Questões de Concurso Comentadas para fiocruz

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Q2498269 Arquitetura
De acordo com Sant’Anna (IPHAN, 2013) o termo “Preservação [...] sintetiza o conjunto das práticas / ações que se ocupam do patrimônio cultural e hierarquicamente envolve a identificação, proteção, promoção, gestão do patrimônio cultural” que viabilizam a permanência e a vigência de um bem. Este termo apresentou diferentes concepções segundo as Cartas Patrimoniais, refletindo-se nas práticas de preservação entre 1930 e 2010 no Brasil e no mundo. Avalie os itens abaixo, nos quais estão expressas estas diferentes concepções nas diferentes décadas.

I - O problema da preservação foi, assim, transferido da esfera estética para a econômica, mas ressaltando-se as facilidades de acesso, as belezas naturais e outros apelos visuais como aspectos importantes da viabilidade da preservação e do próprio reconhecimento patrimonial. As cartas afirmam também a importância do papel do Estado como ator fundamental da preservação e responsável por sua infraestrutura legal e institucional, numa abordagem que não ressalta ou confere papel relevante aos demais atores sociais.

II - Enquanto internacionalmente a preservação era concebida como ação de “atribuição de valor a determinados objetos, constructos, obras da natureza, paisagens, saberes e práticas, que se submetem a ações concretas que visam ser perpetuados por meio dos processos institucionalizados de patrimonialização, no Brasil, ocorreu a institucionalização da proteção ao “patrimônio histórico e artístico”, com a implantação das primeiras medidas de modernização de um sistema, até então, de comando exclusivamente federal. A preservação era referida como “coisa tombada”.

III - Nesta década ocorreu a consolidação da ideia de diversidade cultural como principal referência para a formulação de políticas de preservação, devendo-se considerar a cultura específica e os sujeitos que os produzem. No Brasil ocorreu a perda de credibilidade e de grande fragilidade institucional do organismo federal de preservação, um processo que começa a ser revertido com a efetiva execução do Programa Monumenta.

IV - Internacionalmente, a preservação buscou a normatização, a restauração e a conservação de conjuntos urbanos e o lançamento das bases de sua preservação como objetos patrimoniais específicos. No Brasil ocorreu a implementação, o auge e a desestruturação de um sistema de âmbito nacional.

V - A cena preservacionista mundial foi, sem dúvida, dominada pelos processos e práticas de apropriação econômica de áreas históricas e pelos discursos que tentam associar as dimensões material e imaterial do patrimônio cultural nesses processos em todas as demais vertentes.

De cima para baixo, a opção que organiza em ordem cronológica estas diferentes concepções nas diferentes décadas é:
Alternativas
Q2498268 Arquitetura
Leia com atenção as sentenças abaixo.

I - Segundo Viollet-le-Duc, restaurar um edifício não significa repará-lo, reconstruí-lo ou mantê-lo. Significa restabelecê-lo no seu estado mais completo, que pode até nunca ter existido.
II - Cesare Brandi define o restauro como o momento metodológico do reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na sua dúplice polaridade estética e histórica, com vistas à sua transmissão ao futuro.
III - No chamado “restauro crítico”, toda intervenção deve responder a regras prefixadas, sendo, portanto, classificável em categorias - completamento, liberação, inovação, recomposição etc.

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:
Alternativas
Q2498267 Arquitetura
Sobre o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, popularmente conhecido como o Conjunto Residencial do Pedregulho, concebido por Affonso Eduardo Reidy, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2498266 Arquitetura
Leia com atenção as sentenças sobre a solução final do projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde, concebido a partir de 1936 pela equipe liderada por Lúcio Costa.

I - Pela primeira vez foi especificada a laje cogumelo, prevendo-se a inversão do capitel para a face superior da laje.
II - A adoção de pilotis reforça o sentido da quadra tradicional, fechada por edificações.
III - A obra valoriza aspectos tipicamente regionais, a exemplo dos granitos disponíveis no Rio de Janeiro.

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:
Alternativas
Q2497380 Design Gráfico
Considere as seguintes afirmativas sobre alguns dos recursos de acessibilidade mais utilizados em exposições objetivando a inclusão de pessoas com deficiência:

I - O uso de legendas em recursos multimídia como filmes e animações é um recurso bastante adequado para a substituição do intérprete de Libras em vídeo, uma vez que a grande maioria das pessoas com deficiência auditiva são alfabetizados na língua portuguesa.
II - Audioguia é um recurso de áudio que permite oferecer informações sobre obras, objetos ou outros elementos expositivos.
III - Audiodescrição permite a tradução de imagens em palavras para a pessoa com deficiência visual através de um áudio.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2497379 Design Gráfico
Conforme a NBR 9050/2015 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), o espaço necessário para rotação de 360° de uma pessoa em cadeira de rodas, sem deslocamento, corresponde a:
Alternativas
Q2497378 Biblioteconomia
Considere as afirmações a seguir, relacionadas à acessibilidade informacional:

I - Apesar do Braille ser bastante útil, recursos como Audiodescrição e audioguia devem ser altamente considerados para uso em exposições, pois uma parte relevante das pessoas com defi ciência visual não leem textos em Braille.
II - O contraste entre as cores do texto e do fundo onde ele está aplicado é um fator relevante para pessoas com daltonismo.
III - O uso de texto com alinhamento justificado é recomendado para pessoas com dislexia, uma vez que o uso deste tipo de alinhamento garante que o espacejamento entre as palavras não sofra variação ao longo das linhas de um mesmo bloco de texto.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2497377 Design Gráfico
Observe as seguintes afirmações sobre o uso e aplicação de corte em vinil no design de exposições:

I - Uma das qualidades do corte em vinil é que permite trabalhar com o corte de letras e ilustrações vetoriais com aplicação adesiva diretamente em substratos planos como painéis expositivos e paredes, além da aplicabilidade em materiais como vidro e metal.
II - Um dos problemas desse tipo de aplicação é a grande dificuldade de remoção das superfícies onde foi utilizado, sem causar danos, o que impossibilita seu uso em espaços destinados a exposições temporárias.
III - É considerado um material de alta resistência, podendo ser utilizado em aplicações para exposições internas e externas.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2497376 Design Gráfico
Para evitar que uma impressão em lona que será exposta em uma área externa por um período de médio a longo prazo, o tipo de aplicação mais comum que é feita para proteção contra os efeitos dos raios solares é:
Alternativas
Q2497375 Design Gráfico
Considerando o projeto de design de uma exposição onde, entre as peças gráficas, serão confeccionados: a) catálogo em policromia sobre o evento, com formato fechado de 15 cm x 21 cm, e b) banner vertical, de 100 cm x 200 cm, dentre as opções apresentadas, as duas resoluções de impressão mais adequadas e usuais com a qualidade esperada para essas peças seriam, respectivamente:
Alternativas
Q2497374 Design Gráfico
Aspectos de circulação de pessoas e área de passagem mínima em exposições de ciência e tecnologia:
Alternativas
Q2497373 Design Gráfico
Em exposições de divulgação científica/popularização da ciência (assim como em exposições de outra natureza), podem ser utilizados diversos recursos expográficos, para que a exposição seja agradável e educativa, encantando o seu público-alvo. Assim, podemos ter:

I. recursos bidimensionais (desenhos, ilustrações, imagens, tipografi a, fios, tarjas, faixas).
II. recursos tridimensionais (maquetes, dioramas, objetos físicos e virtuais).
III. recursos tecnológicos (computadores, tablets, monitores, projetores digitais).

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2497372 Design Gráfico
Em uma exposição de divulgação científica/popularização da ciência, assim como naquelas de outra natureza, o público deve se sentir atraído pela exposição e se envolver com ela - para tal, utilizam-se distintos recursos expográficos, com o intuito de tornar a exposição agradável e educativa - até mesmo amigável -, sem perder o sentido estético. Desse modo, quanto ao design de exposição, analise as afirmações abaixo:

I. não envolve a definição dos recursos expográficos.
II. pode contribuir para que tais objetivos sejam alcançados.
III. envolve apenas a consideração de detalhes ornamentais ligados ao embelezamento estético.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Q2497370 Design Gráfico
Naquilo que tange à CULTURA MATERIAL, os objetos que são expostos (assim como os do acervo) em um museu de ciência e tecnologia (ou ainda em centros de ciências, planetários, jardins botânicos, e outros) poderiam se enquadrar na seguinte classificação:

I. objetos científicos, que foram construídos com o propósito de investigação científica.
II. objetos pedagógicos, que foram construídos com o propósito de ensinar ciência.
III. objetos de divulgação da ciência, que foram construídos com o propósito de apresentar princípios da ciência a um público mais amplo, de leigos.

Das afirmativas acima:

Alternativas
Q2497369 Design Gráfico
Nas exposições de divulgação científica/popularização da ciência, naquilo que tange à realização dos processos de transposição didática dos conteúdos para que os visitantes os compreendam, o design:
Alternativas
Q2497368 Design Gráfico
A elaboração de maquetes, modelos físicos e virtuais, e mesmo protótipos em um projeto de exposição de divulgação científica/popularização da ciência, em linhas gerais:
Alternativas
Q2497366 Design Gráfico
O desenvolvimento/elaboração técnica de uma exposição de ciência e tecnologia, idealmente, envolve:

I. chegar a desenhos técnicos construtivos, especificação de mobiliários e outros elementos físicos.
II. programação visual incluindo guia de montagem.
III. descrição detalhada dos objetos adquiridos e relação de itens a serem monitorados ao longo da duração da exposição.
IV. relação detalhada e especificação pormenorizada de rebites, pinos, pregos, parafusos, arruelas, molas, linguetas, ímãs, prismas, roldanas, rolamentos, lentes biconvexas e itens similares que deverão ser adquiridos aos centos.
Alternativas
Q2497365 Design Gráfico
O designer pode estabelecer as relações entre o público e o objeto exposto, ao ocupar-se de atividades que possibilitam a interação, envolvendo:

I. a disposição espacial dos elementos.
II. a luminotécnica.
III. a cor.
IV. a ambientação.

Sobre as afirmativas acima, pode-se dizer que:
Alternativas
Q2497364 Design Gráfico
A interatividade em exposições de ciência e tecnologia, do ponto de vista do design, deve ocorrer:
Alternativas
Q2497363 Design Gráfico
O papel da CURADORIA em exposições de divulgação científica/popularização da ciência, envolve compatibilizar demandas variadas. Pode-se dizer, então, que, na prática:

I. Não há uma definição a priori, pois isso depende de vários fatores.
II. A curadoria deve ser exercida apenas por cientistas.
III. A curadoria deve ser exercida apenas por técnicos especializados no tema da exposição.
IV. A curadoria deve ser exercida apenas por designers.

Das afirmativas acima:
Alternativas
Respostas
141: A
142: C
143: C
144: D
145: D
146: B
147: C
148: D
149: E
150: D
151: B
152: E
153: B
154: E
155: C
156: A
157: D
158: E
159: C
160: A