Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de serra alta - sc

Foram encontradas 39 questões

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Q1952522 Farmácia
O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um CRF, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve:
Alternativas
Q1952521 Farmácia

Analise as afirmativas abaixo e registre V, para verdadeiro, e F, para falso:



É direito do farmacêutico:



( )Interagir com os demais profissionais, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica, observado o uso racional de medicamentos.

( )Opor-se a exercer a profissão ou suspender a sua atividade em instituição pública ou privada sem remuneração ou condições dignas de trabalho, mesmo em situações de urgência ou emergência.

( )Realizar atos farmacêuticos que sejam contrários aos ditames da ciência, da ética e da técnica, comunicando o fato, quando for o caso, ao usuário, a outros profissionais envolvidos e ao respectivo CRF.

( )Realizar a intercambialidade de medicamentos, respeitando a decisão do usuário, dentro dos limites legais, e documentando o ato.



Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.  

Alternativas
Q1952520 Farmácia
Em consonância com o Código Ética Farmacêutico, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1952518 Farmácia
Quanto à prática da farmacocinética assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1952517 Farmácia
Quanto ao preparo de soluções para nutrição parenteral assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1952516 Farmácia
Quanto às vias de administração de fármacos, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1952512 Farmácia
Em oncologia, o farmacêutico é o principal instrumento para a qualidade da farmacoterapia. Quanto às suas atribuições, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1952511 Farmácia
Quanto a gestão de compras em farmácia hospitalar, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1952510 Farmácia
Quanto ao controle microbiológico de medicamentos, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1952509 Farmácia
Sobre o metabolismo de fármacos, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1952508 Farmácia
Quanto ao uso racional de medicamentos, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1952507 Farmácia
Quanto a unitarização de doses de medicamentos, assinale a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1952506 Farmácia
Assinale a alternativa que contém uma competência do farmacêutico quanto à manipulação de produtos estéreis:
Alternativas
Q1952505 Farmácia
É um dos deveres do profissional farmacêutico:
Alternativas
Q1952504 Farmácia
É uma das atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos
Alternativas
Q1952503 Farmácia
É um dos objetivos principais da gestão da farmácia hospitalar:
Alternativas
Q1952492 Português
É um problema meio estranho.” A classificação morfológica do termo em sublinhado é:
Alternativas
Q1952491 Português
Na frase: “Naquela casa havia de tudo: flores secas, janelas quebradas, quartos escuros, portas rangendo...”, as reticências no final da frase indicam: 
Alternativas
Q1952488 Português

Leia o texto a seguir e responda a questão.



      [...] Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. 


      E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.


      Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel. 


      Emoções indefiníveis me agitam inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração.


      Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e os dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.


     Lá fora os sapos arengavam, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras.


      - Casimiro!


      Casimiro Lopes estava no jardim, acocorado ao pé da janela, vigiando.


      - Casimiro!


      A figura de Casimiro Lopes aparece à janela, os sapos gritam, o vento sacode as árvores, apenas visíveis na treva. Maria das Dores entra e vai abrir o comutador. Detenho-a: não quero luz.


      O tique-taque do relógio diminui, os grilos começam a cantar. E Madalena surge no lado de lá da mesa. Digo baixinho:


      - Madalena! A voz dela me chega aos ouvidos. Não, não é aos ouvidos. Também já não a vejo com os olhos.


     Estou encostado à mesa, as mãos cruzadas. Os objetos fundiram-se, e não enxergo sequer a toalha branca. 


      - Madalena... 


      A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que mande algum dinheiro a mestre Caetano. Isto me irrita, mas a irritação é diferente das outras, é uma irritação antiga, que me deixa inteiramente calmo. Loucura estar uma pessoa ao mesmo tempo zangada e tranquila. Mas estou assim. Irritado contra quem? Contra mestre Caetano. Não obstante ele ter morrido, acho bom que vá trabalhar. Mandrião! 


      A toalha reaparece, mas não sei se é esta toalha sobre que tenho as mãos cruzadas ou a que estava aqui há cinco anos.


      Rumor do vento, dos sapos, dos grilos. A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu Ribeiro afastam-se. Uma coruja pia na torre da igreja. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que piada a dois anos? Talvez seja até o mesmo pio daquele tempo.


      Agora seu Ribeiro está conversando com d.Glória no salão. Esqueço que eles me deixaram e que esta casa está quase deserta.


      - Casimiro!


      Penso que chamei Casimiro Lopes. A cabeça dele, com chapéu de couro de sertanejo, assoma de quando em quando à janela, mas ignoro se a visão que me dá é atual ou remota.


      Agitam-se em mim sentimentos inconciliáveis: encolerizo-me e enterneço-me, bato na mesa e tenho vontade de chorar.



RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1982.

O tique-taque do relógio diminui,” A flexão no plural dos termos em negrito é tique-taques. Marque a alternativa em que há erro quanto ao emprego do plural: 
Alternativas
Respostas
20: A
21: C
22: C
23: B
24: D
25: A
26: B
27: E
28: D
29: D
30: A
31: C
32: D
33: D
34: A
35: A
36: E
37: B
38: D