Sara Paín postula, inicialmente, os fundamentos teóricos
do processo de aprendizagem e suas funções
interdependentes, sendo que em função do caráter
complexo na função educativa, a aprendizagem é vista,
simultaneamente, como instância alienante e como
possibilidade libertadora. Posteriormente, a autora fala da
psicopedagogia, como técnica da condução do processo
psicológico da aprendizagem, que tem a finalidade, com
seu exercício, de cumprimento dos fins educativos. Além
de nos alertar da importante diferença que há entre a
perspectiva psicopedagógica e a estritamente pedagógica,
ela diferencia o especialista em Ciências da Educação,
que preocupa em construir situações de ensino que
possibilitem a aprendizagem, do psicólogo, que se
interessa pelos fatores que determinam o não-aprender no
sujeito e pela significação que a atividade cognitiva tem
para ele.
Embora, faça parte da psicopedagogia se preocupar com
o fortalecimento dos processos sintético do ego e
facilitação do desenvolvimento das funções cognitivas,
Paín opta por uma psicopedagogia que permite ao sujeito
que não aprende: