Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de timbaúba - pe

Foram encontradas 150 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q3068986 Odontologia
Na Odontologia o conhecimento da nomenclatura das cavidades é fundamental para a compreensão da Odontologia Restauradora e do preparo de cavidades. Uma cavidade classificada como cavidade composta possui:
Alternativas
Q3068985 Odontologia
As cavidades de classe IV em qualquer idade e as fraturas por trauma em dentes permanentes de pacientes jovens ainda constituem um dos grandes problemas da Odontologia Restauradora. Sobre as cavidades e restaurações classe IV. Analise as afirmativas abaixo:

I. O preparo da cavidade de classe IV é planejado de acordo com as características do sistema restaurador adesivo, o que sempre requer um suporte adequado de estrutura dentária remanescente para envolvê-lo. O preparo do dente, no caso de fraturas de ângulos, é mais conservador e superficial, no qual se procura poupar tecido dentinário, atendo-se somente ao esmalte na determinação do bisel.
II. O preparo dos dentes para todos os tipos de fratura de ângulo de dentes anteriores permanentes, que englobam apenas estrutura adamantina pela confecção do bisel periférico (chanfrado ou nível zero), proporcionam suficiente superfície de esmalte preparada (expor os prismas perpendicularmente) e necessária para otimizar a ligação do material restaurador à estrutura dentária, possibilitando retenções e estabilidade adequadas às restaurações dessas fraturas.
III. As restaurações classe IV são restaurações que necessitam ser envolvidas, protegidas e mantidas sem se deslocar pela estrutura dentária remanescente, exigindo em absolutamente todos os casos o uso de retenções adicionais e artifícios de retenção e estabilidade adicionais.
IV. Os movimentos mandibulares protrusivos e lateroprotrusivos originam forças axiais decompostas em oblíquas e horizontais, fatores estes que devem ser levados em consideração para estabelecer o contorno e a retenção cavitária. Nas restaurações proximais anteriores, com envolvimento do ângulo incisal, é importante destacar o possível aparecimento de componentes de forças (verticais, oblíquas e horizontais) devido aos movimentos cêntricos e excêntricos da mandíbula no ato mastigatório, que tendem a desgastar ou expulsar as restaurações do interior da cavidade por fadiga da ligação adesiva.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3068982 Odontologia
O esmalte dental reveste a dentina coronária e é o tecido mais mineralizado e duro do corpo humano. Analise as afirmativas sobre o esmalte:

I. O esmalte tem origem ectodérmica, e sua unidade morfológica básica é o prisma do esmalte, um agrupamento compacto de hidroxiapatita.
II. Os prismas de esmalte são formados em incrementos por uma célula específica chamada ameloblastos e unidos entre si por uma substância interprismática. A maioria dos prismas estende-se da junção amelodentinária até a camada mais externa do esmalte. Consequentemente, são orientados de forma perpendicular a eles.
III. O esmalte não apresenta capacidade regenerativa, pois o ameloblastos perde sua habilidade funcional quando a formação da coroa do dente é completada.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3068981 Odontologia
Anatomicamente, o dente pode ser dividido em três partes: coroa, raiz e colo. Sobre a raiz, é correto afirmar: 
Alternativas
Q3068980 Odontologia
Em relação a dentição permanente, é correto afirmar:
Alternativas
Q3068977 Odontologia
Os músculos da mastigação são aqueles que agem sobre a mandíbula, proporcionando movimentos necessários para o processo da mastigação. Sobre os músculos da mastigação, é correto afirmar:
Alternativas
Q3068975 Odontologia
O pequeno músculo localizado na parte superior da raiz do nariz, que origina-se do osso nasal, e suas fibras descrevem trajeto superior, inserindo-se na pele entre os arcos superciliares é denominado de: 
Alternativas
Q3068973 Odontologia
Em relação a anatomia de cabeça e a anatomia do crânio, é correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3068005 Enfermagem
Quais são os principais objetivos das políticas de assistência à mulher na área da saúde e como essas políticas visam garantir o acesso equitativo a serviços de qualidade, promover a autonomia e prevenir a violência de gênero?
Alternativas
Q3068004 Enfermagem
Como as políticas de assistência à mulher abordam as desigualdades de gênero no acesso à saúde e quais são as estratégias para superar barreiras específicas que afetam grupos marginalizados, como mulheres de baixa renda, negras ou LGBTQIA+?
Alternativas
Q3068003 Enfermagem
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), qual é o tratamento padrão recomendado para a amebíase e como a abordagem terapêutica contribui para a eficácia no controle dessa infecção parasitária? 
Alternativas
Q3067996 Enfermagem
Quais são os principais deveres que um paciente deve cumprir no contexto do cuidado com a saúde, e como o entendimento e o cumprimento desses deveres contribuem para uma relação mais eficaz entre o paciente e os profissionais de saúde?
Alternativas
Q3067995 Enfermagem
Quais são os principais desafios relacionados à saúde dos adolescentes e como a abordagem integral e preventiva pode contribuir para promover um desenvolvimento saudável nessa faixa etária?
Alternativas
Q3067990 Enfermagem
No contexto da assistência ao paciente oncológico, como os profissionais de saúde podem contribuir para além do tratamento clínico, promovendo uma abordagem mais humanizada e integral? 
Alternativas
Q3067989 Enfermagem
Uma equipe multiprofissional na Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um importante aspecto da garantia integral da saúde da comunidade. Nesse sentido, como cada profissional contribui para a abordagem abrangente e integrada na atenção à saúde da comunidade?
Alternativas
Q3067988 Enfermagem
Como a Estratégia de Saúde da Família (ESF) atua na promoção da saúde preventiva e na melhoria da qualidade de vida?
Alternativas
Q2636171 Português

TEXTO: Quanto custa um sonho?


Quanto custa um sonho?

Alguma coisa ele sempre custa.

Muitas vezes muitas coisas ele custa, outras vezes outros

sonhos ele custa.

Não importam os percalços, os sacrifícios, os espinhosos

enredos.

Não importa.

Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!

Elisa Lucinda – A Conta do Sonho

Considero lindo e verdadeiro esse poema! E adoro quando ela diz “Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!”, o que me faz lembrar a alegria que sente uma mulher quando recebe em seus braços o filho que acaba de nascer. Naquele momento, passam para o esquecimento eventuais dificuldades para engravidar, sustos, medos, inseguranças, problemas durante a gestação, as dores do parto1. Tudo isso cede espaço ao sonho realizado.

E sempre admiramos quem corre atrás dos seus sonhos, quem tem persistência, resiliência, fé, quem cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Porque todos temos sonhos, mas, na maioria das vezes, pouco fazemos para realizá-los, gastando mais tempo e energia buscando desculpas para a nossa INÉRSIA/INÉRCIA, a nossa ineficácia.

Só que pode acontecer de, ao conseguirmos realizar nosso sonho, descobrirmos que tudo o que mais queríamos não passava de um pesadelo DISFARÇADO/DISFARSADO que nos traz sofrimento, desencanto, tristeza e raiva de nós mesmos por não termos considerado os ventos, as nuvens carregadas, os conselhos que prenunciavam a terrível tempestade que se formava.

De qualquer forma, o que encontramos pelo caminho2, de bom e de mau, nos prepara melhor para viver o sonho, assim como nos prepara para enfrentar o pesadelo que pode estar a nossa espera após tantas lutas. E até na hipótese ruim, podemos, uns com mais, outros com menos facilidade, reorganizarmo-nos na tentativa de, no mínimo, conseguirmos nos proteger da dor do que costumamos chamar fracasso.

Mas também pode ocorrer de nos depararmos com um vazio que em nada se parece nem com a realização de um sonho nem mesmo com um pesadelo DISCIMULADO/DISSIMULADO. Para mim, esse é o pior cenário. Não nos preparamos para o nada. Não sabemos lidar com o nada. E ficamos ali estarrecidos, com a sensação de que até o instinto de sobrevivência nos abandonou.

E eu acredito que isso pode acontecer quando, como diz Elisa Lucinda, aquele sonho custou outros sonhos, quando ainda não entendemos que somos muito mais do que aquele ANSEIO/ANCEIO e nele apostamos todas as nossas fichas, como se nada mais existisse. Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não há nada de errado em desistirmos de um ou mais deles. Até porque estamos sempre em evolução, e alguns podem perder totalmente o sentido com o passar do tempo, com o nosso amadurecimento.

Dizem que a felicidade está mais na jornada do que no destino. Então, é preciso que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir tudo e todos ao longo do processo. Somente se nos permitirmos ponderar, sopesar nossos sonhos e nos abrirmos para a beleza do percurso, estaremos protegidos do paralisante, do assustador vazio que pode nos devorar emocionalmente e nos embotar3 a ponto de não mais voltarmos a sonhar.

Nós nunca perdemos. Mesmo quando o sonho exigiu de nós um enorme investimento e não se realizou como desejávamos, todo o aprendizado, toda a VIVÊNSIA/VIVÊNCIA do percurso continuará a nosso dispor4 para novos sonhos. Isso jamais se perderá. Serão sempre como tesouros que nem a traça nem a ferrugem conseguirão corroer, que nem ladrões poderão escavar e roubar. E é neles que estará também o nosso coração, ainda mais preparado para a próxima jornada.

