de descolonização da Ásia e da África referidos no texto ocorreram no pós-guerra, num contexto em que
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Q1735436 História
A primeira era da globalização e da liberalização terminou no banho de sangue da Primeira Guerra Mundial, quando a disputa geopolítica imperial interrompeu precocemente a marcha global para o progresso. Nos dias seguintes ao assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em Sarajevo, constatou-se que as grandes potências acreditavam muito mais no imperialismo que no liberalismo, em vez de unir o mundo mediante um comércio livre e pacífico elas se concentraram em conquistar uma fatia maior do mundo pela força bruta. (HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras. 2018, p. 28)
Nos primeiros dias de agosto de 1914, o mundo presenciou o início de um conflito, “a grande guerra mundial”, do tipo que a Europa e o restante do mundo não viam há mais de um século, quando os exércitos napoleônicos foram derrotados. A crise que resultou na Primeira Guerra Mundial deu-se em um contexto internacional, cujas raízes estão relacionadas
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Q1735435 Conhecimentos Gerais
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Disponível:em SenadoNoticiais 07/07/2015)
A historiadora Mary Del Priore, em História das Crianças no Brasil (2015), pontua que, desde o século XIX, quando foram elaboradas as estatística criminais sobre a cidade de São Paulo, o menor de idade esteve sempre representado, como atesta a notícia acima. A especialização dos aparelhos policiais e os avanços das técnicas de controle e vigilância ao longo da República permitiram identificações cada vez mais precisas de crimes e dos “criminosos” menores que transitavam pelas ruas das grandes cidades brasileiras. Na tipificação criminal desse segmento da população, a literatura revela que, 
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Q1735433 História
Em várias outras províncias, os movimentos separatistas ou federalistas se sucedem, assumindo designações que lembravam o mês de sua ocorrência – Abrilada, Novembrada – ou o nome de seus líderes, como no caso da Sabinada. Vez por outra, porém, tais movimentos fugiam ao controle da elite, tornando-se levantes populares. As chances de esses grupos alimentarem seus projetos de independência eram grandes, pois, nos embates com as tropas oficiais, os fazendeiros armavam os cativos e homens pobres. Além disso, os movimentos separatistas criavam divisões no interior das elites, como era o caso dos liberais exaltados se contrapondo aos grupos que procuram se alinhar ao governo regencial. (DEL PRIORE, Mary & VENANCIO, Renato. Uma breve História do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2010.p. 168).
O texto faz referência às conjunturas de surgimento dos movimentos separatistas ou federalista da Regência e do Império que ganharam notoriedade, como
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Q1735432 Conhecimentos Gerais
A América Latina (AL), como se sabe, “nasceu” católica. Isto é, os primeiros viajantes e exploradores espanhóis e portugueses aqui chegaram com o intuito não somente de conquistar economicamente terras e riquezas naturais, mas, também, de ver concretizado o sonho milenarista e salvacionista cristão, acalentado pelo imaginário europeu, de encontrar o paraíso terrestre, noção baseada no Gênesis e recheada pelo imaginário edênico ao longo dos séculos. Portanto, a expansão ibérica significou também a expansão do catolicismo na América Latina, mediante a união da cruz e da espada, do trono e do altar, fato este que não mudou durante as décadas e os séculos, mesmo com a constituição dos Estados-Nações no continente, posto que muitos países adotaram legalmente o catolicismo como religião oficial, com a consequente ausência ou limitação da liberdade religiosa na região. ORO,Pedro e URETA, Marcela. Religião e política na América Latina: uma análise da legislação dos países. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 27, , jan./jun. 2007, p. 281-282).
Embora a situação descrita acima para a América Latina (AL) tenha passado por mudanças em diferentes aspectos, permitindo que exista hoje nos países que integram essa parte do continente uma heterogeneidade de posicionamentos, no que concerne às relações oficiais entre religião e política, Igreja e Estado, observa-se nessa trajetória
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Q1735431 História
Iluminismo. Termo que expressa um conceito de extrema complexidade utilizado para, de modo geral, indicar um movimento de ideias desenvolvido essencialmente no século XVIII. Outros termos têm sido empregados para definir ou caracterizar o Iluminismo, dependendo do ambiente cultural em que o fenômeno venha a ser considerado. Assim o alemão aufklärung (“esclarecimento”, “descobrimento”, “reconhecimento”), o espanhol ilustracion (“ilustração”) ou o inglês enlightenment assumiram sentidos diferenciados, ainda que convergentes para um denominador comum. [...]. (AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1990.p.216-217).
Azevedo destaca, no verbete acima, a natureza histórica do conceito Iluminismo, evidenciando a dificuldade de elaborar uma compreensão única para o termo, ao longo da história contemporânea. Na atualidade essa expressão vincula-se a debates
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Q1735430 História
A historiadora Lynn Hunt, em História da Vida Privada: da Revolução Francesa à primeira Guerra Mundial (2001), afirma que, durante a Revolução Francesa, as fronteiras entre a vida privada e vida pública apresentaram grandes flutuações, tendo o espírito público invadido as esferas habitualmente privadas da vida, fazendo essa última sofrer a mais dura agressão da história ocidental.
Como se observa no texto, os revolucionários da França do século XVIII empenharam-se em traçar a diferença entre as dimensões do público e as do privado. Essa diferença é bem observada na
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Q1735428 História
[...]. No mundo dos engenhos, a mobilidade que permitia a transformação de lavradores em proprietários, escravos em libertos, trabalhadores em patrões, ou simplesmente, de negro em branco, foi mais evidente nas categorias de trabalhadores assalariados, que sempre estiveram presentes no processo do fabrico do açúcar. Muito embora a mão de obra escrava caracterizasse a economia açucareira no Brasil, desde seus primórdios até o final século XIX e os cativos sempre fossem preponderantes como força de trabalho, o caráter da produção açucareira e suas exigências específicas criaram a necessidade de um grupo de assalariados no cerne do processo. [...]. (SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Cia. das Letas, 2011. p. 261).
O trecho remete ao universo da produção do açúcar na economia colonial e às relações de trabalho que lhe deram suporte, dando destaque para
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Respostas
61: E
62: B
63: C
64: B
65: A
66: C
67: B
68: C
69: B
70: E
71: B
72: B
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74: A
75: E
76: E
77: E
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79: C
80: D