Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de sumé - pb
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Após a leitura do texto narrativo abaixo, responda à questão.
TEXTO 2
Ovo de óleo
O que havia de
errado com a receita das rosquinhas de coco, que não ficavam iguais às de
Bernadete? A menina de 10 anos, tomada de frustração, tentava decifrar o
enigma. Durante suas férias no campo, ela observara atentamente, do degrau
entre a cozinha e a sala, a mulher que preparava as rosquinhas mais macias e gostosas
que ela já provara. De volta a sua casa, tentava reproduzir o feito. Sem
sucesso.
Seria a falta
do “ovo caipira”? As marcas de farinha disponíveis em Campinas seriam
diferentes das de lá? Seria, talvez, a falta da mão confiante e experiente de
Bernadete? Ou teria a mulher passado a mágica receita erradamente? Não, ela era
atenciosa e bondosa demais para fazer algo do tipo.
É, talvez
fosse mesmo a falta daquele ingrediente que ela não conseguia entender...
“Cinco meias cascas de ovo de óleo.” O que seria um “ovo de óleo”? Na dúvida,
pegava apenas cinco ovos “normais” e, um a um, ia acrescentando à massa somente
o que cabia na metade da casca de cada um. E a massa ficava sempre ressecada,
rígida, que droga!
Depois de duas
tentativas fracassadas, a pequena, finalmente, venceu a vergonha de sua
possível ignorância e perguntou à mãe o que seria o “ovo de óleo”. A mãe,
ocupada e sem dar muita atenção à estranheza da questão — “coisas de
crianças...” —, apenas disse que não existia animal algum chamado “óleo”,
portanto, não teria como existir tal ovo.
Ao longo
daquele ano, a menina tentou acertar a receita duas, três, cinco vezes.
Desistiu. Resolveu que, nas próximas férias, pediria a Bernadete que preparasse
novamente as rosquinhas, explicando-lhe detalhadamente o processo. Aí, sim,
essa receita danada não mais lhe escaparia às mãos!
Passaram-se os
meses e, depois de ela controlar, com muito custo, a enorme ansiedade, enfim,
as férias! Foi então que veio a grande decepção: chegando à fazenda, a pequena
aspirante a mestre-cuca perguntou pela “professora” e recebeu a trágica notícia
de que ela havia deixado o emprego para trabalhar em outra cidade. Que
tristeza, quanta falta de sorte... Parecia que aquelas rosquinhas queriam
pertencer apenas a sua mestra criadora, e a mais ninguém!
Tal frustração
fez com que a menina decidisse encerrar suas atividades culinárias. E “para
sempre”! Era quase um sentimento de humilhação aquilo que a invadia, ao fim de
tantas tentativas fracassadas. Não queria mais sentir aquilo. Mesmo sabendo da
existência de outras milhares de receitas possíveis de serem executadas, o medo
de não acertar e, então, sentir algo parecido a paralisava.
Anos se
passaram e a pequena deixou de ser pequena. No alto de seus 17 anos, ela
concluía, agora, o último ano de colégio. Pensando nas férias que se
aproximavam, lembrou-se daquele sonho de menina interrompido por si diante da
primeira dificuldade. Que bobagem! Resolveu, então, remexer um pouco nesse
passado. Comprou um livro de receitas!
No ônibus
escolar, na volta para casa, a jovem abriu o livro, folheou, folheou, folheou,
escolheu encarar uma receita de bolo de coco. Na terceira linha de descrição
dos ingredientes, ela leu “meia xícara (de chá) de açúcar”... E, depois, “uma
colher (de sopa) de fermento”... E sorriu.
LEAH, Sandy. Ovo de óleo.
Disponível em
<https://issuu.com/revista-minerva/docs/edi__o_1_revista_minerva>. Acesso
em 19 de junho de 2023.
Após a leitura do texto narrativo abaixo, responda à questão.
TEXTO 2
Ovo de óleo
O que havia de
errado com a receita das rosquinhas de coco, que não ficavam iguais às de
Bernadete? A menina de 10 anos, tomada de frustração, tentava decifrar o
enigma. Durante suas férias no campo, ela observara atentamente, do degrau
entre a cozinha e a sala, a mulher que preparava as rosquinhas mais macias e gostosas
que ela já provara. De volta a sua casa, tentava reproduzir o feito. Sem
sucesso.
Seria a falta
do “ovo caipira”? As marcas de farinha disponíveis em Campinas seriam
diferentes das de lá? Seria, talvez, a falta da mão confiante e experiente de
Bernadete? Ou teria a mulher passado a mágica receita erradamente? Não, ela era
atenciosa e bondosa demais para fazer algo do tipo.
É, talvez
fosse mesmo a falta daquele ingrediente que ela não conseguia entender...
“Cinco meias cascas de ovo de óleo.” O que seria um “ovo de óleo”? Na dúvida,
pegava apenas cinco ovos “normais” e, um a um, ia acrescentando à massa somente
o que cabia na metade da casca de cada um. E a massa ficava sempre ressecada,
rígida, que droga!
Depois de duas
tentativas fracassadas, a pequena, finalmente, venceu a vergonha de sua
possível ignorância e perguntou à mãe o que seria o “ovo de óleo”. A mãe,
ocupada e sem dar muita atenção à estranheza da questão — “coisas de
crianças...” —, apenas disse que não existia animal algum chamado “óleo”,
portanto, não teria como existir tal ovo.
Ao longo
daquele ano, a menina tentou acertar a receita duas, três, cinco vezes.
Desistiu. Resolveu que, nas próximas férias, pediria a Bernadete que preparasse
novamente as rosquinhas, explicando-lhe detalhadamente o processo. Aí, sim,
essa receita danada não mais lhe escaparia às mãos!
Passaram-se os
meses e, depois de ela controlar, com muito custo, a enorme ansiedade, enfim,
as férias! Foi então que veio a grande decepção: chegando à fazenda, a pequena
aspirante a mestre-cuca perguntou pela “professora” e recebeu a trágica notícia
de que ela havia deixado o emprego para trabalhar em outra cidade. Que
tristeza, quanta falta de sorte... Parecia que aquelas rosquinhas queriam
pertencer apenas a sua mestra criadora, e a mais ninguém!
Tal frustração
fez com que a menina decidisse encerrar suas atividades culinárias. E “para
sempre”! Era quase um sentimento de humilhação aquilo que a invadia, ao fim de
tantas tentativas fracassadas. Não queria mais sentir aquilo. Mesmo sabendo da
existência de outras milhares de receitas possíveis de serem executadas, o medo
de não acertar e, então, sentir algo parecido a paralisava.
Anos se
passaram e a pequena deixou de ser pequena. No alto de seus 17 anos, ela
concluía, agora, o último ano de colégio. Pensando nas férias que se
aproximavam, lembrou-se daquele sonho de menina interrompido por si diante da
primeira dificuldade. Que bobagem! Resolveu, então, remexer um pouco nesse
passado. Comprou um livro de receitas!
No ônibus
escolar, na volta para casa, a jovem abriu o livro, folheou, folheou, folheou,
escolheu encarar uma receita de bolo de coco. Na terceira linha de descrição
dos ingredientes, ela leu “meia xícara (de chá) de açúcar”... E, depois, “uma
colher (de sopa) de fermento”... E sorriu.
LEAH, Sandy. Ovo de óleo.
Disponível em
<https://issuu.com/revista-minerva/docs/edi__o_1_revista_minerva>. Acesso
em 19 de junho de 2023.
I- as ações narradas estão na memória do narrador. II- os fatos são narrados em uma sequência linear. III- narrador recorre a constantes flashbacks para exemplificar os fatos narrados. IV- narrador não obedece a uma cronologia para apresentar os fatos narrados. V- narrador se preocupa na descrição minuciosa do ambiente e do espaço para atiçar a imaginação do leitor.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
I- O curativo em ferida operatória tem o objetivo de promover ambiente adequado para a reparação tecidual, sem complicações. II- As trocas de curativos em inserção de cateter venoso central dos pacientes pediátricos devem ser evitadas, em razão da possibilidade de deslocamento do cateter. Elas devem ser efetuadas quando os curativos estiverem com sua integridade comprometida, sujos, úmidos ou de acordo com o quadro clínico do paciente. III- Sobre o curativo em ferida aberta, descarte o curativo anterior e todo o material utilizado durante o procedimento em saco plástico. Despreze o saco plástico com resíduos na lixeira para lixo infectante, o material perfurocortante na caixa apropriada e acondicione o material permanente em local apropriado até o encaminhamento à Central de Desinfecção e Esterilização.
Após análise das proposições apresentadas, é CORRETO o que se afirma em:
Considerando as recomendações para verificação da pressão arterial, avalie as proposições a seguir:
I- Deve-se fazer assepsia com algodão embebido em álcool a 70% nas olivas, no diafragma e no manguito com álcool a 70%. II- É fundamental a adequação do tamanho dos manguitos em crianças e obesos: a largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% do braço e seu comprimento deve envolver 80 a 100% do braço (para adultos e crianças). III- É recomendado o uso de aparelho de pressão com coluna de mercúrio.
