Questões de Concurso
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TEXTO 03
DRONES
Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.
Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.
Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?
O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...
(VERÍSSIMO, Luís Fernando.
Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.)
Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.
Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.
Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.
Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.
Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.
Analise as proposições acerca dos trechos acima.
I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.
II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.
III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.
IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.
V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.
A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é
TEXTO 01
UM ANO DE ELEIÇÃO
Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.
Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.
É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.
Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.
Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.
Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.
Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.
O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.
A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.
É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.
A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.
Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.
Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.
(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)
A taxa de quadros ou frame rate refere-se à quantidade de quadros contidos em 1 segundo de filme. No cinema, esta taxa é de 24 quadros por segundo e é isto que garante o efeito cinemático, a ilusão de movimento que experimentamos ao assistir a um filme. Em vídeos digitais esta taxa é de 30 quadros (30fps - frames per second) ou mais, o que permite uma melhor captura dos movimentos. Desde 2014, o Youtube passou a aceitar vídeos com taxa de quadros de até 60fps.
Sobre frame rate, julgue os itens abaixo.
I. Pequenas taxas de quadro exigem maiores velocidades de obturação.
II. Vídeos com grande taxa de quadros apresentam movimentos mais fluidos.
III. Quanto maior o frame rate, menor a resolução da imagem.
IV. Vídeos com pequena taxa de quadros são ideais para aplicação de efeitos de câmera lenta.
V. Quanto maior o sensor CMOS de uma câmera, maior o seu frame rate.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Microfones são transdutores eletroacústicos. Eles transformam a energia das ondas acústicas em energia elétrica através do deslocamento de uma membrana móvel. A variação deste sinal elétrico pode ser gravada de forma analógica em fitas magnéticas ou codificada em uma série de bits e armazenada em formato digital. Os microfones se diferenciam por suas características técnicas de direcionalidade e pelos usos. Sobre microfones, pode-se afirmar que
I. quanto à transdução, podem ser dinâmicos ou capacitivos.
II. microfone do tipo Shotgun é projetado para captar som a grandes distâncias.
III. microfones dinâmicos necessitam de uma fonte de energia para funcionarem.
IV. em um evento com público, obteríamos melhores resultados na captação da voz de um palestrante utilizando um microfone dinâmico direcional do tipo cardioide.
V. microfones capacitivos são muito extremamente sensíveis ao som ambiente.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Diversas câmeras fotográficas disponíveis no mercado oferecem ao usuário dois tipos de zoom: zoom óptico e zoom digital. O zoom óptico aproxima as imagens através de um conjunto de lentes internas que permitem a variação da distância focal da objetiva. Já no zoom digital, a imagem é processada em um software interno que simula a aproximação “esticando a imagem”. Sobre tipos de zoom, analise e julgue as afirmativas abaixo.
I. Com zoom óptico, a imagem resultante tem menos probabilidade de ser distorcida e tremida.
II. O zoom digital realiza, na verdade, uma ampliação da imagem e não uma aproximação.
III. No zoom óptico, as imagens perdem definição, devido ao movimento das lentes dentro da objetiva.
IV. No zoom digital, as imagens apresentam maior nitidez, devido ao processamento feito pelo software interno.
V. Quanto menor o sensor de luminosidade de uma câmera, menor sua capacidade de zoom.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Editar um vídeo é o processo de corte e montagem de imagens em movimento registradas de forma analógica ou digital. Conceitualmente, a edição de vídeo consiste em decidir que tomadas usar e uni-las na sequência desejada, seja ela cronológica ou não, de modo a construir uma narrativa visual. É na edição linear ou não linear, que o vídeo ganha um ritmo, que são inseridos efeitos especiais, trilhas sonoras, letreiros e, se necessário, legendas. Sobre edição, analise e julgue as afirmativas abaixo.
I. A edição linear é feita com sistemas baseados em reprodutores e gravadores ligados entre si por um controlador de edição.
II. O processo de edição não linear se inicia com a digitalização das imagens.
III. Sistemas de edição linear não possuem interfaces gráficas.
IV. Na edição não linear, o acesso às imagens ocorre sempre de maneira sequencial.
V. Na edição não linear, os takes digitalizados viram arquivos do sistema e podem ser acessados e processados em qualquer ordem.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Nossos olhos conseguem compensar diferentes temperaturas de cor de modo que um objeto branco sempre pareça branco sob qualquer tipo de luz. Nas câmeras DSLR, essa compensação é feita através do WB (White Balance/Balanço de Branco). Sobre o Balanço de Branco, pode-se afirmar que ele
I. reforça os tons claros da imagem de modo que esta pareça mais luminosa.
II. pode ser aplicado a partir de presets oferecidos pela câmera ou de modo automático.
III. compensa a temperatura de cor da luz para que as fotos apresentem cores mais fiéis.
IV. pode ser customizado a partir da foto de um objeto branco sob a luz ambiente utilizada como referência para correção de cor.
V. não é de grande importância, tendo em vista que toda correção de cor pode ser feita na pós-produção.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes em
Existem vários formatos de arquivo digital para imagens. O mais conhecido certamente é o JPG, que é o padrão utilizado na maioria das câmeras digitais e celulares. Além dele, você, provavelmente, já ouviu falar do formato RAW. Sobre este formato de arquivo, pode-se afirmar que ele
I. mantém todas as informações da imagem que foram capturadas pela câmera.
II. produz imagens com menor qualidade mesmo depois de processadas.
III. consome grande quantidade de memória para seu armazenamento.
IV. as imagens precisam ser processadas antes de salvas em um formato amigável.
V. produz arquivos de tamanho equivalente aos arquivos de formato JPG.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes em
A Lei do Inverso do Quadrado afirma que a perda de luminosidade de uma determinada fonte luminosa (Flash) em relação ao objeto fotografado é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os dois. Tomando-se 4 (quatro) objetos colocados em um ambiente fechado, respectivamente, a 1, 2, 3 e 4 metros de distância de uma fonte luminosa, analise as afirmativas abaixo.
I. A perda de luminosidade calculada entre os objetos 1 e 2 é maior que a perda de luminosidade medida entre os objetos 3 e 4.
II. A perda de luminosidade calculada entre os objetos 1 e 2 é menor que a perda de luminosidade medida entre os objetos 3 e 4.
III. Quanto menor a distância entre o objeto e a fonte luminosa, maior será o contraste entre luz e sombra.
IV. Quanto menor a distância entre o objeto e a fonte luminosa, menor será o contraste entre luz e sombra.
V. O contraste entre luz e sombra não tem relação com a distância entre o objeto e a fonte luminosa.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas constantes nos itens
Observe e julgue as proposições que seguem a respeito dos instrumentos de iluminação em estúdio.
I. A Lanterna Key ilumina uma área bastante extensa, produz uma luz difusa e é, comumente, utilizada para a iluminação de fechamento lento.
II. A Sombrinha de Difusão serve para refletir e difundir a fonte de luz que brilha dentro dela.
III. Scoop é um dos tipos de floodlights mais populares. Ele também é conhecido como panelão e produz um feixe de luz bastante direcional, porém difuso.
IV. O Refletor Fresnel é um dos instrumentos de iluminação mais úteis em estúdio. Ele é do tipo spotlight e pode possuir controles de pan, panorâmica vertical e foco.
V. A Luminária de Varredura produz um feixe estreito de luz altamente definido e costuma ser usada para iluminar grandes áreas.
Estão CORRETAS apenas