Questões de Concurso
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I. Umas das maneiras de proteção das informações no computador se dá pela utilização de um firewall, que bloqueia ou libera acesso ao computador por meio de uma rede ou internet dependendo de sua configuração.
II. Os vírus de correio eletrônico são anexados às mensagens enviadas e recebidas. O firewall de filtros de pacotes pode verificar o conteúdo de tais mensagens e, portanto, proteger o computador contra ataques deste tipo.
III. Phishing é uma técnica de ataque que induz o usuário a fornecer informações pessoais ou financeiras. Umas das formas comuns para esse tipo de ataque é o recebimento de mensagens de correio eletrônico de fontes aparentemente confiáveis, mas que, na verdade, dirige o usuário para páginas de internet fraudulentas, como por exemplo falsas páginas de banco.
É correto o que consta em
I. Essas qualidades contraditórias fazem seu gênio ...
Substituindo-se o segmento grifado acima por Esse conjunto de qualidades contraditórias, o verbo fazer pode ser mantido no plural sem prejuízo para a concordância verbal.
II. ... Delacroix, o criador de antíteses coloridas tão sonoras quanto as da poesia de Victor Hugo.
Respeitando-se a concordância verbal e, em linhas gerais, o sentido, o segmento grifado acima pode ser assim reescrito: quanto as que costumam haver na poesia de Victor Hugo.
III. Cézanne admira a maestria plástica de Rubens ...
Mantém-se o respeito à concordância verbal e, em linhas gerais, ao sentido caso a frase acima seja assim reescrita: Cézanne admira as obras em que se revela a maestria plástica de Rubens.
Está correto SOMENTE o que se afirma em
Cézanne admira a maestria plástica de Rubens ...
... já encontramos a chave do enigma cézanneano.
A substituição dos elementos grifados nas frases acima pelos pronomes correspondentes, com os necessários ajustes, terá como resultado, respectivamente:
Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, bairro da Boa Vista. Nos meses de verão, saíamos para um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capiberibe. Em Caxangá, no chamado Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, acordei ouvindo falar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado diante da violência fluvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho. Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a força da corrente, procurando salvar o que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava inundada, as águas haviam invadido a igreja ...
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, v. único, p. 692)
Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, bairro da Boa Vista. Nos meses de verão, saíamos para um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capiberibe. Em Caxangá, no chamado Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, acordei ouvindo falar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado diante da violência fluvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho. Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a força da corrente, procurando salvar o que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava inundada, as águas haviam invadido a igreja ...
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, v. único, p. 692)
A frase em que ambos os verbos grifados estão flexionados nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima é:
Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, bairro da Boa Vista. Nos meses de verão, saíamos para um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capiberibe. Em Caxangá, no chamado Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, acordei ouvindo falar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado diante da violência fluvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho. Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a força da corrente, procurando salvar o que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava inundada, as águas haviam invadido a igreja ...
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, v. único, p. 692)
O segmento grifado atribui ao contexto a noção de
Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, bairro da Boa Vista. Nos meses de verão, saíamos para um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capiberibe. Em Caxangá, no chamado Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, acordei ouvindo falar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado diante da violência fluvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho. Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a força da corrente, procurando salvar o que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava inundada, as águas haviam invadido a igreja ...
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, v. único, p. 692)
Do mesmo modo que nas frases acima, está correto o emprego da crase em:
O verbo que também é empregado com a mesma regência do grifado acima está em: