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A criação de programas para incentivar a prática de atividade física é respaldada pela Política Nacional de Promoção da Saúde segundo a qual a prática da atividade física é um dos temas prioritários.
O Programa Agita São Paulo é um programa de intervenção que estimula a prática de atividade física em nível comunitário e que se baseia na prescrição individualizada de exercícios para o aumento do nível de atividade física populacional.
Os programas desenvolvidos com base no aumento da atividade física para controle do excesso de peso não devem ter como único referencial de sucesso o alcance do peso pretendido, já que a atividade física regular praticada por pessoas com excesso de peso pode trazer outros benefícios, como, a redução da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis.
Nas comunidades, as intervenções que visam à promoção de atividades físicas devem envolver diferentes estratégias, como a participação de líderes comunitários, o planejamento urbano e o uso de comunicação de massa, como jornais e televisão.
A recomendação global acerca da prática de atividade física para a saúde, preconizada, entre outras instituições, pela OMS, é de que todo adulto, entre dezoito e sessenta e quatro anos de idade, realize, no mínimo, trinta minutos de atividade física contínua, pelo menos cinco dias por semana.
Os possíveis benefícios da prática regular de atividades físicas sobre a qualidade de vida ainda são desconhecidos devido ao fato de não existirem instrumentos validados para se avaliar objetivamente a qualidade de vida das pessoas.
O conceito de saúde apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na primeira metade do século passado, ainda que, na atualidade, seja passível de críticas, avançou no sentido de conceber a saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade por parte do indivíduo.
Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica que praticam atividades físicas regularmente devem ser dispensados do uso da medicação anti-hipertensiva.
A prática regular de atividades físicas é uma estratégia não medicamentosa que pode ajudar na prevenção do diabetes tipo 2.
A abordagem crítico-emancipatória contrapõe-se à mecanização do uso do esporte na escola, propondo uma transformação didático-pedagógica que valoriza, além do saber-fazer, o saber-pensar e o saber-sentir.
A esportivização, amplamente difundida no período pós-1964, tinha como pressuposto básico a neutralidade científica, assim como a racionalidade, a eficiência e a produtividade desejadas na sociedade daquela época.
Entre as décadas 50 e 60 do século passado, a educação física brasileira foi influenciada pelo método desportivo generalizado, que enfatiza a competição esportiva e exige que a capacidade do indivíduo seja orientada para uma técnica particular.
Há duas formas de avaliação: a sistemática, que utiliza a observação das experiências motoras externadas; e a assistemática, que utiliza, por exemplo, provas e relatórios; determinando cada uma delas o comportamento final apresentado pelos estudantes.
Na educação física, os processos de avaliação formal (testes físicos) e informal (condutas e comportamentos) são concomitantes no cotidiano escolar e independentes entre si.
No processo de avaliação, deve-se considerar a relação entre os aspectos quantitativos e os qualitativos do desempenho dos indivíduos.
Os estudos de avaliação em educação física enfatizam a importância da comparação dos resultados obtidos a partir de métodos, técnicas e testes avaliativos, de forma que seja possível uma classificação mais justa dos estudantes por meio de notas.
Para atribuir notas aos alunos em educação física, os professores devem utilizar critérios objetivos de avaliação, como a presença do estudante, o uso de trajes adequados à prática esportiva, o grau de interesse e de participação nas aulas e o respeito aos colegas.
As atividades de correr, nadar, saltar, lutar, antes tidas como atividades cuja finalidade era prover as necessidades básicas do indivíduo, hoje são realizadas em tempo livre como alternativas culturais.
Os hebreus dedicavam-se ao cultivo da terra e dos rebanhos e sabiam manejar o arco e a flecha, a espada e a lança, como se demonstra em seus livros sagrados.
Na Idade Média, a atividade física estava relacionada à prática da religiosidade e à estética.