Questões de Concurso Comentadas para trf - 1ª região

Foram encontradas 1.594 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1134908 Português

Analise a tirinha a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Sobre o emprego da crase no segundo quadrinho, é correto afirmar:

Alternativas
Q1134905 Português

                               As autoridades têm liberdade de expressão?

                    Um agente de Estado não tem o direito de sair por aí falando

                                                 o que lhe dá na veneta

                                                                                                                                     Eugênio Bucci


A cultura política brasileira lida mal com a liberdade de expressão. A imensa maioria das lideranças – sejam de esquerda, sejam de direita, bem como as lideranças que se declaram “nem de esquerda nem de direita” – não se pauta pelo apreço ao direito que homens e mulheres têm de dizer o que pensam. Podemos generalizar, sem medo de errar: no Brasil, com pouquíssimas exceções, os políticos não compreendem – isso quando não hostilizam abertamente – o que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, na França, classificou como “um dos direitos mais preciosos do homem”: a livre comunicação das ideias e das opiniões.

Quase diariamente, chefes partidários, dos mais medíocres aos mais ilustres, bradam agressões contra a instituição da imprensa. Semana sim, semana não, um jornalista é vítima de ofensas morais ou intimidações físicas. Deputados que jamais alcançaram o sentido da palavra news (em inglês ou português) querem legislar contra as fake news. Quiseram proibir as notícias “prejudicialmente incompletas”, como se houvesse na face da Terra alguma notícia que não prejudicasse nenhum interesse – ou alguma notícia que não fosse, de algum modo, incompleta.

Atenção! Sob pretexto de conter as notícias fraudulentas, existem autoridades que planejam banir do território nacional não as reportagens falsificadas, mas o noticiário crítico e verdadeiro. Não fazem ideia de que a liberdade de expressão é parte necessária do direito que tem a sociedade de fiscalizar e contestar as ações dos governantes; acham que a crítica só atrapalha e que a comunicação social deveria cumprir a função precípua de adestrar os governados.

 Ese déficit da cultura política nacional costuma manifestar-se em episódios tristes, opressivos, que asfixiam os espaços democráticos. Mas de vez em quando há lances cômicos, lances de pastelão, como se a cena política no Brasil fosse uma paródia que faz troça dos ideais iluministas. Vez por outra aparece uma autoridade que, depois de praticar abusos verbais incompatíveis com sua função de Estado, vai buscar abrigo na desculpa de que disparou seus disparates exercendo sua “liberdade de expressão”. Aí, o legado iluminista é virado de pernas para o ar: a liberdade de expressão deixa de ser um direito do cidadão para questionar o Estado e se rebaixa a uma prerrogativa do Estado para intimidar a sociedade.

Há poucos dias tivemos um exemplo dessa desviante cômica, quando um general resolveu “tuitar” barbaridades. No dia 3 de abril, às vésperas do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que negaria o habeas corpus ao ex-presidente , ele postou nas redes sociais a seguinte declaração: “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”.

Muita gente se assustou, é óbvio, e no dia seguinte não se falava de outra coisa. Até mesmo no plenário do STF as admoestações do militar repercutiram. De modo elegante, mas vigoroso, o ministro decano da Corte advertiu: “O respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa o limite intransponível a que se devem submeter os agentes do Estado, quaisquer que sejam os estamentos a que eles pertencem”.

Mais claro, impossível. Um agente de Estado tem a sua liberdade de expressão, por certo, mas isso não significa que ele tenha o direito de sair por aí falando (ou “postando”) o que lhe dá na veneta. As leis da República o limitam. Sem essas leis não teríamos ordem pública, muito menos ordem democrática.

[...]

Não, a liberdade de expressão não pode abrigar a autoridade que comete abusos, assim como o direito à privacidade não protege esconderijos da corrupção. Quando vamos aprender uma lição tão elementar?

Disponível em:<https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,as-autoridades-tem-liberdade-de-expressao,70002264828> . Acesso em: 28 fev. 2019 (Adaptação).

Analise este trecho.


“Quase diariamente, chefes partidários, dos mais medíocres aos mais ilustres, bradam agressões contra a instituição da imprensa.”


Assinale a alternativa em que os termos sublinhados estão correta e respectivamente classificados.

Alternativas
Q1134904 Português

                               As autoridades têm liberdade de expressão?

                    Um agente de Estado não tem o direito de sair por aí falando

                                                 o que lhe dá na veneta

                                                                                                                                     Eugênio Bucci


A cultura política brasileira lida mal com a liberdade de expressão. A imensa maioria das lideranças – sejam de esquerda, sejam de direita, bem como as lideranças que se declaram “nem de esquerda nem de direita” – não se pauta pelo apreço ao direito que homens e mulheres têm de dizer o que pensam. Podemos generalizar, sem medo de errar: no Brasil, com pouquíssimas exceções, os políticos não compreendem – isso quando não hostilizam abertamente – o que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, na França, classificou como “um dos direitos mais preciosos do homem”: a livre comunicação das ideias e das opiniões.

Quase diariamente, chefes partidários, dos mais medíocres aos mais ilustres, bradam agressões contra a instituição da imprensa. Semana sim, semana não, um jornalista é vítima de ofensas morais ou intimidações físicas. Deputados que jamais alcançaram o sentido da palavra news (em inglês ou português) querem legislar contra as fake news. Quiseram proibir as notícias “prejudicialmente incompletas”, como se houvesse na face da Terra alguma notícia que não prejudicasse nenhum interesse – ou alguma notícia que não fosse, de algum modo, incompleta.

Atenção! Sob pretexto de conter as notícias fraudulentas, existem autoridades que planejam banir do território nacional não as reportagens falsificadas, mas o noticiário crítico e verdadeiro. Não fazem ideia de que a liberdade de expressão é parte necessária do direito que tem a sociedade de fiscalizar e contestar as ações dos governantes; acham que a crítica só atrapalha e que a comunicação social deveria cumprir a função precípua de adestrar os governados.

 Ese déficit da cultura política nacional costuma manifestar-se em episódios tristes, opressivos, que asfixiam os espaços democráticos. Mas de vez em quando há lances cômicos, lances de pastelão, como se a cena política no Brasil fosse uma paródia que faz troça dos ideais iluministas. Vez por outra aparece uma autoridade que, depois de praticar abusos verbais incompatíveis com sua função de Estado, vai buscar abrigo na desculpa de que disparou seus disparates exercendo sua “liberdade de expressão”. Aí, o legado iluminista é virado de pernas para o ar: a liberdade de expressão deixa de ser um direito do cidadão para questionar o Estado e se rebaixa a uma prerrogativa do Estado para intimidar a sociedade.

Há poucos dias tivemos um exemplo dessa desviante cômica, quando um general resolveu “tuitar” barbaridades. No dia 3 de abril, às vésperas do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que negaria o habeas corpus ao ex-presidente , ele postou nas redes sociais a seguinte declaração: “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”.

Muita gente se assustou, é óbvio, e no dia seguinte não se falava de outra coisa. Até mesmo no plenário do STF as admoestações do militar repercutiram. De modo elegante, mas vigoroso, o ministro decano da Corte advertiu: “O respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa o limite intransponível a que se devem submeter os agentes do Estado, quaisquer que sejam os estamentos a que eles pertencem”.

Mais claro, impossível. Um agente de Estado tem a sua liberdade de expressão, por certo, mas isso não significa que ele tenha o direito de sair por aí falando (ou “postando”) o que lhe dá na veneta. As leis da República o limitam. Sem essas leis não teríamos ordem pública, muito menos ordem democrática.

[...]

Não, a liberdade de expressão não pode abrigar a autoridade que comete abusos, assim como o direito à privacidade não protege esconderijos da corrupção. Quando vamos aprender uma lição tão elementar?

Disponível em:<https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,as-autoridades-tem-liberdade-de-expressao,70002264828> . Acesso em: 28 fev. 2019 (Adaptação).