No tocante às recomendações supramencionadas, é CORRETO o que se afirma em:
Considerando o texto acima, avalie as proposições a seguir:
I- O HumanizaSUS, como também é conhecida a PNH, aposta na inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. II- Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. III- Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Porém, não é recomendado incluir usuários e suas redes sociofamiliares nos processos de cuidado, tendo em vista o seu desconhecimento científico.
Com base no exposto, é CORRETO o que se afirma em:
I- Tipos de arquivo referem-se aos formatos e extensões que são usados para identificar e distinguir diferentes tipos de dados armazenados em um computador. II- Cada tipo de arquivo tem uma estrutura específica e é associado a um programa ou aplicativo que pode interpretar e manipular esses dados de maneira adequada. III- Ao renomear o arquivo “texto.doc” para “texto.pdf”, é feita uma conversão de formato. IV- Os documentos PDF podem conter links e botões, campos de formulário, áudio e vídeo.
São CORRETAS apenas as afirmações:

ChatGPT e o futuro da Programação: O que realmente você deve se questionar?. Acesso: 29/06/2023.
I- A relação semântica de significação linguística avanço/retrocesso; e entre artificial/natural tece a peça comunicativa construída
PORQUE
II- As relações antônimas em destaque tecem relações incompatíveis, que integram críticas ao contexto de uso do ChatGPT.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:

Medo do ChatGPT 09/02/2023. . I- A frase “ ”
I- A frase “Não lembro ” é um ato de fala cuja a função é quebrar a expectativa de resposta para a peça comunicativa construída no diálogo.
PORQUE
II- O advérbio de negação utilizado é invariável e torna o ato comunicativo uma frase do tipo declarativa negativa.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
Com base no Texto a seguir, publicado no Jornal da USP, em 07/03/2023, responda à questão.
Na educação, o ChatGPT não estimula o pensamento crítico
Rogério de Almeida diz
que a ferramenta é capaz de organizar os dados de forma coerente, mas é incapaz
de um pensamento
crítico
[...]
O professor brinca e pergunta para o chatbot
como ele vê a questão da principal preocupação dos acadêmicos com o chat. O
próprio ChatGPT pontua cinco questões: a primeira seria a existência de um
viés, mediado pelos algoritmos, que pode reproduzir preconceitos; a segunda,
ética, do ponto de vista de como o chat seria utilizado; a terceira, sobre a
privacidade, já que ele funciona com o uso de diversos dados; a quarta, seria a
do controle, pois ele é imprevisível e se deve prezar pelo bem-estar das
pessoas; quinto, a transparência de como essa ferramenta funciona.
Porém, o
especialista não segue a linha de raciocínio dessa inteligência artificial: “Eu
vou por outro caminho. O que eu acho que ele nos coloca é uma questão muito
interessante daquilo que nós consideramos humano. Porque, de certa forma, a
inteligência artificial aprende conosco, ela é treinada com os textos que nós
produzimos. Isso nos coloca em xeque em relação à criatividade e ao pensamento
crítico”.
[...]
“Quando a
gente pede uma redação, um trabalho escrito, o que o professor espera do aluno:
que ele reflita, pense e crie ou meramente se adapte a um certo modelo?”,
questiona Almeida. Na área pedagógica, a construção e o investimento no
pensamento crítico, que, diferentemente das máquinas, são característicos do
ser humano, devem ser priorizados.
O professor
ainda acrescenta que o banco de dados dos chatbots é baseado nos
conteúdos on-line, ou seja, é constantemente alimentado por criações humanas.
Assim, a criticidade também é importante para evitar a disseminação de
informações errôneas, que podem influenciar, além de tudo, na educação: “Aquilo
que a gente criar de novo vai reabilitá-la, de modo que ela vai devolver isso
para nós. A tendência é que esses robôs que estimulam a linguagem humana fiquem
cada vez mais aperfeiçoados. Mas, se nós, humanos, produzimos notícias falsas
intencionalmente, a gente não tem como saber o que o chat vai fazer. Ele não
tem uma vontade própria e ele aprende com essas informações”, diz o professor.
(Adaptado).
I- De acordo com a Lei nº 8.080/90, a iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS) em caráter institucional.
II- Segundo Souza et al (2018), desde a sua criação, o Sistema Único de Saúde vem contribuindo para importantes mudanças et al positivas no perfil de saúde/doença da população brasileira. Um dos indicadores que mostraram quedas acentuadas na mortalidade, no período de 1990 a 2015, são as doenças transmissíveis.
III- O princípio da equidade tem como objetivo diminuir desigualdades. Todas as pessoas possuem direito aos serviços, sem nenhuma distinção.
É CORRETO o que se afirma em: