Valter Bracht (1999) explica que a escola, além de “escolarizar"
conhecimentos e práticas sociais, procurou se apoderar do corpo
e construir-lhe uma forma que fosse mais adequada à sociedade
à qual ela está inserida e, frequentemente, coaduna com
os seus valores. Esse aspecto é relevante na medida em que
destaca que o tratamento proporcionado ao corpo, nas aulas de
educação física, sofre, além da instituição escolar, influências externas
da sociedade. Nesse sentido, é possível afirmar que a
prática pedagógica em educação física no projeto de Brasil dos
militares, a partir de 1964 durante a ditadura, estava ligada ao
desenvolvimento: