Questões de Concurso Comentadas para hub

O câncer é uma doença grave, que ameaça a vida e cujo tratamento é difícil e emocionalmente oneroso na maioria das vezes. Acerca dessas implicações na vida da pessoa acometida pelo câncer e da sua família, julgue o item subsequente.
Para preservar a estabilidade emocional do adulto jovem e lúcido que vai iniciar tratamento contra câncer, as informações oferecidas a ele sobre os procedimentos previstos devem ser limitadas ao mínimo.

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
O psicólogo da equipe deve ajustar sua intervenção junto à família e à criança de modo compatível com as características, as crenças, o momento e a aceitação ou negação da doença por essas pessoas, em vez de seguir um protocolo padronizado.

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Se apresentarem comportamentos sugestivos de que negam a gravidade da doença e esperam a cura, os pais devem ser acolhidos, e as informações técnicas relativas à evolução negativa do quadro clínico não devem ser apresentadas a eles.

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Durante o período de internação da criança, deve ser sugerido que outros familiares ou amigos assumam o lugar de acompanhantes e cuidadores, para que os pais sejam poupados de permanecerem no contexto que lembra a iminência da morte.

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Após o óbito da criança, é possível que os pais queiram retornar ao hospital ou falar com membros da equipe. Isso deve ser respeitado e os pais devem ser acolhidos

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Se os pais vivenciarem o luto antecipado, isso tornará o sofrimento ainda maior quando acontecer o óbito da criança.

Um menino de seis anos de idade hospitalizado sofre de um câncer avançado, sem possibilidade de cura, e desconhece seu prognóstico. Os pais, em sofrimento intenso, não sabem como se comportar com o filho internado nem o que fazer em relação ao aniversário da criança, que acontecerá nos próximos dias.
Acerca da atuação da equipe nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A equipe deve preparar os pais para o óbito e, por isso, deve desestimular a intenção de planejar qualquer tipo de comemoração pelo aniversário, como trazer bolo, presente ou cantar parabéns.

Tendo em vista que a tendência moderna em saúde aponta para a inclusão de equipes formadas por profissionais de diferentes áreas para oferecer a melhor atenção e cuidados ao paciente, julgue o item a seguir.
Entre as atividades que devem ser realizadas pelo psicólogo da equipe inclui-se a avaliação e promoção da qualidade de vida de pacientes em cuidados paliativos, já fora de possibilidades terapêuticas.

Tendo em vista que a tendência moderna em saúde aponta para a inclusão de equipes formadas por profissionais de diferentes áreas para oferecer a melhor atenção e cuidados ao paciente, julgue o item a seguir.

O psicólogo da equipe hospitalar, entre outras atividades, deve esclarecer o paciente acerca das possíveis causas e consequências da doença, a partir do diagnóstico médico, e atuar diretamente como promotor da adesão ao tratamento, que é variável comportamental.

Tendo em vista que a tendência moderna em saúde aponta para a inclusão de equipes formadas por profissionais de diferentes áreas para oferecer a melhor atenção e cuidados ao paciente, julgue o item a seguir.
O trabalho do psicólogo em equipes de saúde é restrito aos níveis de prevenção primária e secundária, porque, no nível terciário, a doença já terá evoluído e deixado sequelas, não cabendo mais a adoção de comportamentos preventivos.

Tendo em vista que a tendência moderna em saúde aponta para a inclusão de equipes formadas por profissionais de diferentes áreas para oferecer a melhor atenção e cuidados ao paciente, julgue o item a seguir.
Em hospitais onde o psicólogo participa da equipe multidisciplinar de saúde ele deve, como os demais membros, registrar no prontuário médico do paciente as avaliações e intervenções por ele realizadas.

Tendo em vista que a tendência moderna em saúde aponta para a inclusão de equipes formadas por profissionais de diferentes áreas para oferecer a melhor atenção e cuidados ao paciente, julgue o item a seguir.
O trabalho em equipes interdisciplinares requer interação entre os profissionais, e a assistência oferecida ao paciente envolve os diferentes saberes relativos ao fenômeno observado sob os pontos de vista biológicos e psicossociais.

Com relação à Política Nacional de Saúde Mental e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), julgue o próximo item.
A rede de atenção psicossocial exclui serviços ambulatoriais em saúde mental e hospitais psiquiátricos, devido à estratégia e proposta de desinstitucionalização.

Com relação à Política Nacional de Saúde Mental e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), julgue o próximo item.
Constitui diretriz de funcionamento do centro de atenção psicossocial de álcool e outras drogas (CAPS AD) a oferta de cuidados às famílias de usuários, independentemente da vinculação do usuário aos serviços disponíveis.

Com relação à Política Nacional de Saúde Mental e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), julgue o próximo item.
Os centros de atenção psicossocial de álcool e outras drogas (CAPS AD), apesar de constituírem serviços abertos, não devem ser capacitados para o atendimento de emergências psiquiátricas.

Com relação à Política Nacional de Saúde Mental e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), julgue o próximo item.

A proposta das residências terapêuticas tem como objetivo tornar esses lugares um espaço de moradia que garanta não só o convívio social, mas o resgate da cidadania do sujeito.

Com relação à Política Nacional de Saúde Mental e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), julgue o próximo item.
A Política Nacional de Saúde Mental compreende estratégias e diretrizes adotadas com o objetivo de organizar a assistência de indivíduos com necessidades de cuidados específicos em saúde mental, incluindo pessoas com quadro de dependência de substâncias psicoativas.

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue o item subsecutivo.
Sendo identificada a violência, caberá ao profissional de saúde a realização da notificação, compreendida não como instrumento de denúncia, mas de proteção à criança.

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue o item subsecutivo.
Nanda apresenta transtorno de estresse pós-traumático, possível efeito da violência psicológica sofrida.

Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue o item subsecutivo.
Dado o relato materno, é possível afirmar que Nanda se encontra em um contexto de violência do tipo interpessoal.