Questões de Concurso
Comentadas para instituto rio branco
Foram encontradas 3.040 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
As formas verbais “imagina” (l.1), “atribuir” (l.4) e “servir” (l.8) foram utilizadas como verbos transitivos indiretos.
De acordo com os sentidos produzidos no texto, a expressão “compensação sorrateira” (l.15) deve ser interpretada como compensação desonesta, compensação viciada ou compensação desigual.
No texto, o autor indica que a crônica, apesar de ser um gênero menor, pode proporcionar acesso à literatura considerada de gênero maior, como a representada por romances, peças teatrais e poemas.
Ao afirmar que a crônica “fala de perto ao nosso modo de ser mais natural” (l.13-14), o autor indica que as obras de romancistas, dramaturgos e poetas demonstram maior “profundidade de significado” (l.16) e “acabamento de forma” (l.17).
Ao afirmar que a crônica “humaniza” (l.14) e é “uma inesperada, embora discreta, candidata à perfeição” (l.18), o autor demonstra que, de fato, o Prêmio Nobel não poderia ser atribuído a um cronista na categoria de gênero maior, mas, sim, em outra categoria.
Na linha 26, a forma preposicional contraída ‘pra’ introduz um dos complementos da forma verbal ‘daria’.
Com base na prescrição gramatical, pode-se classificar a partícula “se”, no trecho “se irradiaria como política e como orientação pelo país” (l.11-12), tanto como apassivadora quanto como reflexiva; no entanto, ao se considerar a relação entre esse segmento e a expressão metafórica ‘a locomotiva puxando os vagões’ (l.13), a opção recai na classificação do verbo como pronominal.
No excerto entre parênteses (l.5-8), em que predomina a função poética da linguagem, é exemplo de construção sintática típica da linguagem coloquial: ‘e desgraçadamente está certo, essa é a lei dos homens.’
Depreende-se das ideias do texto que a criação do slogan “São Paulo, a locomotiva puxando os vagões” foi motivada pela atitude bairrista da intelectualidade paulista, como demonstra o predicativo ‘diferentes mesmo’ (l.10) atribuído aos paulistas, para ressaltar-lhes a superioridade em relação à população dos outros estados brasileiros.
O autor do texto postula que o humor, na acepção por ele indicada, é qualidade distintiva de uma narrativa literária e incompatível com a ironia e o sarcasmo, recursos de uso frequente na literatura brasileira, especialmente entre os escritores com visão antinacionalista, referidos no texto como “escritores que desprezam o Brasil e seu povo” (l.25).
Com o emprego da expressão “na linhagem cervantina” (l.12), Ariano Suassuna explicita um parâmetro por ele adotado, para opinar sobre romances e escritores, e que é reiterado pelo emprego dos seguintes termos: “Cavaleiro da Triste Figura” (l.14), “cavaleiro manchego” (l.19), “quixotesco” (l.20).
Seria mantida a correção gramatical e aprimorada a precisão do texto, se o trecho em que o autor aponta seus escritores preferidos (l.1-4) estivesse escrito da seguinte forma: prefiro Euclides da Cunha e Lima Barreto, apesar dos defeitos de suas obras, do que Machado de Assis, cujas qualidades das suas obras são inúmeras.
No trecho que inicia o terceiro parágrafo, mesmo que presente o advérbio “talvez” (l.15), que exigiria o emprego do modo subjuntivo, o autor do texto optou pelo emprego da forma verbal no indicativo (“gira”), privilegiando, assim, a assertividade de seu discurso, conforme descrito na gramática normativa a respeito desse modo verbal.
Os vocábulos “amorosos” (v.5) e “suspirado” (v.16) mantêm o mesmo tipo de relação sintática com os verbos que os precedem.
No verso “E faça tudo ir indo de rodada mansamente” (v.3), o poeta utilizou a redundância como recurso expressivo, como evidencia o caráter expletivo da forma de infinitivo “ir”.
No trecho “E como sempre entre eles tem sempre um que manda sempre em todos,/Tudo calou de supetão, e no ar amulegado da noite que sua...” (v.20 e v.21), o conector “como” introduz uma oração subordinada que expressa a causa de tudo se calar “de supetão”.
No verso “As mulheres fumam feito chaminés sozinhas” (v.18), a posição do adjetivo resulta em ambiguidade estrutural.
A hostilidade do eu lírico com os inúmeros migrantes que chegam a São Paulo tem como contraponto a acolhida a todos eles no “quarto de hóspedes acolhedor da Sulamérica” (v.12).
Os versos de 1 a 9 expressam a inanição do eu lírico resultante do desejo de “tudo ir indo de rodada mansamente” (v.3).
No primeiro verso do excerto, o eu lírico associa a percepção de se sentir branco ao pertencimento de realidades desconhecidas.