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Em um programa de reabilitação pulmonar, o treino de músculos inspiratórios, que gera aumento de força, está indicado para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que apresentem fraqueza nesses músculos.
Para pacientes com quadro de claudicação intermitente, deve-se indicar a realização de programa de reabilitação cardiovascular, que gera benefícios como aumento da capacidade oxidativa e da vasodilatação dependente de óxido nítrico, e redução da glicólise anaeróbica, do acúmulo de lactato e de marcadores inflamatórios.
Para pacientes que apresentem limitação de trocas gasosas observada na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e dessaturação da hemoglobina ao oxigênio, comprovada durante o exercício, é indicada a oxigenoterapia suplementar, que permite a realização de exercícios em intensidade maior.
Para pacientes cardíacos que tenham apresentado, no mês antecedente, angina instável ou infarto agudo do miocárdio, é contraindicada a realização do teste de caminhada de seis minutos, considerado esforço-dependente.
Os valores obtidos na manobra de capacidade vital forçada (CVF) de pacientes tetraplégicos na posição supina são maiores dos que os obtidos nos mesmos pacientes na posição sentada, ao passo que os indivíduos paraplégicos apresentam maiores valores de CVF na posição sentada do que em supino, comportamento semelhante ao observado em sujeitos normais.
O posicionamento correto do paciente e o uso de órteses para estabilizar a coluna são medidas amplamente aceitas e reconhecidas no manejo fisioterapêutico de pacientes com instabilidade da coluna por compressão metastática da coluna vertebral.
A ventilação não invasiva (VNI) é recomendada como método preventivo de complicações no pós-operatório de cirurgia de ressecção pulmonar para pacientes com câncer de pulmão, pois ela reduz complicações pulmonares, taxa de mortalidade e período de internação em UTI.
No manejo fisioterapêutico em mulheres pós-mastectomia por câncer de mama, é recomendada a mobilização precoce para manutenção da amplitude de movimentos, obtenção de melhor drenagem de fluidos no pós-operatório e redução do período de internação hospitalar.
Para pacientes com obesidade mórbida, é recomendada a indicação de ventilação na posição prona, por promover a manutenção da abertura das vias aéreas e dos alvéolos, melhorar as trocas gasosas e otimizar a relação V/Q (em que V é a ventilação e Q representa a perfusão).
A ventilação em posição prona está indicada para pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), já que a ventilação nessa posição está associada à melhor relação V/Q (onde V é a ventilação e Q representa a perfusão) e, portanto, à melhora nas trocas gasosas.
A gasometria arterial do paciente aponta para o quadro clínico de acidose respiratória, compensada por alcalose metabólica e hipoxemia associada.
Se o quadro clínico desse paciente evoluir para modo ventilatório de pressão de suporte = 7 cmH2O, PEEP = 5 cmH2O e FiO2 de 30%, com frequência respiratória de 35 irpm e volume corrente de 300 mL, a análise do índice de Tobin poderá indicar possibilidade de fracasso no desmame ventilatório.
A complacência estática do sistema respiratório, que, no caso, é de 175 mL/cmH2O, está reduzida na situação descrita e pode estar relacionada a quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo. Nessa situação, a redução do edema pulmonar e a prevenção de atelectasias facilitam o futuro desmame da ventilação mecânica.
O valor da resistência encontrada nas vias aéreas (Raw), que é igual a 2 cmH2O/L/s, sugere a presença de secreção, sendo necessária a realização de manobras de higiene brônquica/aspiração.
Para evitar vasodilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, é recomendado que o controle da pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial (PaCO2), em pacientes com acidente vascular cerebral do tipo hemorrágico (AVCh), seja feito com manejo ventilatório do paciente, por meio de hipercapnia permissiva.
Em pacientes na posição supina, ao nível da capacidade residual funcional (CRF) e com o sistema respiratório em equilíbrio, as melhores relações V/Q (em que V é a ventilação e Q representa a perfusão) ocorrem na região mais distante da ação da gravidade, ou seja, nas áreas próximas ao esterno.
Em casos de hiperinsuflação alveolar, a compensação esperada será o aumento da pressão pleural, diante de esforço expiratório aumentado. Essa pressão elevada pode contribuir para um aumento da pressão de recolhimento elástico, que influenciará positivamente na manutenção da abertura da via aérea. Assim, o mecanismo citado leva à obstrução da via aérea, pelo surgimento do ponto de igual pressão, perpetuando o mecanismo de hiperinsuflação alveolar.
Situação hipotética: Durante a realização de uma espirometria, um paciente apresentou capacidade vital lenta em torno de 0,5 L, maior do que o valor obtido na manobra para obtenção da capacidade vital forçada. Assertiva: Esse achado pressupõe a ocorrência de compressão dinâmica das vias aéreas, como um broncoespasmo.
Para reduzir o desconforto respiratório da paciente em questão, deve-se indicar o uso da cânula nasal a 2 L/min.
No sistema de Venturi, quanto menor for o orifício e maior o jato de entrada, maiores serão as concentrações oferecidas de oxigênio.