SANT’ANA, Maraci. Quanto custa um sonho? Correio Braziliense, 20 de julho de 2023. Opinião. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/consultoriosentimental/qua nto-custa-um-sonho/. Acesso em: 25 jan. 2024. Adaptado.

Na sentença “Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não nada de errado em desistirmos de um ou mais deles.”, quais são, respectivamente, as classificações dos sujeitos dos verbos em destaque?

Alternativas
Q2636168 Português

TEXTO: Quanto custa um sonho?


Quanto custa um sonho?

Alguma coisa ele sempre custa.

Muitas vezes muitas coisas ele custa, outras vezes outros

sonhos ele custa.

Não importam os percalços, os sacrifícios, os espinhosos

enredos.

Não importa.

Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!

Elisa Lucinda – A Conta do Sonho

Considero lindo e verdadeiro esse poema! E adoro quando ela diz “Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!”, o que me faz lembrar a alegria que sente uma mulher quando recebe em seus braços o filho que acaba de nascer. Naquele momento, passam para o esquecimento eventuais dificuldades para engravidar, sustos, medos, inseguranças, problemas durante a gestação, as dores do parto1. Tudo isso cede espaço ao sonho realizado.

E sempre admiramos quem corre atrás dos seus sonhos, quem tem persistência, resiliência, fé, quem cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Porque todos temos sonhos, mas, na maioria das vezes, pouco fazemos para realizá-los, gastando mais tempo e energia buscando desculpas para a nossa INÉRSIA/INÉRCIA, a nossa ineficácia.

Só que pode acontecer de, ao conseguirmos realizar nosso sonho, descobrirmos que tudo o que mais queríamos não passava de um pesadelo DISFARÇADO/DISFARSADO que nos traz sofrimento, desencanto, tristeza e raiva de nós mesmos por não termos considerado os ventos, as nuvens carregadas, os conselhos que prenunciavam a terrível tempestade que se formava.

De qualquer forma, o que encontramos pelo caminho2, de bom e de mau, nos prepara melhor para viver o sonho, assim como nos prepara para enfrentar o pesadelo que pode estar a nossa espera após tantas lutas. E até na hipótese ruim, podemos, uns com mais, outros com menos facilidade, reorganizarmo-nos na tentativa de, no mínimo, conseguirmos nos proteger da dor do que costumamos chamar fracasso.

Mas também pode ocorrer de nos depararmos com um vazio que em nada se parece nem com a realização de um sonho nem mesmo com um pesadelo DISCIMULADO/DISSIMULADO. Para mim, esse é o pior cenário. Não nos preparamos para o nada. Não sabemos lidar com o nada. E ficamos ali estarrecidos, com a sensação de que até o instinto de sobrevivência nos abandonou.

E eu acredito que isso pode acontecer quando, como diz Elisa Lucinda, aquele sonho custou outros sonhos, quando ainda não entendemos que somos muito mais do que aquele ANSEIO/ANCEIO e nele apostamos todas as nossas fichas, como se nada mais existisse. Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não há nada de errado em desistirmos de um ou mais deles. Até porque estamos sempre em evolução, e alguns podem perder totalmente o sentido com o passar do tempo, com o nosso amadurecimento.

Dizem que a felicidade está mais na jornada do que no destino. Então, é preciso que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir tudo e todos ao longo do processo. Somente se nos permitirmos ponderar, sopesar nossos sonhos e nos abrirmos para a beleza do percurso, estaremos protegidos do paralisante, do assustador vazio que pode nos devorar emocionalmente e nos embotar3 a ponto de não mais voltarmos a sonhar.

Nós nunca perdemos. Mesmo quando o sonho exigiu de nós um enorme investimento e não se realizou como desejávamos, todo o aprendizado, toda a VIVÊNSIA/VIVÊNCIA do percurso continuará a nosso dispor4 para novos sonhos. Isso jamais se perderá. Serão sempre como tesouros que nem a traça nem a ferrugem conseguirão corroer, que nem ladrões poderão escavar e roubar. E é neles que estará também o nosso coração, ainda mais preparado para a próxima jornada.

SANT’ANA, Maraci. Quanto custa um sonho? Correio Braziliense, 20 de julho de 2023. Opinião. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/consultoriosentimental/qua nto-custa-um-sonho/. Acesso em: 25 jan. 2024. Adaptado.

Quais são, respectivamente, os sentidos veiculados pelos prefixos das palavras “prenunciavam” (3º parágrafo) e “sobrevivência” (5º parágrafo)?

Alternativas
Q2636166 Português

TEXTO: Quanto custa um sonho?


Quanto custa um sonho?

Alguma coisa ele sempre custa.

Muitas vezes muitas coisas ele custa, outras vezes outros

sonhos ele custa.

Não importam os percalços, os sacrifícios, os espinhosos

enredos.

Não importa.

Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!

Elisa Lucinda – A Conta do Sonho

Considero lindo e verdadeiro esse poema! E adoro quando ela diz “Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!”, o que me faz lembrar a alegria que sente uma mulher quando recebe em seus braços o filho que acaba de nascer. Naquele momento, passam para o esquecimento eventuais dificuldades para engravidar, sustos, medos, inseguranças, problemas durante a gestação, as dores do parto1. Tudo isso cede espaço ao sonho realizado.

E sempre admiramos quem corre atrás dos seus sonhos, quem tem persistência, resiliência, fé, quem cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Porque todos temos sonhos, mas, na maioria das vezes, pouco fazemos para realizá-los, gastando mais tempo e energia buscando desculpas para a nossa INÉRSIA/INÉRCIA, a nossa ineficácia.

Só que pode acontecer de, ao conseguirmos realizar nosso sonho, descobrirmos que tudo o que mais queríamos não passava de um pesadelo DISFARÇADO/DISFARSADO que nos traz sofrimento, desencanto, tristeza e raiva de nós mesmos por não termos considerado os ventos, as nuvens carregadas, os conselhos que prenunciavam a terrível tempestade que se formava.

De qualquer forma, o que encontramos pelo caminho2, de bom e de mau, nos prepara melhor para viver o sonho, assim como nos prepara para enfrentar o pesadelo que pode estar a nossa espera após tantas lutas. E até na hipótese ruim, podemos, uns com mais, outros com menos facilidade, reorganizarmo-nos na tentativa de, no mínimo, conseguirmos nos proteger da dor do que costumamos chamar fracasso.

Mas também pode ocorrer de nos depararmos com um vazio que em nada se parece nem com a realização de um sonho nem mesmo com um pesadelo DISCIMULADO/DISSIMULADO. Para mim, esse é o pior cenário. Não nos preparamos para o nada. Não sabemos lidar com o nada. E ficamos ali estarrecidos, com a sensação de que até o instinto de sobrevivência nos abandonou.

E eu acredito que isso pode acontecer quando, como diz Elisa Lucinda, aquele sonho custou outros sonhos, quando ainda não entendemos que somos muito mais do que aquele ANSEIO/ANCEIO e nele apostamos todas as nossas fichas, como se nada mais existisse. Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não há nada de errado em desistirmos de um ou mais deles. Até porque estamos sempre em evolução, e alguns podem perder totalmente o sentido com o passar do tempo, com o nosso amadurecimento.

Dizem que a felicidade está mais na jornada do que no destino. Então, é preciso que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir tudo e todos ao longo do processo. Somente se nos permitirmos ponderar, sopesar nossos sonhos e nos abrirmos para a beleza do percurso, estaremos protegidos do paralisante, do assustador vazio que pode nos devorar emocionalmente e nos embotar3 a ponto de não mais voltarmos a sonhar.

Nós nunca perdemos. Mesmo quando o sonho exigiu de nós um enorme investimento e não se realizou como desejávamos, todo o aprendizado, toda a VIVÊNSIA/VIVÊNCIA do percurso continuará a nosso dispor4 para novos sonhos. Isso jamais se perderá. Serão sempre como tesouros que nem a traça nem a ferrugem conseguirão corroer, que nem ladrões poderão escavar e roubar. E é neles que estará também o nosso coração, ainda mais preparado para a próxima jornada.

SANT’ANA, Maraci. Quanto custa um sonho? Correio Braziliense, 20 de julho de 2023. Opinião. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/consultoriosentimental/qua nto-custa-um-sonho/. Acesso em: 25 jan. 2024. Adaptado.

A classificação morfológica de um vocábulo varia conforme seu emprego nos enunciados. É o caso, por exemplo, do pronome indefinido “nada” nos trechos a seguir. Analise-os.


I. “[...] pode ocorrer de nos depararmos com um vazio que em nada se parece nem com a realização de um sonho [...]” (5º parágrafo)

II. “Não nos preparamos para o nada.” (5º parágrafo)

III. “Não sabemos lidar com o nada.” (5º parágrafo)

IV. “Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não há nada de errado em desistirmos de um ou mais deles.” (7º parágrafo)


Em qual(is) dos trechos a palavra “nada” foi empregada em um contexto de substantivo?

Alternativas
Q2636165 Português

TEXTO: Quanto custa um sonho?


Quanto custa um sonho?

Alguma coisa ele sempre custa.

Muitas vezes muitas coisas ele custa, outras vezes outros

sonhos ele custa.

Não importam os percalços, os sacrifícios, os espinhosos

enredos.

Não importa.

Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!

Elisa Lucinda – A Conta do Sonho

Considero lindo e verdadeiro esse poema! E adoro quando ela diz “Uma vez vivido, o sonho está sempre num ótimo preço!”, o que me faz lembrar a alegria que sente uma mulher quando recebe em seus braços o filho que acaba de nascer. Naquele momento, passam para o esquecimento eventuais dificuldades para engravidar, sustos, medos, inseguranças, problemas durante a gestação, as dores do parto1. Tudo isso cede espaço ao sonho realizado.

E sempre admiramos quem corre atrás dos seus sonhos, quem tem persistência, resiliência, fé, quem cai, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Porque todos temos sonhos, mas, na maioria das vezes, pouco fazemos para realizá-los, gastando mais tempo e energia buscando desculpas para a nossa INÉRSIA/INÉRCIA, a nossa ineficácia.

Só que pode acontecer de, ao conseguirmos realizar nosso sonho, descobrirmos que tudo o que mais queríamos não passava de um pesadelo DISFARÇADO/DISFARSADO que nos traz sofrimento, desencanto, tristeza e raiva de nós mesmos por não termos considerado os ventos, as nuvens carregadas, os conselhos que prenunciavam a terrível tempestade que se formava.

De qualquer forma, o que encontramos pelo caminho2, de bom e de mau, nos prepara melhor para viver o sonho, assim como nos prepara para enfrentar o pesadelo que pode estar a nossa espera após tantas lutas. E até na hipótese ruim, podemos, uns com mais, outros com menos facilidade, reorganizarmo-nos na tentativa de, no mínimo, conseguirmos nos proteger da dor do que costumamos chamar fracasso.

Mas também pode ocorrer de nos depararmos com um vazio que em nada se parece nem com a realização de um sonho nem mesmo com um pesadelo DISCIMULADO/DISSIMULADO. Para mim, esse é o pior cenário. Não nos preparamos para o nada. Não sabemos lidar com o nada. E ficamos ali estarrecidos, com a sensação de que até o instinto de sobrevivência nos abandonou.

E eu acredito que isso pode acontecer quando, como diz Elisa Lucinda, aquele sonho custou outros sonhos, quando ainda não entendemos que somos muito mais do que aquele ANSEIO/ANCEIO e nele apostamos todas as nossas fichas, como se nada mais existisse. Sonhos precisam ser sempre reavaliados, e não há nada de errado em desistirmos de um ou mais deles. Até porque estamos sempre em evolução, e alguns podem perder totalmente o sentido com o passar do tempo, com o nosso amadurecimento.

Dizem que a felicidade está mais na jornada do que no destino. Então, é preciso que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir tudo e todos ao longo do processo. Somente se nos permitirmos ponderar, sopesar nossos sonhos e nos abrirmos para a beleza do percurso, estaremos protegidos do paralisante, do assustador vazio que pode nos devorar emocionalmente e nos embotar3 a ponto de não mais voltarmos a sonhar.

Nós nunca perdemos. Mesmo quando o sonho exigiu de nós um enorme investimento e não se realizou como desejávamos, todo o aprendizado, toda a VIVÊNSIA/VIVÊNCIA do percurso continuará a nosso dispor4 para novos sonhos. Isso jamais se perderá. Serão sempre como tesouros que nem a traça nem a ferrugem conseguirão corroer, que nem ladrões poderão escavar e roubar. E é neles que estará também o nosso coração, ainda mais preparado para a próxima jornada.

SANT’ANA, Maraci. Quanto custa um sonho? Correio Braziliense, 20 de julho de 2023. Opinião. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/consultoriosentimental/qua nto-custa-um-sonho/. Acesso em: 25 jan. 2024. Adaptado.

Em qual grau se encontra empregado o adjetivo “mau” grifado na frase “Para mim, esse é o pior cenário.” (5º parágrafo)?

Alternativas
Respostas
101: B
102: D
103: D
104: D
105: D
106: B
107: B
108: C
109: C
110: C
111: C
112: C
113: C
114: B
115: B
116: C
117: D
118: D
119: D
120: C