Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de belo horizonte - mg
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Eu venho de campos, subúrbios e vilas,
sonhando e cantando, chorando nas filas,
seguindo a corrente sem participar.
Me falta a semente do ler e contar.
Eu sou brasileiro, anseio um lugar,
Suplico que parem, pra ouvir meu cantar.
Você também é responsável,
então me ensine a escrever,
Eu tenho a minha mão domável,
eu sinto a sede do saber. [...]
RIDENTI, Marcelo. Cultura. In: REIS, Daniel Aarão. Modernização, ditadura e democracia (1964-2010), Rio de Janeiro: Objetiva; Madrid: Fundación Mafre, 2014, p.250-251.
Esse trecho é a letra da música de Dom e Ravel intitulada Você também é responsável, gravada em 1969. A canção foi tomada como tema do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) pelo Ministério da Educação.
Em relação ao Mobral, É CORRETO afirmar que:
Sobre os dois períodos de governo de Fernando Henrique Cardoso, É CORRETO afirmar que:
“A expressão ‘Milagre Econômico’ foi usada pela primeira vez em relação à Alemanha Ocidental. A rapidez da recuperação desse país na década de 1950 foi tão inesperada que muitos analistas passaram a chamar o fenômeno de ‘Milagre Alemão’. A expressão foi posteriormente repetida para o crescimento japonês na década de 1960. Finalmente, na década de 1970, a expressão ‘Milagre Brasileiro’ passou a ser usado como sinônimo do boom econômico observado desde 1968 - e também como instrumento de propaganda do governo.”
EARP, Fabio Sá; PRADO, Luiz Carlos. O “Milagre” Brasileiro: Crescimento acelerado, Integração Internacional e Distribuição de renda (1967-1973). IN: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília A. N. (orgs), O Brasil Republicano, volume 4, O tempo da ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Em relação ao Milagre Econômico Brasileiro, analise as seguintes afirmativas:
I. Teve seu início com o lançamento do Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) sob a responsabilidade dos ministros Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões durante o governo do General Castelo Branco.
II. Caracterizou-se pela abertura do país ao capital estrangeiro e pela diminuição da atuação e tamanho do Estado.
III. Durante o período, houve a elevação do crédito à disposição dos consumidores em geral para a aquisição dos bens de consumo duráveis de elevado valor unitário, como automóveis e eletrodomésticos.
IV. Durante o período de vigência do chamado “Milagre Brasileiro”, havia um ambiente externo favorável, devido à grande expansão da economia internacional, melhoria dos termos de troca e crédito externo farto e barato.
“Na década de 1930, houve a tentativa de ‘abrasileirar’ o Natal, propondo substituir o Papai Noel pela figura do Vovô Índio, um escravo filho de índio com africano que foi criado por uma família branca. O índio esculpia bonecos com os quais ilustrava suas histórias e, no Dia de Reis, dava-os de presente aos seus ouvintes.”
(Disponível em:<http://planorweb.bn.br/BoletinsPLANOR/planor Boletim 14.pdf> . Acesso em: 30 out. 2015.)
Essa tentativa pode ser atribuída aos (à)
Em 10 de novembro de 1937, tropas da polícia militar cercaram o Congresso e desfechou-se o golpe. Era o começo da ditadura do Estado Novo. Acerca do Estado Novo, considere as afirmativas seguintes:
I. O Estado Novo, do ponto de vista socioeconômico, representou uma aliança da burocracia civil e militar e da burguesia industrial em torno da promoção da industrialização do país sem grandes transformações sociais.
II. A Constituição brasileira de 1937 legalizou a censura prévia aos meios de comunicação. A imprensa, através de legislação especial, foi investida da função de caráter público, tornandose instrumento do Estado e veículo oficial da ideologia estado-novista.
III. A política econômica vigente durante o Estado Novo adotou metas referentes à infraestrutura nas áreas energética e de transportes, à produção de insumos básicos e à indústria automobilística.
IV. No início da década de 1940, ganhou consistência a política trabalhista do Estado Novo com a aprovação de legislação social que ampliou de forma significativa os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.
Durante a década de 1930, “foi assim, com uma política de aproximações alternadas e simultâneas dos Estados Unidos e Alemanha [...] que o Brasil seguiu na sua busca por autonomia procurando tirar proveito da disputa entre os dois países”.
PINHEIRO, Letícia. Política Externa Brasileira (1889-2002). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 23-24
O elemento que definiu a alteração desse posicionamento da política externa brasileira foi a
“Os vitoriosos de 1930 compunham um quadro heterogêneo, tanto do ponto de vista social quanto político. Tinham-se unido contra um mesmo adversário, com perspectivas diversas: os velhos oligarcas, representantes típicos da classe dominante regional [...]”.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002, p.182.
Na interpretação de Boris Fausto, É CORRETO afirmar que a Revolução de 1930
Ângela de Castro Gomes, ao comentar sobre a visão historiográfica que classifica a República do pós-45 como populista, aponta que é fundamental indagar pela construção dessa nomeação e sua divulgação. Sobre essa trajetória do conceito de populismo, para Castro, analise as afirmativas seguintes:
I. A palavra “populismo” e seus derivados não integravam o vocabulário da política brasileira até os anos 1950. Tais termos começaram a circular, tanto na imprensa, quanto em textos acadêmicos, mais ou menos por volta do ano de 1953, ou com um sentido valorativo muito ambivalente, ou com uma conotação positiva.
II. Nos textos acadêmicos, a palavra também surgiu mais ou menos por volta de 1953, referindo-se às figuras de Vargas e de Goulart, e o termo era diagnosticado como uma característica que era positiva em termos de política eleitoral, pois dava acesso a um grande número de votos. Ser “populista” significava ser “popular”, estar se comunicando com o “povo”, mais especificamente com o povo trabalhador.
III. O discurso político no pós-64 produziu uma tipologia de populismos no Brasil que, embora reconheça as diferenças entre os vários tipos, mantinha como ponto fundamental o diagnóstico de uma relação social de dominação, na qual, de um lado, existe a contínua presença de elites políticas personalistas e voltadas para “seus” interesses; e, de outro, um povo fundamentalmente crédulo, apático e/ou inconsciente, sempre capaz de ser manipulado/enganado.
O documento Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental – história aborda a questão do patrimônio histórico:
“Debater a questão do patrimônio histórico pode remeter às preocupações do mundo de hoje de preservar não só as construções e os objetos antigos, mas também a natureza e as relações dos homens com tudo isso. Pode remeter também para debates sobre as fontes de pesquisa dos estudiosos e para as fontes de informação que sustentam a produção do conhecimento sobre o passado”.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Nesse contexto, as visitas aos museus e às exposições devem possibilitar debates sobre vários temas pertinentes à memória. Analise a pertinência dos temas a seguir:
I. Preservação da memória de lideranças políticas e de heróis nacionais.
II. Preservação das práticas e vivências populares, como as lembranças do Arraial de Canudos.
III. Preservação dos objetos de uso cotidiano, como vestimentas.
IV. Preservação das fotografias das famílias.
O documento Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental - história, entre os eixos temáticos a serem desenvolvidos no 4º ciclo, propõe o eixo História das representações e das relações de poder.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
É pertinente a esse eixo temático o estudo dos
No Eixo Temático História das relações sociais da Cultura e do Trabalho para o 3º Ciclo, do documento Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história, há a orientação para se estudar as relações entre a realidade histórica brasileira, a História da América, da Europa, da África e de outras partes do mundo.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Sobre essa orientação, no que toca aos conteúdos propostos para os estudos acerca das RELAÇÕES DE TRABALHO, analise a pertinência dos temas a seguir:
I. A manufatura espanhola e inglesa.
II. O artesanato.
III. A divisão de trabalho nas culturas agrícolas e urbanas.
IV. A produção de alimentos e de utensílios nas populações indígenas circunscrita apenas à época colonial.
É CORRETO apenas o que se apresenta em
Entre as capacidades a serem desenvolvidas nos alunos, está a percepção da historicidade, percebida como elemento que está na vida social.
BELO HORIZONTE, Prefeitura Municipal. Secretaria
Municipal de Educação. Proposições Curriculares Ensino
Fundamental – História - 3º Ciclo. Belo Horizonte, SMED.
2012. Disponível
em:<http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=historia2012_-_revisado_semcapa.pdf>
Em 9 de janeiro de 2003, foi aprovada a Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileira nos níveis fundamental e médio. De acordo com a Lei, os currículos devem incluir "o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política (…)"
Mônica Lima questiona:
“Por que uma lei para fazer valer conteúdo tão fundamental na história, especialmente na história nacional? O fato é que nossos antigos historiadores trataram indevidamente, ou ignoraram, a participação africana em nossa formação, influenciados por preconceitos originários da sociedade escravista, entre os quais os ideais de branqueamento da população brasileira nutridos, desde meados do século XIX, por boa parte das elites nacionais”.
LIMA, Mônica. A África na sala de aula, 8 de julho de 2015,
Blog Prof. Márcio Ramos. Disponível em:<htpp://profmarcionamos.blogspot.com.br/2015/07/a-africa-na-sala- de-aula.html>
O documento Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história, do Ministério da Educação recomenda algumas práticas e procedimentos que podem ser privilegiados em várias situações didáticas.
O documento afirma: “É tarefa do professor criar situações de ensino para os alunos estabelecerem relações entre o presente e o passado, o particular e o geral, as ações individuais e coletivas, os interesses específicos de grupos e as articulações sociais. Podem ser privilegiadas as seguintes situações didáticas (...)”.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental, história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
À luz das didáticas sugeridas pelo MEC, analise os itens a seguir:
I. propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e comportamentos diante de questões sociais, atitudes políticas individuais e coletivas etc.).
II. solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo, propor a criação de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva.
III. debater questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos não se aplica em conteúdos históricos, pois isto estaria em desacordo com o conceito de tempo histórico.
Nos livros atuais, sejam eles escolares ou não, negar a América indígena e negra, negar as vivências para ressaltar meras sobrevivências, ou pior, aniquilamentos totais, criar a visão dos vencidos, espécie de mescla de Galeano e Soustelle, Las Casas e Prescott: o sentimentalismo redentor e o reducionismo técnico; igreja e laboratório”, avaliam Luiz Fernando Estevam e Marcus Vinicius de Morais. (p. 54)
FERNANDES, Luiz Estevam; MORAIS, Marcus Vinicius de. Renovação da História da América. Por uma história prazerosa e consequente. KARNAL, Leandro (org.). História na Sala de Aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. p. 143 –162.
A professora da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte Joana D’Arc Mártir da França, atenta aos eixos norteadores e capacidades a serem desenvolvidas no 3º ciclo, de acordo com o documento Desafios da formação proposições curriculares Ensino fundamental história rede municipal de educação de Belo Horizonte, vai realizar a seguinte atividade com seus alunos: eles vão visitar o Museu das Minas e Metais, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Depois, em sala, eles vão trabalhar as vivências proporcionadas pela visita.
Avalie as proposições a seguir sobre o planejamento da atividade por Joana D’arc:
I. Iniciar o seu planejamento, em um trabalho de preparação que começa em sala de aula, com o levantamento das expectativas e conhecimentos prévios dos educandos.
II. Evitar o contato com profissionais ligados aos setores e finalidades educativas da instituição com a qual pretende proporcionar ações educativas, aprendendo com seus profissionais, expondo-lhes seus objetivos e compartilhando uma proposta de ação.
III. Criar estratégias para que, durante a visita, favoreçam um ambiente de aprendizagem e fruição estética, garantindo que os educandos tenham alguma autonomia para construir seus percursos no Museu.
Sobre a organização curricular do ensino de história no ensino fundamental, o documento Desafios da formação proposições curriculares Ensino fundamental história rede municipal de educação de Belo Horizonte, da Prefeitura de Belo Horizonte, afirma que
“Como contribuição para o planejamento do trabalho docente, são apresentados quadros com as matrizes curriculares, que trazem sugestões quanto à gradação no tratamento das capacidades em cada ano do ciclo e são empregadas as letras I, R,T e C, que remetem aos verbos INTRODUZIR, RETOMAR, TRABALHAR e CONSOLIDAR. A definição desses termos aparece no texto ‘Introdução’, destas Proposições Curriculares”. (p. 14-17)
BELO HORIZONTE, Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação.
Proposições Curriculares Ensino Fundamental – História - 3º Ciclo. Belo
Horizonte, SMED. 2012. Disponível em:
Sobre os Eixos Norteadores e Capacidades a serem desenvolvidas no 3º ciclo , o documento Desafios da formação proposições curriculares Ensino fundamental história rede municipal de educação de Belo Horizonte estabelece eixos norteadores para se trabalhar a estrutura curricular que se relacionam a capacidades que o aluno deve adquirir.
BELO HORIZONTE, Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de
Educação. Proposições Curriculares Ensino Fundamental –
História - 3º Ciclo. Belo Horizonte, SMED. 2012. Disponível em:<http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=historia2012_-_revisado_semcapa.pdf>