Caracteriza o perfil dos farmacêuticos responsáveis em drogarias e avalia o conhecimento da legislação da área por meio de pesquisa com 100 farmacêuticos selecionados por sorteio de 175 drogarias de Ribeirão Preto, São Paulo. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista face a face, orientada por um questionário para avaliar conhecimentos e atitudes. Os dados foram processados e analisados utilizando-se Epi Info e Stata e houve busca de associações entre variáveis dependentes e independentes, usando o teste do qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher. A maioria dos farmacêuticos era de mulheres (64%) entre 22 e 29 anos (47%), formadas há cerca de três anos, com habilitação na área industrial (36%) ou em análises clínicas (29%). O conhecimento dos farmacêuticos sobre a legislação sanitária foi avaliado como insuficiente para 28% deles, regular para 50% e bom para 22%. Observou-se baixo conhecimento sobre a exigência legal da permanência de farmacêuticos nas drogarias durante todo o horário de funcionamento, suas atribuições, venda de antibióticos e aplicação de penicilina. Constatou-se que a maioria tem dificuldades com a conceituação de medicamentos genéricos e similares. O baixo nível de conhecimento não se associou com nenhuma variável independente, mostrando que está generalizado, ou seja, presente entre farmacêuticos de várias faixas etárias, de ambos os sexos, independente do tempo de formado e instituição formadora, modalidade de formação etc. Conclui-se que a formação na área de medicamentos, durante a graduação e, sobretudo, o estágio em farmácia são deficientes. Fazse necessária a divulgação de informações sobre a legislação sanitária para o pleno exercício da profissão, sem ameaças penais ou prejuízo da população.
Conforme as normas vigentes, o texto acima é exemplo de resumo