Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de piracicaba - sp

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Q1164628 Matemática
Em certo posto de combustível, Mário abasteceu seu veículo com 15 litros de gasolina e pagou pelo abastecimento um valor de R$ 62,10. Francisca abasteceu seu veículo com 20 litros de gasolina, no mesmo posto, e nas mesmas condições de preço. Portanto, ela pagou um total de
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Q1164627 Matemática
Certa região de uma cidade encontra-se representada de acordo com a figura seguinte, na qual o ângulo com vértice em B é reto:

Imagem associada para resolução da questão

Então, a distância entre os pontos A e C é de
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Q1164626 Matemática
Um caminhão de entrega de mantimentos, quando vazio, tem massa de 2,1 toneladas. Ele está carregando uma carga de 400 quilos, e tem como ocupantes Jonas e Marcelo. Sabe-se que a massa de Jonas é 15 quilos a mais do que a massa de Marcelo, e que a massa total do caminhão, com sua carga e ocupantes, é de 2665 quilos. Então, é correto afirmar que o produto das massas de Jonas e Marcelo, expressas em quilos, é igual a
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Q1164625 Matemática
Carla foi à loja de materiais de construção, onde comprou 13 sacos de areia e mais uma quantidade correspondente a um quinto de um saco de areia. Assinale a alternativa que apresenta a fração imprópria equivalente à quantidade de areia adquirida por Carla, tendo como referência de unidade um saco de areia.
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Q1164624 Matemática
Uma funcionária, responsável por uma festa de confraternização de sua equipe de trabalho, foi ao mercado comprar 24 pães, a R$ 0,40 a unidade, 1200 gramas de queijo, a R$ 18,00 o quilo, e 1500 gramas de presunto, a R$ 16,00 o quilo. Então, pagará pela compra um valor de
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Q1164623 Matemática
Um comerciante de roupas comprou certa quantidade n de agasalhos a R$ 35,00 cada um. Tendo conseguido vender apenas n – 5 agasalhos, a R$ 60,00 cada, obteve um lucro de R$ 325,00. Dessa forma, é correto afirmar que n é um número natural cuja divisão inteira por 5 tem resto igual a
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Q1164622 Matemática
Um assistente social fez a pesquisa de dois tipos de cesta básica, A e B. Em certa loja, se comprar 5 cestas do tipo A e 3 do tipo B, pagará R$ 950,00, ao passo que, se comprar 4 cestas do tipo A e 4 do tipo B, pagará R$ 968,00. Então, é correto afirmar que a diferença entre o preço da cesta do tipo B e o preço da cesta do tipo A, cobrados por essa loja, é igual a
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Q1164621 Matemática

As rendas médias mensais de 8 famílias estão dispostas na tabela abaixo:

FAMÍLIA RENDA MENSAL MÉDIA

(em reais)

FAMÍLIA 1 1.200,00

FAMÍLIA 2 2.200,00

FAMÍLIA 3 1.600,00

FAMÍLIA 4 2.400,00

FAMÍLIA 5 2.000,00

FAMÍLIA 6 X

FAMÍLIA 7 1.400,00

FAMÍLIA 8 2.000,00


Se a média aritmética simples das rendas mensais médias dessas 8 famílias é igual a R$ 1.862,50, é correto afirmar que X é igual a

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Q1164620 Matemática
Ricardo recebeu um aumento de 5% sobre o valor do seu salário, que era de R$ 2.700,00, mas seu empregador deixou de efetuar o pagamento do valor correto, após o aumento, por 12 meses. Se o empregador de Ricardo pretende fazer o pagamento retroativo dos valores devidos ao funcionário, em uma única parcela, sem acréscimo de quaisquer outros valores referentes a juros ou multa, o valor da parcela será de
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Q1164619 Matemática
O chão de um galpão será recoberto com pisos de cerâmica de forma quadrada. O galpão possui forma retangular, com 2,4 metros de comprimento por 5,4 metros de largura. Entre os pisos comercializados, escolheram-se peças de piso de modo que a quantidade de peças usadas fosse a menor possível, mas cobrindo toda a área com peças inteiras, ou seja, sem ser necessário cortar peças nem ficando descoberta nenhuma parte. Nessas condições, o número de peças necessárias foi igual a
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Q1164618 Português

As mulheres de 30


      A nossa mulher de 30, a brasileira tropicana, podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. Ela é morena. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20.

      Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres.

      A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno.

      São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa para nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

      Ponto. Para elas.

(Mário Prata. As mulheres de 30. Crônicas de Mário Prata. Adaptado)

A concordância verbal e nominal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
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Q1164617 Português

As mulheres de 30


      A nossa mulher de 30, a brasileira tropicana, podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. Ela é morena. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20.

      Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres.

      A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno.

      São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa para nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

      Ponto. Para elas.

(Mário Prata. As mulheres de 30. Crônicas de Mário Prata. Adaptado)

Na frase “As brasileiras tropicanas, ainda que possam ser encontradas na frente de uma escola pegando os filhos, dispõem-se a sentar à mesa de um bar para beber um chope a sós.”, a expressão destacada dá ao contexto sentido de
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Q1164616 Português

As mulheres de 30


      A nossa mulher de 30, a brasileira tropicana, podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. Ela é morena. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20.

      Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres.

      A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno.

      São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa para nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

      Ponto. Para elas.

(Mário Prata. As mulheres de 30. Crônicas de Mário Prata. Adaptado)

No 3° parágrafo, ao mostrar quão independente é a mulher de 30 anos, o autor apresenta, como característica própria dessa mulher, um paradoxo (aparente falta de lógica) entre
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Q1164615 Português

As mulheres de 30


      A nossa mulher de 30, a brasileira tropicana, podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. Ela é morena. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20.

      Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres.

      A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno.

      São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa para nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

      Ponto. Para elas.

(Mário Prata. As mulheres de 30. Crônicas de Mário Prata. Adaptado)

O autor descreve as mulheres que têm 30 anos com
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Q1164614 Português

(Ciça, Pagando o pato, Coleção L&PM Pocket, vol. 551, pág 11)

Quanto à regência e ao uso da crase, está correta, segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase:
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Q1164613 Português

(Ciça, Pagando o pato, Coleção L&PM Pocket, vol. 551, pág 11)

Na tirinha, o humor surge porque
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Q1164612 Português

      Além de ser a autora do quadro Abaporu (1928), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma mulher à frente do seu tempo também no amor, ao contrário das várias jovens que mantinham casamentos a contragosto. Ao longo da vida, Tarsila, que atraiu olhares por sua beleza e vestuário ousado, teve quatro grandes relacionamentos – reprovados por seus irmãos. Seus pais, no entanto, ficavam do seu lado. Ela foi destemida.

      Seu primeiro marido era primo de sua mãe. Desníveis culturais e traições fariam a pintora paulista pedir o fim do enlace. Foi uma tensão muito grande, porque envolvia alguém do seu núcleo mais próximo.

     

Seu segundo amor foi o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), um dos líderes dos modernistas, que a acompanharia em uma das fases mais profícuas, compreendida entre a metade dos anos 20 e o começo dos 30. Apesar do “vanguardismo” de ambos, eles mantinham discrição sobre o relacionamento. Nas cartas que trocavam quando ela estava em Paris, usavam pseudônimos. Somente se sentiriam libertos quando Tarsila conseguiu a anulação de seu primeiro casamento.

      A parceria intelectual e o carinho que emanavam do casal ilustre, no entanto, acabaram mal. Oswald traiu Tarsila com Pagu, pseudônimo da jornalista e poeta Patrícia Galvão (1910-1962). “Ela ficou tão furiosa que não deixou o Oswald entrar em casa para buscar suas coisas”, conta a sobrinha- -neta da pintora, Tarsilinha, que soube dos bastidores por familiares.

      Com a queda da bolsa de Nova York em 1929, a crise da pintora ganhou mais um elemento: sua família perdera a fortuna. Sua reação, inesperada, foi entender o novo cenário que se apresentava. Assim, em 1931, viajou para o Leste Europeu com seu novo parceiro, o psiquiatra paraibano Osório César (1895-1979), retornando ao Brasil em 1932. Antes de se afastar dele, pinta o quadro Operários (1933).

      Seu último relacionamento foi com o carioca Luís Martins (1907-1981). Vinte anos mais jovem, o jornalista, cronista e crítico de arte vai ser seu companheiro por cerca de dezoito anos. A felicidade duradoura não vai conseguir eliminar a preocupação acerca da diferença de idade entre os dois. Tarsila se sentia culpada por não poder compartilhar com Martins o sonho de ter filhos.

      O enredo chega ao fim, mais uma vez, com uma traição. Martins deixa a pintora para se casar com a sua prima Anna Maria Martins. Esta, depois de algum tempo, vai pedir perdão e conta que desistiu de Luís. Tarsila, generosa que era, a perdoa e a aconselha a não desistir da sua felicidade. As duas choram e se abraçam.

(Tatiane de Assis, Os quatro grandes amores da pintora Tarsila do Amaral. Revista Veja, 15.04.2019. Acesso em 19.08.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que consta palavra com sentido figurado.
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Q1164611 Português

      Além de ser a autora do quadro Abaporu (1928), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma mulher à frente do seu tempo também no amor, ao contrário das várias jovens que mantinham casamentos a contragosto. Ao longo da vida, Tarsila, que atraiu olhares por sua beleza e vestuário ousado, teve quatro grandes relacionamentos – reprovados por seus irmãos. Seus pais, no entanto, ficavam do seu lado. Ela foi destemida.

      Seu primeiro marido era primo de sua mãe. Desníveis culturais e traições fariam a pintora paulista pedir o fim do enlace. Foi uma tensão muito grande, porque envolvia alguém do seu núcleo mais próximo.

     

Seu segundo amor foi o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), um dos líderes dos modernistas, que a acompanharia em uma das fases mais profícuas, compreendida entre a metade dos anos 20 e o começo dos 30. Apesar do “vanguardismo” de ambos, eles mantinham discrição sobre o relacionamento. Nas cartas que trocavam quando ela estava em Paris, usavam pseudônimos. Somente se sentiriam libertos quando Tarsila conseguiu a anulação de seu primeiro casamento.

      A parceria intelectual e o carinho que emanavam do casal ilustre, no entanto, acabaram mal. Oswald traiu Tarsila com Pagu, pseudônimo da jornalista e poeta Patrícia Galvão (1910-1962). “Ela ficou tão furiosa que não deixou o Oswald entrar em casa para buscar suas coisas”, conta a sobrinha- -neta da pintora, Tarsilinha, que soube dos bastidores por familiares.

      Com a queda da bolsa de Nova York em 1929, a crise da pintora ganhou mais um elemento: sua família perdera a fortuna. Sua reação, inesperada, foi entender o novo cenário que se apresentava. Assim, em 1931, viajou para o Leste Europeu com seu novo parceiro, o psiquiatra paraibano Osório César (1895-1979), retornando ao Brasil em 1932. Antes de se afastar dele, pinta o quadro Operários (1933).

      Seu último relacionamento foi com o carioca Luís Martins (1907-1981). Vinte anos mais jovem, o jornalista, cronista e crítico de arte vai ser seu companheiro por cerca de dezoito anos. A felicidade duradoura não vai conseguir eliminar a preocupação acerca da diferença de idade entre os dois. Tarsila se sentia culpada por não poder compartilhar com Martins o sonho de ter filhos.

      O enredo chega ao fim, mais uma vez, com uma traição. Martins deixa a pintora para se casar com a sua prima Anna Maria Martins. Esta, depois de algum tempo, vai pedir perdão e conta que desistiu de Luís. Tarsila, generosa que era, a perdoa e a aconselha a não desistir da sua felicidade. As duas choram e se abraçam.

(Tatiane de Assis, Os quatro grandes amores da pintora Tarsila do Amaral. Revista Veja, 15.04.2019. Acesso em 19.08.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1164610 Português

      Além de ser a autora do quadro Abaporu (1928), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma mulher à frente do seu tempo também no amor, ao contrário das várias jovens que mantinham casamentos a contragosto. Ao longo da vida, Tarsila, que atraiu olhares por sua beleza e vestuário ousado, teve quatro grandes relacionamentos – reprovados por seus irmãos. Seus pais, no entanto, ficavam do seu lado. Ela foi destemida.

      Seu primeiro marido era primo de sua mãe. Desníveis culturais e traições fariam a pintora paulista pedir o fim do enlace. Foi uma tensão muito grande, porque envolvia alguém do seu núcleo mais próximo.

     

Seu segundo amor foi o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), um dos líderes dos modernistas, que a acompanharia em uma das fases mais profícuas, compreendida entre a metade dos anos 20 e o começo dos 30. Apesar do “vanguardismo” de ambos, eles mantinham discrição sobre o relacionamento. Nas cartas que trocavam quando ela estava em Paris, usavam pseudônimos. Somente se sentiriam libertos quando Tarsila conseguiu a anulação de seu primeiro casamento.

      A parceria intelectual e o carinho que emanavam do casal ilustre, no entanto, acabaram mal. Oswald traiu Tarsila com Pagu, pseudônimo da jornalista e poeta Patrícia Galvão (1910-1962). “Ela ficou tão furiosa que não deixou o Oswald entrar em casa para buscar suas coisas”, conta a sobrinha- -neta da pintora, Tarsilinha, que soube dos bastidores por familiares.

      Com a queda da bolsa de Nova York em 1929, a crise da pintora ganhou mais um elemento: sua família perdera a fortuna. Sua reação, inesperada, foi entender o novo cenário que se apresentava. Assim, em 1931, viajou para o Leste Europeu com seu novo parceiro, o psiquiatra paraibano Osório César (1895-1979), retornando ao Brasil em 1932. Antes de se afastar dele, pinta o quadro Operários (1933).

      Seu último relacionamento foi com o carioca Luís Martins (1907-1981). Vinte anos mais jovem, o jornalista, cronista e crítico de arte vai ser seu companheiro por cerca de dezoito anos. A felicidade duradoura não vai conseguir eliminar a preocupação acerca da diferença de idade entre os dois. Tarsila se sentia culpada por não poder compartilhar com Martins o sonho de ter filhos.

      O enredo chega ao fim, mais uma vez, com uma traição. Martins deixa a pintora para se casar com a sua prima Anna Maria Martins. Esta, depois de algum tempo, vai pedir perdão e conta que desistiu de Luís. Tarsila, generosa que era, a perdoa e a aconselha a não desistir da sua felicidade. As duas choram e se abraçam.

(Tatiane de Assis, Os quatro grandes amores da pintora Tarsila do Amaral. Revista Veja, 15.04.2019. Acesso em 19.08.2019. Adaptado)

Considere a frase do 4° parágrafo: “… não deixou o Oswald entrar em casa…”. De acordo com as regras de emprego de pronome e de colocação pronominal, o trecho que atende à norma-padrão da língua portuguesa é:
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Q1164609 Português

      Além de ser a autora do quadro Abaporu (1928), a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma mulher à frente do seu tempo também no amor, ao contrário das várias jovens que mantinham casamentos a contragosto. Ao longo da vida, Tarsila, que atraiu olhares por sua beleza e vestuário ousado, teve quatro grandes relacionamentos – reprovados por seus irmãos. Seus pais, no entanto, ficavam do seu lado. Ela foi destemida.

      Seu primeiro marido era primo de sua mãe. Desníveis culturais e traições fariam a pintora paulista pedir o fim do enlace. Foi uma tensão muito grande, porque envolvia alguém do seu núcleo mais próximo.

     

Seu segundo amor foi o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), um dos líderes dos modernistas, que a acompanharia em uma das fases mais profícuas, compreendida entre a metade dos anos 20 e o começo dos 30. Apesar do “vanguardismo” de ambos, eles mantinham discrição sobre o relacionamento. Nas cartas que trocavam quando ela estava em Paris, usavam pseudônimos. Somente se sentiriam libertos quando Tarsila conseguiu a anulação de seu primeiro casamento.

      A parceria intelectual e o carinho que emanavam do casal ilustre, no entanto, acabaram mal. Oswald traiu Tarsila com Pagu, pseudônimo da jornalista e poeta Patrícia Galvão (1910-1962). “Ela ficou tão furiosa que não deixou o Oswald entrar em casa para buscar suas coisas”, conta a sobrinha- -neta da pintora, Tarsilinha, que soube dos bastidores por familiares.

      Com a queda da bolsa de Nova York em 1929, a crise da pintora ganhou mais um elemento: sua família perdera a fortuna. Sua reação, inesperada, foi entender o novo cenário que se apresentava. Assim, em 1931, viajou para o Leste Europeu com seu novo parceiro, o psiquiatra paraibano Osório César (1895-1979), retornando ao Brasil em 1932. Antes de se afastar dele, pinta o quadro Operários (1933).

      Seu último relacionamento foi com o carioca Luís Martins (1907-1981). Vinte anos mais jovem, o jornalista, cronista e crítico de arte vai ser seu companheiro por cerca de dezoito anos. A felicidade duradoura não vai conseguir eliminar a preocupação acerca da diferença de idade entre os dois. Tarsila se sentia culpada por não poder compartilhar com Martins o sonho de ter filhos.

      O enredo chega ao fim, mais uma vez, com uma traição. Martins deixa a pintora para se casar com a sua prima Anna Maria Martins. Esta, depois de algum tempo, vai pedir perdão e conta que desistiu de Luís. Tarsila, generosa que era, a perdoa e a aconselha a não desistir da sua felicidade. As duas choram e se abraçam.

(Tatiane de Assis, Os quatro grandes amores da pintora Tarsila do Amaral. Revista Veja, 15.04.2019. Acesso em 19.08.2019. Adaptado)

Analise as seguintes passagens do texto:


•  … atraiu olhares por sua beleza… (1° parágrafo)

•  … mantinham discrição sobre o relacionamento… (3° parágrafo)

•  … deixa a pintora para se casar… (último parágrafo)


Os vocábulos destacados estabelecem nos trechos em que ocorrem, respectivamente, relações de

Alternativas
Respostas
281: B
282: C
283: C
284: D
285: E
286: A
287: A
288: D
289: D
290: B
291: E
292: B
293: E
294: B
295: E
296: D
297: C
298: C
299: A
300: B