Questões de Concurso
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As células animais se dividem por processos de divisão celular. Essas divisões podem ser por Mitose ou Meiose. Há diferenças significativas entre essas duas formas de divisão. Observe a imagem a seguir que representa uma fase da divisão celular, a partir de uma célula 2n = 4.
(Disponível em: https://biomania.com.br/images/materias/2002-51-141-33-34-i013.jpg. Adaptado.)
Assinale, a seguir, a fase e a divisão que esta célula apresenta.
Desde 1663, quando Robert Hooke apresentou à Royal Society of London o resultado de suas observações feitas em finas fatias de cortiça ao microscópio, infindáveis outras observações foram realizadas. Com o avanço das técnicas e dos aparelhos (microscópios), podemos conhecer com detalhes o complexo funcionamento da célula. Uma dessas organelas é o Complexo Golgiense, descrita em 1898 pelo biólogo italiano Camilo Golgi. Das seguintes funções dessa organela descritas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Produz proteína de exportação a ser liberada nas vesículas de secreção.
( ) Produz ribossomos.
( ) Produz lisossomos.
( ) Secreção da lamela média, que separa duas células vegetais em divisão celular.
( ) Produção do acrossomo dos espermatozoides.
A sequência está correta em
“Batizada de OX513A, a produção artificial do Mosquito Aedes (formada apenas por machos, que não picam e, portanto, não transmitem a doença) tem por função fazer esses insetos alterados copularem com as fêmeas que estão na natureza. Dessa forma, transferem para os filhotes um gene letal. Criado pelo laboratório inglês Oxitec, esse gene fabrica em excesso a proteína tTA, que interfere no metabolismo da larva e faz com que ela não consiga produzir outras proteínas necessárias para a sobrevivência. Como a cópula entre os insetos acontece apenas uma vez, o resultado é que cada mosquito transgênico ‘neutraliza’ uma fêmea do mosquito, fazendo com que ela perca a capacidade de gerar novos transmissores da doença.”
(Veja, 02/05/2016. Ciência: Mosquito da dengue transgênico tem bons resultados em Piracicaba. Disponível em: https://veja.abril.com.br.)
Qual das situações utiliza o mesmo tipo de tecnologia de engenharia genética citada no trecho anterior?
Sobre a fisiologia humana, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) No sistema excretor, os néfrons são a unidade filtradora dos rins.
( ) A secretina liberada pelo estômago estimula a liberação de suco gástrico.
( ) Os ossos fazem parte do aparelho locomotor.
( ) A hemoglobina do sangue tem capacidade de captar gases respiratórios: oxigênio e gás carbônico.
( ) A neuroglia são células onde ocorre a condução do impulso nervoso.
A sequência está correta em
A adubação verde é uma técnica empregada há mais de 2 mil anos por chineses, gregos e romanos. Consiste em preparar campos de cultivo por meio do plantio de leguminosas (soja, alfafa, feijão, ervilha etc.), plantas que abrigam, em suas raízes, bactérias. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir.
(Disponível em: http://allnatural.iespalomeras.net/imagenes-web/dibujos/nodulo-leguminosa.gif.)
I. As bactérias associadas às raízes são fixadoras de nitrogênio.
II. Os rizóbios são capazes de converter nitrito (NO2) em nitrato (NO3).
III. O plantio de leguminosa e não leguminosa em período alternado em um campo de cultivo denomina-se rotação de culturas.
IV. A associação dos rizóbios nas raízes é do tipo mutualística, pois as bactérias se alimentam de substâncias produzidas pelas células hospedeiras e fornecem fertilizante nitrogenado ao vegetal.
Estão corretas apenas as afirmativas
As pirâmides ecológicas são representações gráficas abordando os níveis tróficos em relação a algum aspecto de determinada cadeia alimentar. A representação se refere a uma pirâmide onde estão descritos os integrantes da cadeia alimentar (os dados numéricos são hipotéticos com objetivo ilustrativo à questão). Observe.
Tal representação gráfica é um exemplo de uma pirâmide de:
“Uma epidemia de Leishmaniose, também conhecida como Calazar, já contaminou centenas de cachorros em Redenção, no sul do Pará. Somente nos primeiros meses de 2018, quase 270 animais tiveram que ser sacrificados, porque a doença pode ser transmitida para humanos. A dona de casa F. C. teve que levar, com pesar, os dois animais de estimação da família para serem sacrificados. Os cães estavam com Leishmaniose e o sacrifício foi a saída, já que a doença não tem cura e causa muito sofrimento ao animal.”
(Reportagem de G1 PA, Belém, 28/04/2018.)
A Leishmaniose é uma doença causada por
Analise a seguinte situação:
• Fato I: certa espécie de pássaro apresenta bico bastante longo.
• Fato II: essa espécie se alimenta do néctar existente na base de certas flores de corola longa, afunilada.
A frase que está construída pela ótica darwinista, a partir dos fatos descritos anteriormente, pode ser identificada por:
Analise a tirinha a seguir.
(Fernando Gonsales. Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/. Acesso em: 29/04/2018.)
O tipo de reprodução evidenciado pela tirinha anterior é:
Bye Bye, Brasil
Oi, coração
Não dá pra falar muito não,
Espera passar o avião.
Assim que o inverno passar,
Eu acho que vou te buscar,
Aqui tá fazendo calor,
Deu pane no ventilador,
Já tem fliperama em Macau,
Tomei a costeira em Belém do Pará,
Puseram uma usina no mar,
Talvez fique ruim pra pescar,
Meu amor.
No Tocantins,
O chefe dos parintintins
Vidrou na minha calça Lee,
Eu vi uns patins pra você
Eu vi um Brasil na TV,
Capaz de cair um toró,
Estou me sentindo tão só,
Oh, tenha dó de mim.
Pintou uma chance legal,
Um lance lá na capital,
Nem tem que ter ginasial,
Meu amor.
No Tabariz,
O som é que nem os Bee Gees,
Dancei com uma dona infeliz,
Que tem um tufão nos quadris,
Tem um japonês trás de mim,
Eu vou dar um pulo em Manaus,
Aqui tá quarenta e dois graus,
O sol nunca mais vai se pôr,
Eu tenho saudades da nossa canção,
Saudades de roça e sertão,
Bom mesmo é ter um caminhão,
Meu amor.
(BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)
Bye Bye, Brasil
Oi, coração
Não dá pra falar muito não,
Espera passar o avião.
Assim que o inverno passar,
Eu acho que vou te buscar,
Aqui tá fazendo calor,
Deu pane no ventilador,
Já tem fliperama em Macau,
Tomei a costeira em Belém do Pará,
Puseram uma usina no mar,
Talvez fique ruim pra pescar,
Meu amor.
No Tocantins,
O chefe dos parintintins
Vidrou na minha calça Lee,
Eu vi uns patins pra você
Eu vi um Brasil na TV,
Capaz de cair um toró,
Estou me sentindo tão só,
Oh, tenha dó de mim.
Pintou uma chance legal,
Um lance lá na capital,
Nem tem que ter ginasial,
Meu amor.
No Tabariz,
O som é que nem os Bee Gees,
Dancei com uma dona infeliz,
Que tem um tufão nos quadris,
Tem um japonês trás de mim,
Eu vou dar um pulo em Manaus,
Aqui tá quarenta e dois graus,
O sol nunca mais vai se pôr,
Eu tenho saudades da nossa canção,
Saudades de roça e sertão,
Bom mesmo é ter um caminhão,
Meu amor.
(BUARQUE, Chico & MENESCAL, Roberto. Fragmento.)
Observe os quadrinhos a seguir.
Considerando-se a Teoria da Comunicação, pode-se afirmar que:
Em uma aula de Língua Portuguesa, o professor propôs aos alunos que lessem o texto a seguir:
Piadas do Joãozinho
A professora pediu a Joãozinho que falasse a ela uma palavra com a letra C.
Joãozinho responde:
– Vassoura, professora. A professora curiosa pergunta:
– Vassoura, Joãozinho? Mas onde é que está o C da vassoura?
– No cabo, professora!
(Disponível em: Piadas: http://www.piadas.com.br/
Diante da leitura do texto “Piadas do Joãozinho”, é proposta a seguinte atividade para os alunos:
“Considerando as imagens a seguir, circule o que representa o significado da palavra ‘cabo’ de acordo com o texto”.
Na classe, surgiram diferentes respostas dadas pelos alunos:
Primeira variação de resposta = Apenas o cabo da vassoura foi circulado.
Segunda variação de resposta = A vassoura foi circulada.
Terceira variação de resposta = Foram circulados o cabo da vassoura e o cabo do carregador.
Um novo José
Josias de Souza.
Calma, José.
A festa não começou,
a luz não acendeu,
a noite não esquentou,
O Malan* não amoleceu.
Mas se voltar a pergunta:
e agora, José?
Diga: ora Drummond,
agora Camdessus*.
Continua sem mulher,
continua sem discurso,
continua sem carinho,
ainda não pode beber,
ainda não pode fumar,
cuspir ainda não pode,
a noite ainda é fria,
o dia ainda não veio,
o riso ainda não veio,
não veio ainda a utopia,
o Malan tem miopia,
mas nem tudo acabou,
nem tudo fugiu,
nem tudo mofou.
Se voltar a pergunta,
E agora, José?
Diga: ora Drummond,
Agora FMI.
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
O Malan nada faria,
mas já há quem faça.
Ainda só, no escuro,
qual bicho do mato,
ainda sem teogonia,
ainda sem parede nua,
pra se encostar,
ainda sem cavalo preto,
Que fuja a galope,
você ainda marcha José!
Se voltar a pergunta:
José para onde?
Diga: ora Drummond,
por que tanta dúvida?
Elementar, elementar,
Sigo pra Washington
e, por favor, poeta,
não me chame de José.
Me chame Joseph.
(Folha de São Paulo, Caderno 1, p.2.04/10/1999.)
*Malan foi Ministro da Fazenda de 1 de janeiro de 1995 até 1 de janeiro de 2003.
O verbo for
Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas (…)
O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês, e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito ruibarbosianamente quando possível, com citações decoradas, preferivelmente (…)
Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma certa vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante.
Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra “for” tanto podia ser do verbo “ser” quanto do verbo “ir”. Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.
– Esse “for” aí, que verbo é esse?
Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.
– Verbo for.
– Verbo o quê?
– Verbo for.
– Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.
– Eu fonho, tu fões, ele fõe – recitou ele impávido. – Nós fomos, vós fondes, eles fõem.
Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.
(João Ubaldo Ribeiro. Publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 23/09/1998.)
Como se chama
Se recebo um presente dado com carinho por pessoa de quem não gosto – como se chama o que sinto? Uma pessoa de quem não se gosta mais e que não gosta mais da gente – como se chama essa mágoa e esse rancor? Estar ocupada, e de repente parar por ter sido tomada por uma desocupação beata, milagrosa, sorridente e idiota – como se chama o que se sentiu? O único modo de chamar é perguntar: como se chama? Até hoje só consegui nomear com a própria pergunta. Qual é o nome? e é este o nome.
(LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo, Círculo do livro, 1988.)
Coisas & Pessoas
Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:
– Pois é! Não vê que eu sou o sereno…
E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...]
(Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)