Analise o trecho a seguir.


“Semana sim, semana não, um jornalista é vítima de ofensas morais ou intimidações físicas. (__________) Deputados que jamais alcançaram o sentido da palavra news (em inglês ou português) querem legislar contra as fake news.”


A lacuna adicionada pode ser corretamente preenchida, sem prejuízo de sentido para o texto, pela seguinte conjunção:

Alternativas
Q856533 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a vírgula inserida logo após “semelhantes” (l.5) poderia ser suprimida.
Alternativas
Q856532 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

O vocábulo “Como” (l.9) introduz no segundo período uma ideia de comparação.
Alternativas
Q856531 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

Na oração “que lhe atribui um valor ‘atual’” (l.19), o elemento “que” exerce a função de complemento direto da forma verbal “atribui”.
Alternativas
Q856530 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

A palavra “Isoladas” (l.12) introduz uma oração reduzida que, no texto, apresenta valor condicional.
Alternativas
Q856529 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

O emprego de acento na palavra “memória” (l.19) pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas.
Alternativas
Q856528 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

Nos trechos “lhe impõe” (l.17) e “lhe atribui” (l.19), o pronome ‘lhe’ refere-se a “palavra” (l.16), de modo que seriam gramaticalmente corretas as reescritas impõe a ela e atribui a ela.
Alternativas
Q856527 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

A correção gramatical e os sentidos do primeiro período do segundo parágrafo seriam preservados caso as formas verbais flexionadas no futuro do pretérito do indicativo e no modo subjuntivo fossem alteradas para o presente do modo indicativo, da seguinte forma: A linguagem ideal é aquela em que cada palavra designa apenas uma coisa, corresponde a uma só ideia ou conceito, tem um só sentido.
Alternativas
Q856526 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

Na linha 21, o termo “palavra”, entre vírgulas, foi empregado para deixar claro o referente do vocábulo “nela”, evitando-se, assim, uma interpretação ambígua do período.
Alternativas
Q856525 Português

Texto 4A4AAA


Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.

Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “subsiste” (l.21) poderia ser flexionada no plural, passando, assim, a concordar, também, com “outros traços semânticos” (l.23).

Alternativas
Q856524 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

O termo “bens não mercantis em disputa” (l.32) exerce a função de sujeito da oração em que ocorre e é o referente do pronome “se”, em “Tratando-se” (l.32).
Alternativas
Q856523 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

No trecho “por meio das dinâmicas da cidade-espetáculo” (l. 13 e 14), o elemento determinado do vocábulo “cidade-espetáculo” rege a concordância nominal, enquanto o elemento determinante qualifica-o.
Alternativas
Q856522 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

Na linha 8, caso fosse suprimido o vocábulo “isso”, seria necessário flexionar a forma verbal “tem” no plural — têm —, para que se mantivessem o sentido e a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q856521 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

Seria preservada a correção gramatical do texto, mas não seus sentidos originais, se a oração “que são de diferentes modos incorporadas à dinâmica mercantil” (l. 4 e 5) fosse assim reescrita: às quais é de diferentes modos incorporada a dinâmica mercantil.
Alternativas
Q856520 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

A supressão do trecho “uma diversidade de” (l. 3 e 4) não comprometeria a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q856519 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

A coerência e a correção gramatical do último parágrafo seriam preservadas caso se substituísse “Inversamente” (l.39) por Entretanto.
Alternativas
Q856518 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

É facultativo o emprego de vírgulas para isolar a expressão ‘ao contrário’ (l.26).

Alternativas
Q856517 Português

Texto 4A2AAA


A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.

Na linha 2, o emprego de ponto e vírgula justifica-se porque a segunda oração do período apresenta elementos em série.

Alternativas
Respostas
581: B
582: B
583: C
584: C
585: E
586: E
587: C
588: C
589: C
590: E
591: C
592: E
593: E
594: C
595: E
596: C
597: E
598: C
599: E
600: E