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A respeito da lesão renal aguda (LRA), que consiste na redução rápida da função renal e se caracteriza pela redução na taxa de filtração glomerular, e de suas diversas etiologias, julgue o item subsecutivo.
A rápida identificação e a correção do distúrbio causador da
LRA pré-renal, a qual consiste na redução da perfusão renal,
são fatores determinantes na recuperação da função renal.
A respeito da lesão renal aguda (LRA), que consiste na redução rápida da função renal e se caracteriza pela redução na taxa de filtração glomerular, e de suas diversas etiologias, julgue o item subsecutivo.
O uso de aminoglicosídeos altera a micro-hemodinâmica renal
e causa a LRA pré-renal, ao passo que o uso de
anti-inflamatórios não esteroidais gera a lesão renal intrínseca.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
O eletrocardiograma de 12 derivações, além de V3R, V4R, V7
e V8, deve ser realizado, o mais breve possível, em paciente
com dor torácica. Se, na interpretação do eletrocardiograma de
um paciente, forem encontrados complexos QRS maiores ou
iguais a 120 milissegundos com morfologia Qs ou rS em V1
com ausência de Q em D1, V5 ou V6, o diagnóstico sugerido
deverá ser o de bloqueio de ramo esquerdo.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
Dado útil no direcionamento da conduta médica, a
classificação do tipo de dor torácica divide-se em A, B, C e D,
sendo que a do tipo A é dor definitivamente não anginosa e a
do tipo D é uma dor cuja característica indica ao avaliador a
certeza do diagnóstico de síndrome coronariana,
independentemente do resultado dos exames complementares.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
Em caso de confirmação do diagnóstico de infarto agudo domiocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST), arealização da angioplastia percutânea primária deve respeitaro tempo porta-balão ≤ 90 minutos, técnica que, comparada àfibrinólise, é mais eficaz na redução de mortalidade, re-infartonão fatal e acidente vascular encefálico.
Uma mulher de sessenta e quatro anos de idade, diabética (diabetes do tipo 2) e hipertensa, compareceu ao ambulatório relatando dispneia aos grandes esforços, iniciada havia trinta dias, com evolução nas últimas duas semanas para dispneia aos médios e pequenos esforços. No exame físico, a paciente apresentou-se com as extremidades quentes, estava normocorada, com frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 126 mmHg × 74 mmHg, turgência jugular a 30º e ausculta pulmonar normal. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e ausência de edema de membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 36%, e todos os exames laboratoriais de rotina não mostraram anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Deve-se investigar a existência de doença arterial coronária como possível etiologia para o quadro clínico em tela.
Uma mulher de sessenta e quatro anos de idade, diabética (diabetes do tipo 2) e hipertensa, compareceu ao ambulatório relatando dispneia aos grandes esforços, iniciada havia trinta dias, com evolução nas últimas duas semanas para dispneia aos médios e pequenos esforços. No exame físico, a paciente apresentou-se com as extremidades quentes, estava normocorada, com frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 126 mmHg × 74 mmHg, turgência jugular a 30º e ausculta pulmonar normal. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e ausência de edema de membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 36%, e todos os exames laboratoriais de rotina não mostraram anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Com vistas a reduzir a chance de óbito, promover a melhora dos sintomas e a redução de reinternação por insuficiência cardíaca, deve-se indicar a essa paciente o uso do fármaco succinato de metoprolol associado a um inibidor de enzima de conversão da angiotensina.
Julgue os próximos itens, relativos à hepatite B.
O tratamento da doença hepatite B consiste na supressão da replicação viral, ou na estimulação da resposta de células T do paciente, visando-se controlar a replicação viral via sistema imune e a remissão da lesão histológica do fígado.
Julgue os próximos itens, relativos à hepatite B.
Resultados positivos para os marcadores sorológicos HBsAg,
HbeAg e Anti-HBc IgG — adicionados de resultados negativos
para os marcadores sorológicos Anti-HBc IgM e Anti-HBs IgG
— indicam a ocorrência de hepatite B crônica ativa.
