Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de juatuba - mg

Foram encontradas 52 questões

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Q514789 Conhecimentos Gerais
O impacto nas mídias das destruições causadas pela passagem do furacão Sandy pelo Caribe e América do Norte, além da coincidência do nome deste fenômeno com o de uma grande artista brasileira, levantaram discussão sobre a nomeaçãomdestes fenômenos, o que nos permite afirmar que, EXCETO: 
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Q514234 Conhecimentos Gerais
Principal bloco econômico do planeta, a União Europeia é formada por 27 estados independentes, dentre os quais, NÃO se pode citar:
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Q514231 Conhecimentos Gerais
O  impacto nas mídias das destruições  causadas pela passagem do  furacão  Sandy pelo Caribe e América do Norte,  além da coincidência do nome deste fenômeno com o de uma grande artista brasileira, levantaram discussão sobre a  nomeação destes fenômenos, o que nos permite afirmar que, EXCETO: 
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Q514230 Conhecimentos Gerais
Os  movimentos  em  defesa  do  meio  ambiente  ganharam  força  e  repercussão  no  Planeta,  atraindo  atenção  e  respeitabilidade internacional, além de ocupar importantes espaços nas agendas de discussões governamentais entre  as diversas nações e suas organizações representativas. Sobre o início desse movimento, analise. 

I. A  Agenda  21  foi  uma  das  primeiras  ações  do  Planeta  implementadas  à  defesa  do meio  ambiente  e  em  prol  do  desenvolvimento sustentável, sendo elaborada, em 1983, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou,  em Oslo, na Noruega, a primeira reunião da Comissão Brundtland.  
II. A  Comissão Mundial  sobre Meio  Ambiente  e  Desenvolvimento  da  Organização  das  Nações  Unidas  (ONU)  ficou  popularmente  conhecida  como Comissão Brundtland, por  ser presidida  inicialmente pela  ex-Primeira Ministra da  Noruega, Gro Harlem Brundtland, médica, mestre em saúde pública.  
III. Em 1972, a Organização das Nações Unidas  (ONU)  convocou a Conferência das Nações Unidas  sobre o Ambiente  Humano, em Estocolmo (Suécia), onde, em sua Declaração Final, foram compilados 19 princípios que representam  um Manifesto Ambiental para nossos tempos. 
IV. Na ECO-92 ou Cúpula da Terra, como ficou amplamente conhecida, realizada no Rio de Janeiro, a Organização das  Nações  Unidas  (ONU)  criou  o  Programa  das  Nações  Unidas  para  o Meio  Ambiente  (PNUMA),  que  coordena  os  trabalhos desta organização no que tange à defesa do meio ambiente global. 

São afirmativas INCORRETAS sobre a trajetória dos movimentos em defesa do meio ambiente no planeta somente 
Alternativas
Q514229 Educação Física
“Neste tempo veio recado ao Governador como o gentio Tupiniquim da Capitania de Ilhéus se alevantava e tinha morto
muitos cristãos e destruído e queimado todos os engenhos dos lugares e os moradores estão cercados e não comiam
senão laranjas (...) Na noite que entrei em Ilhéus (Capitania) fui a pé em uma aldeia que estava a sete léguas da vila (...)
e a destruí e matei todos os que quiserem resistir e a vinda vim queimando e destruindo todas as aldeias que ficaram
atrás e por que o gentio se ajuntou e veio me seguindo ao longo da praia lhes fiz algumas ciladas onde os cerquei e lhes
foi forçado deitaram a nado no mar da costa brava. Mandei outros índios atrás deles (Os Tupinambás, que habitavam a
região de Itaparica e Camamu e eram inimigos mortais dos Tupiniquins) e gente solta que os seguiram perto de duas
léguas e lá no mar (...) pelejaram que nenhum Tupiniquim ficou vivo, e todos os trouxeram à terra e os puseram ao
longo da praia por ordem que tomavam os corpos perto de uma légua.”
“Na história da capoeira, um fenômeno de grande importância foi a formação de grupos organizados denominados _____________________. Esses grupos, utilizando-se da capoeira, promoviam a violência e a desordem servindo aos mais diversos propósitos. Vários desses grupos ficaram famosos na cidade do Rio de Janeiro pela sua constante atuação na vida pública, dentre eles destacaram-se ‘Cadeira da senhora’, em Sant’Ana; ‘Três cachos’ e ‘Flor da uva’, em Santa Rita; ‘Franciscanos’, em São Francisco de Paula; ‘Flor da gente’, na Glória; ‘Espada’, na Lapa; ‘Ossos’, em Bom Jesus do Calvário; ‘Goiamuns’, na Freguesia da Cidade Nova; ‘Nagoas’ etc.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
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Q514228 Educação Física
“Neste tempo veio recado ao Governador como o gentio Tupiniquim da Capitania de Ilhéus se alevantava e tinha morto
muitos cristãos e destruído e queimado todos os engenhos dos lugares e os moradores estão cercados e não comiam
senão laranjas (...) Na noite que entrei em Ilhéus (Capitania) fui a pé em uma aldeia que estava a sete léguas da vila (...)
e a destruí e matei todos os que quiserem resistir e a vinda vim queimando e destruindo todas as aldeias que ficaram
atrás e por que o gentio se ajuntou e veio me seguindo ao longo da praia lhes fiz algumas ciladas onde os cerquei e lhes
foi forçado deitaram a nado no mar da costa brava. Mandei outros índios atrás deles (Os Tupinambás, que habitavam a
região de Itaparica e Camamu e eram inimigos mortais dos Tupiniquins) e gente solta que os seguiram perto de duas
léguas e lá no mar (...) pelejaram que nenhum Tupiniquim ficou vivo, e todos os trouxeram à terra e os puseram ao
longo da praia por ordem que tomavam os corpos perto de uma légua.”
Relacione adequadamente as  técnicas que devem  ser consideradas no processo ensino-aprendizagem do  judô com  suas respectivas caracterizações. 

1. Koshi-waza.   
2. Ashi-waza.   
3. Te-waza.   
4. Sutemi-waza. 

(     ) Conjunto de técnicas em que predomina o uso das mãos e dos braços. Exige força, agilidade,  coordenação e equilíbrio. 
(     ) São  técnicas  de  projeção  em  que  se  utiliza  o  quadril  e  que  se  adaptam  muito  bem  a  anatomia feminina. 
(     ) São conhecidas como  técnicas do sacrifício,  já que o executor sacrifica o próprio equilíbrio  com o objetivo de projetar o adversário. 
(     ) São  técnicas  que  utilizam  fundamentalmente  os  pés  ou  pernas  e  que  desenvolvem  as  habilidades motoras, muito indicadas para o trabalho com crianças. 

A sequência está correta em 
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Q514227 Educação Física
Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 

(     ) Até a primeira metade do  século XIX, a  capoeira era uma manifestação exclusiva dos negros escravos. Com  sua  passagem dos meios  rurais para os  centros urbanos, outros  setores da  sociedade  começaram a participar desta  manifestação, principalmente as camadas subalternas da população, como ex-escravos, estrangeiros e, até mesmo,  membros da elite.  
(     ) A participação de capoeiristas, principalmente os estrangeiros, recrutados para serviços militares, e atuando como  soldados  nas Guerras  do  Paraguai  e  Cisplatina  geraram  uma  representação  positiva  em  relação  à  capoeira  por  parte da população, sendo estes considerados “heróis nacionais". 
(     ) A capoeira teve origem no meio rural. Sua passagem para os centros urbanos ocorreu no século XIX. Os principais  centros  onde  a  capoeira  desenvolveu-se  foram  as  cidades  do  Recife,  Salvador  e  Rio  de  Janeiro,  sendo  as  duas  últimas as mais importantes.  
(     ) Na  década  de  1930,  a  partir  do mestre  Bimba  e  da  Igreja,  pela  Companhia  de  Jesus,  a  capoeira  passa  por  um  processo de sistematização do ensino, a qual é retirada das ruas e levada para as academias. Bimba foi o criador da  capoeira regional baiana ou, simplesmente, capoeira regional.  

A sequência está correta em 
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Q514226 Educação Física
“Neste tempo veio recado ao Governador como o gentio Tupiniquim da Capitania de Ilhéus se alevantava e tinha morto
muitos cristãos e destruído e queimado todos os engenhos dos lugares e os moradores estão cercados e não comiam
senão laranjas (...) Na noite que entrei em Ilhéus (Capitania) fui a pé em uma aldeia que estava a sete léguas da vila (...)
e a destruí e matei todos os que quiserem resistir e a vinda vim queimando e destruindo todas as aldeias que ficaram
atrás e por que o gentio se ajuntou e veio me seguindo ao longo da praia lhes fiz algumas ciladas onde os cerquei e lhes
foi forçado deitaram a nado no mar da costa brava. Mandei outros índios atrás deles (Os Tupinambás, que habitavam a
região de Itaparica e Camamu e eram inimigos mortais dos Tupiniquins) e gente solta que os seguiram perto de duas
léguas e lá no mar (...) pelejaram que nenhum Tupiniquim ficou vivo, e todos os trouxeram à terra e os puseram ao
longo da praia por ordem que tomavam os corpos perto de uma légua.”
Embora seja possível identificar outros temas de interesse, de acordo com o interesse de cada grupo social, os temas transversais, citados nos Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física (PCN’s/Brasil 1997 e 1998), são:
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Q514225 Educação Física
“Neste tempo veio recado ao Governador como o gentio Tupiniquim da Capitania de Ilhéus se alevantava e tinha morto
muitos cristãos e destruído e queimado todos os engenhos dos lugares e os moradores estão cercados e não comiam
senão laranjas (...) Na noite que entrei em Ilhéus (Capitania) fui a pé em uma aldeia que estava a sete léguas da vila (...)
e a destruí e matei todos os que quiserem resistir e a vinda vim queimando e destruindo todas as aldeias que ficaram
atrás e por que o gentio se ajuntou e veio me seguindo ao longo da praia lhes fiz algumas ciladas onde os cerquei e lhes
foi forçado deitaram a nado no mar da costa brava. Mandei outros índios atrás deles (Os Tupinambás, que habitavam a
região de Itaparica e Camamu e eram inimigos mortais dos Tupiniquins) e gente solta que os seguiram perto de duas
léguas e lá no mar (...) pelejaram que nenhum Tupiniquim ficou vivo, e todos os trouxeram à terra e os puseram ao
longo da praia por ordem que tomavam os corpos perto de uma légua.”
No judô, encontra-se presente o movimento denominado o-soto-gari. Dentre as suas generalizações, analise. 

I. É  uma  projeção  de  pernas  de  grande  amplitude;  trata-se  de  uma  técnica  avançada  empregada  por  alunos  experientes dita de varredura ensinada nas academias de lutas. 
II. Esse movimento é, entre as técnicas de pernas, a mais empregada em competições.  
III. É  um  dos movimentos  favoritos  dos  judocas;  é  relativamente  fácil  de  executar,  adapta-se  a  todos  os  biótipos  e  presta-se admiravelmente a múltiplas combinações com outros movimentos. 
IV. Para a execução da técnica do o-soto-gari, deve-se romper o equilíbrio do adversário para trás, lado direito (sobre os  calcanhares) e varrer a perna direita do oponente com a perna direita, lançando-o para trás. 

As generalizações sobre o o-soto-gari que realmente podem ser consideradas são apenas 
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Q514213 Português
Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
“Fiquei com pena dele, embora saiba que...” (5º§). A palavra “embora” confere à oração ideia de
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Q514209 Português
Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida.”
(1º§) A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que
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Q514206 Português
Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação!”
(1º§) O emprego da exclamação, no excerto anterior, tem o sentido de
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Respostas
25: D
26: B
27: D
28: B
29: D
30: D
31: D
32: D
33: D
34: D
35: C
36: C