Uma paciente de cinquenta e cinco anos de idade, com antecedentes de dislipidemia e hipertensão arterial, deu entrada em um hospital. De acordo com o relato da paciente, o médico ficou informado de que ela sentia dor epigástrica forte, com início há seis horas e irradiação para região dorsal esquerda, acompanhada de náuseas e vômitos. No exame físico, apresentou-se normocorada, anictérica, com temperatura de 36,4 ºC, frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 100 mmHg × 60 mmHg, com murmúrio vesicular diminuído em base pulmonar esquerda e com sibilos discretos. O abdome estava globoso e em avental, doloroso à palpação no andar superior, principalmente no epigástrio, com ruídos hidroaéreos presentes. Os exames laboratoriais revelaram hemoglobina de 13 g/dL; leucócitos de 18×109 /L (sem desvio à esquerda); glicemia de 218 mg/dL; tempo de protrombina de 14 segundos; bilirrubina total de 1,1 mg/dL; DHL de 206 U/L; creatinina de 0,7 mg/dL; amilase de 2500 U/L; aspartato aminotranferase (AST) de 90 U/L e alanina aminotranferase (ALT) de 60 U/L. O exame de raios X de tórax revelou discreto velamento nas bases. O eletrocardiograma e as enzimas cardíacas apresentaram-se normais.
No que diz respeito a esse caso clínico, julgue o item que se segue.
Nesse caso, como primeira medida terapêutica, deve-se indicar hidratação parenteral agressiva, utilizando-se uma solução cristaloide isotônica, no volume de 5 – 10 mL/kg por hora ou de 250 – 500 mL por hora, nas primeiras doze horas até as vinte e quatro horas, com reavaliações a cada seis horas.
Uma paciente de cinquenta e cinco anos de idade, com antecedentes de dislipidemia e hipertensão arterial, deu entrada em um hospital. De acordo com o relato da paciente, o médico ficou informado de que ela sentia dor epigástrica forte, com início há seis horas e irradiação para região dorsal esquerda, acompanhada de náuseas e vômitos. No exame físico, apresentou-se normocorada, anictérica, com temperatura de 36,4 ºC, frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 100 mmHg × 60 mmHg, com murmúrio vesicular diminuído em base pulmonar esquerda e com sibilos discretos. O abdome estava globoso e em avental, doloroso à palpação no andar superior, principalmente no epigástrio, com ruídos hidroaéreos presentes. Os exames laboratoriais revelaram hemoglobina de 13 g/dL; leucócitos de 18×109 /L (sem desvio à esquerda); glicemia de 218 mg/dL; tempo de protrombina de 14 segundos; bilirrubina total de 1,1 mg/dL; DHL de 206 U/L; creatinina de 0,7 mg/dL; amilase de 2500 U/L; aspartato aminotranferase (AST) de 90 U/L e alanina aminotranferase (ALT) de 60 U/L. O exame de raios X de tórax revelou discreto velamento nas bases. O eletrocardiograma e as enzimas cardíacas apresentaram-se normais.
No que diz respeito a esse caso clínico, julgue o item que se segue.
O diagnóstico dessa paciente pode ser confirmado pela
realização de tomografia computadorizada de abdome com
contraste.
Acerca do tromboembolismo pulmonar (TEP), julgue o item subsecutivo.
O teste do d-dímero pelo método ELISA (enzyme-linked
immunosorbent assay) apresenta alto valor preditivo negativo.
O resultado negativo desse teste em pacientes com baixa
suspeita de embolia pulmonar e quadro clínico improvável de
TEP permite a exclusão do diagnóstico sem a necessidade de
exames de imagem.
Acerca do tromboembolismo pulmonar (TEP), julgue o item subsecutivo.
A rivaroxabana, um inibidor direto do fator Xa da coagulação,
tem eficácia semelhante ao tratamento padrão com enoxaparina
e antagonistas da vitamina K no controle do tromboembolismo
pulmonar.
Acerca do tromboembolismo pulmonar (TEP), julgue o item subsecutivo.
A angiotomografia de tórax, realizada nos aparelhos
multidetectores, é o exame de escolha para o diagnóstico do
TEP, devido à sua alta especificidade e sensibilidade.
O resultado negativo nesse exame exclui definitivamente o
diagnóstico, mesmo em pacientes com alta probabilidade de
TEP.
Uma mulher de setenta e sete anos de idade, hipertensa e diabética, em uso dos compostos losartana e metformina, apresentou episódios de taquicardia havia mais de seis meses, com aumento na frequência cardíaca e intensidade das palpitações nas últimas duas semanas. Na consulta médica, a paciente negou outros sintomas correlatos e, no exame físico, apresentou-se eupneica, normocorada, hidratada, com frequência respiratória de 23 irpm, pressão arterial de 138 mmHg × 72 mmHg, frequência cardíaca de 150 bpm, sem turgência jugular a 30º, ictus cordis normal, ritmo cardíaco irregular em dois tempos e sem sopros. Os demais sistemas não apresentavam alterações significativas no exame clínico. Os exames laboratoriais não revelaram anormalidades. A paciente realizou um eletrocardiograma que revelou ritmo de fibrilação atrial.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o item que se segue.
Deve-se recomendar para a referida paciente o procedimento de cardioversão elétrica.
Uma mulher de setenta e sete anos de idade, hipertensa e diabética, em uso dos compostos losartana e metformina, apresentou episódios de taquicardia havia mais de seis meses, com aumento na frequência cardíaca e intensidade das palpitações nas últimas duas semanas. Na consulta médica, a paciente negou outros sintomas correlatos e, no exame físico, apresentou-se eupneica, normocorada, hidratada, com frequência respiratória de 23 irpm, pressão arterial de 138 mmHg × 72 mmHg, frequência cardíaca de 150 bpm, sem turgência jugular a 30º, ictus cordis normal, ritmo cardíaco irregular em dois tempos e sem sopros. Os demais sistemas não apresentavam alterações significativas no exame clínico. Os exames laboratoriais não revelaram anormalidades. A paciente realizou um eletrocardiograma que revelou ritmo de fibrilação atrial.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o item que se segue.
Deve-se recomendar a essa paciente o uso do composto digital, visando à manutenção do ritmo sinusal após a reversão da arritmia.
Em relação à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), julgue o item subsequente.
A presença dos sintomas pirose retroesternal e regurgitação em pacientes com menos de quarenta anos de idade permite o início do tratamento da DRGE, sem a necessidade de realização do exame de endoscopia digestiva alta.
Em relação à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), julgue o item subsequente.
No tratamento de paciente com DRGE, medicamentos como
inibidores da bomba de prótons promovem um alívio mais
rápido e eficaz dos sintomas, além de maior cicatrização da
esofagite erosiva, quando comparados aos antagonistas dos
receptores H2.
Um indivíduo aparentemente saudável, de trinta e seis anos de idade, procurou o serviço de triagem de câncer colorretal de um ambulatório hospitalar, relatando que sua tia materna havia falecido de câncer de mama aos trinta e oito anos de idade, e que sua mãe foi diagnosticada como portadora de câncer colorretal, aos quarenta anos de idade, e de câncer de endométrio aos quarenta e cinco anos de idade.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o seguinte item.
Deve-se submeter esse indivíduo à realização do teste da
o-tolidina ou guaiaco, para monitoramento de sangue oculto
nas fezes, devido à alta sensibilidade e especificidade do teste
no diagnóstico de câncer colorretal.
A respeito do consumo de ácidos graxos e da sua influência na prevenção do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, julgue o item a seguir.
O consumo de peixe, especialmente de espécies ricas em
ácidos graxos do tipo eicosapentaenoico (EPA) e ácido
docosaexaenoico (DHA), reduz o risco de morte coronária e de
mortalidade total. Para isso, recomenda-se a ingestão de peixe
no mínimo duas vezes por semana como parte de uma dieta
saudável.